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História Toda Sua - AyA - E pela primeira vez, vi que era amor


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as) essa história não é da minha autoria, e sim da autora Sylvia Day, eu apenas adaptei ... Espero que gostem, muitos beijos e uma boa leitura.

Capítulo 39 - E pela primeira vez, vi que era amor



Alfonso: Recomecei do zero quando conheci você. Tudo o que eu pensava que era, tudo o 
que eu achava que precisava... -  Ele balançou a cabeça. - Estamos descobrindo juntos quem 
eu sou. Você é a única pessoa que me conhece. - Mas eu não o conhecia. Não de verdade. 
Estava descobrindo as coisas aos poucos, passo a passo, mas em muitos aspectos ele era um 
mistério para mim. - Anahí... Se você me disser exatamente o que quer...  - Ele engoliu em 
seco. - Posso melhorar se você me der uma chance. Só não... não desista de mim.
Jesus. Como era fácil para ele me deixar com o coração na mão. Algumas palavras, um olhar 
de desespero e eu já estava entregue.
Acariciei seu rosto, seus cabelos, seus ombros. Ele era traumatizado como eu, mas o motivo 
ainda era desconhecido para mim. 
Anahí: Preciso que você faça uma coisa por mim, Alfonso.
Alfonso: Qualquer coisa. É só pedir.
Anahí: Preciso que você me conte alguma coisa sobre você todos os dias. Alguma coisa 
pessoal, por mais insignificante que pareça. Preciso que você me prometa isso.
Ele me olhou desconfiado. 
Alfonso: Pode ser o que eu quiser? -Concordei com a cabeça. Eu não me sentia muito segura 
fazendo aquilo, e não sabia ao certo o que queria extrair dele. Ele bufou. - Certo.
Eu o beijei bem de levinho em sinal de agradecimento.
Roçando o nariz contra o meu, Alfonso perguntou.
Alfonso: Vamos sair pra jantar ou quer pedir alguma coisa?
Anahí: Tem certeza de que é uma boa sairmos juntos?
Alfonso: Quero mostrar pra todo mundo que você é minha namorada.
Não havia como recusar um convite daquele, não sabendo o avanço que aquilo 
representava para ele. Para nós dois, na verdade, já que nossa última saída como um casal 
havia sido um desastre. 
Anahí:Parece uma ideia bem romântica. E irresistível.
Seu sorriso de alegria foi minha recompensa, além do banho que tomamos juntos. Eu adorava 
aquele momento íntimo de lavar seu corpo, assim como adorava sentir suas mãos deslizando 
sobre o meu. Quando peguei sua mão e a pus entre as minhas pernas, incentivando-o a 
enfiar os dedos em mim, vi o tão familiar e bem vindo tesão no seu olhar quando ele sentiu 
o que havia deixado lá dentro.
Ele me beijou e murmurou: 
Alfonso: Minha.
Isso me incentivou a pegar seu pau com as duas mãos e sussurrar eu mesma um pronome 
possessivo. Já no quarto, posicionei meu novo vestido azul na frente do corpo. 
Anahí: Foi você que escolheu, Alfonso?
Alfonso: Fui eu, sim. Gostou?
Anahí: É lindo. - Abri um sorriso. - Minha mãe falou que você tem muito bom gosto... a não 
ser pela preferência por Loiras.
Ele olhou para mim e logo depois desapareceu em seu closet gigantesco. 
Alfonso: Que morenas?
Anahí: Ah, é assim que se fala!
Alfonso: Abra a gaveta da direita, a de cima. - ele gritou lá de dentro.Ele estava só querendo 
desviar a atenção de todas as Loiras com quem tinha sido fotografado - inclusive 
Amanda?
Deixei o vestido na cama e abri a gaveta. Lá dentro havia dezenas de conjuntos de lingerie 
Carine Gilson, todos do meu tamanho, em uma enorme variedade de cores, além de cintas
ligas e meias de seda, tudo ainda na embalagem.
Olhei para Alfonsoquando ele reapareceu segurando as roupas que ia vestir. 
Anahí: Então eu tenho um gaveta?
Alfonso: Três na cômoda e duas no banheiro.
Anahí: Alfonso. - Eu sorri. - Abrir espaço na gaveta da cômoda é uma coisa que só se faz 
depois de alguns meses.
Alfonso: Como é que eu ia saber?  - Ele estendeu suas roupas sobre a cama. - Você já morou 
com outro homem além de Christian?
Eu o fuzilei com o olhar. 
Anahí: Ter uma gaveta não é a mesma coisa que morar com alguém.
Alfonso: Isso não responde à minha pergunta. -  Ele andou na minha direção, tirou-me 
gentilmente do caminho e pegou uma cueca.
Pressentindo mais uma de suas mudanças de humor, respondi antes que ele emburrasse. — 
Anahí: Não, nunca morei com nenhum outro homem.
Abaixando um pouco, Alfonso deu um beijo repentino na minha testa antes de voltar a se 
vestir. Ele parou no pé da cama, de costas para mim. 
Alfonso: Quero que nosso relacionamento seja o mais marcante da sua vida.
Anahí:  Já é. De longe. - Apertei a toalha contra o peito. - Chega a ser estranho, até. Nosso 
relacionamento virou uma coisa importante muito rápido. Talvez rápido demais. Fico o 
