1. Spirit Fanfics >
  2. Toda Sua - AyA >
  3. Acaso ou Não?

História Toda Sua - AyA - Acaso ou Não?


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as) essa história não é da minha autoria, e sim da autora Sylvia Day, eu apenas adaptei ... Espero que gostem, muitos beijos e uma boa leitura.

Capítulo 12 - Acaso ou Não?



Christian, que estava sentado na minha frente, ficou de boca aberta ao ver Alfonso Herrera
 contornar o sofá e estender a mão para ele. 
Alfonso: Chavez, Alfonso Herrera.
Christian: Cristian Chavez - . Ele apertou a mão de Alfonso com um sorriso escancarado no 
rosto. - Mas isso você já sabia. Prazer em conhecer. Ouvi falar muito de você.
Eu queria matá-lo. Pensei seriamente nisso.
Alfonso: Fico feliz em saber. - Ele se sentou ao meu lado, com o braço apoiado no encosto atrás 
de mim, de modo que seus dedos pudessem casualmente, e possessivamente, acariciar meu 
braço. - Talvez ainda haja motivos para ter esperança.
Girando a cintura para encará- lo, sussurrei em um tom de voz furioso.
Anahí:  O que você está fazendo?.
Ele me fuzilou com um olhar determinado. 
Alfonso: O que for preciso. - Respondeu simples.
Christian: Vou dançar. -Então ele se levantou com um sorriso carregado de malícia. - Volto 
daqui a pouco.
Ignorando meus olhares de súplica, meu melhor amigo jogou um beijo para mim e se mandou, 
levando os dois caras com ele. Ao vê-los se afastar, meu coração disparou. Depois de certo 
tempo, continuar ignorando Alfonso se tornaria ridículo, além de impossível.
Meu olhar se voltou para ele. Alfonso usava calça cinza chumbo e suéter preto de gola V, o 
que lhe dava uma aparência despojada mas ao mesmo tempo sofisticada. Adorei aquela roupa 
e a suavidade que conferia a ele, apesar de saber que era apenas uma ilusão. Alfonso era um 
homem duro, em vários sentidos.
Respirei fundo, sentindo que precisava fazer um esforço para socializar. Afinal de contas, eu não 
estava reclamando justamente disso? Que ele queria pular os preâmbulos e ir direto aos 
finalmentes?
Anahí:  Você está... -  Fiz uma pausa. Lindo. Maravilhoso. Deslumbrante. Deliciosamente sexy... 
No fim, acabei dizendo apenas. -  Gostei do visual! - Ele ergueu as sobrancelhas. 
Alfonso: Ah, de alguma coisa em mim você gosta. Será que é do pacote completo? Ou só da 
roupa? Só da blusa? Ou talvez da calça?
Eu não gostei do tom de voz em que ele disse aquilo. 
Anahí:  E se eu dissesse que só gostei da blusa?
Alfonso: Compraria mais umas dez e usaria todo dia.
Anahí:  Seria uma pena.
Alfonso: Você não disse que gostou? -  Ele estava irritado, falando rápido, emendando uma 
palavra na outra.
Minhas mãos se contorciam inquietamente no meu colo. 
Anahí:   Adorei a blusa, mas também gosto dos ternos.
Ele me encarou um instante, depois acenou com a cabeça. 
Alfonso: Como foi seu encontro com o amiguinho movido a pilha?
Saco. Olhei para o outro lado. Era bem mais fácil falar sobre masturbação pelo telefone. 
Mencionar esse assunto diante daqueles olhos verdes incisivos era uma tortura. 
Anahí:  Uma dama nunca comenta esse tipo de coisa.
Ele acariciou meu queixo com as costas da mão e murmurou.
Alfonso: Você ficou vermelha.
Notei em sua voz o prazer que Alfonso sentiu ao dizer isso e mudei rapidamente de assunto.  
Anahí:  Você vem sempre aqui?
Merda. De onde veio esse papinho clichê? Sua mão desceu até as minhas pernas e agarrou uma 
das minhas mãos, acariciando a palma com os dedos. 
