Deixei que minha consciência fosse absorvida pelo instinto primitivo e permiti que meu corpo
assumisse o controle por completo. Não conseguia pensar em mais nada além do desejo de
foder, uma necessidade feroz de cavalgar em cima do pau dele até que toda aquela tensão se
desfizesse em uma explosão que enfim me libertaria daquele desejo escravizador.
Anahí: Como isso é bom! - suspirei, entregue a ele. - Está sentindo? Ah, como é bom.
Usando ambas as mãos, Gideon comandava meu ritmo, curvando-me em um ângulo que fazia
com que a cabeça do seu pau se esfregasse no ponto mais sensível que havia dentro de mim.
Meu corpo se endureceu e eu comecei a tremer, sentindo que estava prestes a gozar só de
sentir suas estocadas precisas dentro de mim. - Alfonso.
Ele agarrou minha nuca quando o orgasmo explodiu dentro de mim, lançando espasmos de
êxtase que se irradiaram pelo meu corpo, fazendo—me estremecer. Gideon observou enquanto
eu desmoronava diante dele, mantendo meus olhos abertos apesar do meu desejo de fechá—
los. Dominada pelo seu olhar, eu gemia e gozava como nunca, sentindo meu corpo se contorcer
a cada pulsação de prazer.
Alfonso: Caralho, caralho, caralho - ele urrava, batendo seus quadris nos meus, puxando meu
corpo para baixo a fim de fazê-lo ir de encontro a suas estocadas punitivas. Ele chegou até o
ponto mais profundo do meu corpo. Sentia que ele estava cada vez mais duro e grosso.
Eu olhava para ele com avidez, sentindo a necessidade de vê-lo quando ele perdesse as
estribeiras comigo. Seus olhos estavam arregalados de vontade, e seu belo rosto, contorcido
pela brutal corrida em direção ao clímax.
Alfonso: Anahí! Ele gozou emitindo um som de êxtase selvagem, uma liberação súbita de
energia que me deixou fascinada por sua ferocidade. Ele tremeu ao sentir o orgasmo percorrer
seu corpo, aliviando a expressão do rosto por um instante e demonstrando uma inesperada
vulnerabilidade.
Envolvi seu rosto com as mãos e juntei meus lábios aos dele, tentando confortá-lo enquanto
sua respiração agitada fazia inchar minhas bochechas.
Alfonso: Anahí. - Ele me envolveu com os braços e me apertou contra ele, pressionando seu
rosto úmido contra meu pescoço.
Eu sabia como ele se sentia. Entregue. Sem defesas.
Ficamos assim por um bom tempo, abraçados, absorvendo os tremores pós-orgasmo. Ele
virou a cabeça e me beijou suavemente, aplacando meus sentimentos exaltados com o carinho
de sua língua na minha boca.
Anahí: Nossa. - Respirei fundo, abalada.
Seus lábios se curvaram para cima.
Alfonso: Pois è.
Eu sorri, sentindo-me tonta e feliz.
Alfonso afastou os fios de cabelos úmidos de suor das minhas têmporas, percorrendo meu
rosto com os dedos de maneira quase reverente. O modo como ele me olhava fez meu peito
doer. Ele estava lindo e parecia... agradecido, com os olhos repletos de ternura.
Alfonso: Não quero estragar o momento.
Senti que ele estava jogando alguma coisa no ar e tentei capturar.
Anahí: Mas...?
Alfonso: Mas não posso perder o jantar. Tenho um discurso a fazer.
Anahí: Ah. - O momento estava de fato arruinado.
Eu me levantei lentamente de cima dele, mordendo os lábios ao sentir que Alfonso escapava,
úmido e escorregadio, de dentro de mim. O atrito foi suficiente para me fazer querer mais. Ele
mal havia começado a amolecer.
Alfonso: Droga! - Alfonso disse de repente. - Quero você de novo.
Ele me agarrou antes que eu saísse de cima dele, puxando um lenço sabe se lá de onde e
passando-o gentilmente entre minhas pernas. Foi um gesto profundamente íntimo, assim
como o sexo que havíamos acabado de fazer.
Depois de seca, sentei-me no assento a seu lado e procurei o gloss dentro da bolsa. Por cima do
pequeno espelho da caixinha de maquiagem, vi quando Gideon tirou a camisinha e deu um nó.
Ele a embrulhou em um guardanapo de papel e a dispensou em uma lixeira engenhosamente
escondida. Quando recompôs sua aparência, ele ordenou ao motorista que retomasse a rota,
recostou-se no assento e deixou seu olhar se perder fora da janela.
A cada segundo que passava eu o sentia mais distante; a identificação entre nós se perdia a
cada momento. Vi-me encolhida no canto do assento, longe dele, como se estivesse
materializando a distância que havia entre nós. Todo o calor que eu havia recebido se
transformou em uma evidente frieza, que me obrigou a procurar abrigo sob meu xale. Ele não
moveu um músculo quando me afastei e guardei a maquiagem , era como se eu nem
estivesse ali.
Em um movimento abrupto, Alfonso abriu o compartimento de bebidas e puxou uma garrafa.
Sem ao menos olhar para mim, ele perguntou:
Alfonso: Conhaque?.
Anahí: Não, obrigada. - Minha voz saiu em um fio trêmulo, mas ele não pareceu notar. Ou
então não deu nem bola. Serviu uma dose em um copo e virou-se completamente.
Confusa e magoada, vesti as luvas e tentei imaginar o que havia feito tudo ir por água abaixo
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.