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História Toda Sua - AyA - A Família


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as) essa história não é da minha autoria, e sim da autora Sylvia Day, eu apenas adaptei ... Espero que gostem, muitos beijos e uma boa leitura.

Capítulo 44 - A Família



Christian: Vamos levantar, dorminhoca. -  Ele falou em um tom meio cantado enquanto 
arrancava minhas cobertas.
Anahí: Argh. Vai embora.
Christian: Você tem cinco minutos para entrar no chuveiro, ou então ele vai vir até você.
Abri só um olho para conseguir enxergá-lo. Estava sem camisa e usava uma calça larga que 
por muito pouco não escapava dos seus quadris. Em termos de persistência na hora de 
acordar alguém, ele era imbatível. 
Anahí: Por que preciso levantar?
Christian: Porque quando você está deitada não está com os pés no chão.
Anahí: Uau. Isso foi profundo, Christian Chávez.
Ele cruzou os braços e me lançou um olhar enfezado. 
Christian: Precisamos sair pra comprar roupas.
Afundei a cabeça no travesseiro. 
Anahí: Não.
Christian: Sim. Se bem me lembro, foi você quem juntou as expressões ‘festa ao ar livre no
 domingo’ e ‘reunião de astros do rock’ no convite que me fez. Acha que eu tenho roupa pra 
uma ocasião como essa?
Anahí: Ah, é. Bem pensado.
Christian: O que você vai usar?
Anahí:  Eu... não sei. Estava pensando no ‘visual clássico de chá da tarde com chapéu’, mas 
agora não estou tão certa.
Ele concordou com a cabeça, animado. 
Christian: Certo. Vamos percorrer as lojas e encontrar alguma coisa sexy, classuda e 
descolada.
Com um rosnado de protesto, saí da cama e me arrastei até o banheiro. Era impossível tomar 
banho sem pensar em Alfonso, sem imaginar seu corpo perfeito e lembrar os ruídos que ele 
fez ao gozar na minha boca. Para onde quer que eu olhasse, ele estava lá. Estava tendo 
até alucinações, vendo Bentleys por toda a cidade. Parecia sempre haver um por perto.
Christian e eu almoçamos e depois saímos pela cidade, entrando nos melhores brechós do 
Upper East Side e nas butiques da Madison Avenue antes de pegar um táxi para o SoHo. No 
caminho, duas adolescentes pediram o autógrafo dele, algo que pareceu ter sido mais 
motivo de alegria para mim do que para ele.
Christian: Eu disse.
Anahí: O quê?
Christian: Elas me conheciam de um blog de celebridades. Por causa dos posts sobre você e 
Herrera.
Anahí: Pelo menos para alguém minha vida amorosa está sendo boa. - Eu suspirei
Ele tinha outro compromisso de trabalho às três, e eu fui também, para gastar algumas horas 
em um estúdio com um fotógrafo antipático e histérico. Foi quando me lembrei de que era 
sábado e saí de fininho para fazer minha ligação semanal para meu pai.
Enrique: Ainda está feliz em Nova York?- ele perguntou sobre o ruído de fundo do rádio da 
viatura.
Anahí: Por enquanto tudo certo. - Era mentira, mas a verdade não teria serventia para 
ninguém.
O parceiro dele disse alguma coisa que eu não ouvi. Meu pai bufou e me falou: 
Enrique: Ei, Chris está aqui jurando que viu você outro dia na tevê. Em algum canal a cabo, 
coisa de fofoca de celebridades. O pessoal está me enchendo o saco por causa disso.
Suspirei. 
Anahí: Diga para o pessoal que assistir a esses programas prejudica os neurônios.
Enrique: Então você não está namorando um dos homens mais ricos do país?
Anahí: Não. E sua vida amorosa, como vai? - perguntei, logo mudando de assunto. - Está 
saindo com alguém?
Enrique: Nada muito sério. Espere aí. - Ele respondeu a um chamado do rádio, depois 
disse: - Desculpa, querida. Preciso ir. Amo você. Estou morrendo de saudade.
