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História Todas As Suas Cores - Maldito par de olhos azuis.


Escrita por: JJ-

Notas do Autor


Então... A ideia era postar esse capítulo cedo, mas tive um dia meio merda, cheguei tarde em casa e ainda tive que terminar de escrever.

O bom é que aqui estamos e é isso que importa kkkk
Agora já vou porque estou com dor de cabeça, boa leitura.

Capítulo 9 - Maldito par de olhos azuis.


 

 

– Weiss? Está tudo bem?

Weiss estava lá, me encarando fixamente de um jeito estranho. Por mais que eu a chamasse infinitas vezes, ela não me respondia. Era como se estivesse em outro planeta, ou algo assim. Eu não estava entendo nada. 

O que deu nela?

– Weiss, me responde, eu estou começando a ficar preocupa... – Não terminei a frase, não deu tempo. A garota desmaiou e eu só tive tempo de segurá-la – Weiss! Weiss!! Ai, meu Deus.

Coloquei ela no chão com todo o cuidado do mundo, apenas porque ela me pareceu extremamente frágil naquele momento. A chamei mais um pouco e nada. Eu estava quase surtando. Não tinha mais ninguém por perto e eu não sabia o que fazer. A minha única saída foi pegar o telefone e ligar para a minha irmã. Por sorte, ela me atendeu rápido.

Yang chegou com a Blake e, em meio a risos, perguntou se eu tinha matado a Weiss. Expliquei toda a situação para as duas enquanto a Blake examinava a garota desacordada para saber se a mesma estava bem. No fim das contas ela estava apenas dormindo, então começamos a pensar no que fazer. 

A primeiro momento levamos Weiss para o dormitório. Minha irmã, sendo fisicamente a mais forte, foi quem a carregou nas costas, mesmo reclamando. Quanto a mim e a Blake, nos ocupamos de distrair os guardas que vigiavam o local. Após isso tentamos levá-la para o quarto dela, mas ele estava trancado e ela não possuía mais  a bolsa que trouxe quando chegou, provavelmente deve ter deixado com alguma amiga. Como eu me encontrava impossibilitada de envolver mais pessoas, por pedido da Weiss, acabamos decidindo levar a própria para o meu quarto.

– Pronto, já fiz minha boa ação do ano. – Yang falou ao colocar a garota na minha cama – Agora vamos voltar pra festa.

– Podem ir, eu vou ficar. – Avisei.

– Aff! Fala sério!

– Yang, você não entende.

– Não, Ruby, é você quem não entende. A Weiss... argh! Ela é falsa, não consegue ver!? Ela deve estar te usando pra alguma coisa.

– Por que está falando isso? Você nem a conhece.

– E você muito menos!!

– Yang. – Blake chamou a atenção dela.

Era evidente o quanto minha irmã estava com raiva. Se não fosse ilógico, eu poderia até jurar que vi seus olhos ficarem avermelhados por um breve momento.

– Quer saber? Cansei disso. – Desviou o olhar, caminhando até a porta – Faça o que quiser.

– Só está agindo assim porque acha que eu vou me machucar. – Justifiquei antes que ela saísse.

– Eu não acho, eu tenho certeza. É óbvio que você vai se machucar no final, mas eu... eu vou estar aqui pra cuidar de você, então tudo bem. 

Apenas dizendo isso, minha irmã foi embora. Soltei um suspiro cansado e Blake se aproximou, colocando a mão em meu ombro.

– Não fica com raiva dela. Ela só está preocupada com você.

– Eu sei. – Sorri fraco – E eu nunca vou ficar com raiva dela... não de verdade.

– Isso é ótimo. – Sorriu de volta – Ei, eu vou voltar pra festa com a Yang, ok? Tenho que ficar de olho nela pra você.

– Obrigada, Blake.

Assim que minha colega de quarto saiu, sentei na cama e fiquei observando a Weiss dormir. Retirei seus sapatos, com cuidado para não acordá-la, e a cobri com o meu cobertor. Ali me pus a admirar seu rosto sereno e não resisti em percorrer sua cicatriz com as pontas dos meus dedos, terminando por acariciar uma de suas bochechas rosadas. Em resposta, ela fez um barulho bonitinho e se virou para o lado.

Meu coração se agitou na hora.

Como alguém pode ser tão fofa?

No dia seguinte eu acordei com as costas doendo. Provável consequência por ter dormido no chão. Não me surpreendi ao não encontrar a Weiss no quarto, eu já esperava por isso. O que eu não esperava era estar coberta pelo meu cobertor, afinal, era o que deixei com ela. Questionei a Blake sobre isso e a morena me disse que a garota não estava no quarto quando ela voltou da festa com a Yang. Considerando que a festa não terminou tão tarde, isso prova que a Weiss nem sequer chegou a dormir aqui.

Aquilo era estranho para alguém que estava naquele estado ontem.

