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História Toda Sua - AyA - O Convite


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as) essa história não é da minha autoria, e sim da autora Sylvia Day, eu apenas adaptei ... Espero que gostem, muitos beijos e uma boa leitura.

Capítulo 41 - O Convite



A manhã seguinte foi permeada por acontecimentos surreais. Cheguei ao trabalho e passei o 
tempo todo com frio. Não conseguia me aquecer de jeito nenhum, apesar de estar vestindo 
um cardigã por cima da blusa e um cachecol que não combinava com nenhuma das duas 
peças. Estava demorando mais do que deveria para entender as coisas, e não conseguia 
espantar um sentimento irracional de medo.
Alfonso não tentou entrar em contato de forma nenhuma.
Não recebi nada no celular depois da minha mensagem na noite anterior. No e-mail também 
não. Nem um bilhete.
Esse silêncio era desesperador. Principalmente depois do novo alerta diário do Google, com 
fotos e vídeos de nós dois no Bryant Park feitos por celular. A visão de nós como um casal, a 
paixão e o desejo, a intensidade estampada em nosso rosto, a felicidade da reconciliação 
era ao mesmo tempo doce e amarga.
Uma dor cresceu no meu peito. Alfonso.
Se nossa relação não desse certo, eu conseguiria parar de pensar nele?
Tive que me esforçar para me recompor. Aarón teria uma reunião com Alfonso naquele dia. 
Talvez por isso ele não tivesse entrado em contato. Ou talvez estivesse realmente muito 
ocupado. É claro que devia estar, considerando seu cronograma de negócios. Até onde eu 
sabia, ele pretendia ir à academia comigo depois do trabalho. Soltei um suspiro e disse a mim 
mesma que de alguma forma as coisas se resolveriam. Por bem ou por mal.
Faltavam quinze para o meio dia quando o telefone da minha mesa tocou. Pelo mostrador, 
vi que a chamada vinha da recepção. Não consegui esconder minha decepção ao atender.
Megumi: Oi, Anahí. -  Megumi me cumprimentou toda simpática. - Uma moça chamada 
Amanda Seyfried está aqui pra falar com você.
Anahí: Comigo? - Olhei para o monitor do computador, confusa e irritada. As fotos do Bryant 
Park teriam sido motivo suficiente para fazer Amanda sair do seu covil?Qualquer que fosse a 
razão, eu não tinha o menor interesse em falar com ela. - Você pode pedir pra ela esperar? 
Preciso resolver uma coisinha primeiro.
Megumi: Claro. - Vou pedir pra ela se sentar um pouquinho.
Desliguei o telefone, peguei o celular e encontrei o número do escritório de Alfonso na 
agenda. Para meu alívio, foi Scott quem atendeu.
Anahí: Oi, Scott. É Anahí Portilla.
Scott: Oi, Anahí. Quer falar com o senhor Herrera? Ele está numa reunião, mas posso passar a 
ligação.
Anahí: Não, não precisa incomodar.
Scott: Tenho ordens para isso. Ele não vai se incomodar.
Fiquei muito contente ao ouvir isso. 
Anahí: Acho meio chato jogar esse tipo de coisa no seu colo, mas tenho um pedido a fazer.
Scott: O que for preciso. Tenho ordens pra isso também. - A solicitude de sua voz me deixou 
ainda mais tranquila.
Anahí: Amanda Seyfried está aqui no vigésimo. Pra ser sincera, a única coisa sobre a qual 
poderíamos conversar seria Alfonso, e essa ideia não me agrada nem um pouco. Se ela tem 
alguma coisa para falar, deveria se dirigir diretamente ao seu chefe. Você pode mandar 
alguém pra levá-la aí pra cima?
Scott: Claro. Vou cuidar disso agora mesmo.
Anahí: Obrigada, Scott. Agradeço.
Scott: É um prazer poder ajudar, Anahí.
Desliguei o telefone e me recostei na cadeira, sentindo-me um pouco melhor e orgulhosa 
de mim mesma por não ter me deixado levar pelo ciúme. Apesar de detestar a ideia de que 
ela ainda tivesse contato com Alfonso, eu não havia mentido quando disse que confiava nele. 
Acreditava de verdade que tinha sentimentos profundos por mim. Só não sabia se isso seria 
suficiente para que ele contrariasse seu instinto natural.
Megumi me ligou de novo.
Megumi: Ai, meu Deus. - ela disse, aos risos. - Você precisava ver a cara dela quando 
apareceram aqui pra buscá—la.
Anahí: Ótimo. - Abri um sorriso. - Bem intencionada ela não devia estar. Ela já foi, então?
Megumi: Já.
Anahí: Obrigada. - Atravessei o corredorzinho estreito até o escritório de Aarón e estiquei a 
cabeça lá para dentro para perguntar se ele queria que eu comprasse alguma coisa para o 
almoço.
Ele franziu a testa e pensou um pouco a respeito. 
Aarón: Não, obrigado. Só vou conseguir comer depois da apresentação para Herrera. Até lá, o 
que você comprar já vai estar frio e passado.
