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História Toda Sua - AyA - A sua maneira


Escrita por: nattinatasha

Capítulo 53 - A sua maneira



 Acordei no meio da noite com o coração disparado e a respiração acelerada. Desorientada, 
fiquei imóvel por alguns instantes, tentando despertar e lembrar onde estava. Fiquei toda 
tensa quando me dei conta, tentando captar algum sinal de que Alfonso estava tendo outro 
pesadelo. Quando percebi que ele estava deitado tranquilamente ao meu lado, com a 
respiração profunda e serena, soltei um suspiro de alívio.
A que horas ele teria ido para a cama? Depois dos dias que passamos separados, fiquei com 
medo de que ele quisesse ficar um tempo sozinho.
Então tudo fez sentido. Eu estava excitada. Dolorosamente, até.
Meus seios estavam duros e pesados, os mamilos, rígidos e pontudos. Meu ventre doía, e eu 
estava toda molhadinha. Deitada na escuridão noturna, descobri que meu corpo tinha me 
acordado para atender às suas necessidades. Eu teria sonhado com alguma coisa de conteúdo 
erótico? Ou bastava a presença de Alfonso ali ao meu lado?
Apoiei-me sobre os cotovelos e olhei para ele. Estava coberto só até a cintura, com o peito e 
os braços para fora. O braço direito estava sobre a cabeça, emoldurando a cascata de cabelos 
negros em torno de seu rosto. O braço esquerdo estava entre nós, sobre os cobertores, com a 
mão fechada mas relaxada, dando um descanso à rede de veias grossas que cruzavam seu 
antebraço. Mesmo em repouso ele parecia poderoso e feroz.
A tensão dentro de mim foi crescendo, assim como a noção de que eu estava sendo atraída 
pela pressão silenciosa de sua vontade admirável. Era impossível que ele exigisse minha 
rendição enquanto dormia, mas ainda assim era o que parecia. Era como se uma corda 
invisível esticada entre nós me puxasse em sua direção.
O latejar no meio das minhas pernas ficou insuportável, e eu pressionei com uma das mãos 
aquela pulsação violenta, na esperança de aliviar o incômodo. Aquilo só tornou as coisas 
piores.
Eu não conseguia ficar parada. Joguei as cobertas para longe, pus as pernas para fora da cama 
e pensei em tomar um copo de leite quente com a bebida que Alfonso tinha me dado mais 
cedo. Detive esse impulso abruptamente, voltando-me para o brilho do couro da caixinha 
com o anel à luz do luar. Pensei na joia que havia lá dentro e meu desejo se fortaleceu ainda 
mais. Naquele momento, a ideia de ser posta em uma coleira por Alfonso me levou às raias 
da loucura.
É só tesão, repreendi a mim mesma.
Uma das garotas do meu grupo certa vez contou que seu dono podia usar seu corpo a 
qualquer hora e da maneira que quisesse, exclusivamente para o prazer dele. Uma ideia que 
não me pareceu nem um pouco sexy... até Alfonso entrar na jogada. Eu adorava dar prazer a 
ele. Fazê-lo gozar. Por gosto, sem pedir nada em troca.
Acariciei com os dedos a tampa da caixinha. Com um suspiro trêmulo, eu a abri. Um instante 
depois estava sentindo o metal frio do anel escorregando em um dedo da mão direita.
Alfonso: Você gostou, Anahí?
Senti um tremor por todo o corpo ao ouvir a voz de Alfonso, mais profunda e áspera do que 
nunca. Ele estava acordado, olhando para mim.
Fazia quanto tempo que tinha acordado? Ele teria captado meu desejo durante o sono, da 
mesma forma que eu?
Anahí: Eu amei. Assim como amo você.
Deixando a caixinha de lado, virei a cabeça e o vi ali sentado. Seus olhos verdes brilhavam de 
tal modo que me excitaram ainda mais, o que parecia impossível, mas também me encheram 
de medo. Era um olhar sem nenhum tipo de freio ou filtro, como aquele que me fez 
literalmente cair de costas quando nos conhecemos, penetrante e possessivo, carregado 
de ameaças de prazer. Seu lindo rosto parecia cruel em meio às sombras. Seu maxilar se 
manteve cerrado enquanto ele levantava minha mão e beijava o anel que havia me dado.
Eu me ajoelhei na cama e joguei os braços sobre seus ombros. 
Anahí: Me use como quiser. Carta branca.
Ele agarrou e apertou bem forte minha bunda. 
