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História To Sir With Love - 3 - A Descoberta


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Oi Clarinas!
Estou aqui com mais um capítulo pra vocês!
Estou amando o comentário e os favoritos de todas obrigada meninas por sempre me apoiar em não deixar Clarina morrer.
Vamos ao capítulo tão esperado e não deixem de ler o aviso final.
Enjoy!

Capítulo 3 - 3 - A Descoberta


Fanfic / Fanfiction To Sir With Love - 3 - A Descoberta

Não chegou ao fim da página do caderno, virou-se antes que ela pudesse ver sua letra, quando finalmente parou ao seu lado e o cheiro de Marina a excitando e aguçando todos os seus sentidos.

Marina estava em pé ao lado de sua carteira à espera que ela escrevesse. Clara não conseguia continuar os seus nervos estavam á flor da pele. A mão trêmula apertava o lápis com força, e calcou-o com tanta força contra o papel que a ponta do lápis quebrou, rolando pelo chão.

Marina estendeu a mão, tirou o lápis de entre os dedos dela e perguntou:

- Tem caneta?

Clara acenou que não. Marina tirou do bolso do avental uma esferográfica e a ofereceu:

- Sabe onde parou? Volte a página do caderno para continuar.

- Eu me lembro professora. Obrigada.

Clara se remexeu no banco incomodada com uma quentura entre as pernas e olhou nervosa pro quadro. As letras pareciam se  embaralhar, formando borrões indecifráveis. Não conseguia distinguir nenhuma palavra. Não podia, não tinha força para mover os dedos e a caneta, mal conseguia raciocinar direito com a presença ao seu lado da exuberante e gostosa  professora Marina.

Marina continuava de pé ao seu lado, calma  observando-a, querendo, por certo apreciar a letra dela.

De súbito Clara pousou a mão sobre o caderno, e o  fechou, ergueu a cabeça e, decidida, num impulso instintivo olhou-a bem fundo dos olhos muito séria, pedindo:

Por favor professora Marina, não consigo escrever. Fico nervosa quando alguém para atrás de mim!

Marina ficou sem graça com a resposta de Clara e só conseguiu responder:

- Ah! É que eu gosto de observar meus alunos quando escrevem, evito que errem.

- Eu não erro, professora. Sei muito bem o que escrevo. Sempre tive boas notas em português.

Na voz de Clara, o formalismo de quem se apresenta para que ela fizesse uma avaliação exata de sua capacidade.

- Referia-me ao que copia, não à gramática - explicou prontamente e, como se não tivesse percebido a hostilidade alguma na voz de Clara, prosseguiu, como se nenhuma acintosidade por parte de uma simples aluna a abalasse:

- Seria bom se estivesse  estudado aqui ano passado, para te acompanhar melhor. Há sempre uma diferença no método de cada professor, embora a matéria seja a mesma!

- Não acredito que meu antigo professor tenha cometido uma falha dessas!

- Não é falha nem descuido Clara, apenas questão de programação. Como já disse, embora não haja alteração, depende dos pontos que foram dados. Interessa-me saber até que parte estudou!

Clara ficou vermelha. Marina não perdia a calma ou talvez não a demonstrasse. Era até um tanto quanto fria e dura. Voltou-se para os outros alunos, pedindo parecendo um pouco irritada agora:

- Se alguém tiver a matéria do ano passado, por favor empreste para Clara.

Em seguida, foi lá pra frente, encostou-se à parede, perto do quadro-negro, e ficou em silêncio, aguardando que os alunos terminassem a tarefa.

Clara censurou-se intimamente por não ter conseguido controlar seus impulsos e desvirtuar-se numa repentina falta de educação e delicadeza para com Marina. Nunca se manisfestara daquele jeito grosseiro com seus professores. Estava difícil de entender o que se passara com ela por que razão reagira de tal modo por sentir-se atraída por Marina.

Olhou para os lados e pode notar a antipatia por parte das moças, ao mesmo tempo por parte dos rapazes um interesse cheio de admiração, mas reconheceu o vulgar olhar de cobiça dos rapazes e não gostou. Talvez pelo modo e coragem que tratara a professora. Com certeza alguém teve a loucura de tratar a maravilhosa e gostosa professora mal.

Arrependeu-se e ao mesmo tempo, mais ficou feliz por sentir ser a única naquela atitude, achando que conseguiu o que queria chamar atenção de Marina somente para si por pior que transparecesse a verdade.

Uma das moças, para surpresa de Clara , acercou-se dela com um caderno, a oferecendo:

- Aqui estão as matérias, conforme a professora Marina deu no ano passado. Se der uma repassada, poderá ser útil pra você.

Clara agradeceu, pegou e prometeu devolve-lo o mais rápido possível e enfiou o caderno na mochila, debaixo da carteira. Ao perceber que os alunos haviam terminado de copiar, Marina começou a explicar e a desenvolver o assunto da aula.

- Vocês já estudaram história antiga e medieval. Quem pode me dizer o significado de Guerras Púnicas?

Uma aluna levantou ligeira.

- Eu sei professora! Tem esse nome devido a longa rivalidade entre Roma e Cartago. Foram três grandes guerras. A primeira teve lugar na Sicília a segunda...

- Está muito bem Flavinha, já é o suficiente. Agora quem pode me dizer algo sobre a Guerra dos cem Anos?

