Fiz então o que estava com vontade de fazer desde que o vi em pé na minha sala: enfiei as
mãos entre seus cabelos e retribuí o beijo. Eu adorava o jeito como ele me beijava como se
fosse uma necessidade, como se ele fosse enlouquecer se não o fizesse, como se não
aguentasse mais esperar. Chupei sua língua e percebi que ele gostava disso, e que eu gostava
disso, o que me fez desejar chupá-lo em outro lugar com a mesma volúpia.
Quando suas mãos deslizaram sobre minhas costas nuas soltei um gemido, sentindo as
pontadas de sua ereção contra o quadril. Eu me ajeitei para montar sobre ele, tirando o vestido
do caminho e agradecendo mentalmente à minha mãe por ter escolhido uma roupa com uma
abertura tão conveniente. Com os joelhos apoiados dos dois lados de seus quadris, lancei
minhas mãos sobre seus ombros e tornei o beijo ainda mais profundo. Lambi sua boca, mordi
de leve seu lábio inferior, acariciei sua língua com a minha...
Alfonso me agarrou pela cintura e me tirou dali. Ele se inclinou para trás no acento, com o
pescoço curvado para ver bem meu rosto e meu peito ofegante.
Alfonso: que você está fazendo comigo?
Percorri seu peito com a mão, dentro da camisa, sentindo a rigidez implacável de sua massa
corporal. Meus dedos acompanharam o contorno dos músculos de seu abdome, formulando na
minha mente a imagem dele sem roupa.
Anahí: Estou tocando você. Me aproveitando de você. Eu quero você, Alfonso.
Ele agarrou meus pulsos, detendo meus movimentos.
Alfonso: Mais tarde. Estamos no meio da rua.
Anahí: Não dá pra ver a gente.
Alfonso: Não importa. Não é hora nem lugar de começar uma coisa que só vamos poder
terminar daqui a várias horas. Já estou enlouquecendo com o que aconteceu hoje à tarde.
Anahí: Então vamos acabar logo com isso.
Seu aperto se intensificou, tornando-se doloroso.
Alfonso: Não podemos fazer isso aqui.
Anahí: Por que não? - Foi quando um pensamento surpreendente me ocorreu. - Você nunca
transou numa limusine?
Alfonso: Não. - Ele cerrou os dentes. - Você já?
Olhei para o outro lado sem responder, e vi a massa de carros e pedestres em torno de nós.
Estávamos a poucos centímetros de centenas de pessoas, mas o vidro escuro nos escondia de
seus olhares, o que atiçava minha ousadia. Eu queria dar prazer a ele. Queria saber se era capaz
de me aproximar de Alfonso Herrera, e não havia nada impedindo isso além dele.
Avancei com os quadris para cima dele, esfregando-me em toda a extensão de seu pau duro.
Sua respiração sibilava por entre os dentes cerrados.
Anahí: Preciso de você, Alfonso! - sussurrei quase sem fôlego, inalando seu perfume, que
parecia ainda melhor com minha excitação. Fiquei levemente intoxicada só de sentir o cheiro de
sua pele. - Você me deixa louca.
Alfonso soltou meus pulsos e agarrou meu rosto, apertando firmemente os lábios contra os
meus. Com uma das mãos, procurei a braguilha da sua calça, abrindo os dois botões que
escondiam o zíper. Ele enrijeceu.
Anahí: Eu preciso disso. - murmurei bem perto da boca dele. - Deixa, vai.
Ele não relaxou, mas também não tentou mais me deter. Quando eu o peguei nas mãos, ele
gemeu, um ruído de dor e prazer. Eu o apertei de levinho, usando um toque deliberadamente
suave enquanto o media com as mãos. Estava duro como pedra, e quente. Deslizei minhas
duas mãos fechadas em torno dele, da base até a ponta, perdendo o fôlego e me estremecendo
toda ao fazê-lo.
Alfonso agarrou meus quadris e suas mãos ultrapassaram os limites do meu vestido até que
seus polegares encontrassem a renda vermelha da minha calcinha fio dental.
Alfonso: Sua bocetinha é tão doce. - ele murmurou com a boca colada à minha. - Quero abrir
suas pernas e te lamber até você implorar pelo meu pau.
Anahí: Eu imploro agora mesmo, se você quiser. - Eu o masturbava com uma das mãos,
enquanto com a outra tentava abrir minha bolsa para pegar uma camisinha.
Um de seus polegares deslizou para dentro da minha calcinha, sentindo a intensidade do meu
desejo úmido.
Alfonso: Mal toquei em você. - ele sussurrou com os olhos brilhando sobre mim na escuridão
daquele banco traseiro, - e você já está prontinha pra mim.
Anahí: Não dá pra evitar.
Alfonso: Não é pra evitar. - Ele enfiou o polegar em mim, mordendo o lábio interior enquanto
eu me contorcia ao seu toque. - Não seria justo, já que não posso obrigar você a parar o que
está fazendo.
Abri a embalagem do preservativo com os dentes e entreguei a ele com a camisinha já quase
fora do invólucro.
Anahí: Não sei pôr essas coisas.
Ele envolveu minhas mãos com a dele.
Alfonso: Estou quebrando todas as minhas regras com você.
A seriedade de seu tom de voz grave fez com que eu me sentisse inundada por uma onda de
calor e confiança.
Anahí: Regras foram feitas para serem quebradas.
Vi seus dentes brancos brilharem; ele acionou um botão do painel atrás de si e ordenou:
Alfonso: Continue dirigindo até eu mandar parar.
Senti minhas bochechas ficarem vermelhas. A luz dos faróis do carro de trás atravessou o vidro
escuro e bateu no meu rosto, traindo meu embaraço.
