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História Todas As Suas Cores - Eu nunca vou me acostumar com isso.


Escrita por: JJ-

Notas do Autor


Quase que não sai capítulo hoje, meu modem queimou.
O estranho é que vieram consertar no mesmo dia. Estaria eu em um sonho? kkkkk

Boa leitura, jovens.

Capítulo 6 - Eu nunca vou me acostumar com isso.


 

 

– Ela o que!?

– Ela só queria pedir desculpas. – Repeti enquanto arrumava minha mochila – Já te falei mil vezes. A Weiss havia me tratado mal e por isso me chamou pra pedir desculpas.

– Isso foi na semana passada, né? Por que só está me contando agora?

– Porque eu não achei nada de mais. Pra mim, ela tratava todo mundo assim.

– Ela TRATA todo mundo assim.

– Yang. – Suspirei olhando para ela. Eu estava sentada na minha cama e minha irmã estava sentada na da Blake, que por sua vez se encontrava ao seu lado lendo um livro – Eu sei que você odeia a Weiss, mas nesses últimos dias a gente tem conversado e ela está sendo super legal comigo.

– Ai, meu Deus. – Tampou a boca com uma mão – Ela finalmente relevou que é uma reptiliana e te fez uma lavagem cerebral, não é?

– Yang! – Exclamei – Aff, Blake, para de rir também. Nem teve graça.

– Desculpa, mas não tem como. Sua irmã é muito idiota.

– E você adora. – Yang sorriu piscando pra ela.

– Já disse que essas cantadas baratas não funcionam em mim. Agora sai da minha cama e, de preferência, do meu quarto.

– O quarto não é só seu, é metade da Ruby também.

– Legal. E você está na minha metade. – Blake parou de ler e empurrou minha irmã com o pé.

– Só pra avisar, eu sou meio masoquista. Então, quanto mais você me bater, já sabe.

– Tranquilo, na próxima eu te mato de uma vez só.

– Ah, para. Eu sei que você sentiu minha falta nesse fim de semana. Confessa.

– De onde você tirou isso? Tá usando drogas?

Revirei os olhos para as duas e voltei a organizar minha mochila.

Era minha segunda semana em Beacon e eu já havia me acostumado com minha nova rotina escolar. O colégio não era tão assustador quanto eu pensava. O diretor é muito gente boa, assim como a maioria dos meus professores. E, graças aos meus amigos, estou me sentindo cada vez mais à vontade.  Até estou animada para ir ao baile de boas-vindas, que foi adiado para essa semana.

Coisa que eu não pretendia ir nem sob tortura.

Assim que saímos do quarto, Yang se despediu de nós duas. Disse que teria treino agora cedo, pois mais tarde iria acontecer um amistoso contra o colégio vizinho. Ela nos convidou para assistir e eu topei na hora, mas Blake disse que tinha coisas melhores para fazer.

Ao chegarmos ao refeitório, encontramos apenas o Jaune e a Nora na fila. Fizemos nossos pratos e seguimos em direção a “nossa” mesa de sempre.

– Mas está tudo bem com a Velvet? – Perguntei tomando cuidado para não deixar minha bandeja cair.

– Sim, o pai dela veio visitá-la. – Nora explicou – Já o porquê eu não sei.

– Espero que não tenha acontecido nada ruim.

– Jaune! Cuidado, quase esbarro em você. – Escutei a voz da Blake a nossa frente – Por que parou?

– A Weiss está acenando pra cá. - Respondeu ele.

– O que?

Me virei para onde o loiro estava apontando e ele estava certo. A veterana, sentada em sua mesa na companhia de alguns de seus muitos amigos, sorria ao dar um alegre aceno para nós. Acenei de volta com um pouco de timidez.

Eu nunca vou me acostumar com isso.

– É impressão minha ou ela tá chamando a gente? – Nora sorriu empolgada – Vamos lá!

– Não acredito. Logo eu, um mero plebeu, sendo convidado a me sentar na mesa da elite? É como um sonho. – Jaune falou emocionado – Vou esfregar essa conquista na cara dos meus amigos nerds.

– Grande conquista. – Blake ironizou com uma cara de tédio.

– Esp... – Tentei chamar os dois, mas eles já haviam ido e nos deixado para trás – Bom, você vem?

– Lógico que não.

– Ah, Blake. Vamos.

– Não.

– Vamos, por favor, vamos.

Eu praticamente arrastei a garota para a mesa da Weiss, todos os presentes nos encararam e aquilo me deixou um pouco sem graça. A maioria deles nos olhavam de cima a baixo.

– Bem-vindos! – Ela disse – Esses são: Flynt, Brawnz, Mercury e Neptune. – Apresentou os garotos – E essas são: Dew, Octavia e Gwen.

– Prazer. – Eles sorriram sem mostrar muito entusiasmo.

