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História Toda Sua - AyA - O Baile


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as) essa história não é da minha autoria, e sim da autora Sylvia Day, eu apenas adaptei ... Espero que gostem, muitos beijos e uma boa leitura.

Capítulo 17 - O Baile



Ele estava certo. Os brincos produziam um efeito bem diferente da gargantilha de ouro  
menos glamour e mais sensualidade. Além disso, combinavam com a tornozeleira de 
diamantes da minha perna direita, que eu nunca mais veria da mesma forma depois do 
comentário de Alfonso. Com meus cabelos caindo sobre o rosto como uma cachoeira de 
cachos grossos e deliberadamente caóticos, parecia que eu tinha acabado de transar, uma 
impressão que só era reforçada pela maquiagem esfumaçada dos olhos e os lábios brilhantes.
Christian: O que seria de mim sem você, Christian Chavez?
Christian:  Gata - ele pôs a mão sobre meus ombros e apertou seu rosto contra o meu - isso 
você nunca vai saber.
Anahí: Você está lindo, aliás.
Christian: Não estou? - Ele piscou para mim e deu um passo atrás, exibindo-se.
À sua maneira, Christian era um duro concorrente para Alfonso... em termos de aparência, é 
claro. Christian tinha feições mais delicadas, quase femininas em comparação à beleza bruta de 
Alfonso, mas ambos eram homens maravilhosos, que faziam você querer olhar duas vezes, e 
depois continuar olhando por puro deleite.
Christian não estava tão bem assim quando nos conhecemos. Estava muito magro e acabado 
por causa das drogas, seus olhos castanhos pareciam opacos e perdidos. Mesmo assim me senti 
atraída por ele, fiz de tudo para me sentar a seu lado na terapia de grupo. Depois de um tempo, 
Christian simplesmente perguntou, do nada, se eu queria ir para a cama com ele, acostumado 
como estava a só receber atenção das pessoas em troca de sexo. Foi quando recusei, de 
maneira firme e irrevogável, que nos tornamos grandes amigos. Ele era o irmão que nunca tive.
O interfone tocou e levantei em um pulo, o que me fez perceber como estava nervosa. Olhei 
para Christian .
Anahí: Esqueci de avisar na portaria que ele ia voltar.
Christian : Eu cuido disso.
Anahí: Tudo bem pra você ir sozinho com Colucci e minha mãe?
Christian: Está brincando? Eles me adoram. - Seu sorriso se desfez. - Está arrependida de ter 
aceitado ir com Herrera?
Respirei fundo, lembrando-me de onde estava pouco tempo antes deitada, tendo orgasmos 
múltiplos. 
Anahí: Na verdade, não. É que as coisas estão acontecendo rápido demais e indo bem 
melhor do que eu imaginava... ou previa... ou queria...
Christian :Você está procurando o lado ruim da coisa. -  Ele chegou mais perto e mexeu na 
ponta do meu nariz com um dos dedos. - Ele é o lado bom e o lado ruim da coisa, Anahí. E você 
conseguiu domar o cara. Agora, divirta-se.
Anahí: Estou tentando. - Fiquei agradecida por saber que Christian me entendia, sabia como 
minha cabeça funcionava. Era muito bom poder conviver com ele, saber que podia contar com 
sua compreensão mesmo quando não conseguia explicar o que estava sentindo.
Christian: Fiz uma puta pesquisa sobre ele hoje de manhã e imprimi as coisas mais recentes e 
interessantes. Está na sua mesa, se você quiser dar uma olhada.
Lembrei que ele estava mesmo imprimindo algumas coisas antes de irmos ao spa. Ficando na 
ponta dos pés, dei um beijo em sua bochecha. 
Anahí: Você é o máximo. Eu te amo.
Christian: Eu também, gata.  - Ele saiu. - Vou até a portaria buscá-lo. Fique à vontade. Ele 
chegou dez minutos adiantado.
Com um sorriso no rosto, vi Christian  sair para o corredor. A porta já havia se fechado atrás 
dele quando cheguei ao pequeno escritório anexo ao meu quarto. Na escrivaninha nem um 
pouco prática que minha mãe havia escolhido para mim, encontrei uma pasta lotada de artigos 
e imagens impressas. Eu me recostei na cadeira e me deixei levar pela história de Alfonso 
Hererra.
Quando descobri que ele era filho de Victor Herrera, ex-presidente de um fundo de 
investimentos que mais tarde se revelou um enorme esquema de pirâmide, foi como se eu 
tivesse sido atropelada por um trem. Alfonso tinha apenas cinco anos de idade quando seu pai 
se matou com um tiro na cabeça para não ser preso.
Ah, Alfonso ... Tentei imaginá-lo naquela idade, e pensei em um menininho bonito de cabelos 
pretos e lindos olhos verdes carregados de perplexidade e tristeza. Essa imagem partiu meu 
coração. O suicídio de seu pai e as circunstâncias que o cercaram deve ter sido devastador, 
tanto para ele como para sua mãe. Todo o desgaste e o sofrimento de um acontecimento 
trágico como esse devem ter sido um fardo terrível para uma criança daquele tamanho.
Sua mãe se casou mais tarde com Christopher Vidal, um executivo do ramo da música, e teve 
mais dois filhos, Christopher Vidal Jr. e Ireland Vidal, mas ao que parece uma família completa e 
a segurança financeira chegaram tarde demais para ajudar a estabilizar a mente de Alfonso 
depois de um abalo tão grande. Ele se fechou para o mundo, o que era sinal de cicatrizes 
sentimentais profundas.
Com um olhar crítico e curioso, analisei as mulheres que foram fotografadas a seu lado e logo 
