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História Toda Sua - AyA - À sua maneira


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as) essa história não é da minha autoria, e sim da autora Sylvia Day, eu apenas adaptei ... Espero que gostem, muitos beijos e uma boa leitura.

Capítulo 31 - À sua maneira



Anahí: Eu trouxe uma coisa. Achei que... - De repente, me arrependi.
Ele franziu a testa. 
Alfonso: O que foi?
Anahí: Nada. É que... -  Eu suspirei de tensão. - Então, eu trouxe uma coisa pra você, mas 
acabei de me dar conta que é o tipo de presente que... não é bem um presente. Agora estou 
pensando que talvez não tenha nada a ver e...
Alfonso: Dê aqui. -Ele estendeu a mão. 
Anahí: Você não precisa ficar com ele se não quiser...
Alfonso: Pare de falar, Anahí. -  Ele fez um movimento com os dedos. - Dê aqui.
Tirei o objeto da minha bolsa e entreguei na mão dele.
Alfonso olhou em silêncio para a fotografia emoldurada. Era um porta retratos moderno 
com recortes de imagens relacionadas a formaturas, que incluía um relógio digital marcando 
três da manhã. A fotografia era minha, posando de biquíni em Cancún com um 
chapelão de palha na cabeça, eu estava bronzeada, feliz, mandando um beijo para Christian, 
que estava se fingindo de fotógrafo de moda, passando me instruções ridículas. Arrasou, 
gata. Agora brilha. Mostra esse corpão. Agora quero ver a tigresa... rawr...
Envergonhada, eu me contorci no assento. 
Anahí: Como eu disse antes, você não precisa ficar com ela se...
Alfonso: Eu...  - Ele limpou a garganta. - Obrigado, Anahí.
Anahí: Ah, tudo bem...  - Fiquei feliz ao ver o Herrerafire pela janela. Saltei assim que o 
motorista estacionou e passei as mãos pela saia, envergonhada. - Se quiser, posso ficar com 
ela e entregar para você outra hora.
Alfonso fechou a porta do Bentley e sacudiu a cabeça. 
Alfonso: Ela é minha. Você não vai pegar de volta.
Ele pegou minha mão, entrelaçando meus dedos com os dele, e me mostrou o caminho da 
porta giratória segurando o porta-retratos. Fiquei contente de ver que ele ia entrar no 
escritório com minha foto nas mãos.
 Uma das coisas mais divertidas no mundo da publicidade é que um dia de trabalho nunca é 
igual ao anterior. Eu tive uma manhã corridíssima e, quando parei para pensar no que ia fazer 
na hora do almoço, o telefone tocou. 
Anahí: Escritório de Aarón Diaz. Anahí Portilla falando.
XXX: Tenho uma novidade. - Christian disparou em vez de dizer alô.
Anahí: Qual? -  Senti pela voz dele que a notícia era boa.
Christian: Estou na campanha da Grey Isles.
Anahí: Ai, meu Deus! Chris, isso é demais! Adoro os jeans deles.
Christian: O que você vai fazer na hora do almoço?
Abri um sorriso. 
Anahí: Comemorar com você. Consegue chegar aqui ao meio dia?
Christian: Já estou a caminho.
Desliguei o telefone e me recostei na cadeira, tão empolgada por causa de Christian que 
senti vontade de sair dançando pelo prédio. Para matar o tempo durante os quinze minutos 
que faltavam para meu horário de almoço, abri o e-mail e vi o alerta do Google sobre novas 
entradas no mecanismo de busca com o nome de Alfonso. Mais de trinta novas citações ao 
seu nome em apenas um dia.
Abri o e-mail e surtei diante das várias manchetes fazendo menção a uma tal mulher 
misteriosa. Cliquei no primeiro link que apareceu e fui direcionada a um blog de fofoca.
Lá, em cores vivas, havia uma foto de Alfonso me beijando enlouquecidamente na calçada 
diante da academia. O artigo que acompanhava a imagem era breve e ia direto ao ponto:
Alfonso Herrera, o solteirão mais cobiçado de Nova York desde John Kennedy Jr., foi visto 
