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História Toda Sua - AyA - Onde tudo começou


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as) essa história não é da minha autoria, e sim da autora Sylvia Day, eu apenas adaptei ... Espero que gostem, muitos beijos e uma boa leitura.

Capítulo 1 - Onde tudo começou


Fanfic / Fanfiction Toda Sua - AyA - Onde tudo começou


XXX: A gente devia ir até um bar comemorar.
A declaração enfática de meu amigo Christian Chaves, com quem eu dividia
um apartamento, não foi nada surpreendente. Ele estava sempre disposto a
comemorar, mesmo as coisas mais insignificantes. Sempre considerei isso
parte de seu charme.
Anahí: Sair pra beber um dia antes de começar num emprego novo com certeza
não é uma boa ideia.
Christian: Ora vamos lá, Anahí !
Christian sentou no chão da sala do nosso novo apartamento, em meio à
bagunça da mudança, e abriu seu sorriso irresistível. Fazia dias que só cuidá-
vamos da arrumação, e ainda assim ele estava lindo. Com seu corpo esguio,
cabelos escuros e olhos castanhos, Christian era o tipo de homem cuja aparência,
quaisquer que fossem as circunstâncias, raramente era algo menos do que
incrível. Isso me deixaria com raiva, se ele não fosse a pessoa que eu mais
adorava no mundo.
Christian: Não estou dizendo pra gente encher a cara, ele insistiu. 
- Só uma ou duas tacinhas de vinho. A gente pega o happy hour e volta pra casa lá pelas
oito.
Anahí: Não sei se vou ter tempo! -   Apontei para minha calça de ioga e meu top
de ginástica. -Depois que eu cronometrar a caminhada até o trabalho, vou
pra academia.
Christian: É só andar depressa e malhar mais depressa. -  A expressão de Christian, com
as sobrancelhas cuidadosamente curvadas em um arco perfeito, me fez rir.
Nunca perdi a esperança de que seu rosto incrível aparecesse um dia em
outdoors e revistas de moda do mundo inteiro. Qualquer que fosse sua expressão,
ele era um arraso.
Anahí: Que tal amanhã, depois do trabalho?, -  ofereci em troca. - Se eu conseguir
sobreviver ao primeiro dia, aí sim vamos ter o que comemorar!
Christian: Combinado. Hoje vou estrear a cozinha nova fazendo o jantar.
Anahí: Hã... -  Cozinhar era um dos prazeres de Christian, mas não um de seus talentos.
 - Legal. 
Afastando uma mecha de cabelo que caíra sobre seu rosto, ele me olhou
com um sorriso.
Christian: A gente tem uma cozinha de fazer inveja à maioria dos restaurantes.
Não tem erro ali. 
Não muito convencida, eu me despedi com um aceno, decidida a me
esquivar da conversa sobre a cozinha. Desci para o térreo de elevador e sorri
para o porteiro quando ele abriu a porta pra mim.
Assim que pus o pé para fora, fui envolvida pelos aromas e ruídos de
Manhattan, que me convidavam a sair e explorar. Eu não estava apenas do
outro lado do país em relação à minha antiga casa em Cidade do México,  parecia
estar em outro mundo. Duas metrópoles importantes ,uma infinitamente
amena e sensualmente preguiçosa, a outra pulsando como um organismo
vivo carregado de uma energia frenética. Nos meus sonhos, eu me imaginava
em um pequeno e charmoso prédio no Brooklyn, mas, por ser uma boa
menina, acabei no Upper West Side. Se não fosse o Christian, eu estaria completamente
sozinha em um apartamento enorme que custa por mês mais do que
a maioria das pessoas ganha em um ano.
Paul, o outro porteiro, me cumprimentou tirando o quepe.
Paul: Boa noite, senhorita Portilla. Vai precisar de um táxi esta noite?.
Anahí: Não, obrigada, Paul. - Bati no chão com os amortecedores do meu tênis
de ginástica. - Vou sair pra caminhar. 
Ele sorriu. 
Paul: Esfriou um pouquinho agora no fim da tarde. O tempo está
gostoso.
Anahí: Me disseram pra aproveitar o mês de junho, antes que comece o calor
de verdade.
Paul: Um ótimo conselho, senhorita Portilla.
Ao me afastar da fachada envidraçada e moderna que de alguma forma
não destoava da idade do edifício e da vizinhança, desfrutei da relativa tranquilidade
da rua arborizada antes de chegar à agitação e ao trânsito intenso
da Broadway. Eu ainda tinha esperanças de me adaptar rapidamente, mas por
enquanto me sentia uma falsa nova-iorquina. Eu tinha um apartamento e
um emprego, mas ainda não me sentia segura o bastante para me aventurar
no metrô, e não tinha me acostumado a acenar ostensivamente para os táxis.
Enquanto caminhava, eu tentava não parecer impressionada e atônita, mas
era difícil. Havia tanta coisa para ver e experimentar.
O estímulo sensorial era atordoante, o cheiro da fumaça dos escapamentos
misturado com o da comida dos carrinhos dos ambulantes; os gritos
dos camelôs se infiltrando na música dos artistas de rua; a impressionante
variedade de rostos, estilos e sotaques; as maravilhas arquitetônicas... E os
carros. Minha nossa. O fluxo frenético de carros, sempre grudados uns nos
outros, era algo que eu nunca tinha visto na vida.
Havia sempre uma ambulância, uma viatura ou um caminhão de bombeiros tentando romper a torrente de táxis amarelos com o uivo eletrônico
de sirenes ensurdecedoras. Fiquei impressionada com os ruidosos caminhões
de lixo que se arremessavam em ruas estreitas de mão única e com
os entregadores que encaravam a massa compacta de veículos, com prazos
rigorosos a cumprir.
Os verdadeiros nova-iorquinos nem reparavam em tudo isso , a cidade
para eles era familiar e confortável como um velho par de sapatos. Eles não
viam as ondas de vapor escapando dos bueiros e saídas de ar com um encanto
carregado de romantismo, nem pareciam notar quando o chão tremia sob
seus pés com a passagem do metrô , ao contrário de mim, que sorria como
uma idiota e encolhia os dedos dos pés.
 


Notas Finais


Espero que tenham gostado do primeiro capitulo...

beijos


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