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História To Sir With Love - The Attack


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá amorinhos!
Estavam sentindo minha falta? Olha eu aqui de novo pontualmente toda semana para trazer mais um pedacinho dessa fic. Já estou começando a sentir saudades de vcs.
Capítulo de hoje é tenso!
Falta pouco mais que 3 capítulos para o final da fic vou tentar protelar. Rs. ;)
Vamos ao que interessa.
Enjoy!

Capítulo 34 - The Attack


Fanfic / Fanfiction To Sir With Love - The Attack

Clara  parou do lado de fora do grande portão que o carro sumisse no fim da avenida. Atravessou de novo a rua e foi para o ponto de táxi ao encontro de seu amor, torcendo para que Marina tenha lido sua mensagem que havia deixado na secretária eletrônica.

Chegando ao apartamento, tocou a campainha três vezes e outras tantas sem ter resposta. Ninguém atendeu. Onde estaria Marina? Será que ela não ouviu seu recado na secretária? Todos os pensamentos possíveis trouxeram respostas. Afastou-se pelo corredor, desistindo, e entrou no elevador. Apertou o botão para o térreo. Distraída e chateada saiu. Alguém esbarrou nela, na porta do edifício, e logo esse alguém voltou, agarrando-a pelo braço e chamando-a pelo nome. Imediatamente reconheceu Cadu. Empalideceu diante dele e vacilou de responder à pergunta.

- Minha tia mora aqui. Eu vim visitá-la.

- Deixe de mentir, Clara, está matando aula como eu, eu sei disso. Resolvi não ir hoje, fui até o ponto do ônibus só pra despistar. Meus pais saíram, não tem ninguém em casa, então não pedi oportunidade, vou voltar e me enfiar sob as cobertas, os velhos só vão voltar à noite. E você aonde vai? Não vai me dizer que vai ficar zanzando por aí, com esse tempo? Depois vou dizer que não houve aula por causa do conselho de classe.

Desceram as escadas com ela e perguntou, obrigando-a parar, segurando-a forte outra vez pelo braço:

- Posso lhe fazer companhia? Poderemos matar aula juntos. Poderemos ir...bem, depois veremos...

Cadu falava animadamente. Clara estava nervosa e pensava. Marina não pudera faltar. Decerto haviam telefonado do colégio, a substituta não pudera ir, alguma coisa muito urgente deveria tê-la obrigado a faltar o encontro. Precisava crer nisso. Não podia deixar que Cadu desconfiasse de para onde realmente ela se dirigia. Teria de aceitar a companhia dele, fingir que estava mesmo faltando aula. Mas era tão difícil sorrir. E o vidro de pílulas apertado dentro da mão, queimando-a. Uma necessidade impertinente de tomar as pilulinhas, de sentir o efeito, fosse qual fosse.

- Hoje á tarde vai haver treino, você vai?

- Não sei Cadu.

- Todas as garotas vão. Gostaríamos de tê-la na torcida.

Cadu falava e gesticulava, contando a respeito dos jogos e de como ele e Gabriel haviam-se destacado e conseguido os primeiros lugares entre os campeões. Eles teriam de lutar para conservar o troféu do campeonato colegial, e aí então salientou que os treinos estavam se retardando porque dona Marina andava faltando muito ultimamente ao colégio e não marcava jogos com outros colégio: ela era a encarregada.

- Essa semana eu já fui até o apartamento dela, procurá-la, duas vezes, para saber por que estava faltando tanto, porém ela não atendeu. Talvez tivesse saído não sei... O caso é que eu vi luz lá dentro. É estranho, porque ela nunca faltou em quatro anos, pelo menos.

Clara compreendeu por que Marina não faltara essa manhã. Cadu convidou-a para se sentar num dos bancos do jardim da estátua. Clara parou e olhou ao redor. Dali, poderia ver, caso ela resolvesse voltar depois da primeira aula.

Cadu ficou em pé com uma perna apoiada sobre o banco, o cotovelo firmado na coxa. Largou os livros de lado e continuou, entusiasmado.

Clara quase não estava ouvindo o que o rapaz tanto falava, seus pensamento estavam em seu amor, em saber aonde ela estava e por que não faltou o colégio para encontrá-la. Clara voltou a cabeça para o lado e viu a estátua. E ficou distraída a olhar para ela. Em dado momento, Cadu sorriu malicioso e comentou:

- É boa, né? Tal e qual.

- Quê? - Clara surpreendeu-se, já compreendendo o comentário do rapaz.

