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História Todas As Suas Cores - Não se deixe enganar pela aparência.


Escrita por: JJ-

Notas do Autor


Me pergunto o que eu fiz pra esse computador me odiar e não me deixar postar o capítulo...

Enfim, boa leitura! (Pela vigésima vez kkk)

Capítulo 4 - Não se deixe enganar pela aparência.


 

 

Estar de frente para aquele espelho e me ver vestida com o uniforme do colégio era estranho e emocionante. 

Por mais que eu achasse que ele me caiu bem, no fundo eu ainda carregava aquela pequena insegurança. A velha insegurança que te preenche quando você está prestes a enfrentar algo novo. Por isso, mesmo estando pronta, eu não conseguia parar de encarar meu reflexo. Me vi presa em um ciclo pois embora eu fizesse algo aleatório, como olhar a folha com meus horários de aula ou checar meus materiais na mochila, eu sempre voltava para aquele bendito espelho.

Através dele, foi inevitável não olhar para o reflexo da Blake, minha reservada e misteriosa colega de quarto. Ela também já estava pronta e agora se distraía com seu violão.

Em cima da cama, com as pernas cruzadas e de olhos fechados, a morena se mantinha tranquila ao emitir breves acordes. Não pude deixar de sorrir com sua serenidade, o pouco que eu conheci da Blake já me fez gostar dela. Embora ela não seja de falar muito, ontem à noite tivemos uma ótima conversa e eu consegui muita informação.

Ok, na verdade... 

Além do seu nome, só sei que ela é dois anos mais velha que eu.

Mas e daí? Ainda temos bastante tempo para se conhecer, não é?

Lembro-me que ficamos organizando nossas coisas pelo resto da tarde e, quando terminamos, descemos para jantar. Lá em baixo nos encontramos com a Nora e sua colega de quarto, Velvet. Conversei animadamente com a garota fofa e não segurei minhas risadas ao ver a cara que a Blake fazia ao tentar desviar de todas as perguntas da Nora. Foi um verdadeiro bombardeio no qual minha colega de quarto levou a pior. Depois disso ainda seguimos juntas para o refeitório, no prédio principal, e assim acabamos por nos encontrar com o Jaune e com o Ren, o tão falado primo de consideração da Nora.

Todos nós nos demos muito bem e em pouco tempo fiz mais amigos do que eu imaginava.

– Ei, Blake... – Me virei para ela – Ontem eu peguei o número de todo mundo, por que você não me deu o seu?

– Porque eu não tenho celular. – Respondeu sem parar de dedilhar as cordas de seu violão.

– Sério!? Como assim você não tem um?

– Eu não gosto.

– Mas...

– Ruby. – Parou de tocar e colocou o violão na cama – De pessoas me enchendo o saco por isso, já basta o Sun.

Sun é um amigo da Blake que eu também conheci ontem. Ela se mostrou animada demais até para os próprios padrões com a chegada dele, pareciam que não se viam há bastante tempo.

– Ok. – Ri me sentando ao lado dela – Faz tempo que vocês se conhecem?

– Aham.

– Cara, ele é bem legal e é muito engraçado. Não sei porque a Yang disse pra eu ficar longe dele.

– E Yang seria...?

– Ah, é a minha irmã mais velha. Ela estuda aqui também.

– Entendo. Mas por que ela disse pra você ficar longe dele?

– Por causa de uns protestos idiotas que ele faz.

– Protestos idiotas? – Repetiu com uma cara nada boa – Lutar para que os bolsistas sejam tratados com igualdade e respeito é idiotice?

Droga, Yang...

– N-Não, eu não sabia que era sobre isso. Não acho idiotice.

– Mas a sua irmã acha. – Rebateu.

– Pois é, né? Se baseando no que ela falou, pode-se dizer que sim... m-mas talvez ela tenha se expressado mal. Digo...

