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História Toda Sua - AyA - O acaso


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as) essa história não é de minha autoria, é sim da Autora Sylvia Day, eu apenas a adaptei, logo todo os créditos são dela.
Espero que gostem!!
Por favor comentem ...
Beijinhos

Capítulo 2 - O acaso


Fanfic / Fanfiction Toda Sua - AyA - O acaso


Nova York era um caso de amor totalmente
novo para mim. Eu estava embasbacada e não conseguia esconder.
Tive que me esforçar bastante para manter uma atitude indiferente enquanto
me dirigia ao local em que ia trabalhar. Pelo menos em termos profissionais,
as coisas estavam acontecendo da maneira como eu queria. Meu desejo
era ganhar a vida com base em meus próprios méritos, o que significava
começar por baixo. A partir da manhã seguinte, eu seria a assistente de Aaron Díaz na Waters Field & Leaman, uma das maiores agências de propaganda
dos Estados Unidos. Meu padrasto, o magnata do setor financeiro Franco Colucci, não gostou nada da ideia, na opinião dele, se eu fosse menos
orgulhosa, poderia trabalhar para algum amigo dele e colher os benefícios
inerentes a esse tipo de proximidade.
Franco: Você é teimosa como seu pai. - ele falou. - Ele vai demorar a vida inteira
para conseguir pagar seu financiamento estudantil com o que ganha como
policial!
Esse foi outro motivo de disputa, e meu pai ,se recusou terminantemente
a ceder. 
Enrique: De jeito nenhum outro homem vai pagar pela educação da minha
filha, -  respondeu Enrique Puente quando Franco fez sua proposta. Ele ganhou
meu respeito com essa atitude. E acho que o de Franco também, embora ele
nunca vá admitir isso. Eu entendia o lado dos dois, porque queria pagar eu
mesma pelos meus estudos... mas não teve jeito. Para meu pai, era uma questão
de honra. Minha mãe não quis se casar com ele, mas isso não diminuiu
sua determinação em agir como pai em toda e qualquer situação.
Como remoer frustrações do passado nunca leva a nada, concentrei-me
na tarefa de chegar ao trabalho o mais rápido possível. Decidi cronometrar o
trajeto em um horário de pico de uma segunda-feira, e fiquei satisfeita por
conseguir chegar ao Crossfire Building, sede da Waters Field & Leaman, em
menos de meia hora.
Inclinei a cabeça e segui o contorno do edifício até encontrar o azul do
céu. O Crossfire era absolutamente fenomenal, uma torre imponente com 
um brilho safírico que parecia chegar até as nuvens. Nas entrevistas que fiz
ali, vi que o outro lado das portas giratórias ornadas com cobre era tão suntuoso
quanto seu exterior, com piso e paredes revestidos de mármore dourado e
mesas e catracas de alumínio polido.
Tirei meu novíssimo crachá do bolso da calça e mostrei para os dois seguranças
de terno escuro sentados à mesa. Eles me barraram assim mesmo,
sem dúvida por eu estar muito malvestida para aquele ambiente, mas depois
me deixaram entrar. Após subir os vinte andares de elevador, pude fazer uma
estimativa do tempo de viagem de casa até o trabalho. Nada mau.
Eu estava saindo do elevador quando vi uma morena bonita e muito
bem arrumada passar pela catraca sem levantar devidamente a bolsa, que
ficou enroscada e se abriu, provocando um dilúvio de dinheiro sobre o chão.
As moedas caíram e saíram rolando alegremente , e as pessoas que passavam
se esquivavam do caos e seguiam em frente como se nada estivesse
acontecendo. Em um gesto de compaixão, eu me curvei para ajudá-la a recolher
o dinheiro, junto com um segurança que havia tido o mesmo impulso.
XXX: Obrigada, ela disse, abrindo um breve sorriso no rosto quase coberto
pelos cabelos.
Retribuí o sorriso. 
Anahí: Imagina. Essas coisas acontecem!