Clara viu quantos alunos levantaram a mão, entretanto Marina deliberadamente dirigiu-se exclusiva a ela, apontando-a, talvez para por em prova seus conhecimentos ou para lhe deixar mais nervosa que já estava, com a presença dela ali a olhando com aqueles olhos que pegava fogo!

- Você sabe Clara?

Seguindo a formalidade, tal como Flavinha fizera, Clara levantou para responder. Falou feito um papagaio, mostrando que decorou com facilidade e que tinha boa memória.

- Teve início entre a França e a Inglaterra de 1337 a 1453, devido à rivalidade entre Filipe de Vailois da França e Eduardo III da Inglaterra.

- Pode sentar - Marina foi reticente como se achasse natural que ela tivesse a resposta na ponta da língua. Não fez comentários parece que estava chateada ainda com ela.

E prosseguiu com a aula andando e um lado para o outro com sua beleza e personalidade forte enquanto falava. Nenhum sussurro. Todos atentos. Sem fastio ou ansiedade para que a aula terminasse. Ao contrário, quando a sinal soou avisando que a aula havia terminado, os alunos demonstraram, com comentários e reclamações bastante desagrado.

Teriam 10 minutos de intervalo até a próxima aula. De longe Clara ficou a observar Marina fingindo que ainda escrevia no caderno. Marina era uma boa professora gostava dos alunos dava atenção à todos sem distinção. Era amável, discreta e correta muito comunicativa, a força psicológica de sua autoridade era natural assim como sua beleza, ela se impunha por si mesma. Seu método de ensinar era eficiente, processava de maneira agradável, sempre com simpatia e humor achando que não existia no mundo alguém que não se rendesse a sua beleza e atração que  ela emanava!

Clara distraidamente levou a caneta à boca e só então lembrou que pertencia a professora. Fechou a caneta com a tampa e foi devolve-la era mais uma chance de ficar perto dela novamente. Ficou parada a alguns passos da mesa dela com o coração aos pulos de tanta emoção.

Marina viu-a e mandou aproximar-se. Clara foi até a mesa e colocou a caneta em cima do livro de chamada, dizendo um muito obrigada quase sumido pelos lábios que mal se abriram pela emoção que a estavam lhe consumindo todo o seu corpo. A professora a chamou de volta. Clara virou-se estática com a surpresa de Marina a chamando. Clara virou e viu com a mão estendida, segurando a caneta na mão.

- Pode ficar com ela durante as outras aulas. Esta caneta é para os alunos, leve-a pra você.

- Não, muito obrigada. Eu me viro. Pode ser que um outro aluno venha a precisar durante sua aula.

- Nada disso, venha buscá-la. Tenho uma reserva de canetas justamente para isso. Geralmente os alunos esquecem o material em casa.

A caneta era para os alunos! Uma gentileza premeditada, estudada calculista! Sem nada de especial, não era privilégio dela. Clara sentiu uma pontadinha de raiva e decepção! Pegou a caneta, tornou a agradecer e voltou para a carteira com seus olhos segurando uma lágrima para não cair.

Clara não saiu para o pátio. Ficou, disfarçadamente, tomando nota dos movimentos dela e sentindo seu perfume enlouquecedor. Sentiu raiva dos alunos ao seu redor matraqueando feito uns puxas-sacos.

Cabelos castanhos undulados até a metade das costas, pele branca como mármore. Sobrancelhas bem-feitas, dois riscos fortes sobre os olhos perfurantes, de expressividade forte que diziam muitas coisas sem precisar falar algo. Nariz fino com traços proporcionais, e a boca com lábios finos e acentuados com um batom vermelho sangue. O porte elegante num perfeito alinhamento do pescoço e os braços torneados. Seios firmes e notou que não usava sutiã, sem exibicionismo, mas por conforto dando a Clara um tesão sem proporção. Pode reparar nas coxas bem feitas,marcando sob o avental entre aberto.  Um rosto maravilhosamente belo parecendo uma modelo de capa de revista, usando aqueles óculos preto que lhe dava um certo ar mais sensual que Clara jamais tinha visto em sua vida!

O pensamento de Clara vagava longe, sem tirar os olhos da figura cativante da professora Marina, conferindo-lhe um caráter, que partia da sua observação captativa, de que ela ocultava em si tendências homossexuais inconscientes como ela mesma. Ela não poderia estar enganada tinha que ser como ela!

O sinal tornou a ressoar com insistência, avisando que o intervalo terminara. Os alunos voltaram aos seus lugares. Marina recolheu alguns livros que havia guardado dentro da gaveta da mesa e dirigiu-se à porta. Parou e chamou Flavinha que atendeu prontamente feliz. 

Clara viu quando as duas saíram juntas, conversando como se além de professora e aluna, fossem outra coisa. Então havia amizade ou algo entre elas! Clara não gostou. E sabia por que não estava gostando. Porque sentiu ciúmes da linda e gostosa professora!!

Clara estava definitivamente de quatro por Marina Meirelles!!

 

 


Notas Finais


Bem meninas capítulo um pouco mais longo! Espero que tenham gostado comentem se estão gostando do modo que estou desenvolvendo a fic.
Como falei em cima eu tenho um aviso pra vocês. Vou tirar férias e vou ficar uns dias sem postar mais não irei abandonar.
Volto assim que der!
Um beijo e um cheiro de Marina Meirelles pra todas vocês!


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