Graças aos deuses fui interrompida por batidas na porta, o que me fez suspirar aliviada. Blake não estava acreditando nas minhas palavras e a minha explicação horrível só piorava ainda mais as coisas. Ao menos era isso o que eu pensava até ver quem era a pessoa na porta. Blake seguiu até ela com uma expressão séria e a abriu, dando de cara com a Yang. Minha irmã logo se encostou no batente e adotou seu costumeiro sorriso galanteador.

– E aí? Você deve ser a colega de quarto da minha irmã, certo?

Tentei fazer sinais para ela abortar a missão denominada: “dar em cima da colega de quarto da Ruby”, mas ela não olhava para mim. Yang mantinha seus olhos lilases cravados na Blake que, mesmo de costas, ainda deixava claro a sua irritação.

– E você é a Yang.

– Opa! Vejo que já te falaram de mim. – Riu animada – Prazer em conhecê-la.

Minha irmã estendeu a mão e ficou na espera dela ser apertada, porém, isso não aconteceu. Blake olhou para aquela mão estendida e depois para o sorriso da Yang, o qual se esforçava em permanecer firme. No fim, minha colega de quarto soltou um suspiro, pegou a mochila em cima da cama e saiu.

Deixando minha irmã com cara de paisagem.

– O que deu nela? – Perguntou confusa – O que eu fiz?

– Sei lá. – Dei de ombros, forçando um sorriso – A Blake é assim mesmo, não liga não.

– M-Mas eu... ela... você falou alguma coisa?

– Euuu!?

– Ruby...

– T-Tá. Digamos que eu contei o que você me falou do Sun... sobre ele fazer protestos idiotas e tal.

– E daí? São idiotas mesmo. Por que ela ficou com tanta raiva? 

Blake voltou no exato momento em que a Yang dizia aquilo. A garota não revidou o comentário, conteve sua raiva apenas olhando bem feio para a minha irmã antes de pegar um estojo esquecido em cima da mesa de estudo e voltar a sair.

– Nossa, eu acho que ela te odeia. – Concluí.

– Na boa, eu não entendo. O cara é namorado dela ou ela é bolsista? Eu nem falei nada de mais.

– Na verdade, falou sim. – Peguei minha mochila e minha agenda de aulas. Hoje, exclusivamente, iríamos ter um seminário especial – Você achar a causa dos bolsistas idiota é bastante rude. Apesar de não ser importante pra você, é importante pra outras pessoas.

– Porra, agora vai ficar um pouquinho mais difícil pra pegar ela.

– Um “pouquinho” mais difícil? – Ri saindo do cômodo com a minha irmã – Você não conhece a Blake mesmo.

Seguimos para o auditório, que ficava no outro lado do prédio escolar. O seminário era direcionado para os novos alunos, porém, os veteranos estavam livres para comparecer já que suas aulas sofreram uma hora de adiamento.

Encontrei minha colega de quarto sentada em uma das primeiras fileiras da frente. Yang logo foi se sentar ao lado dela, mas Blake, em resposta, se levantou e pulou uma cadeira. Ri da cara que minha irmã fez e me sentei no meio das duas.

– Bom dia a todos. – No palco, um homem de cabelo grisalho tomou o microfone – Como alguns de vocês não me conhecem, irei me apresentar. Eu me chamo Ozpin, sou o diretor da Beacon Academy. E esta... – Estendeu a mão para uma mulher, que a pegou se aproximando – É a vice-diretora, Glynda Goodwitch.

– Sejam bem-vindos. – Ela disse antes do Ozpin continuar.

– Antes de mais nada, gostaria de parabenizá-los por essa nova etapa na vida de cada um de vocês. Saibam que eu me sinto honrado pela presença de todos aqui.

O discurso do homem foi longo. Nele, Ozpin fez questão de nos apresentar cada um dos nossos professores; o senhor Peter Port de história, o senhor Bartholomew Oobleck de biologia, Roman Torchwick de geografia, Adam Taurus de literatura e filosofia, e Cinder Fall de matemática. Além de apresentar a professora de inglês, Amber, que também é a orientadora das meninas. E o professor de química, Tukson, que ao mesmo tempo é o orientador dos meninos.