Anahí: Eu também, pai. Cuide—se.
Enrique: Pode deixar querida. Tchau.
Deixei o telefone de lado e voltei para meu lugar enquanto esperava Christian terminar a 
sessão. 
No fundo de minha mente, eu continuava torturando a mim mesma. Onde estaria Alfonso 
naquele momento? O que estaria fazendo?
Na segunda-feira eu abriria o e-mail e veria um monte de fotos dele com outra mulher?
No domingo à tarde pedi emprestado um dos carros de Colucci e seu motorista e guarda
costas Clancy para ir até a propriedade dos Vidal no condado de Dutchess. Recostada no 
assento, olhei pela janela e admirei a vista serena dos campos e dos bosques que se 
estendiam pelo horizonte. Foi quando me dei conta de que já estava no Quarto Dia Pós- 
Alfonso. A dor que eu tinha sentido nos primeiros dias havia se transformado em um mal
estar constante, parecido com uma gripe. Todas as partes do meu corpo estavam doloridas, 
como se eu estivesse numa crise de abstinência, e minha garganta doía por causa das lágrimas 
contidas
Christian: Está muito ansiosa?
Olhei para ele. 
Anahí: Não muito. Alfonso não vai estar lá.
Christian: Tem certeza?
Anahí: Sim, ou eu nem viria. Também tenho meu orgulho, você sabe. - Vi que ele batucava 
com os dedos sobre o apoio para os braços do assento, que estava entre nós. Apesar de todas 
as lojas que percorremos no dia anterior, ele fez apenas uma aquisição: uma gravata preta de 
couro. Zombei dele sem a menor piedade por isso: uma pessoa com um senso de estilo tão 
apurado usando uma coisa como aquela.
Ele me pegou olhando para ela. 
Christian: Que foi? Ainda não se conforma com minha gravata? Acho que combina com meu 
jeans emo e meu paletó estampado.
Anahí: Chris,-  abri um sorriso, - você pode usar qualquer coisa. - Era verdade. Ele ficaria bem
 de qualquer jeito, graças a seu corpo esguio e bem definido e a seu rosto lindo de morrer.
Cobri seus dedos inquietos com minha mão. - E você, está ansioso?
Christian: Diego não ligou ontem à noite, - murmurou. - Ele tinha prometido.
Apertei sua mão em sinal de apoio. 
Anahí: É só um pequeno descuido, Chris. Tenho certeza de que não significa nada de mais.
Christian: Ele poderia ter ligado hoje de manhã. Diego não é largado que nem os outros caras 
que namorei. Ele não esqueceria uma coisa dessas, então quer dizer que não ligou porque 
não quis.
Anahí: Babaca. Vou fazer questão de tirar um monte de fotos de você se divertindo pra valer 
com esse visual sexy, classudo e descolado, pra acabar com a segunda-feira dele.
Ele riu. 
Christian: Ah, a crueldade da mente feminina. Pena que Herrera não vai ver você hoje. Acho 
que ele ficaria de pau duro só de ver você sair do quarto com esse vestido.
Anahí:Pare! - Bati no ombro dele e fingi que estava brava quando ele riu.
Vimos que o vestido era perfeito assim que pusemos os olhos nele. Ideal para uma festa ao 
ar livre a parte de cima bem justa e uma saia folgada até o joelho. Era branco com flores 
bordadas. Mas o estilo chá combiscoitos acabava por aí.
O toque de ousadia vinha da saia, com camadas alternadas de preto e vermelho e forros de 
cetim para dar mais volume. As flores pretas de couro bordadas pareciam cata-ventos com 
pontas afiadas. Christian havia escolhido sapatos vermelhos de salto alto e brincos com 
pingentes de rubi para dar o toque final. Decidimos deixar meus cabelos soltos, para o caso 
de ser necessário usar chapéu. Resumindo, eu estava me sentindo bonita e confiante.
