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História Toda Sua - AyA - Um amor um tanto diferente


Escrita por: nattinatasha

Capítulo 56 - Um amor um tanto diferente



Não resisti ao apelo de seus olhos. 
Anahí: Eu estava sendo absolutamente sincera, Alfonso.
Alfonso: Você ainda vai me dizer isso de novo. - ele ameaçou com um tom de voz sedutor. - Vai 
gritar pro mundo inteiro ouvir quando eu fizer o que estou pensando agora.
Sorri e dei um passo atrás. 
Anahí: Volte ao trabalho, seu tarado.
Alfonso: Às cinco eu levo você pra casa. - Ele ficou me olhando enquanto eu caminhava até a 
porta. — Quero sua bocetinha peladinha e molhadinha quando entrar no carro. Pode se tocar 
um pouco pra ficar no ponto, mas sem gozar, ou haverá consequências.
Consequências. Um pequeno tremor atravessou meu corpo, mas aquele era um medo com o 
qual eu conseguia lidar. Gideon sabia exatamente até que ponto podia ir comigo. 
Anahí: E você vai estar pronto pra mim?
Ele abriu um sorriso sarcástico. 
Alfonso: E quando é que eu não estou pronto pra você? Obrigado pelo dia de hoje, Anahí. 
Adorei cada minuto.
Mandei um beijo para ele e vi a reação que causei em seus olhos. Aquele olhar permaneceu 
comigo durante o restante do dia.
 Já eram seis horas quando consegui chegar em casa, descabelada, mas bem comida. Soube 
exatamente o que me esperava quando vi a limusine de Alfonso me esperando no meio fio em 
vez do Bentley. Ele quase me atacou quando embarquei pela porta traseira, e ainda 
demonstrou mais uma vez suas fenomenais habilidades orais antes de acabar comigo com todo 
o vigor a que tinha direito.
Dei graças a Deus por estar em forma. Caso contrário, o apetite sexual de Alfonso, combinado 
com sua disposição aparentemente inesgotável, já teria me levado à exaustão. Não que eu 
pudesse reclamar.
Christian já estava esperando por mim no saguão do prédio quando apareci esbaforida. Se ele 
notou meu vestido todo amassado, minhas bochechas vermelhas e meus cabelos 
despenteados, não disse nada. Eu me troquei correndo no apartamento e fomos direto para a 
academia de Christopher. Estava torcendo para que ele pegasse leve, porque minhas pernas 
ainda estavam meio moles depois de dois orgasmos de contorcer os dedos do pé.
Quando chegamos ao antigo galpão no Brooklyn, eu estava animada e bem disposta a 
aprender. Mais de dez alunos estavam entretidos em exercícios diversos, com Christopher 
supervisionando tudo e gritando palavras de incentivo à beira do tatame. Quando me viu, ele 
veio até mim e me conduziu até um canto mais afastado da área de combate, onde poderíamos 
treinar juntos.
Anahí:  Então... como estão as coisas? - perguntei, numa tentativa de aliviar minha própria 
tensão.
Ele sorriu, exibindo um rosto interessante e atraente. 
Christopher: Está nervosa?
Anahí: Um pouco.
Christopher: Vamos começar trabalhando sua força e resistência física, e também sua atenção. 
Vou treinar você para não travar nem hesitar diante de confrontos inesperados.
Antes de começar, eu achava que tinha uma boa dose de força e resistência física, mas descobri 
que tinha muito a melhorar. Começamos com uma breve introdução aos equipamentos e à 
estrutura do espaço, e depois passamos para uma explicação sobre posturas de luta neutras ou 
passivas. Nós nos aquecemos fazendo exercícios físicos básicos, e logo passamos para uma 
sessão de tapas, na qual tentamos acertar os ombros e os joelhos um do outro e bloquear 
contra ataques.
Christopher era absurdamente bom nisso, claro, mas logo comecei a pegar o jeito. A maior 
parte do tempo, no entanto, foi gasto treinando luta de chão, e a isso eu me entreguei de corpo 
e alma. 
Sabia muito bem como era ficar por baixo e em desvantagem física.
Se Christopher notou essa minha habilidade especial, não comentou nada.
 Quando Alfonso apareceu no meu apartamento mais tarde naquela noite, encontrou-me 
largada na banheira, toda dolorida. Apesar de já ter tomado banho depois de encontrar seu 
personal trainer, ele tirou a roupa e entrou na banheira atrás de mim, abraçando-me com os 
braços e as pernas. Gemi quando ele me apertou.
Alfonso: Está tão bom assim?, ele provocou, mordendo minha orelha.
Anahí: Quem poderia imaginar que ficar rolando no chão uma hora com um cara bonito poderia 
ser tão cansativo? 
Christian estava certo quanto ao fato de krav maga provocar hematomas. Eu já 
estava vendo algumas manchas escuras aparecendo sob minha pele, e nós ainda nem tínhamos 
começado a pegar pesado para valer.
Alfonso: Eu poderia até ficar com ciúmes. -  disse ele, apertando meus seios, - se não 
