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História To Sir With Love - Lost for Love


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá amorinhos!
Mais um capítulo espero que gostem!
Obrigada à todas que acompanham.
Boa leitura! ;)

Capítulo 30 - Lost for Love


Fanfic / Fanfiction To Sir With Love - Lost for Love

Seus olhos pareciam dilatados como uma louca, assustada olhando para os dedos úmidos pelo gozo da morena. O prazer chegou ao ápice da loucura para ambas. Marina estava completamente enfeitiçada por Clara Fernandes e a queria mesmo viver para  sempre com ela.

Não importava nada. Absolutamente nada.

Estavam ambas irremediavelmente apaixonadas. Marina estava assustada com Clara. Por que aquelas reações estranhas, aquele olhar esgazeado, vidrado, pupilas dilatadas, por que seus olhos tão castanhos expressivos, translúcidos, adquiriam aquele brilho cortante, magnetizado, fixo, paralisado como efeito de um entorpecente? Era como se estivesse com a percepção sensorial alterada, numa confusão intelectual com idéias fantásticas e rápidas. Marina lembrava bem as palavras desconexas, sem sentido, ou formariam um sentido que ela não compreendera, seria empolgação do momento romântico?

"As cores penetram-me, me invada  com o azul dos seus dedos, o vermelho do tapete me queima, me arde, essas faíscas, o frio cortante pela espada que me rasga e labaredas que me lambem que queima meu corpo todo de paixão." Clara parecia mesmo sensível aos estímulos visuais e auditivos, e depois do sexo aquela letargia, um verdadeiro descontrole motor.

Quando ela se fora, parecia arrastar-se sem forças e, pelo modo como apertava os olhos, percebera que sofria diminuição da visão. Por que isso? Isso não é normal. Perguntara a Clara o que ela estava sentindo e ela respondera, numa voz completamente grogue como se tudo nela, todos os seus movimentos fossem difíceis:

- Com tanto som e tanta cor me devorando, penetrando minha vagina, como você acha que devo estar? Você não vê as fagulhas que picam minha carne?

- O que significa isso, Clara? Você bebeu ou fumou alguma coisa?

- Eu tenho muito amor!

- Clarina você está, estranha muito esquisita por meu gosto, o que está sentindo?

- Tudo o que eu quero é dormir, morrer num desfalecimento total dos sentidos. Apagar!

Marina vesti-a o uniforme, intercalando carícias, fazendo perguntas, realmente preocupada, sem conseguir compreender que Clara sofria efeitos do tóxico barbitúricos. Esteve perto de acertar:

- Você cheirou? Fumou alguma maconha? Me diga por favor!

- Não meu amor. Você já me perguntou isso. Não lembra? Estou te amando Marina, estou possuída pela demônia que é você, e todo meu corpo quer ser absorvido por você. Você não vê como meus poros todo se arreganham para você?É fome de amor, eu quero que o mundo me engula. Eu sou aquela rosa, não é uma rosa é uma borboleta. Não é uma borboleta, são duas borboletas. Nós somos duas borboletas voando num jardim de flores para beijar o néctar da amor!

Marina estava preocupada e aturdida e acompanhou os arrebatamentos de Clara, acreditando que ela estava perturbada por uma emoção de amor e paixão.

- Somos duas traças. - disse a professora.

- Traças? Por que? Eu não quero ser traça, prefiro ser uma lagarta que vira uma borboleta para pousar num jardim florido.

- Eu sou a traça, pois vivo enfurnada nos livros de leitura para poder dar aos meus alunos mais sabedorias.

- Não sou traça, prefiro ser uma cigarra ou uma borboleta.Há! Eu não sou nada, está sumindo, tudo está sumindo. Como vou poder chegar em casa, se não lembro o caminho? Minha mãe vai me matar se me ver assim, desse jeito, e perceberá que você me deflorou. Como vou apagar o vermelho das minhas coxas? Você não está vendo Marina? Está escorrendo sangue pelas minhas pernas, você me machucou e meus pais vão se matar de desgosto por isso. Ivan vai gritar que sou uma lésbica que você me comeu, que horror! Não quero ir pra casa prefiro ficar aqui com você. Quero ser possuída no jardim de frente pra estátua. Você sentiu prazer em me possuir no gramado do jardim? Desculpe-me pensei que estivesse no jardim,  e estamos no sua casa não é?

