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História Toda Sua - AyA - Na Balada


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as) essa história não é da minha autoria, e sim da autora Sylvia Day, eu apenas adaptei ... Espero que gostem, muitos beijos e uma boa leitura.

Capítulo 11 - Na Balada



Servi uma taça cheia para Christian e dei um gole enorme na minha. Nunca deixei de me 
surpreender diante do efeito que o dinheiro era capaz de causar. Só que, mais uma vez, a culpa 
não era de Christopher. 
Anahí: Por mim tudo bem.
Christopher: Vamos começar assim que estiver tudo pronto. Seu motorista já está com os 
horários.
Anahí: Legal. A gente se fala, então.  - Quando desliguei, vi o olhar que Diego lançou na direção 
de Christian, quando pensou que nenhum de nós dois estávamos olhando. 
Era um olhar meigo e cheio de ternura, o que me lembrava de que meus problemas podiam 
esperar. - Que pena que eu peguei você de saída, Diego. Você pode sair pra comer uma pizza na 
quarta? Seria bom ter tempo pra falar alguma coisa além de oi e tchau.
Diego:  Tenho aula.  -Ele me ofereceu um sorriso de lamento e lançou outro olhar de soslaio 
para Christian. - Mas na terça eu posso.
Anahí:  Seria ótimo. -  Eu sorri. - A gente pode comer aqui mesmo e ver um filme.
Diego: Eu adoraria.
Fui recompensada com um beijo, que Christian me mandou enquanto acompanhava Diego até 
a porta. Quando ele voltou para a cozinha, pegou sua taça de vinho e falou
Christian:  Vamos lá. Desembucha, Anahí. Você parece estar bem estressada.
Anahí: Estou mesmo. - Confirmei, apanhando a garrafa e me dirigindo à sala.
Christian: É o Alfonso Herrera, né?
Anahí: Ah, sim. Mas não quero falar dele agora. Apesar de os fins de Alfonso serem louváveis, 
seus meios eram deploráveis. - Vamos falar de você e Diego. Como se conheceram?
Christian:  Foi em um trabalho. Diego trabalha meio período como assistente de fotógrafo. Sexy 
ele, né? -  Seus olhos brilhavam de felicidade. - E um verdadeiro cavalheiro. À moda antiga.
Anahí: Quem diria que isso ainda existe?. -  resmunguei amarga, antes de matar minha primeira 
taça.
Christian: O que você quer dizer com isso?
Anahí: Nada. Desculpe, Christian. -  Diego me pareceu ótimo e claramente gosta de você. Ele 
estuda fotografia?
Christian: Veterinária.
Anahí: Uau. Que incrível.
Christian: Também acho. Mas vamos esquecer um pouquinho Diego. Me fale sobre o que está 
incomodando você. Ponha tudo pra fora.
Eu suspirei. 
Anahí: Minha mãe. Ela descobriu que eu vou fazer aula com Christopher e está surtando.
Christian: Quê? Como ela descobriu? Juro que não contei pra ninguém.
Anahí: Eu sei que não. Nem desconfiei de você.  - Apanhando a garrafa de cima da mesa, 
reabasteci minha taça. - Escuta só. Ela rastreou meu celular.
Christian ergueu as sobrancelhas. -  Sério? Isso é meio... assustador.
Anahí: Pois é! Foi isso que eu falei, mas Colucci não quer me ouvir.
Christian: Que coisa. - Ele passou a mão pelos cabelos . - E o que você vai fazer?
Anahí: Comprar um telefone novo. E conversar com o doutor Pattison para ver se ele consegue 
fazer minha mãe agir com um pouco de bom senso.
Christian:  Boa ideia. Dedurar para o analista. Então... como andam as coisas no trabalho? Ainda 
na fase do encantamento?
Anahí: Com certeza. - Deitei a cabeça nas almofadas do sofá e fechei os olhos. - O trabalho e 
você estão salvando minha vida neste momento.
Christian: E aquele zilionário gostoso que quer transar com você? Vai, Anahí. Você está me 
matando de curiosidade. O que rolou?
Contei tudo para Christian, claro. Queria sua opinião sobre o assunto. Quando terminei, ele 
ficou em silêncio. Levantei a cabeça para olhá-lo e o surpreendi mordendo os lábios, com os 
olhos brilhando.
Anahí: Christian? O que foi?
Christian:  Essa história me deixou excitado. Ele riu, e o som de sua gargalhada profunda e 
masculina varreu boa parte da minha irritação para longe. - Ele deve estar muito confuso agora. 
Eu pagaria um bom dinheiro pra ver a cara dele quando ameaçou dar um tapa na sua bunda.
Anahí: Não acredito que ele disse aquilo. -  Só a lembrança da voz de Alfonso ao fazer a ameaça 
já fez as palmas das minhas mãos ficarem suadas o bastante para deixar uma mancha na taça 
de vinho. - Vai saber o que mais ele curte...
Christian: Não tem nada de estranho em gostar de uns tapinhas na bunda. Além disso, ele 
estava mandando ver no papai e mamãe no sofá, então não deve ter nada contra fazer só o 
básico. -  Ele desabou no sofá, com um sorriso radiante iluminando seu lindo rosto. - Você está 
sendo um grande desafio para um cara que obviamente adora ser desafiado. E ele está disposto 
a fazer concessões por você, o que com certeza não está acostumado a fazer. Diga logo pra ele 
o que quer.
Dividi entre nós o que sobrou do vinho, sentindo me um pouquinho melhor agora que tinha 
certa quantidade de álcool nas veias. O que eu queria, afinal? Além do óbvio? 
Anahí:  Somos totalmente incompatíveis! - Murmurei.