Depois disso ele chamou ao palco uma estudante de longos cabelos brancos, nos apresentada como a filha do dono do colégio.

Meu coração se agitou e eu engoli em seco. 

Confesso que, a partir daquele momento, eu não tirei mais meus olhos dela. A garota havia capturado toda a minha atenção. Me encontrei encantada e imersa nos novos pensamentos que inundaram minha mente. Sua beleza era delicada e doce, desde os seus olhos azuis até a cicatriz em seu olho esquerdo. Seu uniforme devidamente alinhado e sua confiante postura impecável, só realçava nela tudo o que já conspirava para ser fascinante. Sempre tive o estranho costume de reparar em garotas, e aquela era de longe a mais bonita que eu já vi. Com uma voz calma e aveludada, se apresentou.

Weiss Schnee.

Esse nome ecoou várias vezes dentro da minha cabeça, ele me era familiar. Entretanto permaneci focada em seu breve discurso, tinha algo naquela garota que me fazia não me ligar a mais nada.

– No mais, encerro por aqui. Muito obrigada pela atenção de vocês. – Ela o finalizou num tom alegre.

Pouco a pouco, cada um dos alunos foi se levantando e se dirigindo para a saída.

Também fiz o mesmo, mas caminhei lentamente, ainda com os olhos fixos naquele palco. Weiss estava lá, sorrindo para cada elogio que recebia dos professores. Porém, senti que alguma coisa não estava certa. Havia algo de novo em seu semblante, seu olhar, e eu nunca tinha visto um olhar tão triste e solitário como aquele. Por um momento fiquei imaginando o porquê dela se forçar para parecer “bem”.

– Não se deixe enganar pela aparência, Ruby. – Yang falou se aproximando. Blake vinha logo atrás – Essa daí solta tanto veneno que tem até estoque. Já te avisei sobre ela.

– É por isso que o nome não me era estranho...

– Hm, vamos ver... já temos o Sun, agora temos essa Weiss... – Blake contou nos dedos – De quem mais você fez uma ficha técnica tendenciosa?

– Olha, você pode até ter ficado com raiva do que eu falei sobre o seu namoradinho, mas você não conhece essa daí. Se conhecesse, iria me dar razão.

– Eu não a conheço... mas já ouvi falar dela. E as coisas que eu ouvi não foram boas.

– Nunca são.

– Q-Que tal a gente parar de falar da Weiss e irmos logo para o refeitório? Estou com fome. – Sugeri na esperança de dar um fim àquele assunto.

– Não rola, tenho que encontrar alguns amigos. – Yang deu de ombros – Então tchau pra vocês.

– Como assim? – Perguntei, mas ela já tinha ido embora – Aff! Pelo visto seremos só eu e você, Blake. 

– Ruby, se importa de ir sem mim? Preciso falar com alguém antes.

– Caramba! Tá bom, vai em frente. Me abandone sem dó, nem piedade, como minha irmã fez.

– Ok, nos vemos depois. – Acenou e saiu.

– Mas... poxa.

Fiquei ali sozinha, vendo minha irmã sair com um grupo de amigos e minha colega de quarto ir falar com um dos professores. Se eu não me engano, era o Adam. Achei aquilo estranho, mas preferi deixar quieto e apenas me apressei em ir para o refeitório.

Por sorte Nora, Velvet e Jaune estavam lá. Conversamos sobre o seminário de boas-vindas enquanto tomávamos café e continuamos com a mesma conversa na sala de aula. O assunto entre os novatos não foi outro. Nossos colegas também falavam sobre isso e, principalmente, sobre a Weiss Schnee. Apesar da famosa estudante exemplar dividir opiniões, boas e ruins, todos concordavam em uma coisa.