- Clarinha você está falando de modo tão estranho. Não está falando coisa com coisa. O que aconteceu com você meu bem?

- Nunca amou? Você não vê que estou apaixonada?

Marina ficou sem compreender. Havia algo mais nas atitudes daquela menina e ela iria descobri.

***************

 

Dona Chica viu a filha chegar, e que adiantaria fazer perguntas se ela estava feito uma sonâmbula, e fora diretamente para o quarto, de certo modo explicando tudo:

- Estudar, estudar, estudar, morrer de tanto estudar e cair na cama para não ser levada para a guilhotina. Mãe cuidado com os homens das camisas pretas, nunca mais volte para o colégio. Minha cabeça está doendo de tanto estudo. Por que encher a cabeça de tanto estudo? Se eu gosto de fotografia? Eu quero é ser uma fotógrafa para fotografar tudo que for lindo, eu amo o belo! Mulher é o belo, o corpo das mulheres é belo. Você é bela mamãe.

Dona Chica ficou olhando para a filha, pensando que ela estava mesmo cansada de estudar. Foi fazer um café para a filha, mas quando entrou no quarto para levá-lo, Clara dormia pesadamente. Fechou a porta e saiu, seria melhor que ela descansasse.

Pensamento mais rápido que a palavra, Clara fragmentava frases com declaração de amor para a professora que se dona Chica ouvisse, talvez compreendesse o que se passava com sua filha, que de bruços sobre a cama, presa do impacto emocional da droga, empreendia sua viagem transpondo barreiras, descortinando horizontes, flutuando entre cores e sons e todas as coisas que sua alma romântica e apaixonada absorvia nas suas divagações poéticas, enterrando-as no fundo da psique para dar vazão, por instantes, a outras fontes do prazer. Imagens de corpos nus se amando, jardins, cores, borboletas, Clara continuava empreendendo sua viagem, para depois cair num relaxamento total.

**************

Levantar cedo, vestir-se e sair, enfrentar professores, preocupar-se com as matérias do dia sempre a aborreciam. Nessa manhã nublada, entretanto, em que havia aula de história, ela acordou radiante, feliz apressada e esmerou-se nos preparativos pessoais, como se fosse a uma festa, precisava ficar mais bela do que nunca. Pois teria aula com sua amada professora Marina Meirelles.

É que nessa manhã " não haveria aula de história" porque dona Marina não comparecia, e não precisaria preocupar-se com falta, pois iria se encontrar com ela. No apartamento dela. Era, na realidade, o verdadeiro primeiro encontro. Marcado, programado,combinado. O primeiro encontro marcado delas e Clara não poderia está mais feliz, e o compromisso ao qual ela jamais faltaria.

Como se tivesse feito milhares de vezes, ela saltou do táxi em frente ao edifício, entrou no elevador e saiu no oitavo andar. Avançou pelo corredor e tocou a campainha. Passos arrastaram-se lá dentro num plaft- plaft de chinelos e uma Marina ansiosa abriu a porta: Clara entrou.

O olhar das duas aprofundou-se através das pupilas. Apenas uma noite,e  parecia que não se viam havia semanas. Saudades que apressadas, atirou-as uma nos braços da outra e Clara finalmente beijou a professora. Um beijo cheio de saudades e muita, muita paixão. As duas se olharam e sorriam com as testas coladas. Marina de forma maliciosa e Clara hoje estava tímida sem os efeitos das pílulas. A aluna era uma outra pessoa, completamente diferente do dia anterior.

A professora então pega a aluna no colo e caminha em direção ao quarto que havia preparada especialmente para a ocasião. Ao entrarem no quarto, Marina coloca Clara no chão, que olha admirada para a  decoração: pétalas de rosas cobriam todo o quarto que estava à meia luz, um som ambiente, e próximo a cama, champanhe, uma taça com morangos e outra coberta. No centro da cama, um coração enorme com uma frase que fez a morena sorrir ao meio as lágrimas: SEJA MINHA NAMORADA. 