Alfonso : Como você se sente dizendo isso?
Anahí: É quase tão bom quanto a sensação que vou sentir quando você me fizer gozar.
Alfonso : Ah, um desafio. Ele começou a roçar de leve a língua nos meus lábios, tentando-me 
com um beijo que estava sendo deliberadamente negado a mim.
Anahí: Alfonso !
Alfonso: Deite-se de costas, meu anjo, e agarre o travesseiro com as duas mãos. - Ele abriu 
um sorriso perverso. - Não solte por motivo nenhum. Entendeu?
Eu obedeci engolindo em seco, com tanto tesão que achei que ia gozar só de sentir os 
espasmos incessantes do meu sexo faminto.
Ele chutou as cobertas para o pé da cama. 
Alfonso : Abra as pernas e segure os joelhos.
Perdi o fôlego, e meus mamilos endureceram ainda mais, fazendo meus seios doerem. Como 
Alfonso ficava sexy daquele jeito. Eu arfava de excitação, com a cabeça a mil diante das 
possibilidades que se abriam. No meio das pernas, eu tremia de vontade.
Alfonso : Oh, Anahí, - ele disse, escorregando um dedo para dentro de mim. - Olhe só como 
você está faminta por mim. Manter essa bocetinha linda satisfeita é um trabalho de tempo 
integral.
Aquele único dedo firme abriu caminho dentro de mim, afastando os tecidos inchados. Eu me 
apertei toda em torno dele, chegando tão perto do orgasmo que fiquei com água na boca. Ele 
tirou o dedo e o levou à boca, saboreando o gosto que tinha ficado em sua pele. Meus 
quadris se remexiam independentemente da minha vontade, meu corpo inteiro se inclinava 
para ele.
Anahí:  É culpa sua se estou com tanto tesão, - eu disse, quase sem fôlego. - Você deixou de 
cumprir sua obrigação durante vários dias.
Alfonso: Então é melhor compensar o tempo perdido. Deitando de bruços, ele posicionou os 
ombros sob minhas coxas e contornou com a ponta da língua a entrada sedenta do meu 
corpo. E de novo e de novo. Ignorando meu clitóris e se recusando a me comer até que eu 
implorasse.
Anahí: Alfonso , por favor.
Alfonso: Shh. Preciso deixar você pronta primeiro.
Anahí: Estou pronta. Desde antes de você acordar.
Alfonso: Então deveria ter me acordado mais cedo. Vou estar sempre à disposição pra você, 
Anahí. Eu vivo pra agradar você.
Gemendo de desespero, remexi meus quadris naquela língua enlouquecedora. Só quando 
percebeu que eu havia perdido as estribeiras, ansiando pelo toque de qualquer parte sua 
que pudesse entrar em mim, Alfonso se posicionou entre minhas pernas abertas, apoiando 
os antebraços sobre a cama.
Ele olhou bem pra mim. Seu membro, febril e duro como pedra, estava prestes a entrar na 
minha abertura úmida. Eu sentia que precisava mais dele dentro de mim do que do ar que 
respirava. 
Anahí: Agora, - eu disse quase sem fôlego. — Agora.
Com um movimento preciso dos quadris, ele investiu profundamente contra mim, fazendo-
me afundar na cama.
Anahí: Ai, nossa... - soltei, convulsionando—me em êxtase em torno daquela massa carnal 
que havia tomado posse do meu corpo. Era assim que eu o queria desde nossa conversa no 
escritório, o que desejava quando explorei sua ereção impecável antes do jantar, o que eu 
precisava mesmo depois de gozar com ele dentro de mim.
Alfonso : Não goze agora, - ele sussurrou na minha orelha, agarrando meus seios e torcendo 
de leve meus mamilos com os polegares e os indicadores.
Anahí: Quê?-  Eu tinha quase certeza de que, se ele respirasse mais fundo, já seria suficiente 
para me fazer gozar.
Alfonso: E não largue o travesseiro.
Alfonso começou a se mover em um ritmo lento e preguiçoso. 
Alfonso: Você vai gostar,-  ele murmurou, acariciando com o rosto um ponto sensível atrás da 
minha orelha. - Você adora 
agarrar meu cabelo e cravar as unhas nas minhas costas. E, quando está prestes a gozar, gosta 
de apertar minha bunda e me puxar ainda mais pra dentro. Fico com muito tesão quando te 
vejo enlouquecer desse jeito, mostrando como gosta de me ter dentro de você.
Anahí: Não é justo. - resmunguei, ciente de que aquilo era uma provocação deliberada. A 
cadência de sua voz rouca estava em perfeita sintonia com o movimento incansável de seus 
quadris. - Isso é tortura.
