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História Toda Sua - AyA - A Conversa


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as) essa história não é da minha autoria, e sim da autora Sylvia Day, eu apenas adaptei ... Espero que gostem, muitos beijos e uma boa leitura.

Capítulo 8 - A Conversa



Alfonso: Por que a pressa, Anahí? -  Ele me agarrou pelo cotovelo e me puxou de volta. A porta 
fechou e o elevador se pôs suavemente em movimento.
Abahí: O que você está fazendo? - protestei. Depois de ter que lidar com Colucci, a última coisa 
de que eu precisava era de outro macho dominante me dando ordens!
Herrera agarrou meus braços e forçou o contato visual. Seus olhos verdes eram intensos. 
Alfonso: Tem alguma coisa incomodando você. O que é?
Aquele aperto afetou ainda mais meu mau humor, e a eletricidade que eu sabia existir entre 
nós enfim se manifestou. 
Anahí: Você. - Murmurei raivosa.
Alfonso: Eu? - Seus dedos aliviaram a pressão sobre meus ombros. Depois de me soltar, ele 
tirou uma chave solitária do bolso e a enfiou no painel. Todos os botões se apagaram, a não ser 
o do último andar.
Ele estava vestido de preto de novo, com riscas de giz em cinza. Vê-lo de costas foi uma 
revelação. Seus ombros eram largos sem serem ostensivos, realçando sua cintura bem 
delineada e suas pernas compridas. Os cabelos sedosos  me despertaram o 
desejo de agarrá-los e puxá-los. Com força. Eu o desejava com toda a minha raiva. Estava 
disposta a uma boa briga.
Anahí: Não estou nem um pouco a fim desse tipo de conversa, senhor Herrera.
Ele observava o mostrador em estilo antigo acima da porta passar pelos números dos andares 
que deixávamos para trás.
Alfonso: Posso deixar você a fim. - Respondeu ele com um tom de malicia em sua voz
Anahí: Não estou interessada.
Herrera olhou para mim por cima do ombro. Sua camisa e sua gravata tinham o mesmo tom 
azulado de sua íris. O efeito do conjunto era devastador. 
Alfonso Não minta pra mim, Anahí. Nunca.
Anahí: Não é mentira. E daí que eu me sinto atraída por você? A maioria das mulheres deve se 
sentir! - Embrulhei o pedaço de chocolate que havia restado e joguei de volta na sacola, que 
enfiei dentro da bolsa. Quando estava com Alfonso Herrera, eu não precisava de chocolate. -
Mas não estou interessada em levar isso adiante! - Respondi sincera.
Então ele se virou para mim, lentamente, com um esboço de sorriso percorrendo sua boca 
tentadora. Sua tranquilidade e impassibilidade me deixaram ainda mais descontrolada. 
Alfonso: Atração é uma palavra civilizada demais para... - ele percorreu com a mão o espaço 
entre nós, - isto.
Anahí: Pode me chamar de maluca, mas eu preciso gostar de um cara antes de tirar a roupa na 
frente dele.
Alfonso: Eu não diria maluca. Mas não tenho tempo nem disposição pra namoros.
Anahí: Pois então somos dois. Ainda bem que tiramos isso a limpo.
Ele chegou mais perto, erguendo a mão na direção do meu rosto. Eu me obriguei a não lhe dar 
a satisfação de me esquivar ou parecer intimidada. Ele esfregou o polegar na minha boca, 
levou o até a dele, chupou a ponta do dedo e sussurrou.
Alfonso: Chocolate e você. Que delícia.
Senti um tremor pelo corpo todo, seguido por uma compressão entre minhas pernas ao me 
imaginar lambendo aquele corpo absurdamente sexy regado com chocolate.
Seu olhar se tornou mais intenso e sua voz baixou para um tom de intimidade. 
Alfonso: Romance não é meu forte, Anahí. Mas conheço mil maneiras de fazer gozar. Basta 
você querer.