Alfonso: Quando necessário.
Uma pontadinha de ciúme me fez querer endurecer o jogo. Olhei bem para ele, apesar de estar 
com raiva de mim mesma por me importar com o que ele fazia ou deixava de fazer. 
Anahí:  Como assim, necessário? Quando você está no cio?
Ele abriu um sorriso sincero, que me deixou abalada. 
Alfonso: Quando decisões importantes precisam ser tomadas. Sou o dono deste lugar, Anahí!
Ora, mas que surpresa.
Uma linda garçonete serviu dois copos quadrados com drinques cor de rosa bem gelados. Ela 
olhou para Alfonso e abriu um sorrisinho malicioso. 
Garçonete: Aqui está, senhor Herrera. Duas Stoli Elit com suco de cranberry. Mais alguma coisa?
Alfonso: Por enquanto não. Obrigado.
Estava na cara que ela queria entrar na lista de orifícios pré-aprovados, e isso me irritou; ou 
seja, eu estava distraída demais para reparar no que havia sido servido. Vodca cranberry era o 
que eu costumava pedir quando saía, era o que eu estava bebendo desde o início daquela noite. 
Minha cabeça deu um nó. Fiquei só observando enquanto ele dava o primeiro gole, fazia a 
bebida passear pela boca como se fosse um vinho finíssimo e depois engolia. O movimento de 
sua garganta me deixou com tesão, mas nada comparável ao efeito da intensidade do seu olhar.
Alfonso: Nada mau. - ele murmurou. - Veja se acertamos na mistura.
Ele me beijou. Foi um movimento rápido, mas eu vi o que ele estava fazendo e não me esquivei. 
Sua boca estava gelada e tinha gosto de cranberry com um toque de álcool. Uma delícia. Todo o 
turbilhão de energia e sentimentos caóticos que vinha se acumulando dentro de mim de 
repente se tornou grande demais para ser contido. Enfiei a mão entre seus cabelos 
maravilhosos e os agarrei com força, mantendo-o imóvel enquanto chupava sua língua. Seu 
gemido foi o som mais estimulante que eu já tinha ouvido na vida, e fez a carne entre minhas 
pernas enrijecer furiosamente.
Surpresa pela fúria da minha própria reação, recuei, ofegante.
Alfonso  veio atrás de mim, passando o nariz pela lateral do meu rosto, com seus lábios roçando 
minha orelha. Sua respiração também estava acelerada, e o som do gelo tilintando contra o 
copo em sua mão amplificava a agitação dos meus sentidos inflamados.
Alfonso: Preciso sentir como é estar dentro de você, Anahí, ele sussurrou bruscamente. - Estou 
morrendo de vontade.
Meu olhar passou do drinque para a mesa, pensamentos giravam a mil na minha cabeça, uma 
orgia de impressões, lembranças e dúvidas. 
Anahí: Como você sabia?
Sua língua percorreu a cartilagem da minha orelha, e eu estremeci. Era como se cada célula do 
meu corpo ansiasse por ele. Resistir a Alfonso demandava uma quantidade absurda de energia, 
sugava minhas forças e me deixava exausta.
Alfonso: Sabia o quê?, ele perguntou.
Anahí: O que eu gosto de beber. O nome de Christian.
Ele respirou fundo e se afastou. Pôs o drinque sobre a mesa, virou-se no sofá e posicionou um 
dos joelhos sobre o estofamento para permanecer voltado diretamente para mim. Ele pôs o 
braço novamente no encosto do sofá e com as pontas dos dedos começou a fazer movimentos 
circulares no meu ombro. 
Alfonso: Você passou por outros lugares esta noite. E pagou com cartão de crédito, e o que 
você bebeu ficou registrado na conta. E o nome Christian Chavez está no contrato de locação do 
seu apartamento.
 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...