Eu tinha acabado de me agachar para alcançar uma moedinha que fora
parar perto da entrada quando dei de cara com um luxuoso par de sapatos
oxford, encimado por uma elegante calça preta. Esperei um pouco para que
aquele homem saísse do caminho, mas, como ele não se mexia, levantei a
cabeça para ampliar meu campo de visão. O terno feito sob medida já era
suficiente para deixar meus sinais de alerta ligados, mas era o corpo alto e
esguio por baixo dele que o tornava sensacional. Ainda assim, apesar de toda
aquela demonstração impressionante de masculinidade, foi só quando vi seu
rosto que percebi o que havia de fato diante de mim.
Uau. Simplesmente... uau.
Em um gesto cheio de elegância, ele se agachou bem de frente para
mim. Com toda aquela beleza masculina ao alcance dos meus olhos, tudo o
que eu podia fazer era encarar. Admirada.
Foi então que o espaço que havia entre nós desapareceu.
Ao olhar para mim, ele mudou... como se um escudo tivesse sido removido
de seus olhos, revelando uma força vital esmagadora que me fez
perder o fôlego. O magnetismo poderoso que ele exalava se intensificou,
transformando-se em uma impressão quase tangível de uma energia vigorosa
e inesgotávelReagindo puramente por instinto, eu me inclinei para trás. E caí de
bunda no chão.
Meus cotovelos latejavam violentamente pelo baque contra o piso de
mármore, mas a dor passou quase despercebida. Eu estava mais preocupada
em olhar, hipnotizada por aquele homem na minha frente. Seus cabelos de
um preto bem vivo emolduravam um rosto de tirar o fôlego. Sua estrutura
óssea faria um escultor chorar de alegria, e sua boca de contornos firmes, seu
nariz retilíneo e seus olhos verdes intensos lhe conferiam uma beleza selvagem.
A não ser pelos olhos ligeiramente estreitados, sua fisionomia denotava
uma impassibilidade total.
Tanto sua camisa como seu terno eram pretos, mas a gravata combinava
perfeitamente com o brilho da íris. Seus olhos eram penetrantes e inquisidores,
e estavam pregados em mim. Meu coração começou a bater mais forte;
meus lábios se abriram parcialmente com a aceleração da respiração. Seu
cheiro era tentador. Não era colônia. Loção corporal, talvez. Ou xampu. O
que quer que fosse, era inebriante, assim como ele.
Ele estendeu a mão para mim, mostrando suas abotoaduras de ônix e
um relógio que aparentava ser caro.
Inspirando tremulamente, pus a mão sobre a dele. Minha pulsação disparou
quando ele a apertou. Seu toque era como uma onda de eletricidade,
que subiu pelo meu braço e arrepiou os pelos da minha nuca. Por um momento
ele permaneceu imóvel, com uma ruga preenchendo o espaço entre
suas sobrancelhas absurdamente bem desenhadas.
XXX: Está tudo bem?
Sua voz era suave e refinada, com um toque de rouquidão que fez meu
estômago gelar. Era uma evocação ao sexo. Ao que o sexo tinha de melhor. Por
um momento cheguei a pensar que poderia ter um orgasmo só de ouvi-lo falar.
Meus lábios estavam ressecados, então passei a língua por eles antes de
responder.
Anahí: Sim.
Ele se levantou com uma notável economia de gestos, puxando-me junto
para cima. Continuamos nos encarando, porque eu não conseguia olhar
para outra coisa. Ele era mais jovem do que imaginei a princípio. Meu palpite
seria menos de trinta, mas seus olhos pareciam muito mais experientes. Implacavelmente
inteligentes e afiados.
Era como se eu estivesse sendo atraída para ele, como se houvesse uma
corda em torno da minha cintura me arrastando de forma lenta mas inexorável
em sua direção.
Piscando para despertar dessa espécie de delírio, eu o soltei. Ele não era
apenas lindo, era... fascinante. O tipo de cara que faz uma mulher querer
abrir sua camisa com um único puxão e ver os botões irem abaixo junto com
as inibições. Olhei para seu terno civilizado, requintado e absurdamente caro
e só consegui pensar em uma trepada violenta, de rasgar os lençóis.
Ele se abaixou para apanhar o crachá que eu nem percebi que havia
derrubado, libertando-me de seu olhar irresistível. Meu cérebro lutava para
voltar a funcionar normalmente.