– Gente, esses são: Ruby, Blake, Nora e... – Weiss estreitou os olhos ao olhar para o Jaune – John?

– Jaune. – Ele corrigiu.

– Certo... Jaune. Sentem, por favor.

– Como ela sabe o meu nome? – Blake murmurou se sentando ao meu lado. 

– Eu contei. – Dei de ombros.

– Caramba! Quanta comida gostosa. – Nora comentou com os olhos brilhando – Tem até cupcake. Por que não temos cupcake?

– Nossas refeições não são feitas pelos cozinheiros do colégio. Graças ao meu pai, temos nossos próprios cozinheiros. – Weiss explicou com calma – Mas podem se servir à vontade.

– Só por hoje. – Escutei Mercury comentar com o Brawnz e o Flynt. Preferi fingir que não havia escutado nada.

– Nossa, eu não sei explicar o quanto me sinto honrado por estar aqui. – Jaune falou um pouco tímido.

– Own, ele fala de um jeito fofo. – Gwen opinou e Octavia concordou com ela – Posso pegar ele pra ser o meu bichinho?

– Não, Gwen, você não pode pegar um ser humano pra ser o seu bichinho. – Weiss riu, revirando os olhos – De qualquer forma, obrigada, Jaune. Fico feliz pela presença de vocês.

– Mas e então, novatos? – Neptune lançou um sorriso arteiro para nós – Animados pra festa de boas-vindas na sexta?

– Eu estou muito animada. – Nora respondeu de boca cheia – Tipo... super.

– Também estou animado. – Jaune falou.

– Eu também. – Respondi.

– E você? – O garoto olhou fixamente para a Blake e ela parou de comer para fazer o mesmo com ele.

– Eu não vou. Não sou fã desses tipos de festinhas. – Foi direta.

– Como não vai? A festa foi feita pra vocês. – Weiss a olhou surpresa e o Mercury deu uma risada.

– Já até sei. – Ele disse – A praia dela tá mais pra passeio noturno no cemitério e sacrifício de virgens ao som de Evanescence.

Com exceção do Jaune, da Nora e de mim, todo mundo riu do que o idiota falou. Fiquei chateada com aquilo, afinal, a Blake estava ali só por insistência minha.

– Você é demais, Mercury. – Dew falou enquanto ria.

– Gente, para. – Weiss pediu tentando parecer séria, mas ela segurava o riso.

– Tudo bem. Ele está certo. – Blake deu de ombros fazendo eles pararem – Coincidentemente, eu estou procurando um virgem, mas, olha... você pode ficar despreocupado. Duvido que haja algum buraco seu que ainda seja virgem. 

Com isso todos voltaram a rir, menos o garoto, é claro. Neptune ria tão alto que acabou chamando a atenção de outras pessoas. Nora e Jaune soltaram risadas baixas e eu até havia me engasgado com o suco. Blake voltou a sua atenção para o seu sanduíche, como se nada tivesse acontecido, e Mercury bufou, saindo da mesa.

Depois daquilo, Weiss mudou de assunto. Ela e o Neptune eram os únicos que se esforçaram para manter algum diálogo com a gente. Diferente dos outros que conversavam como se nós não estivéssemos ali.

Eles nem se despediram quando o sinal bateu.

– É estranho eu ainda achar o Neptune um idiota, mesmo ele sendo legal? – Perguntei para a Blake enquanto andávamos pelos corredores a caminho de nossas salas. Nora e Jaune estavam mais à frente.

– Ele não é legal. – Opinou - É um idiota que finge ser legal.

– Hm... e a Weiss? O que você acha dela?

– Sinceramente? Eu não acho que ela seja muito diferente do Neptune, Ruby, é melhor você tomar cuidado.

– Você fala que nem a Yang.

– Você pediu minha opinião e eu dei.

– Tem razão, foi mal... me desculpa por te arrastar pra isso também.

– Sem problemas. – Sorriu – Mas eu ainda estou procurando uma virgem para o meu sacrifício, quer se candidatar?

– I-Idiota! – A empurrei de leve e começamos a rir.

Blake foi para sala dela e eu segui para a minha com os outros.

Era a aula do professor Adam e a Velvet chegou um pouco depois da gente. Ele não deu uma bronca nela e nem questionou o motivo de seu atraso, apenas pediu para ela se sentar e continuou a aula. Tenho que admitir que ele parece ser um professor legal, no entanto, ainda continuo não vendo nada de mais nele. Ao contrário de boa parte das garotas da minha sala, que se mantiveram atentas às explicações em meio a suspiros apaixonados.

A próxima a dar aula em sequência foi a professora de matemática, Cinder. Sua aula era um pesadelo, na verdade, ela era um pesadelo. Meu cérebro quase explodiu com tanta conta. Mesmo com uma pausa para o almoço, ainda tivemos mais aulas com ela. Eu já estava prestes a me matar.