tempo todo me perguntando se não é bom demais pra ser verdade.
Ele se virou e me encarou. 
Alfonso: Talvez seja. E, se for, nós merecemos. -Fui até ele e me joguei em seus braços. Era 
ali que eu desejava poder ficar para sempre.Ele deu um beijo na minha cabeça. - Não consigo 
suportar a ideia de que você queira que isto acabe. É o que você está fazendo, não? Pelo 
menos é o que parece.
Anahí: Desculpe.
Alfonso: Precisamos fazer com que você deixe de se sentir insegura. - Ele passou os dedos 
pelos meus cabelos. - Como podemos fazer isso?
Hesitei por um momento, mas acabei dizendo o que queria. 
Anahí: Você faria terapia comigo? - Seus dedos pararam de se mover. Ele ficou em silêncio 
por um instante, respirando profundamente. - Pelo menos pense a respeito,-  sugeri. - Ou 
procure se informar melhor, saber como 
funciona.
Alfonso: Estou me saindo tão mal assim? Na nossa relação? Só estou dando bola fora mesmo?
Eu me afastei um pouco, para poder olhar para ele. 
Anahí: Não, Alfonso. Você é perfeito. Pelo menos pra mim. Sou louca por você. Acho que você 
é...
Ele me beijou. 
Alfonso: Tudo bem. Eu vou.
Naquele momento, senti que o amava. Loucamente. E no momento seguinte. E durante toda a 
programação naquela noite, um jantar íntimo e maravilhoso no Masa. Só havia três mesas 
ocupadas no restaurante, e Alfonso foi cumprimentado pelo nome ao chegar. A comida estava 
divina, e o vinho era tão caro que, se eu parasse para pensar a respeito, teria até vergonha de 
beber. Alfonso era perigosamente carismático; seu charme era natural e sedutor.
Eu estava de ótimo humor, sentindo-me linda no vestido que ele havia escolhido para mim. 
Alfonso já sabia o que eu tinha de pior a revelar, e ainda estava comigo.
Seus dedos acariciavam meus ombros... desenhavam círculos na minha nuca... desciam pelas 
minhas costas. Ele beijou minha têmpora e roçou a minha orelha com o nariz, tocando 
levemente minha pele sensível com a língua. Meu corpo inteiro vibrou em reação à sua 
presença. Meu desejo por ele era tão forte que até doía.
Alfonso: Como você conheceu Christian?-  ele perguntou enquanto dava um gole no seu vinho.
Anahí: Terapia de grupo, - segurei a mão dele para conter sua escalada pela minha perna, 
sorrindo diante da malícia que vi em seus olhos. - Meu pai é policial e ouviu falar de um 
terapeuta que fazia milagres com adolescentes rebeldes, e eu era uma. Christian se tratava com 
o doutor Pattison também.
Alfonso: Fazia milagres, é?  - Ele sorriu.
Anahí: O doutor Pattison é um terapeuta bem diferente de qualquer outro que conheci. Seu 
consultório fica num ginásio de esportes que ele adaptou para sua prática. Ele tem uma política 
de portas abertas com ‘sua garotada’, e circular por ali era muito mais eficaz que deitar num 
divã. Além disso, com ele não tinha conversa fiada. E ele exigia que a sinceridade fosse uma via 
de duas mãos, caso contrário ficava furioso. Isso eu sempre gostei nele, o fato de se importar 
com os pacientes a ponto de se alterar.
Alfonso: Você decidiu estudar na UNAM porque seu pai mora no México?
Abri um sorriso irônico ao ouvir outra revelação de que ele tinha mais informações do que eu 
havia revelado. 
Anahí: Você pesquisou muita coisa sobre mim?
Alfonso: Tudo o que fui capaz de descobrir.
Anahí: E eu vou gostar de saber até que ponto você chegou?
Ele levou minha mão até sua boca e a beijou. 
Alfonso: Provavelmente não.
Balancei a cabeça, aflita. 
Anahí: Sim, foi por isso que fui estudar na UNAM. Eu não tive a chance de conviver com meu pai 
quando era menina. Além disso, minha mãe estava me sufocando.
Alfonso: E você nunca conversou com seu pai sobre o que aconteceu?
Anahí: Não. - Girei a haste da taça de vinho entre os dedos. - Ele sabia que eu era uma menina 
revoltada e insegura, com problemas de autoestima, mas nunca soube sobre Jonathan.
Alfonso: Por que não?
Anahí: Por que nada vai mudar o que aconteceu. Jonathan foi punido nos termos da lei. O pai 
dele pagou uma indenização altíssima pra reparar os danos que ele causou. A justiça foi feita.
Alfonso: Discordo. - Ele falou num tom de voz gelado.
Anahí: O que mais você queria?
Ele deu um grande gole antes de responder. 
Alfonso: Algo inapropriado para falar durante o jantar.
Anahí: Ah. - Aquele comentário sinistro, combinado com seu olhar implacável, fez com que 
minha atenção se voltasse para a comida no prato. Não havia cardápio no Masa, apenas 
omakase, o que significava que cada porção era uma deliciosa surpresa, e a falta de movimento 
naquela noite fez com que sentíssemos que o lugar era só nosso.
 



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