Fiquei irritada por me sentir tão desconcertada enquanto ele parecia
tranquilo e controlado. E por quê? Porque eu estava deslumbrada, ora essa.
Ele me olhou lá de baixo, e essa posição ,ele praticamente ajoelhado
na minha frente , fez com que eu quase perdesse o equilíbrio novamente.
Enquanto se levantava, seus olhos permaneciam fixos nos meus.
XXX: Tem certeza de que está tudo bem? É melhor você sentar um pouco!
Senti meu rosto ficar vermelho. Que maravilha parecer insegura e estabanada
diante do homem mais confiante e elegante que já conheci.
Anahí: Eu só perdi o equilíbrio. Está tudo bem.
Ao desviar os olhos, vi a mulher que havia derrubado no chão o dinheiro.
Ela agradeceu ao segurança que a ajudou e então se virou para falar
comigo, desculpando-se enfaticamente. Virei para ela e estendi a mão com o
punhado de moedas que havia pego, mas seu olhar tinha se voltado para o deus
de terno, e ela imediatamente se esqueceu de mim. Depois de um tempo,
simplesmente fui até ela e despejei as moedas dentro da bolsa. Então arrisquei
outra olhada e o encontrei voltado na minha direção, ignorando a moça
e seus agradecimentos. Para ele. Não para mim, a pessoa que de fato havia
ajudado.
Levantei minha voz acima da dela. 
Anahí: Você poderia devolver meu crachá, por favor ?
Ele estendeu a mão para me devolver. Apesar de eu ter me esforçado
para pegá-lo de volta sem nenhum contato físico, seus dedos resvalaram nos
meus, fazendo com que aquela sensação de eletricidade voltasse a circular
pelo meu corpo.
Anahí: Obrigada - , murmurei antes de passar por ele e tomar o caminho da rua
pela porta giratória. Parei um pouco na calçada, inspirando profundamente
o ar de Nova York, que recendia a um milhão de coisas, algumas boas, outras
tóxicas.
Havia um Bentley estacionado na frente do prédio, e eu observei meu
reflexo nas janelas escuras e impecavelmente limpas daquele carrão. Eu estava
vermelha, e meus olhos azuis pareciam especialmente radiantes. Aquele
rosto era familiar para mim , era o que eu via no espelho do banheiro antes
de ir para a cama com um homem. Era o meu olhar de estou-pronta-pra-
-foder, e não deveria estar estampado na minha cara naquele momento, de
jeito nenhum.
"Meu Deus. Controle-se."
Cinco minutos com o sr. Moreno Perigoso e eu já estava me sentindo 
dominada por um impulso impaciente e inquietante. Era capaz de sentir seu
toque, e um desejo inexplicável de voltar para o lugar onde ele estava. Eu
poderia argumentar que ainda não havia terminado o que tinha ido fazer no
Crossfire, mas sabia que ia me arrepender depois. Quantas vezes eu ainda
precisaria fazer papel de idiota em um único dia?
“Já chega Anahí”, disse baixinho para mim mesma. “Hora de ir.”
As buzinas ressoavam em meio à disputa milimétrica dos táxis por espaço,
interrompidas pelo guinchar dos freios diante de pedestres corajosos
o bastante para pisar no cruzamento segundos antes de o sinal fechar. Então
começava a gritaria, uma explosão de insultos e gestos que na verdade não
era motivada por nenhum ódio real. Em poucos segundos, ambas as partes se
esqueceriam de tais diálogos, que eram apenas mais uma forma de expressão
do modo de vida da cidade.
Quando voltei a me misturar ao intenso tráfego de pedestres para ir à
academia, minha boca se sentiu tentada a abrir um sorriso. Ah, Nova York,
pensei, sentindo-me à vontade novamente, você é demais.
Minha ideia era fazer o aquecimento na esteira e matar o restante do
tempo me exercitando em alguns aparelhos, mas, quando vi que a aula de
kickboxing para iniciantes estava para começar, decidi me juntar aos alunos
que aguardavam. Quando a aula terminou, senti que havia retomado o controle
sobre mim. Meus músculos tremiam, e eu me sentia cansada na medida
certa, com a certeza de que dormiria como uma pedra quando me deitasse.
XXX: Você foi muito bem.