Christian: É assim que você chama o que aconteceu naquele sofá? - Perguntou me divertido.
Anahí: Ah, Christian. Vamos cair na real. Ele me conheceu no saguão do prédio e já foi logo 
dizendo que queria me comer. Do nada. Até um cara que você conhece num bar e leva pra casa 
faz mais por merecer do que ele. Ei, como é que você chama? Você vem sempre aqui? Está 
acompanhada? O que está bebendo? Quer dançar? Você trabalha aqui perto?
Christian: Tudo bem, tudo bem. Entendi.-  Ele  deixou a taça sobre a mesa. - Vamos sair. Ir a um 
bar. Dançar até não aguentar mais. Quem sabe encontrar uns carinhas pra conversar com você.
Anahí: Ou pelo menos me pagar um bebida.
Christian: Ei, Alfonso ofereceu uma bebida pra você no escritório dele.
Balancei a cabeça e fiquei de pé. 
Anahí:  Dane-se. Vou tomar um banho e já vamos!
 Eu me joguei na balada como se nunca tivesse feito isso antes. Christian e eu circulamos por 
todos os clubes noturnos de Tribeca ao East Village, jogando dinheiro fora com taxas de 
consumação, mas nos divertindo muito. Dancei até meus pés quase não aguentarem, mas 
consegui segurar firme, e Christian foi o primeiro a reclamar do desconforto das botas.
Saímos de um clube que tocava tecnopop com a intenção de comprar chinelos em uma 
farmácia ali perto quando cruzamos com o promotor de um lounge localizado a poucos 
quarteirões de distância.
XXX: É um ótimo lugar pra você descansar um pouco os pés. -  Ele sugeriu, sem o habitual 
sorriso forçado e entusiasmo exagerado da maioria dos promotores. Suas roupas  jeans preto 
e blusa de gola alta  também pareciam ser bem caras, o que me deixou intrigada. E ele não 
tinha nenhum panfleto ou coisa do tipo. Só me entregou um cartão de visita impresso em um 
papel chique com letras que capturavam a luz dos letreiros ao nosso redor. Tentei me lembrar 
de guardá-lo como um modelo interessante para anúncios impressos.
Uma torrente de pedestres apressados fluía ao nosso redor. Christian teve que espremer os 
olhos para ler o cartão, pois havia bebido alguns drinques a mais que eu. 
Christian: Parece bem legal.
XXX: Mostre esse cartão na entrada. Instruiu o promotor. - Assim eles não cobram consumação.
Christian: Legal! -  Então ele  envolveu meu braço com o dele e me arrastou rua afora. - Vamos 
lá. Em um lugar assim estiloso você pode encontrar um cara que valha a pena.
Meus pés estavam quase me matando quando chegamos ao tal lugar, mas parei de reclamar 
quando vi a porta de entrada. A fila era longa, chegava a virar a esquina. A voz cheia de Amy 
Winehouse escapava pela porta aberta, assim como alguns clientes bem vestidos que saíam 
com um sorriso no rosto.
Como o promotor havia dito, aquele cartão de visita garantiu nossa entrada gratuita e imediata. 
Fomos levados por uma hostess lindíssima ao andar de cima, a um bar VIP, menos 
movimentado, com vista para o palco e a pista de dança. Nós nos instalamos perto do 
mezanino, em uma mesa cercada por dois sofás de veludo em formato de meia  lua. A hostess 
abriu o menu de bebidas no centro da mesa e anunciou.
XXX: Seus drinques são por conta da casa. Tenham uma boa noite.
Christian: Uau.!!! Ele assoviou. - A gente se deu bem.
Anahí: Acho que aquele promotor reconheceu você de algum anúncio.
Christian: Não seria o máximo? - Ele sorriu. - Meu Deus, que noite é essa? Saindo com minha 
melhor amiga e descobrindo alguém com quem dividir a vida.
Anahí:  Hã?
Christian: Acho que estou decidido a ir em frente com Diego.
Fiquei feliz. Era como se eu tivesse esperado a vida inteira para que aparecesse alguém que 
tratasse Cary como ele merecia. 
Anahí:  E vocês já conversaram sobre isso?
Christian: Não, mas acho que ele não faria nenhuma objeção a respeito. -  Ele encolheu os 
ombros e alisou sua camiseta toda rasgada. Com a calça de couro preta e os braceletes com 
pontas afiadas, dava a ele uma aparência sexy e indomável. - Acho que ele está tentando 
entender nossa relação primeiro. Ficou todo surpreso quando eu disse que morava com uma 
mulher e tinha vindo do outro lado do país só pra ficar perto de você. Ele tem medo de que eu 
seja bi e esteja apaixonado por você. É por isso que eu quis que vocês se conhecessem, para 
que ele visse como a gente interage.
Anahí: Sinto muito, Chris. Vou tentar tornar as coisas mais fáceis pra ele.
Christian: A culpa não é sua. Não se preocupe. Se for pra dar certo, vai dar.
Tudo isso não foi capaz de fazer com que eu me sentisse melhor. Eu queria encontrar uma 
maneira de ajudar.
Dois caras pararam ao lado da nossa mesa. 
XXX: Tudo bem se a gente sentar aqui? -  perguntou o mais alto.
Olhei para Christian, e depois de volta para os dois. Pareciam irmãos, e eram muito bonitos. 
Sorridentes e confiantes, tinham uma postura relaxada e descontraída.
Eu estava quase dizendo " É claro", quando senti uma mão quente apertando com firmeza meu 
ombro descoberto. 
Alfonso: Ela está comigo!
 



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