- Você já sabe, Flavinha e Silvia já lhe contaram. Até a profª Marina concordou comigo, quando eu comentei com ela.

- Vocês conversaram sobre isso?

- Eu vim com ela da cidade, uma vez que ela me ofereceu carona, e estávamos falando de como seria a festa de fim de ano. Sempre escolhemos uma rainha, e achamos que não poderia haver outra aluna bonita como você. Ela é legal à bessa, a melhor profª do colégio, só que falam coisas dela, sabe coisas estranhas. A gente não acredita, afinal ela tem até um namorado e parece que vai casar. Acho que são coisas de alunas desse tipo, entende? As sapatão, lésbicas, elas estão por toda parte, são uma desgraças, você sabe o que é? Parece praga! O que tem de mulher virando isso, me dão nojo essas sapatas, mereciam uma surra todas elas para aprender a gostar de homem. Silvia é uma delas, mas ela é legal pra caramba, só tem esse defeito. Se todas fossem que nem ela,  não tinha problema. Ela disputa com classe, parece homem.a gente fala que tá de olho na mina, e ela desafia: será de quem conquistar, aí um sai da jogada. E ela não se intromete ,mais, mesmo.

Clara ficou envergonhada e curiosa com o papo que Cadu de repente puxou:

- Como é que é esse negócio? Vocês discutem que vai pegar primeiro quem?

- A garota, a gata. Uma vez, eu gamei numa menina, mas a Silvia estava de olho. Tiramos par ou ímpar pra ver quem ia cantar primeiro a garota. Ela ganhou, mas levou muito tempo para se aproximar, e eu que não tinha nada a temer ou a perder, fui firme na conversa. Ela deu o contra. Só entendi que Silvia era mais esperta do que eu e estava cantando a garota num flerte das quebradas, entende? Era preciso dar um tempo, ela falou, eu me manquei e sai dessa, a menina ficou com a Silvia, mas não durou muito. Sabe quem é? E depois eu dei uma ficada com ela, mas valeu a pena. Foi a Vanessa.

Clara ficou pálida com a notícia de que Vanessa já havia ficado com Silvia e Cadu antes de ela começar a estudar nesse colégio. Era uma notícia muito explicativa. De repente Cadu solta outra bomba;

- A Silvia também te cantou, não é?

- Nunca! Tá maluco.  Eu nem entendo dessas coisas!

- Eu bem que disse, que a Silvia é filha da puta vai papando tudo, os caras ficam só de bobeira. Se Silvia quer assim, eu vou em frente como se ela fosse um amigo qualquer que eu perdi a garota a para ele. Não ligo, tem muita mulher no mundo para  eu pegar ainda.

Clara viu as rodelinhas de chuva pingarem no chão e um pensamento rápido lhe ocorreu. Estava achando aquela conversa de Cadu muito estranha e estava doida para se livrar do colega chato e homofóbico.  que ele era, pelo papo que ouviu alguns minutos atrás.

- Já vou Cadu vai começar a chover e eu não quero chegar molhada em casa, se não meus pais me matam.

- Eu te levo Clara, conheço um caminho mais curto para o ponto de táxi que é longe. Aqui em Santa Teresa não passa ônibus e só o bondinho funciona de hora em hora você deve saber.

Durante o trajeto quase eles não se falavam, Cadu ficou mudo de repente calado. Quando entraram em uma rua uma viela deserta e escura o rapaz começou a falar e Clara ficou mais nervosa ainda pois não tinha ninguém naquele lugar, seu coração começou a dar pulos e ela sabia que alguma coisa estava errada. Cadu de repente começou a falar o que deixou Clara mais nervosa ainda.

- Sabe, Clara, eu estava  pensando, veja se pode concordar comigo.

Ele parou na frente dela numa pose insinuante, as pernas separadas, punhos cerrados apoiados nos quadris. Se ela fugisse, de todo lado ele bloqueava o caminho, era só fazer um simples movimento.

- Você acha que Silvia é assim porque nunca experimentou um homem? Ela tem tipo esquisito, másculo, os rapazes, de modo geral, não se interessam por ela como se interessam por você, Vanessa e profª Marina. Se ela tivesse encontrado um cara que lhe desse uns amassos e uma prensa bem dada, não acha que ela entraria nos eixos? E depois essas  putinhas  se interessam por ela por que? Porque ficam com vergonha de fazer com rapazes certas coisas, e fica mais fácil acontecer com uma sapatona disfarçada que vai dormir com ela sem que ninguém pense nada. E então é aquele esfrega e roça e faz coisas que, com homem seria melhor.