Limpei o suor do rosto com uma toalha e olhei para o jovem que havia
falado comigo. Magro, embora com uma musculatura bem definida, ele
tinha olhos castanhos bem vivos e uma pele branca impecável, . Seus cílios eram grossos e longos, de fazer inveja, mas os cabelos eram curtos.
Anahí: Obrigada. -  Minha boca se contorceu num lamento. - Está na cara que é
a minha primeira vez, né?.
Ele sorriu e estendeu a mão. 
XXX: Christopher Uckermann.
Anahí: Anahí Portilla.
Christopher: Você leva jeito, Anahí. Com um pouco mais de treino ninguém vai ter
coragem de encarar você. Em uma cidade como Nova York, saber se defender
é fundamental. -  Ele apontou para o quadro de cortiça pendurado na parede.
Estava coberto de folhetos e cartões de visita. Apanhou uma folha de um bloco
de papel fluorescente e ofereceu para mim. - Já ouviu falar em krav maga?
Anahí: Vi em um filme da Jennifer Lopez.
Christopher: Sou professor e adoraria ensinar você. Aí tem meu site e o telefone da
minha academia.
Gostei da abordagem dele. Foi bem direta, assim como seu olhar, e o
sorriso era autêntico. Imaginei que estivesse querendo me paquerar, mas, se
era essa a intenção, ele disfarçou bem o suficiente para me deixar em dúvida.
Christopher cruzou os braços, exibindo seus bíceps bem delineados. Ele vestia
uma camiseta preta sem mangas e uma bermuda comprida. Seu tênis tinha
a aparência surrada dos calçados realmente confortáveis, e era possível ver
as tatuagens tribais que se estendiam até pouco abaixo de seu pescoço.
Christopher: No site tem todos os horários. Você pode assistir a uma aula, só pra ver se gosta.
Anahí: Vou pensar a respeito, pode deixar.
Christopher: Muito bem. - Ele estendeu a mão e me cumprimentou com firmeza e
confiança. - Espero ver você de novo.
Um cheiro maravilhoso se espalhava pelo apartamento quando cheguei, e
a voz de Adele saía cheia de emoção das caixas de som, cantando “Hello”.
Olhei para o outro lado da sala integrada com a cozinha e vi Christian balan-
çando ao som da música enquanto mexia alguma coisa perto dele. No balcão,
havia uma garrafa de vinho tinto e duas taças, uma delas pela metade.
Anahí: Ei, -  eu chamei ao me aproximar. - O que você está fazendo aí? Dá tempo
de tomar banho primeiro? - 
Ele serviu o vinho na outra taça e a arrastou pelo balcão até mim com
movimentos seguros e elegantes. Olhando para Christian, ninguém seria capaz
de dizer que ele passou a infância entre temporadas com a mãe viciada em
drogas e lares adotivos, e a adolescência em reformatórios juvenis e centros
de reabilitação estatais. 
Christian: Macarrão à bolonhesa. E deixe o banho para mais tarde, já está pronto.
Se divertiu bastante? - ele me perguntou.
Anahí: Lá na academia, sim. -  Puxei um dos banquinhos de madeira do balcão e
me sentei. Contei a ele sobre a aula de kickboxing e sobre Christopher Uckermann. 
-  Quer ir comigo ?
Christian: Krav maga? - , Ele balançou a cabeça. - Isso não é moleza, não. Eu ficaria
cheio de hematomas e acabaria perdendo alguns trabalhos. Mas posso ir
com você até lá, pro caso do sujeito ser um maníaco.
Fiquei calada enquanto ele despejava o macarrão no escorredor.
 Anahí: Um maníaco ? - Meu pai havia me ensinado muito sobre os homens ,
por isso eu sabia que o deus de terno era encrenca certa.
 As pessoas costumam sorrir quando ajudam alguém, como uma forma de criar uma ligação momentânea para quebrar o gelo.
Por outro lado, eu também não tinha sorrido para ele.
Anahí: Gata -  disse Christian, tirando as tigelas da prateleira, - você é uma mulher
sexy e deslumbrante. Duvido da masculinidade de qualquer homem que resista
à tentação de chamar você pra sair assim que tem a chance. - Agradeci franzindo 
o nariz para ele.