Pra que tanta aula de matemática?

Quase chorei de emoção quando o último sinal tocou. Minha vontade era de correr de braços abertos para a minha cama, mas aí lembrei que ainda tinha o jogo da Yang. Então deixei o meu descanso para depois e convidei a Nora e a Velvet para virem comigo. 

Nos postamos em uma das arquibancadas e conversamos enquanto comíamos algumas besteiras que compramos nas vending machine, não havia muita gente ali. Só alguns poucos alunos espalhados pelo resto da arquibancada e algumas jogadoras se aquecendo no campo. Notei que uma delas, pertencente ao time do nosso colégio, se mantinha cada vez mais perto de nós, estranhamente se aproximando pouco a pouco conforme eu me distraia na conversa. Mesmo vendo a morena sempre sentada e com o olhar entretido no gramado, tive a ligeira impressão de que ela estava nos observando.

Mas talvez seja coisa da minha cabeça mesmo.

– Como foi com o seu pai, Velvet? – Nora perguntou comendo os salgadinhos que tinha comprado.

– Foi tudo bem, ele passou pra me ver. Disse que vai viajar e eu vou ter que ficar na casa da minha tia. – Contou meio desanimada.

– E isso é ruim? – Falei tomando um gole do meu refrigerante.

– Mais ou menos, o problema seria meus primos. Eles são umas pestes. 

– Te entendo, meus irmãos são assim também. – A ruiva pegou a latinha da minha mão e eu protestei – Todos meninos... quadrigêmeos.

– Meu Deus. – Peguei meu refrigerante de volta.

– Pois é, os pivetes conseguem ser mais agitados do que eu. Eles me cansam.

– Isso deve ser de família. 

Velvet soltou uma risada e eu concordei com o que foi dito, rindo junto com ela. Só paramos quando uma garota apareceu do nada e tropeçou bem na nossa frente, caindo no colo da Velvet. Me surpreendi ao ver que era a observadora de antes. Bastou eu me distrair de novo para ela vir para cima de nós mais uma vez.

E dessa vez literalmente.

– Oh, meu Deus. Você está bem? – Velvet se apressou para tentar socorrê-la, ajudando-a a se sentar ao lado.

Além do uniforme do time feminino, a tal garota vestia uma das desejadas jaquetas vermelhas, usadas somente por jogadores, e também possuía em seu rosto um par de óculos escuros. Parecia bem machucada já que se sentou com dificuldade, mesmo com a ajuda da minha amiga.

– Estou, mas, sem querer ser rude, você não tem vergonha não?

– D-Do que? O que eu fiz?

– Não sabe?

– Não.

– Bom... fez eu me distrair, né.

– Com o que?

– Com a sua beleza, coelhinha. – Sorriu maliciosamente, endireitando a postura – Me chamo Coco Adel. – Tirou os óculos e piscou – Satisfação, porque o prazer eu só dou depois e de preferência na minha cama.

Velvet ficou completamente corada e eu passei a mão no rosto, negando com a cabeça. Nora fez uma cara confusa, chegando mais perto de mim ao tempo em que a veterana se ocupava de falar com a nossa amiga.

– Espera, não tô entendo nada. Ela não se machucou? – Perguntou baixo.

– Pelo visto não. – Respondi no mesmo tom – Acho que tudo aquilo só foi uma desculpa pra ela dar em cima da Velvet.

– Sério? – Abafou uma risada – Me diz que não, por favor.

– Cara, sério, ela consegue ser pior que a minha irmã.

– Yang usa cantadas ruins? Não creio.

– Usa... infelizmente. – Ri e ela me acompanhou.

– Esperem aí, novatas! – Coco nos interrompeu, apontando o dedo indicador na minha direção – Você que é a irmã da Yang Xiao Long?

– S-Sou. Vocês são colegas de time, né?

– Não só colegas de time, somos rivais também.

– No campo? – Chutei.

– Não. Nós competimos pra ver quem pega mais mulher. Yang até que estaria a minha altura, sabe? Se não perdesse tempo com garotos.

– Não sabia que a sua irmã era bissexual, Ruby.

– Na verdade, ela é pansexual. – Coco e eu corrigimos a Nora.

– Gente, estamos fugindo do foco. – Velvet reclamou.

– É mesmo. – A veterana se voltou para ela – Onde nós estávamos? Acho que você ia me passar o seu número.

– Não me referi a isso, me referi ao jogo que vai começar. E, não. Eu não ia te passar meu número de telefone. Então se você não for dizer nada de útil, simplesmente vá embora e nos deixe em paz!

Nora e eu abrimos a boca em surpresa. Velvet até agora se mostrou bem calminha, eu não esperava por isso. E acho que a Coco, pela cara dela, também não esperava.