Clara não podia acreditar no que via. Marina não só estava se declarando, como também confirmava que realmente queria um relacionamento sério com ela. Não era só sexo, não podia ser. Ao ver que a aluna demorava em dar uma resposta, Marina se aproxima a abraçando por trás, e diz em seu ouvido.

- E então meu amor? Você aceita ser minha por toda vida?

- Sim. Sim. Eu aceito ser namorada. Eu te amo.

- Eu também te amo muito minha menina linda.

As então trocam outro beijo apaixonado, e aos beijos, Marina pega Clara no colo, e vai caminhando com ela até a cama. A deita aos poucos e vão tirando suas roupas. Marina mantém Clara de costas no colchão e vai trilhando o corpo dela com beijos. Percorre cada centímetro de pele com as mãos e a língua, explorando, acariciando e mordiscando, enquanto assiste Clara se contorcer e a gemer seu nome e implorando pelo toque mais íntimo. Ao chegar próximo à calcinha, dá um sorriso malicioso e sob o olhar suplicante da namorada, tira a peça numa lentidão torturante.Marina roça o nariz por todo o sexo de Clara, sentindo o cheiro e o arrepiar da pele. Sorri ao ouvir a voz manhosa da morena.

- Marina....por favor... para de judiar de mim... Eu preciso de você amor.

- Aonde você me quer?

- Dentro de mim....

Clara começa a rebolar ao sentir um dedo de Marina roçando de leve seu clitóris. A professora apenas sorri. Volta a beijar o corpo da morena, erguendo seus braços acima da cabeça. Segura com uma mão, enquanto passa a outra por baixo do travesseiro, e tirando uma algema, em segundos prende Clara a cama e a encara com um sorriso malicioso. A jovem sustenta o olhar e logo a professora pega um pote com creme de chocolate e os morangos que estavam ao lado no criado mudo. Seus olhos brilham ao ver a aluna engolir em seco e segurar um gemido.

- Hoje vou levar você a loucura. Vou te levar aos céus. Vou te mostrar o quanto eu te amo. e o quanto eu sou louca por você.

Dizendo isso Marina começa a passar o chocolate pelo corpo da aluna, enquanto vai sussurrando juras de amor em seu ouvido. Lambuza o colo e os seios e lentamente vai lambendo, sugando e mordiscando com a língua, se deliciando com os gritos e gemidos de sua amada. Marina fazia um ótimo trabalho, em torturar o corpo de Clara com a língua e os lábios, fazendo a morena se contorcer e a gemer sem parar. Ao se aproximar do sexo da jovem, fixando o olhar com o de Clara, a professora retira a calcinha e pegando o chocolate, derrama uma grande quantidade, fazendo Clara arfar em antecipação.

- Marina.... Ah.....

Clara não consegue terminar a frase. A língua de Marina atinge o sexo da morena de cima a baixo, de um lado a outro. Clara arqueia as costas, e para mantê-la presa, Marina segura suas coxas sem parar um segundo de penetrá-la com a língua. Tudo que se ouve é um riso safado da professora em meio aos gritos da aluna. Sem parar os movimentos com a língua, Marina a penetra com dois dedos fazendo Clara gritar ao atingir o orgasmo.

- MARINAAAAAA.....

A manhã correu célere, apressada egoísta como todas as horas de puro êxtase e amor proibidos.

Extenuada, Clara gemeu que não aguentava mais, que já não podia continuar, não tinha mais forças e, se prosseguisse, poderia até morrer de tanto gozar. Marina soltou-a das algemas e riu e acariciou o rosto cujo o olhar cheio de encanto estava paralisado, fixo no seu, provocando arrepios que haviam, como britadores terríveis, demolindo sua personalidade, sua segurança, seu auto-controle, tornando-se um objeto para as mãos daquela menina.

Os lábios queimavam  insaciáveis de beijos. O corpo ardia afogueado pela fúria do desejo e das carícias que se haviam feito.