Alfonso: Ora essa, Anahí, - ele falou baixinho enquanto desenrolava com habilidade o
preservativo. - Você me faz querer transar na limusine, mas sente vergonha quando digo ao
motorista que não quero ser interrompido?
Sua demonstração de bom humor fez com que eu o quisesse ainda mais. Apoiando as mãos nos
seus ombros para me equilibrar, apoiei-me em um dos joelhos para chegar à altura necessária
para me posicionar acima de seu pau grosso e duro. Suas mãos agarraram meus quadris, e eu
ouvi um som de estalo quando ele rasgou minha calcinha. O ruído abrupto e a violência daquele
gesto transformaram meu desejo em algo quase febril.
Alfonso: Vá devagar, - ele ordenou com a voz rouca, erguendo os quadris para poder abaixar
mais a calça.
Senti sua ereção entre minhas coxas enquanto ele se mexia e soltei um gemido. Eu sentia uma
espécie de vazio dentro de mim, como se os orgasmos que havia tido à tarde só tivessem
aumentado meu desejo, em vez de aplacado.
Ele se enrijeceu quando eu o tomei com os dedos e o posicionei, ajustando seu membro grosso
à minha abertura sedenta. O cheiro de tesão carregava o ar de umidade, uma mistura sedutora
de feromônios que despertou todas as células do meu corpo. Minha pele estava vermelha e
alerta, e meus seios, inchados e sensíveis.
Era isso que eu queria desde a primeira vez em que o vi possuí-lo, montar sobre seu corpo
magnífico e senti-lo profundamente dentro de mim.
Alfonso: Minha nossa, Anahí, - ele perdeu o fôlego
enquanto eu me abaixava sobre seu corpo, sentindo suas mãos apertando incansavelmente
minhas coxas.
Fechei os olhos. Senti que estava me expondo mais do que deveria. Eu queria ter intimidade
com ele, mas aquilo parecia demais. Estávamos nos encarando, a poucos centímetros de
distância, encapsulados em um pequeno espaço com o restante do mundo pulsando ao nosso
redor. Eu era capaz de sentir sua euforia, sabia que ele estava tão fora de si quanto eu.
Alfonso: Você é tão apertadinha. Suas palavras saíram abafadas, com um toque delicioso de
agonia.
Fui um pouco além, deixando que ele penetrasse mais fundo. Inspirei uma grande lufada de ar,
sentindo-me deliciosamente alargada.
Com a palma da mão aberta sobre meu ventre, ele tocou meu clitóris pulsante com o dedão e
começou a massageá-lo com movimentos circulares lentos e precisos. Senti meu corpo se
enrijecer e se contorcer, trazendo—o ainda mais para dentro de mim. Ao tentar abrir os olhos,
eu o vi através de minhas pálpebras semicerradas. Ele estava lindíssimo, estendido sob mim
com um smoking elegante, exalando um desejo animal de acasalar através de seu corpo
poderoso.
Ele arqueou o pescoço, pressionando o encosto do assento com a cabeça enquanto lutávamos
para atravessar barreiras invisíveis.
Alfonso: Nossa, - ele soltou através dos dentes. - Vou gozar muito.
Aquela promessa me excitou ainda mais. O suor brotava da minha pele. Eu estava tão molhada
que deslizei por toda a extensão do pau dele até envolvê-lo quase completamente. Deixei
escapar um grito abafado quando ele entrou em mim. A penetração era tão profunda que eu
mal conseguia suportar, forçando-me a ir um pouco para o lado, tentando amenizar aquele
inesperado toque de desconforto. Meu corpo, porém, não parecia se importar com seu
tamanho avantajado. Estava estremecendo em torno dele, apertando-o, estremecendo à
beira do orgasmo.
Alfonso soltou um palavrão e agarrou meu quadril com sua mão livre, obrigando-me a me
inclinar sobre seu peito, que pulsava com uma respiração trôpega. Essa mudança de posição fez
com que eu me abrisse, aceitando-o por inteiro dentro de mim. Imediatamente, a
temperatura do seu corpo subiu ,eu sentia seu tórax irradiando ondas de calor através das
roupas. Gotas de suor surgiram sobre seus lábios.
Inclinando-me para a frente, passei a língua por toda a sua extensão, capturando aquele
líquido salgado com um leve murmúrio de prazer. Ele contorceu a boca de maneira impaciente.
Eu me levantei com cuidado, deslizando um pouco para cima antes que ele detivesse o
movimento agarrando meu quadril com ferocidade.
Alfonso: Devagar, - ele me avisou novamente, com um leve tom autoritário que fez com que
uma onda de luxúria se espalhasse pelo meu corpo.
Deixei que meu corpo caísse, recebendo-o de novo dentro de mim, sentindo uma dor
estranhamente gostosa quando ele foi um pouco além dos meus limites. Nossos olhos se
encontraram, e o prazer se espalhou pelo ar quando nos identificamos com o que estávamos
fazendo. Foi quando me dei conta de que estávamos completamente vestidos, a não ser pelas
partes mais íntimas dos nossos corpos. Tudo aquilo me parecia muito natural, assim como os
ruídos que ele fazia, mostrando que, como eu, estava sentindo um prazer extremo.
Sedenta por Alfonso, grudei minha boca à dele, agarrando com os dedos as raízes de seus
cabelos úmidos de suor. Eu o beijava e remexia os quadris, cavalgando no ritmo dos
movimentos circulares enlouquecedores de seu polegar, sentindo o orgasmo que se construía
ao redor de seu membro longo e grosso no meu ventre em ebulição.
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