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História To Sir With Love - Aula de História Geral


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Oi Clarinas!
Estou muito feliz pelos comentários e favoritos, obrigada pela força!
Voltei antes do tempo para vocês curtirem mais um pouco dessa linda história de Clarina.
Aproveitem sem moderação! Rs. ;)
Enjoy!

Capítulo 8 - Aula de História Geral


Fanfic / Fanfiction To Sir With Love - Aula de História Geral

As únicas aulas que Clara gostava no momento era de História Geral de uma certa professora gostosa. Estava torcendo que outro dia chegasse para poder encarar aqueles lindos olhos e aquele batom vermelho naquela boca apetitosa!

Às cincos horas, a professora foi embora e Clara fechou-se no seu quarto antes que Ivan tivesse tempo de segui-la, porque tirá-lo de lá depois seria um pandemônio.

Clara abriu a pasta do colégio e passou a vista de olhos pelos cadernos. procurou, na estante, colocada numas das  paredes, os antigos livros de estudo e começou a folheá-los. Atirou-se preguiçosamente na cama e ficou a olhar pela janela o topo das árvores na rua. Um ventinho fresco soprava, o tempo estava ameno. As cortinas esvoaçavam e ela sentia a delicadeza da brisa, como um afago gostoso, a vir tocar-lhe o corpo, numa carícia que a fazia sentir coisas. Coisas que a faziam sentir mil arrepios caminhando pelo corpo dela toda.

Com a ponta dos pés descalçou os sapatos e cruzou os braços sob a cabeça. Estava assim distraída, sem pensar em nada, absorta, numa calma recuperadora. De súbito lembrou de um olhar que pegava fogo em todo o seu corpo. A expressão dos olhos como que estilhaçou em mil arrepios, que desbarataram multiplicando-se. Debruçou-se sobre si mesma. O que estava sentindo a perturbava num grau altíssimo. Do cérebro, do pensamento, começava a sentir um calor em sua vagina a enlouquecendo. Estava possuída pela força penetrante do olhar de Marina Meirelles e imaginou se ela a beijasse, se colasse seu corpo todo no seu, se ao menos lhe segurasse as mãos. Que tesão violento estava sentindo e transtornando tudo! Com que rapidez se apossara dela a presença daquela mulher. Era uma presença viva!

Estava ali, uma imagem saindo de todos os cantos do quarto, caminhando pra ela, querendo tocá-la. E querendo alcançá-la, e não conseguia senti-la chegar.  Era o desespero do desejo. Uma febre que se alastrava no despertar dos sentidos e desejos ocultos em seu ser. Estava palpitando, querendo sentir o prazer que ninguém ainda lhe proporcionara, o gozo provocado por outro corpo, por outras mãos e boca, a boca de Marina em todo seu corpo a fazendo gozar!

Precisava espantar aquele desejo que fazia sua calcinha umedecer, precisava escapar daquele impulso que fazia suas mãos irrequietas. Tinha as mãos sobre a vagina, apertando-a, desciam, alisavam as próprias  coxas. Sentou-se com as pernas para fora da cama. Pegou uma revista para tentar distrair e começou a folheá-la.

Letras, fotos anúncios, desenhos, páginas passavam tudo sem significado, a ânsia pedindo o corpo querendo, exigindo o gozo. Não podia ceder! Os olhos pararam. Semelhança igual! Era mesmo! Parecidíssima. Seria um crime fazer tal comparação? Mas eram muito parecidas. Nem mais feia nem mais bonita, uma atriz de televisão, Tainá, não lembrou o resto do nome. Era muito parecida. Muito mesmo. Os mesmos olhos e a mesma boca.

Jogou a revista no chão, empurrou-a com o pé para baixo da cama. Que coisa impressionante sentia. Bateram na porta. Perguntou quem era. Como não obteve resposta, compreendeu que era Ivan que estava lá, querendo aborrece-la como todos os dias. Aquele menino era um empata foda! Não a deixava em paz um minuto sequer. Perseguia-a por todos os cantos.

Ivan novamente bateu na porta e Clara percebeu o raspar das patas de Buby o cãozinho inteligente, que imitava o menino.

- Vai embora Ivan estou estudando. - mentiu.

-Vamos brincar Clara?

- Não estou a fim. Se você não ir embora eu vou chamar o papai!