– Nossa... que rude. – Falou – Gamei. Casa comigo?

– Aff.

– Ok. Relaxa, coelhinha, eu não vou te incomodar. Mas isso não quer dizer que eu vou desistir, então até breve. – Ela sorriu colocando os óculos e se levantou, retornando para o campo.

– Pelo menos ela soube ouvir um não. – Ri.

– Duvido! Ela só está ganhando tempo, isso sim. – Velvet bufou – Se ao menos ela fizesse o tipo romântico, eu ia ganhar flores e poemas.

– Nem espere por isso.

– Eu sei.

– A Yang apareceu, gente! – Nora gritou. Minha irmã havia saído do vestiário e agora estava lá embaixo, usando o uniforme do time e com o cabelo preso – VAI, YANG! Eu quero sangue! Quebra a perna dela!!!

– Sem violência, Nora... já falamos sobre isso, não? – Ren apareceu junto da Pyrrha, da Blake e do Jaune.

– Renzinho! – A ruiva nem esperou o garoto sentar para se jogar em cima dele. Já os outros precisaram desviar dos dois para poder se acomodarem.

– Esse jogo chato já começou? – Blake perguntou e a Velvet respondeu que faltava pouco.

– Ué, você não disse que tinha coisas melhores pra fazer? – Provoquei.

– Tinha, mas a Pyrrha me encontrou na biblioteca e me arrastou pra cá.

– Não se esqueça de mim, ela me arrastou também. Agora tenho que terminar de ler minha HQ aqui.

– Ah, é. Corrigindo... Jaune e eu fomos arrastados.

– Nossa, gente, o que eu fiz de mau? – Ela riu – Yang é nossa amiga, temos que torcer por ela.

– E aí, pessoas!

Sun foi outro que brotou do chão e eu levei um susto, jurava que o tinha avistado lá embaixo agorinha mesmo. Seja como fosse, o garoto mal havia chegado e já tratou de se sentar ao lado de sua amiga de infância. Ele estava junto de um cara com cabelo vermelho e do Sage, que acenou para mim antes de sentar conosco. Sorri e acenei para ele também.

– Você andou sumido, Sun.

– Nem me fala, Ruby. Só ando treinando. Sinto falta da minha vida social. – Ele lamentou – Como você consegue, Blake?

– Ai, ai... tiraram o dia pra me zoar?

– Como assim? Só estou te zoando agora.

– Hoje mais cedo tomamos café na mesa da Weiss e o Mercury implicou com ela. – Contei.

– Na mesa da Weiss? – Ren e Pyrrha se distraíram de suas próprias conversas para perguntarem ao mesmo tempo.

– Nossa, vocês nem me falaram nada. – Velvet reclamou.

– Perdeu, Vel, a melhor coisa foram os cupcakes.

– A melhor coisa foi a Weiss! – Jaune corrigiu a Nora.

– Espera. O que vocês estavam fazendo lá? E o que o imbecil do Mercury falou pra você!? – Sun encarou a Blake e ela revirou os olhos, tampando a boca dele com a mão direita.

– Calem a boca. O jogo vai começar.

Encerramos o assunto e assistimos o jogo. 

Naquele gramado minha irmã fazia jus a sua reputação, ela continuava mandando tão bem quanto em Patch, quando jogava no time local. Em menos de dois minutos cruzou o campo driblando todas as adversárias que viu pela frente e fez o primeiro gol da partida, comemorando  em seguida com as companheiras. Depois disso ainda colocou dois dedos, o indicador e o médio, sobre os lábios e esticou o braço os apontando na direção da Blake. Aquilo deixou o Sun bem irritado, embora a morena não tivesse esboçado reação. Coco, assim como a Yang, também jogava bem. Elas e uma garota chamada Arslan, a capitã, eram claramente as estrelas do time.

Mesmo atenta ao jogo e torcendo feito louca, senti meu celular vibrar.

O peguei e vi que era uma mensagem da Weiss. Após ela ter pegado o meu número, passamos a trocar mensagens quase que o tempo todo. Dessa vez, ela me mandou uma foto dela usando a roupa de esgrima, sem a máscara. E, logo embaixo da foto, dizia que já estava com saudades e que queria me ver depois do treino. Fiquei mais vermelha que um pimentão. Tanto com a foto quanto com o que ela disse.

Bom, para ser sincera, mais com a foto.

Eu realmente nunca vou me acostumar com isso.


Notas Finais


Yang toda amorzinho e a Blake nada KKKK Pois é, jovens. Se tá difícil até pra Yang, quem dirá pra noix

Bom, no próximo capítulo a Weiss vai mostrar suas verdadeiras intenções com a Ruby. Jantar romântico? Será? Assassinato, talvez? Sei não... HeHe Até loguinho!




~capítulo revisado e editado por Leone (YuzuKitsune)


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