Henrique dirigia de volta pra casa, a caixinha com o anel queimava em seu bolso, não sabia a reação de Paola mas ele a amava e queria viver o resto da vida dele com ela.
Paola já estava em seu restaurante, chegou cedo, ainda gravaria a semi final e precisava adiantar tudo antes.
Enquanto estava perto do fogão flambando algumas panquecas de maçã, relaxava cozinhando quando um dos seus estagiários vierá tímidos dizendo que seu celular tocava.
- Termina aqui para mim - ela diz passando a mão no avental
- Eu chef? - o jovem responde nervoso
- Sí anda, você sabe, deixa de ser medroso
- Sim chef
Saindo da cozinha ela ver a chamada perdida de Henrique.
- Resolveu sua "parada"? - Paola diz quando ele atende
- Resolvi sim, viu meu bilhete?
- Vi - ela sorri lembrando de detalhes dele.
- Vamos fazer algo depois das gravações?
- Eu tenho que buscar a Fran na casa do pai e depois tenho uma "parada" pra resolver também - diz pensativa.
- Posso saber essa sua parada? - o chef pergunta curioso.
- Non - diz sorrindo - depois eu te conto.
- Então tchau lindinha, eu tenho um estagiário fazendo merda aqui, beijos.
- Eu deixei um fazendo panquecas flambadas, ta vendo só, sua culpa se ele estragar algo na minha cozinha.
- Então vai lá chef Paola Carosella.
- Besos
(...)
Todos muito elegantes gravaram durante 6h a semifinal que causou a eliminação de uma das favoritas da temporada.
Deitada no sofá do camarim Paola ainda vestia o longo preto e retirava os sapatos, jogando-o longe.
Algumas batidas foram ouvida na porta.
- Entra ta aberta
Fogaça entra e tranca a porta.
- Desde quando você bate? - Paola levanta uma sobrancelha e sorri de lado.
- Resolvi variar - ele senta no sofá- seu pé ta inchado, me da aqui.
Colocando as pés no colo de Henrique ela fechou os olhos e aproveitava a massagem.
- Você é bom nisso - diz mordendo o lábio - muito bom, eu já disse?
- Disse mas eu aceito ouvir de novo.
- Bobo - sorri
- Posso ir na sua casa hoje, cozinhar pras minhas meninas?
- A gente ta sempre junto, desse jeito você vai enjoar de mim e você ta comprando a Fran, ela não para de falar de você.
- Parece que as "Carosellas" não resistem ao meu charme - sorri de piscadela ainda massageando o pé dela.
- Convencido - ela faz uma careta - tenho que buscar minha loira - diz levantando e roubando um selinho do homem.
- Vem cá - ele diz batendo na própria coxa e ela senta - mereço um beijo melhor não?
- Não - ela sorrir e cola seus lábios, dando passagem para a língua dele que dançava no mesmo ritmo da dela, sentiam o sabor um do outro, as mãos de Henrique passeavam pelas coxas dela, os lábios agora desciam por seu pescoço.
- Mi amor sem tortura, eu tenho que buscar a Fran.
- Posso ir com você - ele sussurra
- Acho melhor não.
Saindo do camarim ela manda um beijo para ele seguido de uma piscadela.
(...)
- Mama você e o tio Henrique estão namorando? - a voz de Fran fez Paola largar a faca no balcão.
- Oi? E você sabe o que namorar?
- São os que os príncipes e as princesas dos filmes fazem
- E você acha que o tio Henrique é um príncipe? - ela diz sorrindo servindo o prato de massa a pequena.
- Sim, e você uma princesa mama
Dando um beijo na testa da menina ela senta do lado e as duas jantam juntas.
Depois de botar sua loira pra dormir e tomar um banho ela comprava a passagem pra Patagônia quando ouviu a campainha tocar.
Olhou pelo olho mágico e viu Henrique.
- Achei que meu príncipe ia aparecer com tapete mágico na minha janela - ela diz rindo ao abrir a porta.
- Príncipe?
- Esquece - ela sorrir e o puxa pela bermuda.
Ele a segura pela raiz do cabelo e a beija.
- Não consigo ficar nem uma noite sem te tocar - o tatuado diz entre beijos - estava morrendo de saudade.
- Mas a gente gravou juntos o dia inteiro.
- O que só me excitou ainda mais - sussurra no ouvido dela e passa a mão pelos seios dela.
- Vamos abrir um vinho - ela diz se afastando dele e dando uma piscadela.
Caminha até a cozinha e pega o primeiro vinho tinto que encontra e duas taças.
- Vamos antes que você acorde a Fran
- Mas eu to quieto - diz seguindo a mulher
Quando chegam no quarto ele a abraça por trás enquanto ela servia uma taça de vinho.
- Um brinde - ela o serve
- A?
- A nós - a chef leva a taça que se encontram com o estalhar conhecido depois juntos levam aos lábios.
- Doce - ele pisca - igual você
Ela faz uma careta
- Que brega chef Fogaça
- Estava falando do seu gosto
Ele diz beijando o pescoço dela e tomando a garrafa de sua mão.
- Se entornar vinho no meu quarto eu te dou uma surra - ela diz entre os beijos dele.
- Acho que vou entornar de propósito então - e bebe um gole no gargalo.
- Cafajeste - ela o beija e o sabor do vinho se mistura com os labios dele.
Puxando pelas alças ele faz a camisola de cetim branca que ela usava virar apenas um círculo de pano no chão, deixando-a apenas de calcinha. Ela toma a garrafa das mãos dele e bebe no gargalho um longo gole enquanto ele retirava a blusa e a bermuda.
- Desse jeito você vai ficar bêbada - ele beija os lábios dela enquanto desce a sua mão fria pelos seios dela, fazendo os mamilos ficarem duros.
Descendo o caminho de beijos ele abocanha o direito e aperta o esquerdo.
Tirando a garrafa da mão da chef a deita na cama, continuava a trilhar o caminho pela sua barriga.
Retira a calcinha como se desembrulhasse um presente e a leva ao nariz, cheirando a umidade dela e a olhando com um sorriso canalha.
Paola mordeu o lábio e sentiu ele acariciar sua intimidade com os dedos, a provocando antes de abocanha-la, sugava o clitóris dela com a língua gelada pelo vinho, fazendo ela se arrepiar e gemer entre os lábios.
Ele conhecia bem, ela não precisava falar, ele sabia os pontos sensíveis dela de có, sua língua entrava e saia de sua intimidade com movimentos circulatórios.
Quando ele sentiu que ela se aproximava do ápice parou e retirou sua cueca, libertando seu membro que estava doendo de tão duro e a penetra.
A chef de olhos fechados aproveitava a sensações, o prendendo dentro de si, fazendo ele gemer no seu ouvido.
Ela arranha as costas dele e envolve as pernas quando sente seu clímax se aproximando.
E com um gemido que ambos soltaram juntos, gozaram no mesmo instante.
Deitada sobre o peitoral de Henrique, Paola passava a a mão pelas inúmeras tatuagem.
- Tenho que te contar uma coisa - ela diz saindo do devaneio.
- Eu também tenho, na verdade tenho que te pedir algo mas primeiro as damas, diga.
- Eu vou pra Patagônia assim que terminar as gravações.
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