Cruzamos os portões imponentes com iniciais em ferro fundido e seguimos por uma alameda 
circular até onde estavam os manobristas. Christian e eu entramos por ali, e ele me amparou 
pelo braço quando meus saltos insistiram em se enterrar no caminho de cascalho até a porta 
da casa.
Ao entrar na luxuosa mansão em estilo Tudor dos Vidal , fomos recebidos 
efusivamente pelos membros da família de Alfonso, todos alinhados à espera dos 
convidados, sua mãe, seu padrasto, Christopher e sua irmã.
Apreciei a cena, imaginando que a perfeição da família Vidal seria ainda maior se Alfonso 
estivesse presente. Sua mãe e sua irmã eram simpáticas, ambas com cabelos pretos 
brilhantes e olhos verdes com cílios bem compridos. As duas eram lindas e elegantérrimas.— 
Eva! A mãe de Alfonso me puxou para junto dela e beijou minhas duas bochechas sem tocá -
las. 
Maite: Estou tão feliz por finalmente conhecer você. Que moça mais linda você é! E adorei 
seu vestido.
Anahí: Obrigada.
Ela passou as mãos por meus cabelos, meu rosto, e depois meus braços. Era algo difícil de 
suportar, já que ser tocada por estranhos às vezes desencadeava uma reação de ansiedade 
em mim. 
Maite: E seu cabelo, essa é a cor natural dele?
Anahí: Sim, - respondi, surpresa e confusa com o questionamento. Quem perguntaria isso 
logo de cara a alguém que nem conhece?
Maite:  Que interessante. Seja bem-vinda. Espero que se divirta bastante. Estamos muito 
felizes com sua presença.
Sentindo-me estranhamente desconfortável, dei graças a Deus quando o foco de sua 
atenção se voltou para Christian.
Maite: E você deve ser Christian, - ela começou. - E eu aqui achando que meus filhos eram os 
rapazes mais bonitos do mundo. Vejo que estava enganada. Meu jovem, você é 
simplesmente divino.
Christian abriu seu sorriso matador. 
Christian: Ah, acho que estou apaixonado, senhora Vidal.
Ela riu de peito aberto. 
Maite: Por favor. Pode me chamar de Maite. Ou May, se quiser ser mais ousado.
Olhando para o outro lado, senti minha mão ser agarrada por Christopher Vidal, o pai e 
padrasto de Alfonso. Em muitos aspectos, ele lembrava muito o filho, com seus olhos 
esverdeados e sorriso de menino. Vestido de bermuda cáqui e um cardigã de caxemira e 
calçando mocassins, parecia mais um professor universitário que um executivo da indústria 
fonográfica.
Christopher: Anahí Portilla. Posso chamar você de Anahí?
Anahí: Por favor.
Christopher: Pode me chamar de Chris. Assim fica mais fácil me discernir de Christopher.-  Ele 
inclinou a cabeça para o lado enquanto me observava através dos óculos de armação de 
bronze. - Entendi por que Alfonso está tão fascinado por você. Seus olhos são intensos e 
tempestuosos, mas também límpidos e diretos. São os mais lindos que já vi, excluindo os da 
minha mulher.
Fiquei vermelha. 
Anahí: Obrigada.
Christopher: Gideon também vem?
Anahí: Não que eu saiba. = Por que o padrasto deles estavam perguntando aquilo para mim? 
Ele é quem deveriam saber.
Christopher: Nunca perdemos a esperança. - Ele apontou um empregado que estava à nossa 
espera. - Por favor, podem ir para o jardim, e fiquem à vontade.
Christopher me cumprimentou com um abraço e um beijo na bochecha, enquanto a irmã 
de Alfonso, Maite com nome igual á da mâe, mediu-me com os olhos e com a expressão 
entediada de que só uma adolescente é capaz. 
Maite: Você é Morena, ela disse.
Anahí: E você tambem é, uma linda morena.
Christian me ofereceu seu braço e eu aceitei com toda a gratidão.Enquanto nos afastávamos, 
ele perguntou em voz baixa: 
Christian: Eles são como você esperava que fossem?.
 



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