Anahí: Que tal uma vitamina, então? Só pra tapear o estômago até você conseguir comer.
Aarón: Seria ótimo. - Seus olhos escuros se acenderam e ele abriu um sorriso. - De algum 
sabor que combine com vodca, para me deixar no clima.
Anahí: Tem alguma coisa de que você não goste? Alguma alergia?
Aarón: Nada.
Anahí: Certo. Volto daqui a uma hora. - Eu sabia exatamente aonde ir. A delicatéssen que 
tinha em mente ficava a uns dois quarteirões dali, e tinha vitaminas, saladas e uma enorme 
variedade de paninis feitos na hora.
Desci até o térreo e procurei esquecer o silêncio de Gideon. Eu esperava algum tipo de 
manifestação depois do incidente com Amanda. O silêncio me deixou novamente 
preocupada. Saí para a rua pela porta giratória e só prestei atenção no homem que desceu do 
banco de trás de um carro com chofer quando ele me chamou pelo nome.
Eu me virei e me vi diante de Christopher Vidal.
Anahí: Ah... oi! -  cumprimentei. - Tudo bem?
Christopher: Melhor agora. Você está linda.
Anahí: Obrigada. E eu digo o mesmo.
Apesar de muito diferente de Alfonso, ele também era maravilhoso, com seus cabelos 
castanhos ondulados, seus olhos esverdeados e seu sorriso charmoso. Estava vestido com um 
jeans folgado e um suéter creme com gola V que o deixavam muito sexy.
Anahí: Você veio ver seu irmão?, perguntei.
Christopher : Sim, ele e você.
Anahí: Eu?
Christopher : Está indo almoçar? Posso ir com você e explicar tudo.
Até me lembrei do aviso de Alfonso para que eu ficasse longe de Christopher, mas a essa 
altura achava que ele já tinha mais confiança em mim. Principalmente em relação a seu 
irmão.
Anahí: Estou indo a uma delicatéssen aqui na rua, - eu disse. - Se você estiver a fim...
Christopher: Com certeza.
Começamos a caminhada.
Anahí: Por que você queria me ver? - perguntei, curiosa demais para esperar.
Ele tirou do bolso um convite em estilo formal num envelope de veludo. 
Christopher: Vim convidar você para uma festa ao ar livre na propriedade dos meus pais no 
domingo. Uma mistura de negócios e diversão. Vários artistas contratados pela Vidal Records 
estarão lá. Acho que seria uma ótima ocasião para seu colega de apartamento fazer bons 
contatos ele tem o visual certo pra aparecer em videoclipes.
Fiquei toda animada. 
Anahí: Seria maravilhoso!
Christopher sorriu e me entregou o convite. 
Christopher: Vocês dois vão se divertir bastante. As festas da minha mãe são imbatíveis.
Olhei de relance para o envelope na minha mão. Por que Alfonso não tinha falado nada sobre 
o evento?
Christopher: Se você está se perguntando por que Alfonso não disse nada a respeito, - ele 
começou, como se estivesse lendo minha mente, - é porque ele não vai. Ele nunca aparece. 
Apesar de ser sócio majoritário da empresa, Alfonso acha que a indústria fonográfica e os 
músicos são imprevisíveis demais. A esta altura, você já deve saber como ele é.
Moreno e intenso. Absurdamente atraente e sensual. Sim, eu sabia como ele era. Alfonso 
sempre fazia questão de saber no que estava se metendo.
Apontei para a delicatéssen quando chegamos, nós entramos e pegamos a fila.
Christopher: O cheiro aqui está ótimo, - disse ele, olhando para o celular enquanto digitava 
uma mensagem.
Anahí: E o sabor é tão bom quanto o cheiro, pode acreditar.
Ele abriu um agradável sorriso de menino, que com certeza deixava a maior parte das 
mulheres de joelhos. 
Christopher: Meus pais estão ansiosos para conhecer você, Anahí.
Anahí: Ah, é?
Christopher: Foi uma surpresa ver fotos suas com Alfonso durante toda a semana. Uma 
surpresa boa, - ele fez questão de ressaltar diante da minha expressão. - É a primeira vez que 
o vemos realmente interessado em alguém com quem ele sai.
Suspirei ao lembrar que, naquele momento, o interesse já não parecia ser tão grande. Teria 
sido um grande erro deixá-lo falando sozinho na noite anterior?
Quando chegamos ao balcão, pedi um panini grelhado de queijo com vegetais e duas 
vitaminas de romã, e expliquei que a segunda era para viagem e eu só pegaria depois de 
comer. Christopher pediu a mesma coisa, e tivemos a sorte de encontrar uma mesa naquele 
lugar lotado.
Conversamos sobre trabalho, rimos ao falar a respeito de um vídeo engraçado que era a febre 
da internet no momento e de algumas piadas de bastidores sobre os artistas com que 
Christopher havia trabalhado. O tempo passou bem rápido, e quando nos separamos na 
entrada do HerreraFire eu me despedi dele com um sentimento de afeto genuíno.



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