soubesse que Uckermann é casado e tem filhos.
Soltei um riso de deboche ao tomar conhecimento de mais uma informação que ele não 
deveria ter. 
Anahí: E o número que ele calça, você sabe?
Alfonso: Ainda não. -  Ele riu do meu grunhido exasperado, e eu não conseguia deixar de sorrir 
ao ouvir aquele ruído tão raro.
Um dia ainda discutiríamos essa obsessão por informações, mas aquele não era o momento 
para isso. Nós havíamos nos desentendido demais nos últimos dias, e o aviso de Christian para 
que nos divertíssemos o máximo possível não saía da minha cabeça.
Brincando com o anel no dedo de Alfonso, contei sobre a conversa que havia tido com meu pai 
no sábado. Seus colegas policiais estavam pegando no pé dele por eu estar namorando o 
famoso Alfonso Herrera.
Ele suspirou. 
Alfonso: Sinto muito.
Eu me virei para olhá-lo. 
Anahí: Não é culpa sua ser notícia. É assim mesmo quando se é tão lindo.
Alfonso:  Um dia desses, - ele disse, seco, - vou descobrir se meu rosto é uma vantagem ou uma 
desgraça.
Anahí: Bom, caso a minha opinião valha alguma coisa, adoro seu rosto.
Ele sorriu e acariciou minha bochecha. 
Alfonso: Sua opinião é a única que importa. E a do seu pai. Quero que ele goste de mim, Anahí, 
e não que fique pensando que estou expondo a filha dele a invasões de privacidade.
Anahí: Você vai conseguir conquistar meu pai. Tudo o que ele quer é me ver segura e feliz.
Ele relaxou visivelmente e me puxou mais para perto. 
Alfonso: Eu faço você feliz?
Anahí: Sim. - Apoiei o queixo em seu peito. - Adoro ficar com você. Quando não estamos juntos, 
sinto muito a sua falta.
Alfonso: Você disse que não queria mais brigar, - ele murmurou com a boca colada no meu 
cabelo. - Isso me incomodou. Você está ficando cansada de me ver estragar tudo o tempo 
todo?
Anahí: Você não estraga tudo o tempo todo. Eu também fiz um monte de cagadas. 
Relacionamentos são coisas complicadas, Alfonso. E na maior parte das vezes não incluem um 
sexo maravilhoso como o nosso. Temos muita sorte, na verdade.
Ele pegou um pouco de água com a mão e despejou nas minhas costas, de novo e de novo, 
acalmando-me com seu calor constante. 
Alfonso: Nem me lembro direito do meu pai
Anahí: Ah, é? - Tentei não ficar toda tensa nem revelar minha surpresa. Ou minha empolgação 
completa e minha vontade desesperadora de conhecê-lo melhor. Ele nunca havia falado sobre 
sua família antes. Eu estava me segurando para não enchê-lo de perguntas, porque não queria 
forçar a barra...
Alfonso soltou um suspiro profundo. Alguma coisa nesse gesto fez com que eu erguesse a 
cabeça e deixasse a prudência de lado.
Passei a mão pelos músculos poderosos de seu peitoral. 
Anahí: Quer falar sobre o que consegue lembrar?
Alfonso: São só... impressões vagas. Ele não ficava muito em casa. Trabalhava muito. Acho que 
minha determinação vem daí.
Anahí: Você pode ter herdado dele o gosto pelo trabalho, mas para por aí.
Alfonso: Como é que você sabe? -  ele rebateu, desafiador.
Olhando para cima, afastei os cabelos de seu rosto. 
Anahí: Desculpe, Alfonso, mas seu pai era um picareta que escolheu o caminho mais fácil. Você 
não é assim, não é como ele.
Alfonso: Não nesse sentido. - Ele fez uma pausa. - Mas acho que ele nunca aprendeu a 
desenvolver uma relação de verdade com outras pessoas, a se preocupar com outras coisas 
além de suas necessidades imediatas.
Olhei bem para ele. 
Anahí: É assim que você se vê?
Alfonso: Não sei, ele respondeu em voz baixa.
Anahí:  Bom, eu sei, e não é nada disso. - Dei um beijo na ponta de seu nariz. - Você sabe cuidar 
muito bem das pessoas.
Alfonso: Espero que sim. - Ele me apertou entre seus braços. - Não consigo nem imaginar você 
com outra pessoa, Anahí. Só a ideia de que outro homem possa ver você assim... possa encostar 
em você... Não gosto de me sentir desse jeito.
Anahí:  Isso não vai acontecer, Alfonso. - Eu sabia como ele se sentia. Não seria capaz de 
aguentar o tranco se ele tivesse a mesma intimidade com outra mulher.
Alfonso: Você mudou tudo na minha vida. Não suportaria te perder.
Eu o abracei. 
Anahí: E eu digo o mesmo.
Puxando minha cabeça para trás, Alfonso beijou minha boca apaixonadamente.
Em poucos momentos ficaria clara nossa intenção de espalhar água pelo banheiro inteiro. 
Recuei. 
Anahí: Preciso comer se for fazer isso de novo, seu tarado.
Alfonso: Falou a mulher que está esfregando o corpo nu no meu. - Ele se recostou na banheira 
com um sorriso perverso.
Anahí: Vamos pedir comida chinesa barata e direto da caixa.
Alfonso: Vamos pedir comida chinesa de verdade e fazer isso.



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