O elevador parou subitamente. Ele tirou a chave do painel e a porta abriu.
Eu me encolhi em um canto e fiz um sinal com a mão para que ele se afastasse. 
Anahí: Realmente não estou interessada.
Alfonso: Veremos. - Ele me pegou pelo cotovelo e, de maneira gentil mas insistente, me pôs 
para fora.
Fui junto com ele porque gostava da emoção de estar a seu lado, e também porque estava 
curiosa para saber o que Herrera diria se interagíssemos por mais de cinco minutos, para variar.
A porta abriu tão rapidamente que não foi preciso nem diminuir o passo. A bonita ruiva da 
recepção se levantou depressa, ansiosa para transmitir alguma informação enquanto ele 
balançava a cabeça demonstrando impaciência. Ela se calou e ficou me encarando enquanto 
passávamos a passos largos.
Felizmente, o corredor que levava à sala dele era curto. Seu secretário se levantou diante da 
aproximação do chefe, mas ficou em silêncio ao perceber que ele não estava sozinho.
Alfonso: Não passe nenhuma ligação, Scott. -  disse, conduzindo-me a seu escritório através da 
porta dupla de vidro.
Apesar da irritação, não pude deixar de me impressionar com a espaçosa sala de comando de 
Alfonso Herrera. Janelas panorâmicas exibiam a cidade de ambos os lados, como uma parede 
de vidro envolvendo o escritório. A única parede não transparente, bem na frente de sua 
enorme mesa, era coberta de monitores exibindo notícias em tempo real de canais de notícias 
do mundo inteiro.
 Havia três ambientes distintos, todos maiores que o escritório inteiro de Aaron, e um bar com 
decanters de cristal, que proporcionavam os únicos pontos coloridos em uma decoração em 
que predominavam o preto, o branco e o cinza.
Herrera apertou um botão na mesa e a porta se fechou. Logo em seguida a parede de vidro 
ficou opaca, protegendo-nos dos olhos dos funcionários. 
Com os filmes instalados nas janelas, nossa privacidade estava garantida. Ele tirou o paletó e o 
pendurou em um cabide cromado. Depois voltou para onde eu estava desde o momento em 
que entramos. 
Alfonso: Quer beber alguma coisa, Anahí?
Anahí: Não, obrigada. -  Droga. Ele estava ainda mais gostoso só de colete, dava para ver 
melhor como seu corpo era bonito. 
Como seus ombros eram fortes. Como seus bíceps se flexionavam lindamente quando ele se 
mexia. Herrera apontou para um sofá de couro preto. 
Alfonso: Pode sentar.
Anahí: Preciso voltar ao trabalho.
Alfonso:  E eu tenho uma reunião às duas. Quanto mais cedo resolvermos isso, mais depressa 
podemos voltar ao trabalho. Agora pode sentar! - Falou com um tom autoritario.
Anahí: O que exatamente nós temos que resolver?
Soltando um suspiro, ele me pegou pelo braço, conduziu-me até o sofá e se sentou ao meu 
lado. 
Alfonso: Suas objeções. Está na hora de discutir o que pode fazer você querer dar pra mim.
Anahí: Um milagre. -  Eu me afastei, ampliando o espaço entre nós. Puxei para baixo a barra da 
minha saia verde esmeralda, arrependida de não ter vestido uma calça naquele dia. - Sua
 abordagem é grosseira e ofensiva. - E me deixou louca de tesão, mas isso eu nunca ia admitir.
Ele me observou estreitando os olhos. 
Alfonso: Posso não ser muito sutil, mas sou sincero. Você não  me parece o tipo de mulher que 
prefere ouvir mentiras e galanteios em vez da verdade pura e simples.
Anahí: Prefiro ser tratada como alguém que tem mais a oferecer do que uma boneca inflável.
Herrera ergueu as sobrancelhas. 
Alfonso: Muito bem, então.
Anahí: Estamos conversados?, perguntei já me levantando.
Envolvendo meu pulso com os dedos, Herrera me fez sentar de novo. 