pensei em sua opinião sobre namoro, vida social e sexo. O que vi foi exatamente o que minha 
mãe havia dito elas eram todas loiras. Sua companhia mais frequente tinha todos os 
traços de ascendência hispânica. Era mais alta que eu, e seu corpo estava mais para esguio que 
para curvilíneo.
Anahí: Amanda Seyfried. -  murmurei, admitindo dolorosamente que ela era linda. Sua postura 
ostentava o tipo de autoconfiança que eu tanto admirava.
Christian:  Muito bem, acho que já chega. -  Ele me interrompeu com um leve tom de 
contentamento. Ele ocupou a abertura da porta do meu pequeno escritório, encostado 
insolentemente no batente da porta.
Anahí: Sério? - Eu estava tão entretida; não tinha noção do tempo que havia se passado.
Christian: Acho que não vai demorar muito pra ele vir até aqui. Está todo impaciente. - 
Fechei a pasta e fiquei de pé.-  Interessante, não?
Anahí: Bastante! - Quanto o pai de Alfonso ou, mais especificamente, seu suicídio tinha 
interferido na vida dele?
Todas as respostas que eu queria estavam me esperando na sala ao lado.
Saí do quarto e caminhei pelo corredor até a sala. Parei um pouco na porta, com o olhar vidrado 
nas costas de Alfonso, que olhava a cidade pela janela. Minha pulsação acelerou. Seu reflexo no 
vidro revelava uma expressão contemplativa. Seus olhos estavam perdidos, e ele tinha um 
sorriso nos lábios. Os braços cruzados revelavam certo desconforto, como se ele estivesse fora 
de seu habitat natural. Parecia distante e distraído, um homem irremediavelmente solitário.
Ele sentiu minha presença, ou então meu desejo. Deu meia—volta, mas permaneceu imóvel. 
Aproveitei a oportunidade para examiná-lo por inteiro, percorrendo todo o seu corpo com os 
olhos. Ele tinha toda a aparência de um poderoso magnata. Era de uma beleza tão sensual que 
eu sentia meus olhos queimarem só de olhar para ele. A cascata de cabelos negros que 
se espalhava ao redor de seu rosto fez meus dedos se flexionarem de vontade de tocá-la. E o 
modo como ele me olhava... meu coração disparou.
Alfonso: Anahí! -  Ele veio até mim com seu andar gracioso e determinado. Pegou minha mão e 
levou até a boca. Seu olhar era intenso intensamente ardoroso, intensamente compenetrado.
O toque dos lábios contra minha pele fez um arrepio se espalhar por meu braço e despertou 
lembranças daquela boca pecaminosa em outras partes do meu corpo. Fiquei 
instantaneamente excitada.
Anahí: Oi.
Seus olhos brilharam de contentamento. 
Alfonso: Oi. Você está linda. Mal posso esperar para exibir você por aí.
Soltei um suspiro de satisfação ao ouvir aquele elogio. 
Anahí: Espero que consiga fazer jus a você.
Ele franziu levemente as sobrancelhas. 
Alfonso: Já está pronta pra ir?
Christian apareceu atrás de mim, trazendo meu xale de veludo preto e minhas luvas longas. -
 Está tudo aqui. O gloss está na bolsa.
Anahí: Você é o máximo, Christian.
Ele piscou para mim uma indicação de que havia visto as camisinhas que eu guardara em um 
compartimento interno da bolsa. 
Christian : Vou descer com vocês.
Alfonso pegou o xale das mãos de Christian e o deitou sobre meus ombros. Quando começou a 
tirar os cabelos que haviam ficado sob ele, o toque de sua mão no meu pescoço me deixou tão 
distraída que mal notei que Christian estava me ajudando a colocar as luvas.
A descida de elevador até o saguão foi um exercício de sobrevivência a uma tensão sexual 
aguda. Não que Christian tenha percebido. Ele estava à minha esquerda, assoviando com as 
mãos nos bolsos. Alfonso, por outro lado, exercia uma tremenda força sobre mim do lado
 oposto. Apesar de ele não ter se mexido nem emitido nenhum som, eu era capaz de sentir a 
excitação que irradiava de seu corpo. Sentia na minha pele a atração magnética que havia entre 
nós e comecei a ofegar. Foi um alívio quando a porta abriu e nos libertou daquele espaço 
fechado.
Duas mulheres esperavam para subir. Ficaram de queixo caído quando viram Alfonso e 
Christian , o que me deixou contente e me fez sorrir.
Christian: Senhoras. - Ele cumprimentou, com um sorriso que era quase uma covardia. Dava 
para ver os neurônios delas entrando em parafuso.
Alfonso, por sua vez, fez apenas um breve aceno e me conduziu para fora com a mão na base 
da minha coluna, pele contra pele. Um contato que produziu eletricidade, fazendo meu corpo 
inteiro ser invadido por uma onda de calor.
Apertei a mão de Christian.
 Anahí: Reserve uma dança pra mim.
Christian :Sempre. Até daqui a pouco.
Uma limusine estava esperando na esquina, e o motorista abriu a porta assim que eu e Alfonso 
saímos. Deslizei pelo banco para me sentar do outro lado e ajeitei o vestido. Quando Alfonso se 
acomodou a meu lado e a porta se fechou, pude perceber como ele cheirava bem. Inspirei 
profundamente, dizendo a mim mesma para relaxar e desfrutar da companhia. Ele pegou minha 
mão e começou a percorrê-la com os dedos, e esse simples toque despertou em mim uma 
luxúria furiosa. Dispensei o xale estava quente demais para usá-lo.
Alfonso:  Anahí. -  Ele acionou um botão e o vidro escuro atrás do motorista começou a subir. 
Um instante depois eu estava no colo dele, e sua boca estava grudada na minha, beijando-me
furiosamente.


Notas Finais


Boa noite


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