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História Toda Sua - AyA - Mal-feito, feito ...


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as) essa história não é da minha autoria, e sim da autora Sylvia Day, eu apenas adaptei ... Espero que gostem, muitos beijos e uma boa leitura.

Capítulo 35 - Mal-feito, feito ...



Alfonso me pegou no chuveiro na manhã seguinte. Ele entrou na banheira gloriosamente nu, 
com a elegância confiante que admirei desde o início. Observando seus músculos se 
flexionarem enquanto se movia, nem disfarcei ao olhar o magnífico pacote que havia entre 
suas pernas.
Apesar da água quente, meus mamilos ficaram duros e eu senti arrepios pelo corpo todo.
O sorriso que ele abriu quando se juntou a mim mostrava que sabia exatamente o efeito que 
provocava. Eu me vinguei passando as mãos ensaboadas por todo o seu corpo divino, depois 
me sentei no banquinho e o chupei com tanto entusiasmo que ele precisou se equilibrar se 
apoiando com as duas mãos na parede.
As instruções que ele ditou para mim com a voz rouca e grave ecoaram na minha mente 
enquanto eu me vestia para o trabalho, o que fiz sem perder tempo, antes que ele tivesse 
a chance de me foder todinha, como havia ameaçado fazer pouco antes de gozar com força na 
minha garganta.
Naquela noite não houve pesadelos. O sexo parecia ser um sedativo eficiente, para a minha 
satisfação.
Alfonso: Espero que você não esteja pensando que escapou, -  Ele disse quando veio atrás de 
mim na cozinha. Imaculadamente vestido com seu terno preto de risca de giz, ele aceitou a 
xícara de café que ofereci enquanto me lançava um olhar que era uma promessa de todos os 
tipos de perversões. Vendo-o em seus trajes impecavelmente civilizados, pensei no 
homem insaciável que se enfiou na minha cama na noite anterior. Meu coração acelerou. Eu 
estava dolorida, meus músculos ainda se contraíam diante da recordação do prazer, e mesmo 
assim queria mais.- Continue olhando assim pra mim, - ele ameaçou, inclinando-se 
casualmente sobre o balcão e bebendo café. - Veja o que acontece.
Anahí: Vou perder meu emprego por sua causa.
Alfonso: Eu arrumo outro para você.
Anahí:De quê? Escrava sexual? - Soltei uma risadinha. 
Alfonso: Boa sugestão. Podemos conversar a respeito.
Anahí: Muito cruel, você, -  murmurei enquanto enxaguava minha caneca na pia e punha na 
lava louças. - Está pronto? Pro trabalho?
Ele terminou o café, e eu estendi a mão para pegar a caneca, mas ele passou por mim e a 
enxaguou ele mesmo. Outra demonstração de mortalidade que demonstrava como ele era 
acessível e não um ser divino, uma fantasia à qual não tive muito tempo para me apegar.
Gideon me encarou. 
Alfonso: Quero levar você pra jantar hoje à noite, e depois pra minha casa, pra 
minha cama.
Anahí: Não quero que você enjoe logo de mim, Alfonso. -  Ele era um homem acostumado a 
ficar sozinho, alguém que não entrava num relacionamento de verdade fazia muito tempo, se 
é que algum dia tivera um. Quanto tempo demoraria até seus instintos falarem mais alto? 
 Além disso, precisávamos evitar aparecer em público juntos...
Alfonso: Não arrume desculpas.  - Ele fechou a cara. - Não é você quem vai dizer se sou ou 
não capaz de manter esta relação.
Fiquei chateada por tê-lo ofendido. Ele estava se esforçando, e eu precisava incentivar seu 
comportamento, não criticar. 
Anahí: Não foi isso que eu quis dizer. Eu só não quero sufocar você. Além disso, precisamos...
Alfonso: Anahí. -  Ele suspirou. Aquela tensão toda o estava deixando exasperado. - Você 
precisa confiar em mim. Eu confiei em você. Se não tivesse feito isso, não estaríamos aqui 
agora.
Concordei com a cabeça, engolindo em seco. 
Anahí: Então está combinado, jantar fora e depois vamos pra sua casa. Sinceramente, mal 
posso esperar.
 O discurso de Alfonso sobre confiança ficou na minha cabeça a manhã toda, o que se mostrou 
uma coisa boa quando mais um alerta do Google apareceu na minha caixa de entrada.
Havia mais de uma foto dessa vez. Todos os artigos e posts de blogs continham diversas 
imagens de mim e de Christian trocando abraços de despedida ao sair do restaurante onde 
almoçamos no dia anterior. As legendas eram especulações sobre a natureza da nossa 
relação, e algumas incluíam a informação de que vivíamos juntos. Outras sugeriam que eu 
estava enrolando o playboy bilionário Herrera enquanto mantinha um relacionamento 
paralelo com meu namorado modelo.
A razão para tudo aquilo ficou clara quando vi uma fotografia de Alfonso entre as minhas com 
Christian. Havia sido tirada na noite anterior, enquanto eu estava em casa com Christian e 
Diego, quando ele deveria estar num jantar de negócios, conforme havia me dito. Na 