Ela era alguém “inalcançável”.

Num nível elevado demais para falar com qualquer um.

O falatório encerrou quando o professor entrou na sala. Tratei de sair de cima da mesa da Velvet e voltei para o meu lugar, o qual ficava ao lado. Meu sorriso evidenciava minha animação para a minha primeira aula em Beacon, porém, ele se desfez no exato momento em que eu olhei para o professor.

– Bom dia, gente. Sinto muito por não ter comparecido no auditório hoje mais cedo. – Disse com as mãos nos bolsos da calça – Eu me chamo James Ironwood e vou dar aulas de física pra vocês.

Mas esse é o...

– Ei, Ruby. – Nora cochichou atrás de mim – Esse professor é bem gatinho, né?

– Ah, não...

– Não? Você não acha?

– Ah, não... ah, não... – Levantei num impulso. Senti todos os olhares em mim, inclusive o do professor.

– Algum problema, senhorita? – Ele estreitou o olhar.

Por um instante desviei o meu para a Nora e despois para a Velvet, elas estavam com expressões confusas. – Eu... eu... eu preciso ir ao banheiro!

– Hm? Ah, sim, claro... vai lá.

Encolhi os ombros, meio envergonhada, e apressei meus passos em direção à saída. No último segundo, olhei mais uma vez para o senhor Ironwood. Ele ainda olhava para mim, porém, agora de um jeito diferente.

Como se finalmente tivesse me reconhecido. 

 Ruby, você tem certeza?

– Tenho! – Elevei minha voz sem querer – Absoluta. Era ele mesmo.

Impossível. – Riu – Ele está no Canadá, trabalhando num novo projeto.

– Não, não está. Ele está aqui. Em Beacon! – Repeti pela terceira vez – Ele é a droga do meu professor de física. O que você vai fazer?

 Eu...

Ela fez uma longa pausa para formular uma resposta, mas, no fim, apenas soltou um suspiro cansado. Eu me encontrava no banheiro, em uma das cabines, para ser mais exata. Aproveitei que ele estava vazio e me enfiei ali para poder ligar para ela.

– Penny... – Falei num tom baixo – Eu vi o quanto você e sua mãe sofreram pela partida do seu pai. Ele quase não mantinha contato e deixou vocês preocupadas.

Deve ter uma explicação pra isso.

– Ele mentiu pra vocês, não está vendo? Disse que está no Canadá, mas é uma mentira. Você mesma considerou essa possibilidade uma vez, por que está tão relutante em acreditar agora? 

Olha, Ruby... – Fez outra pausa – Eu tenho que ir, ok? Preciso voltar pra aula.

– Penny.

Está tudo bem, relaxa. A gente se fala depois, até.

– Esp... – Tentei chamá-la, mas ela já havia desligado – Droga.

E agora?

Continuei ali pensando na minha amiga e no porquê dela ter desligado daquele jeito. De qualquer forma, estava prestes a sair daquela cabine quando ouvi vozes. Meu coração gelou. As vozes não eram o problema em si, o problema era que elas eram masculinas.

– Por favor. – Murmurei fechando os olhos – Me diz que eu não entrei no banheiro masculino sem querer.

– É difícil de acreditar, mas já que você está dizendo. – Escutei a risada de um garoto e me xinguei mentalmente.

Pela minha conta, eram dois. Ouvi os passos deles seguindo para o mictório. Tampei os ouvidos para não ouvir o que eu não queria, entretanto, isso não me impediu de ouvir a conversa deles.

 – Mudando de assunto, ficou sabendo do que aconteceu com sua ex-ficante nesse final de semana?

– Claro! E como eu não saberia?

– Pois é, nem dá pra acreditar. Como conseguiram vazar fotos íntimas dela no site oficial da escola? Praticamente todo mundo já acessou.

– Bem feito! – O outro riu e eu neguei com a cabeça – O chato foi que nem durou muito, o pessoal da direção tirou alguns minutos depois. Pelo menos deu tempo de uma galera printar, respostar em outros lugares e assim meio colégio ver.