Ele me serviu uma tigela contendo pequenos tubos de macarrão cobertos
com um molho ralo de tomate com pedaços de carne moída empelotada
e ervilha.
Christian: Você não para de pensar em alguma coisa. O que é? -
Hum... Peguei o cabo do garfo enfiado na tigela e decidi não fazer nenhum
comentário sobre a comida. 
Anahí: Acho que hoje vi o homem mais lindo do planeta. Talvez o mais lindo da história do planeta!
Christian: Ah, é? Pensei que fosse eu. Conte mais, estou curioso. - Christian preferiu
 ficar do outro lado do balcão e comer em pé.
Esperei que ele desse algumas garfadas na gororoba antes de criar coragem
e experimentar.
 Anahí: Não tem muito mais pra contar, na verdade. Caí de bunda no saguão do Crossfire 
e ele me deu uma mão. 
Christian: Alto ou baixo? Loiro ou moreno? Forte ou magro? E a cor dos olhos? - 
Empurrei minha segunda garfada goela abaixo com um gole de vinho.
Anahí: Alto. Moreno. Magro e forte. Olhos verdes. Podre de rico, a julgar pelas roupas
e pelos acessórios. E incrivelmente sexy. Você sabe como é: alguns caras bonitos
não mexem com os hormônios da gente, enquanto outros não tão bonitos
têm um sex appeal absurdo. Esse cara tinha as duas coisas. - 
Senti um frio na barriga como quando o Moreno Perigoso tocou em
mim. Lembrei do seu rosto com uma clareza cristalina. Deveria ser proibido
um homem ser tão estonteante. Eu ainda estava me recuperando dos danos
que ele havia provocado nos meus neurônios.
Christian apoiou o cotovelo no balcão e se inclinou para mim, com sua franja
comprida cobrindo um de seus olhos verdes e faiscantes. 
Christian: E o que aconteceu depois que ele ajudou você a levantar? - "Encolhi
os ombros"
Anahí: Nada -  Respondi.
Christian: Nada? - Perguntou desconfiado.
Anahí: Fui embora.
Christian: Quê? Não rolou nem uma paquera? 
Comi mais uma garfada. Na verdade, a comida não estava ruim. Ou então
era eu que estava morrendo de fome. 
Anahí: Ele não era do tipo que dá pra paquerar, Christian! - Respondi com um pingo de 
tristeza em minha voz.
Christian: Não existe essa história de gente que não dá pra paquerar. Até as pessoas
casadas e felizes gostam de uma paquera inofensiva de vez em quando.
Anahí: Esse cara não tinha nada de inofensivo,-  eu disse num tom seco querendo por fim 
nesta conversa.
Christian: Ah, sei.- E  balançou a cabeça, mostrando que tinha entendido. - Esses
são divertidos, mas é melhor não se envolver com eles! - Christian obviamente sabia 
do que estava falando; homens e mulheres de todas as idades se atiravam a seus pés.
 Ainda assim, de alguma forma ele conseguia fazer sempre a escolha errada!
Já tinha sido traído, perseguido obsessivamente, aturado ameaças de suicídio... 
O que quer que pudesse acontecer, já tinha acontecido com ele.
Anahí: Não vejo como eu poderia me divertir com esse cara, -  continuei.  - Ele
era intenso demais. Mesmo assim, aposto que ele deve ser incrível na cama,
com toda aquela intensidade. - Respondi com um pingo de curiosidade tingindo em minha 
voz ." E dúvido que ele se quer prestaria atenção em mim." Pensei comigo mesma.
Christian: É assim que se fala. Esqueça o cara real. Use o rosto dele nas suas fantasias
e faça com que nelas ele seja perfeito. - 
Preferia mantê-lo longe dos meus pensamentos de toda e qualquer maneira,
então mudei de assunto. “
Anahí: Você tem algum trabalho amanhã?
Christian: Claro. - Ele me passou os detalhes de sua programação para o dia seguinte,
mencionando anúncios para uma marca de jeans, produtos de bronzeamento,
cuecas e colônias.
Esqueci de todo o resto e me concentrei nele e no seu sucesso cada vez maior.
 


Notas Finais


Segunda feira tem mais ...
ótimo final de semana a todos.


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