Alfonso: De jeito nenhum. Só esclarecemos alguns pontos, sentimos uma enorme 
 atração sexual um pelo outro e nenhum dos dois quer namorar. Então você quer o que 
exatamente, Anahí? Sedução? Você quer ser seduzida?
Aquela conversa era ao mesmo tempo fascinante e ultrajante. E, é claro, tentadora. 
Dificilmente não seria, com um macho maravilhoso e viril daquele olhando para mim, 
determinado a me levar para a cama. Ainda assim, o lado negativo daquilo tudo falou mais 
alto. 
Anahí: Falar de sexo como quem fala de negócios é broxante demais pra mim. - Repsondi.
Alfonso: Estabelecer parâmetros logo de início evita que as expectativas sejam exageradas, o 
que poderia levar a uma decepção desnecessária.
Anahí: Você está falando sério? - perguntei com desdém. - Ouça o que está dizendo. Por que 
perder tempo falando em sexo? Por que não dizer logo "uma emissão seminal em um orifício
 pré-aprovado"?
Ele jogou a cabeça para trás e soltou uma gargalhada. Fiquei ainda mais irritada. O som gutural 
de sua risada desabou sobre mim como um jato de água morna. Meu desejo por ele cresceu a 
um nível próximo do sofrimento físico. Seu divertimento mundano o fez parecer menos com 
um Deus do sexo e mais com um ser humano. De carne e osso. Gente de verdade.
Eu me levantei e me afastei dele. 
Anahí: Sexo casual não precisa começar com flores e vinho, mas, pelo amor de Deus,
 sexo é uma coisa pessoal. Íntima. Que exige um mínimo de respeito mútuo!
A disposição para o humor pareceu sumir dos olhos dele. 
Alfonso: Não existe espaço para ambiguidade nas minhas relações pessoais.
Você está querendo misturar as coisas. E eu não vejo nenhum motivo pra isso.
Anahí: Não quero que você faça nada além de me deixar voltar ao trabalho! -  Tomei o caminho
 da porta e acionei a maçaneta, xingando baixinho ao ver que ela não funcionava. 
Anahí: Me deixe sair, Alfonso!
Senti que ele se aproximava de mim. As palmas de suas mãos, pressionadas contra o vidro, me 
aprisionaram entre seus braços. Eu não conseguia mais pensar em me preservar sentindo sua 
presença assim tão próxima.
A força e a determinação de seu desejo formavam uma espécie de campo de força quase 
palpável. Ele deu um passo à frente e me envolveu com seu corpo. Tudo o que havia fora dessa 
bolha deixou de existir, enquanto dentro dela meu corpo inteiro ansiava pelo dele. Alfonso 
exercia um efeito tão profundo e visceral sobre mim, mesmo sendo tão irritante, que minha 
cabeça começou a girar. Como eu podia sentir tanto tesão por alguém cujas palavras deveriam 
me deixar broxada?
Alfonso: Vire para mim, Anahí.
Seu tom de voz autoritário me deixou tão excitada que meus olhos até se fecharam. Meu Deus, 
o cheiro dele era maravilhoso. Seu corpo poderoso irradiava desejo e calor, instigando a 
vontade enlouquecida que eu tinha dele. Essa reação incontrolável foi intensificada pela minha 
frustração com Colucci e pela discussão com o próprio Alfonso.
Eu queria Alfonso! Muito! Mas ele era demais para mim. Sinceramente, eu não precisava de 
ninguém para arruinar minha vida, não precisava de ajuda nesse quesito.
Minha testa quente tocou o vidro resfriado pelo ar condicionado. 
Anahí: Me deixe sair, Alfonso. - Murmurei quase rouca.
Alfonso: Vou deixar. Você tem cheiro de encrenca. - Seus lábios roçavam de leve minha orelha. 
Uma de suas mãos apertava minha barriga, seus dedos me puxavam para que eu encostasse
 nele.


Notas Finais


comentem!!!

beijinhos até amanha!


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