imagem, Alfonso e Amanda Seyfried sorriam intimamente um para o outro, de braços dados 
na frente de um restaurante. As legendas variavam de exaltações à coleção de belas 
socialites de Alfonso a especulações de que ele estava afogando as mágoas causadas pela 
minha infidelidade.Você precisa confiar em mim.
Fechei o e-mail com a respiração e a pulsação fora de controle. A confusão e o ciúme 
provocavam um turbilhão dentro de mim. Sabia que ele não seria capaz de manter uma 
relação íntima com outra mulher, sabia que gostava de mim. Mas eu odiava Amanda com 
tamanho ardor, algo que ela mesma havia provocado com aquela nossa conversinha no 
banheiro, que não conseguia suportar a ideia de vê-la com Alfonso . Não suportava vê-lo 
sorrir para ela com tanto carinho, especialmente depois da maneira como ela me tratou.
Mas no fim deixei tudo de lado. Abandonei temporariamente esses pensamentos e me 
concentrei no trabalho. Aarón teria uma reunião com Alfonso no dia seguinte sobre a 
solicitação de proposta da campanha da Kingsman, e eu estava coordenando o fluxo de 
informações entre ele e os demais departamentos envolvidos.
Aarón: Ei, Anahí. -  Ele esticou a cabeça para fora da sala dele. - Ana e eu vamos almoçar no 
Bryant Park Grill, e ela me pediu pra convidar você.
 Anahí: Eu adoraria. -  Meus horizontes para aquela tarde se abriram com a possibilidade de 
almoçar em um dos meus restaurantes favoritos com um casal sensacional. Seria bom para 
desviar meu pensamento da conversa que em breve eu teria com Alfonso sobre meu 
passado.
Minha privacidade claramente havia ido para o espaço. Eu teria que tomar coragem e 
conversar com ele antes de sairmos para jantar. Antes que Alfonso voltasse a ser visto comigo 
em público. Ele precisava saber do risco que corria ao associar sua imagem à minha.
Quando recebi uma correspondência interna pouco tempo depois, imaginei que fosse um 
modelo de anúncio para a Kingsman, mas na verdade era um bilhete dele.
 "HORA DO ALMOÇO. MEU ESCRITÓRIO."
 Anahí: Sério mesmo?,  - murmurei, irritada pela secura da mensagem. Sem falar no tom 
imperativo. E como esquecer o fato de ele não ter mencionado que tinha se encontrado com 
Amanda no jantar?
Será que Alfonso a tinha convidado para acompanhá-lo no meu lugar? Era para isso que ela 
servia, afinal de contas. Era a mulher que com quem ele comparecia aos eventos que iam 
além de seu quarto de hotel.
No verso do cartão em que Alfonso mandou o bilhete, escrevi uma mensagem igualmente 
curta e sem assinatura.
 "Desculpe. Outros planos."
 Uma resposta antipática, mas ele mereceu. Faltando quinze para o meio-dia, Aarón e eu 
descemos. Quando o segurança me barrou e ligou para Alfonso avisando que eu estava no 
saguão, minha irritação virou revolta.
Anahí: Vamos embora,  - eu disse para Aarón, atravessando a porta giratória, ignorando os 
apelos do segurança para que eu esperasse. Eu me senti mal por envolver meu chefe naquela 
situação.
Vi Angus e o Bentley estacionados no meio fio, e nesse exato momento a voz de Alfonso
 proferiu meu nome como uma chicotada nas minhas costas. Eu me virei para ele e vi sua 
expressão gelada e impassível.
Anahí: Vou almoçar com meu chefe,  - eu disse, segurando o choro.
Alfonso: Aonde vocês vão, Aarón? - Ele perguntou sem tirar os olhos de mim.
Aarón: Ao Bryant Park Grill.
Alfonso: Eu levo Anahí até lá. -  Dito isso, ele me pegou pelo braço e me conduziu com 
firmeza até a porta traseira do Bentley, que Angus já tinha aberto para mim. Alfonso entrou 
logo depois, forçando-me a deslizar pelo assento. A porta se fechou e o carro arrancou.
Ajeitei meu vestido preto de volta para o lugar. 
Anahí: O que você está fazendo? Além de me envergonhar na frente do meu chefe!
Ele jogou o braço por cima do assento e se inclinou até mim. 
Alfonso: Christian está apaixonado por você?
Anahí: Quê? Não!
Alfonso:  Você já dormiu com ele?
Anahí: Você enlouqueceu? -  Abismada, arrisquei olhar para Angus e notei que ele estava
 tentando não ouvir. - Olha só quem fala, o playboy bilionário com uma coleção de belas 
socialites.
Alfonso: Então você viu as fotos.
Eu estava bufando de raiva. Como ele tinha coragem de dizer aquilo? Virei a cabeça para o 
outro lado, tentando me livrar dele e de suas acusações idiotas. 
Anahí: Christian é como um irmão pra mim. Você sabe disso.
Alfonso: Sim, mas você pra ele é o quê? Aquelas fotos são bem claras, Anahí. Sei reconhecer 
o amor quando o vejo.
Angus diminuiu a marcha para que os pedestres atravessassem a rua. Abri a porta e olhei para 
Alfonso por cima do ombro, permitindo que ele me encarasse. 
Anahí: Isso você claramente não sabe.


Notas Finais


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