Clara inclinou a cabeça. Ficou envergonhada e já repara nos movimentos das pernas dele algo se avolumando nas calças muito justas. Parecia que eles as usava assim só para se exibir, mostrar que era bem dotado.

- Você está achando que eu estou sendo grosseiro?

- Não acho nada, me deixa ir embora Cadu, está começando a chover.

Eles segurou seu braço com força a machucando e assustando-a, Clara que já estava se apavorando, que Cadu estava se transformando nem parecia o rapaz tão  tímido e gentil que ela conhecia.

- Não, ainda não, quero conversar com você, eu sei de tanta coisa,

- Acho que não me interessa o que você sabe. É melhor você me deixar passar para eu ir embora. Está ficando tarde e minha mãe vai ficar preocupada.

- Você está transando com a profª Marina.

Clara ficou lívida. Olhou para ele com uma expressão atônita, mal acreditando no que ouvia. Não conseguia dizer nada, apenas fez um gesto para se desvencilhar dele.

- Foi Vanessa que me contou. Vocês estão tendo um caso. Você precisa se livrar disso Clara, não pode de deixar levar por mulheres como ela e a Silvia. Eu sei que você veio à casa da dona Marina para dá pra ela. Vanessa também vinha, dormia com ela, faziam sexo, dona Shirley também vem e outra alunas vieram. É uma cambada de mulheres alucinadas, você não pode cai nessa também Clara. Você precisa conhecer um homem de verdade. Isso não é certo.

- Quem você pensa que é para me dizer o que é o certo e o que é errado? Quem sabe da minha vida sou eu. Eu vou pra cama com quem eu quiser! - falou Clara nervosa tentando fugir do julgo do Cadu.

Clara é magra e o Cadu alto e forte ,corpo de atleta com muito mais força que ela. Tentava se soltar de todo jeito sem sucesso. De repente sentiu um soco na cara a deixando tonta. E Cadu a empurrou no chão molhado e sujo do beco.

E Cadu a empurrou no chão. Clara tentava mover-se, empurrá-lo, gritou por socorro mais ninguém ouvia naquele lugar deserto. As palavras dele a machucavam mais do que aquele soco. Marina levara Vanessa no seu apartamento, levara outras meninas e dona Shirley para dormir com ela também. Cadu continuava tentado beijá-la de todo jeito e Clara virando o rosto e tentando fugir debaixo dele. 

Cadu deu-lhe um outro tapa no rosto, Clara já estava apavorada, gritava por socorro e ninguém a ouvia. Sua vida estava se desmoronando. Clara aproveitou um descuido dele e tomou todo o conteúdo do vidro de pílulas que levava nas mãos. Havia chegado ao fundo do poço literalmente, e sua vontade era só de morrer.

- É isso mesmo Clara Vanessa me contou tudo para mim. Marina faz coisas, Silvia também, mas o bom mesmo é ficar embaixo de um homem. Você precisa sentir, precisa experimentar, deixa eu fazer, você gostar de um macho de verdade e não uma sapata que só vai te chupar e se esfregar.

- Por que está fazendo isso comigo Cadu? Nunca te fiz nada! Eu não te amo, e nunca irei te amar. Amo a Marina e ninguém tem nada com isso! Você me dá nojo! Nunca irei ter algo com você por vontade própria!

- Sua filha da puta depravada! Não me insulte!

Clara sentiu um soco forte na boca do estômago, a deixando quase desacordada. Então Cadu aproveitou e levantou a saia do colégio. Espremendo-a e enfiando a língua no ouvido dela, lambendo-a. Alisando-a e apertando seu corpo contra o dele .Cadu beijou-lhe na boca e não teve mais reação nenhuma,nada que pudesse provar que ela estava viva. Só tinha vontade de morrer. Clara já não conseguia mais resistir estava fraca e só conseguia chorar, e pedir à Deus que ele acabasse logo com aquilo, ou que aparecesse alguma alma boa para salvá-la das mãos desse crápula nojento!!

 

 


Notas Finais


Então é isso, capítulo tenso!
Será que alguém vai aparecer para salvar nossa heroína?
Sem spoiller meninas! Espera pra semana que vem a resposta! Rs. ;)
Obrigada à todas que estão me acompanhando e favoritando.
Bjo.Bjo.Bjo


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