– Por falar em direção, ela foi chamada lá hoje. Será que ela vai pedir pra ser transferida?

– Tomara.

– Cuidado, Neptune. Você falando assim fica meio na cara, sabia?

– O que? Você acha que fui eu? – Perguntou com um tom de deboche.

– Bom... era você que estava saindo com ela e, pelo que me lembro, uma vez reclamou dela estar te chantageando com algo.

– E o que isso tem a ver? Ela saía com metade do colégio além de mim. – O garoto soltou uma risada de desdém – Quanto à chantagem, já resolvi faz tempo. Agora... se fui eu ou não, prefiro deixar a dúvida no ar.

– Rapaz, só toma cuidado com essas suas piadinhas perto do Sage e do Sun. Eles podem levar a sério.

– Tô pouco me fodendo para os dois.

Até então, eu estava atenta à conversa. Porém, de repente meu celular deu um breve toque, me notificando de uma nova mensagem, e eu levei um susto. Era a Nora me perguntando se eu pretendia morar no banheiro.

Tenho que sair logo daqui.

– Você escutou isso? – Ouvi um deles dizer.

– Sim. Um barulho de telefone, não foi o seu?

– Não, ele está descarregado.

– Vish! Será que foi a Salem?

– Vira essa boca pra lá, Scarlet. Você sabe que eu tenho medo dessas coisas.

– Não creio que você acha que realmente existe essa bruxa no colégio. – O tal Scarlet riu do amigo – Enfim, já acabei, fica aí com a Salem.

– Ah, qual é! M-Me espera.

Após algumas risadas idiotas e sons de torneiras funcionando, os dois haviam finalmente saído do banheiro. Agradeci à tal bruxa Salem e saí dali também. Corri feito louca pelos corredores. Estava até me sentindo sortuda por não ter tropeçado em nada e nem esbarrado em ninguém, no entanto, quando estava perto da sala o inevitável aconteceu.

O perfume adocicado tratou de delatar minha mais nova vítima, fazendo-me entrar em pânico. De todas as pessoas existentes naquele colégio, eu esbarrei logo na Weiss Schnee e, para piorar, fiz ela cair no chão.

– C-Caramba, me desculpa. – Ajudei a garota a se levantar, morrendo de vergonha – Me desculpa mesmo, eu sou muito idiota.

– Percebi. – Revirou os olhos enquanto ajeitava o uniforme – Você não deveria correr pelos corredores.

– E-Eu sei... mas é que eu estava indo pra sala. Bom, na verdade, eu já deveria estar na sala, mas eu estava no banheiro e... e você não está nem um pouco interessada em saber, não é? – Falei vendo que ela nem prestava atenção, só mexia no telefone.

– Isso, não estou interessada. – Guardou ele e voltou a me olhar – Apenas seja mais cuidadosa, senhorita...?

Por tudo o que é mais sagrado, Ruby, não seja mais estranha do que você já é e fale seu nome como uma pessoa normal.

Respirei fundo antes de responder – Ruby. Ruby Rose.

– Certo. – Sem dizer mais nada, a garota me deu as costas e foi embora.

– Ah, é... eu queria dizer que o discurso que você deu lá no auditório foi ótimo. Tipo... m-muito bom. – Comentei. Ela me ignorou e continuou andando – E é óbvio que você também não está interessada em saber o que eu penso. – Sorri sem jeito – Então, tá... tchau.

Eu sou um desastre.


Notas Finais


Weiss sendo Weiss. Ruby sendo Ruby, Blake sendo... Blake? E Yang tomando foras.
Eu sei, dia horrível pra ser shipper kkkkkk

~Nossa, bate uma tristeza quando faço as partes da Pyrrha e da Penny. Acho que nunca vou superar o volume 3... :')




~capítulo revisado e editado por Leone (YuzuKitsune)


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