História To Sir With Love - The Savior

Clara já não conseguia mais resistir estava fraca e só conseguia chorar, pedir à Deus que ele acabasse logo com aquilo, ou que aparecesse alguma alma boa para salvá-la das mãos desse crápula nojento!

POV Marina
     Marina procurava por Clara para conversarem quando de repente sente um aperto no coração. Imediatamente pensa em Clara e sua suspeita se agrava, quando de longe vê Vanessa com um sorriso maligno olhando em sua direção ao sair do Colégio.

- Juliana você viu a Clara na sua aula hoje?

- Não Marina eu não a vi, acho que ela faltou. Você sabe de alguma coisa se ela está doente ou outra coisa?

- Ai meu Deus, será que ela foi lá para meu apartamento me esperar? Não conseguir avisar a ela que não poderia faltar hoje, pois tinha que ter uma conversa séria com aquela desmiolada da Vanessa.

Suas conversas são interrompidas com uma batida brusca na porta da secretaria do colégio.

- Entre! - Era Sílvia que vinha esbaforida e muito nervosa:
     

-Prof Meirelles. Por favor, preciso falar com a Sra. É muito importante.- o olhar de Silvia demonstrava medo.
     -Entre. E por favor seja breve.- a branca estava aflita ao mesmo tempo irritada com a aluna, pois lembrou que ela vivia dando em cima de Clara,
     - Professora. É sobre a Vanessa. 
    - O que tem ela? Não tenho mais nada a tratar com ela. Portanto fale claro. 
   - Creio que ela planeja algum mal contra a Clara. 
Ao dizer aquelas palavras, o coração de Marina para de bater. Imediatamente ela segura a aluna pelo braço e grita: 
   - Do que você está falando? Fala logo Silvia não me deixe nervosa!
  - Calma. Há muito tempo sei do relacionamento de você duas. Mas não sou sua rival, muito menos sua inimiga. Eu gosto da Clara sim, mas agora como amiga. E por isso estou te contando isso. Você precisa ajudá-la. A Vanessa vai aprontar.  Ela sim é sua inimiga
   

- Muito bem, Silvia. Me diga exatamente o que você ouviu.- Marina implora.

-Eu ouvi a Vanessa falando ao celular com alguém. Não deu para ouvir quem,dizendo onde encontrar a Clara. Disse sobre vocês e que era para acabar com ela. 
Marina fica gelada. A essa altura, já imaginava o que a ruiva tinha em mente e com quem. Sem se importar de ser vista com Silvia, entram no seu Audi 5 , sai em disparada em direção ao  seu apartamento  em que costumava a se encontrar com a morena. Tanto ela quanto Silvia estavam preocupadas com o que poderiam encontrar. Param o carro próximo à  praça onde tem a estátua, quando de longe a professora consegue ouvir um grito de socorro ao longe. Ao reconhecer a voz de sua amada, sai correndo em direção à voz, mas antes diz a Silvia: 

- Liga pra polícia Silvia! Diga pra virem depressa pois é uma questão de vida ou morte! 
Enquanto a jovem chama por ajuda, Marina corre em direção às vozes, que vão ficando mais nítidas. À medida que a professora se aproxima; pode ouvir claramente sua morena gritando por ajuda e seu coração se enche de raiva e ódio ao perceber o que está prestes à acontecer. 

- Solta ela seu maldito desgraçado! 
O que Marina viu a enche de fúria: Clara. Sua Clara está presa ao chão, semi nua, chorando e tentando se soltar. Em cima dela; Cadu apenas de cueca batendo na jovem e tentando força-lá. 
  - Então é mesmo verdade. Você é a vagabunda que roubou a Clara de mim.- Cadu solta a morena, que no impacto; bate com força o rosto no chão. Ao ver sua amada perder os sentidos, Marina perde a cabeça e avança em Cadu, lhe desferindo um soco na boca. Cadu cambaleia meio zonzo, e quando tenta agredir a professora,ela lhe dá um chute no saco, o deixando impossibilitado de revidar, nesse momento a polícia chega, e de pronto o algema. Mesmo imobilizado, o aluno tenta ameaçar a mestra: 

- Você vai me pagar prfª Meirelles. Isso não vai ficar assim. Eu vou te denunciar ao Conselho... 

- Baseado em que, seu maldito marginal? Antes que pense em me ameaçar, devia se olhar no espelho.- se vira para o policial e afirma - Vou formalizar crime que acabei de presenciar e por muito pouco impedir: agressão física e tentativa de estupro a vulnerável. Assim que levar minha aluna para o hospital, gostaria de prestar depoimento e formalizar a denúncia contra ele e sua cúmplice. Marina encara Cadu uma última vez antes de voltar para o lado de Clara a viu toda machucada com a boca espumando Marina instintivamente a abraçou e levou a mão aonde Clara segurava um vidro e seus olhos encheram de lágrimas. Era o vidro de barbitúricos. Imediatamente Marina pegou o celular e ligou para Chica e Ramiro os avisando tristemente:

- Chica sua filha está passando mal. Ela é uma viciada em drogas!!

Na mesma hora que Clara entrava em coma profundo...