ontem em uma manifestação pública de afeto. Uma fonte de dentro das Indústrias Herrera 
identificou a sortuda mulher misteriosa como sendo a socialite Anahí Portilla, filha do 
multimilionário Franco Colucci e de sua esposa Marichelo. Quando questionada a respeito da 
natureza da relação entre Herrera e Portilla, a fonte confirmou que ela é a mulher mais 
importante da vida do magnata no momento. Somos capazes até de ouvir os coraçõezinhos se 
partindo por todo o país nesta manhã. 
Anahí: Droga. -  suspirei.
Cliquei nos outros links da mensagem e encontrei a mesma foto, acompanhada de legendas e 
artigos parecidos. Assustada, recostei-me no assento e refleti sobre o significado de tudo 
aquilo. Se um beijo já causava tanto rebuliço, que chance teríamos de tentar construir um 
relacionamento?
Minhas mãos estavam trêmulas quando fechei as abas do navegador. Eu não tinha levado em 
conta a repercussão na imprensa, mas deveria. Droga.
O anonimato era meu aliado. Protegia-me do passado. Protegia minha família do 
constrangimento, assim como Alfonso. Eu não tinha nem perfis em redes sociais para que 
pessoas que não tivessem acesso a mim no dia a dia não conseguissem me encontrar.
Essa parede invisível entre mim e a exposição pública havia sido demolida.
Anahí: Que inferno. - suspirei ao me ver em uma situação indesejável que poderia ter sido 
evitada caso minha mente se preocupasse com alguma coisa além de Alfonso.
E eu ainda tinha que levar em conta a reação dele a essa situação toda... Eu me remoí por 
dentro só de pensar nisso. E tinha também minha mãe. Não demoraria muito para ela me 
ligar e fazer o maior estardalhaço...
Merda. Lembrei que ela ainda não tinha meu celular novo, e liguei para o serviço de 
mensagens de voz do número antigo para saber se ela tinha tentado falar comigo. Estremeci 
quando ouvi que minha caixa postal estava cheia.
Desliguei o telefone, peguei a bolsa e saí para o almoço, com a certeza de que Christian me 
ajudaria a pôr as coisas em seus devidos lugares. Eu estava tão perturbada quando cheguei ao 
saguão do edifício que saí do elevador com a cabeça concentrada unicamente em encontrar 
meu amigo. Quando o vi, parti diretamente em sua direção sem pensar em mais nada, pelo 
menos até Alfonso parar bem na minha frente e bloquear o caminho.
Alfonso: Anahí! -  Ele me olhou franzindo a testa. Agarrou meu cotovelo e me puxou para o 
lado. Foi quando percebi as duas mulheres e o homem que estavam fora do meu campo de 
vista até então.
Precisei de certo esforço para conseguir sorrir para eles. 
Anahí: Olá. - Alfonso me apresentou a seus companheiros de almoço de negócios, depois 
pediu licença e me puxou até um canto. -
Alfonso: O que aconteceu? Você está chateada.
Anahí:  Está em toda parte,  - sussurrei. - Uma foto de nós dois juntos.
Ele concordou com a cabeça. 
Alfonso: Eu vi.
Olhei bem para ele, piscando várias vezes, perplexa com sua tranquilidade. 
Anahí: E você nem liga?
Alfonso: Por que deveria? Pela primeira vez, estão dizendo a verdade.
Uma desconfiança sorrateira despertou dentro de mim. 
Anahí: Você planejou tudo. Isso é coisa sua.
Alfonso: Não exatamente,  - ele respondeu, sem se alterar. - O fotógrafo estava lá por acaso. 
Eu só proporcionei a ele uma imagem que valia a pena divulgar, e falei pra assessoria de 
imprensa deixar bem claro que você é minha.
Anahí:  Por quê? Por que alguém faria isso?
Alfonso: Você tem sua maneira de lidar com o ciúme, e eu tenho a minha. Nós dois estamos 
comprometidos, e agora todo mundo sabe disso. Por que isso seria um problema?



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