Ivan foi correndo para fora da casa descendo pelo corrimão correndo com o cachorro indo em direção ao quintal. Clara finalmente ficou sozinha pensando mais uma vez em Marina.

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No Colégio no outro dia na aula de História:

O comportamento irritadiço de Clara para responder às questões da aula nas perguntas da professora tinha sempre uma desculpa de descaso - não estudara porque não tivera tempo, não entendera a explicação, não prestara atenção na aula porque não conseguia se concentrar, ficara com sono. Sempre demonstrando sua deliberada intenção de menosprezar a eficiência da professora de História.

- Deste modo, serei obrigada a lhe dar notas muito baixas, Clara. Estive conversando com os outros professores a seu respeito e pelo que soube, você está se saindo muito bem. Será que existe mais algum motivo para que você não goste de minhas aulas e não procure melhorar?

- Não há motivo nenhum professora.

- Deve haver sim. Você está muito desinteressada Clara.

- Engano seu professora.

- Não gosta de História? Tem dificuldade em guardar os pontos?

- Não posso saber o que não li e não ouvi ainda.

- Falo baixo demais para seus ouvidos? Ou não gosta de mim?

Clara nesse momento corou e tentou disfarçar para que Marina não notasse seu nervosismo perante à mulher que rondava seus sonhos.

- Me desculpe professora, eu saberei recuperar os pontos para ser aprovada até o final do ano. Não se  preocupe comigo.

Tudo isso se desenrolou na mais sofisticada calma.

- Você foi dura demais na insolência Clara. - cochichou Vanessa, enquanto Marina voltava para sua mesa, onde recomeçou a aula que interrompera ao fazer uma pergunta sobre o ponto perguntado a Clara, que dissera não saber responder. Eu acho que assim você vai fazer o efeito contrário ao que pretende. Ela é no fundo muito vaidosa e se orgulha da sua capacidade de fazer com que todos os seus alunos saibam tudo na ponta da língua. Você vai se ferrar desse jeito!

- Vou é?

- Olha, eu só acho que esse seu método para despertar o interesse da Marina por você não vai dar certo, e além de tudo você é que será maior prejudicada nisso tudo. Ela não tem dó não, se tiver que dá um zero ela vai dar! Vê se não vacila!

- Pois que dê um zero!

- Quem cochicha? Se tiver vontade de conversar, eu faço uma pausa, ou então queira sair!

A voz de Marina, nervosa e vacilando, interrompeu-as.

Clara pôs-se de pé, num impulso imediato ao que sentiu, tendo o olhar dela queimando em cima de si:

- A professora então, me permite?

- Eu já disse que sim.

Foi a resposta afirmativa de Marina completamente transtornada.

Clara voltou-se e encarou Vanessa bem dentro dos olhos, sentou-se, debruçou-se para trás, disse algo baixinho, mas todos os que estavam nas carteiras adiante delas e ao lado, bem como Marina, viram a expressão sem graça de Vanessa que recuou. Dissera em tom raivoso, para que somente ela ouvisse:

-Vamos parar com essa masturbação cerebral ou me verei forçada a falar com o diretor a respeito de suas insinuações nojentas.

- Pronto? Posso continuar a dar aula? - Perguntou Marina, vendo que Clara ficara de costa para Vanessa.

- Muito obrigada, dona Marina, a senhora me prestou um grande favor, talvez agora eu consiga prestar atenção a sua aula.

Marina como que não ouviu o que ela disse e continuou exatamente da parte que parara.

Então a estúpida da Van estava pensando que ela premeditava chamar atenção de Marina? Ela não queria chamar a atenção de ninguém. Queria ser notada sim mais com a mesma naturalidade, sem forçar nada. Queria que ela se interessasse espontaneamente, do mesmo modo como acontecera consigo própria. Queria? Ou melhor, onde se perdia seu olhar fixo na ideia fixa da mente fascinada pelo encanto e pela presença de Marina? O que ouvia? Som, voz, música, como carícias que afagavam seu ouvidos e mexia com sua  mente e aquecia seu coração!!

 

 

 

 

 


Notas Finais


Então por hoje é isso!
Espero que tenham gostado desse capítulo.
Comentem muito, e aquelas que estão na moita também!
Até o próximo!
Bjo.bjo.bjo.


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