- Hoje eu tenho certeza que não sou mais virgem,e que agora sou sua para sempre, minha namorada. Eu me sinto estraçalhada por dentro.

- Não quer mais que eu use o strap-on?

- Eu quero que faça tudo sempre... tudo que você quiser comigo.. meu corpo pertence a você para sempre.

Marina olhava para Clara, analisava. Não era a mesma da tarde anterior, tão  mais calma, embora tivesse gozado loucamente em seus braços durante o sexo, tão meiga, todas as palavras formando frases inteiras. Estava curiosa, alguma coisa, alguma coisa a obrigava a pensar nas atitudes anteriores de Clara. Desespero? Ciúmes? Medo? Insegurança? O que? Nada disso, havia alguma coisa a mais. Seria alguma droga? Não. Marina não queria admitir, não podia, isso não! Sua amada não podia ser uma drogada. Ou podia?

- Clara você ontem....

Marina parou. Clara ficou em silêncio. Sabia o que ela ia perguntar, o que estava pensando a seu respeito. Teria de arranjar uma resposta e, ao lembrar o que sentira, a viagem estranha, as cores e sons vagamente sentira seu corpo flutuar como nas nuvens. Clara sentiu um medo do que Marina falaria, sentiu os lábios ressecarem, a língua como que engrossar dentro da boca, o estômago contraiu-se e o coração a pulsar mais forte.

- Você estava tão estranha ontem... o que aconteceu com você?

- Eu estava feia?

Clara disfarçava, conduziria a conversa, saberia fugir.

- Não meu amor , isso não, estava fulgurante, maravilhosa, linda!

- Então meu bem?

- Não era isso. Seu jeito, estava estranha, as coisas que disse, como agiu...

- Eu estava louca, alucinada, tremendamente apaixonada, morrendo de ciúmes de você com a Vanessa e com dona Shirley. Estava sofrendo por amor. Eu estava estranha sim, torturada de ciúmes, magoada e perturbada. Achava que estava brincando com meus sentimentos.

Marina nada disse. Aproximou-se de Clara e pegou sua mão. E levando-a perto do coração, encara a morena nos olhos e diz com a voz embargada.

- Olhe bem dentro dos meus olhos. E diga sinceramente se ainda acredita que eu seria capaz de brincar com seu amor.

O olhar da professora era intenso. E ao ver de perto aquele olhar, Clara estremeceu. Pois viu nos olhos de Marina todo o amor e o desejo que ela mesma refletia em seus olhos, que agora brilhavam. E tomada pelo momento, a morena abraça Marina que retribui também.

- Como pode duvidar de mim? Como pode acreditar nas sandices de Vanessa, depois de tudo que vivemos nos últimos dias?

- Ela me pareceu tão segura do que dizia. Qualquer um que a escutasse teria acreditado.

- Vanessa passou dos limites. Ela vai pagar muito caro pelo que lhe fez! Pelo que nos fez. Por causa dela quase que te perco pra sempre.

Marina falava enquanto beijava todo o rosto de Clara.

- Você não faz idéia do quanto eu a amo.

- Tenho tanto medo, Marina de te perder. Nunca amei ninguém como amo você.

O olhar da jovem refletia todo o sua dor e seu medo.

- E quando ela começou falar aquelas mentiras sobre você....

A frase de Clara morreu no ar. Marina a calara com um beijo. E a morena se entregou. Não tinha forças para resistir. Seu corpo se arrepiou quando sentiu os lábios da professora pelo seu pescoço.

- Eu te amo Clarinha. Te amo demais. E nunca mais duvide do meu amor.

- Eu também te amo Marina.

Marina a puxou para seus braços e trocaram mais um beijo apaixonado e Clara se entregou mais uma vez aos encantos de sua professora que novamente à levou as nuvens.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Bem Clarina espero que tenham gostado.
Essas duas são só fogo e paixão!
Obrigada mais uma vez à autora JRobbins55 que me ajudou no capítulo de hoje.
Agora começam as tetras infelizmente faz parte da história.
Até a próxima.
Bjo. Bjo. Bjo.


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