Alfonso: Ninguém nunca perde por esperar. - Sua língua contornou a parte de fora da minha 
orelha, depois mergulhou lá para dentro ao mesmo tempo que ele beliscava meus mamilos.
Afundei na cama quando ele veio para dentro de mim de novo, e por pouco não gozei. 
Alfonso conhecia bem demais meu corpo, seus segredos e suas zonas erógenas. Ele estava 
enfiando o pau em mim com maestria, estimulando sempre o mesmo pontinho, cujas 
terminações nervosas estremeciam de prazer.
Rebolando os quadris, Alfonso começou a abrir espaço dentro de mim, explorando outras 
partes. Soltei um gemido doloroso, ardendo de desejo por ele, desesperadamente entregue. 
Meus dedos doíam, tamanha a força com que eu apertava o travesseiro. Minha cabeça se 
contorcia para deter a necessidade imperativa do orgasmo. Ele poderia me fazer gozar 
simplesmente se esfregando dentro de mim era o único homem que eu conhecia capaz de 
me provocar um intenso orgasmo vaginal.
Alfonso : Não goze, ele repetiu, sussurrando. — Faça este momento durar.
Anahí: Eu n—não consigo. É bom demais. Minha nossa, Alfonso ... As lágrimas escorriam do 
canto dos meus olhos. — Estou... atordoada por você.
Chorei baixinho, com medo de usar a palavra que eu de fato gostaria de dizer e que rimava 
com aquela, e começava com a mesma letra cedo demais e perturbar o delicado equilíbrio 
que havia entre nós.
Alfonso: Oh, Anahí. Ele acariciou meu rosto com o dele. - Devo ter desejado você com tanta 
força e com tanta frequência que tudo acabou virando realidade.
Anahí: Por favor,-  eu implorei, falando baixinho. — Mais devagar.
Alfonso abaixou a cabeça e olhou para mim, escolhendo esse momento para beliscar meus 
mamilos com mais força, provocando uma pontadinha de dor. Os músculos delicados do meu 
ventre se contraíram de tal maneira que a próxima estocada certamente o faria gemer.
Anahí: Por favor, - pedi mais uma vez, tremendo por causa do esforço que fazia para adiar o 
clímax que se acumulava dentro de mim. - Se você não for mais devagar vou gozar.
Seus olhos estavam grudados nos meus, e seus quadris moviam-se num ritmo constante que 
aos poucos ia destruindo minha sanidade mental. 
Alfonso: Você não quer gozar, Anahí?, - ele provocou com uma voz que me arrastaria até o 
inferno com um sorriso no rosto. - Não é por isso que você está esperando a noite toda?
Joguei o pescoço para trás ao sentir seus lábios percorrendo minha garganta. 
Anahi: Só quando você deixar, - respondi, sem fôlego. - Só... quando você mandar.
Alfonso: Meu anjo. - Uma de suas mãos se levantou até meu rosto, removendo os fios de 
cabelos que a transpiração fez grudar na minha pele. Ele me beijou profundamente, com 
reverência, explorando minha boca com a língua.
Anahí: Humm...
Alfonso: Goze pra mim, - ele murmurou, acelerando o ritmo. - Goze, Anahí.
Ao seu comando, o orgasmo me atingiu como uma explosão, deixando meu organismo em 
choque com uma overdose de sensações. Ondas e mais ondas de calor percorriam meu corpo, 
contraindo meu sexo e enrijecendo todo o meu ventre. Gritei bem alto, a princípio um som 
inarticulado de agonia e prazer, depois o nome dele, que eu repetia de novo e de novo à 
medida que ele enfiava seu pau maravilhoso em mim, prolongando meu clímax, que depois 
levaria a outro.
Alfonso: Me pegue, - ele ordenou enquanto eu me desmanchava sob ele. - Me aperte.
Liberada da ordem de segurar o travesseiro, agarrei-me ao seu corpo molhado de suor com 
os braços e as pernas. Ele começou a meter com força, bem fundo, perseguindo seu próprio 
clímax até a exaustão.
Alfonso soltou um rugido ao gozar, jogando a cabeça para trás enquanto jorrava dentro de 
mim por um bom tempo. Eu o mantive dentro de mim até que nossos corpos esfriassem e 
nossa respiração voltasse ao normal.
Quando saiu de cima de mim, ele não foi muito longe. Aninhou—se junto às minhas costas e 
sussurrou: 
Alfonso: Agora durma.
Não me lembro nem de ter respondido antes de cair no sono.


Notas Finais


Boa noite ...


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