Fiquei com isso na cabeça durante o café da manhã, nem consegui prestar atenção na conversa dos meus amigos sobre a festa de ontem. Notei que Weiss não apareceu no refeitório, então, quando acabei minha refeição, fui até ao quarto dela.

Voltando para o dormitório pude perceber que os corredores estavam mais movimentados do que o normal. Logo lembrei que aquilo era comum nas manhãs de sábado, pois muitas garotas estavam indo para casa. Assim, tomando cuidado para não esbarrar em ninguém, passei direto pelo meu quarto e subi as escadas em direção ao andar do dela.

– Deve ser aqui. – Conferi o número antes de bater e, quando eu ia fazê-lo, uma pessoa abriu a porta.

– Opa! Quase esbarro em você, baixinha.

– Ah... o-oi. Você deve ser a Emerald, colega de quarto da Weiss, né?

– Eu mesma. Como sabe?

– Ela me contou. – Dei de ombros e ela riu.

– E você deve ser a Ruby.

– Como sabe?

– Ela me contou. – Falou e dessa vez eu ri com ela – Você é novata, certo? Desculpa por ser uma veterana bosta e te dar boas-vindas na segunda semana... a propósito, seja bem-vinda.

– Valeu e não se preocupe com isso. Eu não ligo pra essas formalidades.

– Cara, já gostei de você. Por quem está procurando?

– Pela Weiss.

– Putz, mas é lógico. Que ideia a minha... ela tá aqui no quarto. Eu estou de saída, mas pode entrar e ficar à vontade.

– Valeu.

– De boa. A gente se fala numa outra hora. – Acenou, caminhando em direção às escadas – Na próxima vou me certificar de esbarrar em você.

– Não vai ser muito difícil, eu já esbarro em quase todo mundo mesmo. – Ri acenando pra ela também.

Assim que adentrei o quarto encontrei de pé no meio dele a garota que eu tanto procurava. De costas para mim, ela contava despreocupadamente todas as suas malas feitas. Eram cinco no total e eu não via sentido em levar tanta roupa para casa. Eu mesma havia ajeitado apenas algumas mudas numa mochila e olhe lá.

– Weiss. – Chamei em tom baixo, fechando a porta.

– O que faz aqui? – Perguntou com tédio, sem se dar o trabalho de ser virar.

– Eu vim ver como você está. Ontem...

– Eu estou bem. – Cortou – Já pode ir embora.

– A-Aconteceu alguma coisa?

– Não aconteceu nada. Você disse que veio ver como eu estava e eu já te respondi. Não vejo motivos pra você ainda continuar me importunando.

– Por que está falando assim comigo? Eu... fiz alguma coisa de errado? – Perguntei sem entender – Falei algo que você não gostou? Ou...

Cortei minha própria frase quando ela se virou esboçando um sorriso de canto e chegou mais perto, em passos lentos. Weiss adotou um questionável ar angelical ao pegar uma mecha do meu cabelo, a analisando entre os dedos de forma despretensiosa.

– Ruby Rose... você é bem idiota, né? Sempre agindo de um jeito inocente, não fazendo ideia do que acontece ao seu redor... isso me dá tanta pena.

– O que houve com você? Por que está me dizendo isso? – Afastei a mão da veterana e ela riu.

– Você ainda não se deu conta, querida? Apesar da sua irmãzinha falar muita merda, ela tem razão em uma coisa. Você não me conhece... nem um pouco.

– E-Espera... como sabe o que a Yang disse? Você não estava desacordada?

– Não e, ah, também não estava bêbada.

– Então você estava fingindo!? – Me exaltei, embora ainda confusa – Por isso não chegou a dormir lá no quarto, você... estava fingindo. E não só ontem, fingiu esse tempo todo...

– O que eu posso fazer? Sou uma ótima atriz.

– Por quê? Por que fez isso comigo, Weiss?

– Não me leve a mal, Ruby, eu não tenho nada contra você. – Caminhou até a cama sob meu olhar sério – O que aconteceu foi que eu apostei com o Neptune que beijaria uma novata e você foi escolhida aleatoriamente por ele. Portanto, agora que acabou, eu não preciso continuar, entende?

Yang tinha razão.

– Você é a pior.

– É o que dizem. – Deu de ombros e se sentou de pernas cruzadas no colchão macio – Por que essa cara? Não vai me dizer que estava sentindo algo por mim, vai? Está com raiva?

– Eu não estou com raiva. – A encarei calma – Só acho engraçado você agir como se sentisse pena de todo mundo quando, na verdade, a única digna de pena é você.

– O que você disse?

– Exatamente o que você ouviu, adeus.

Não senti necessidade de dizer mais nada além daquilo. Estava satisfeita. Dei as costas para a garota que ainda me olhava incrédula e saí daquele quarto, seguindo pelo corredor. Quando me encontrava descendo as escadas escutei passos apressados atrás de mim, mas não parei.

– Pena!? Você sente pena de mim? – Ela riu com deboche, já no meu encalço – Como ousa me dizer uma coisa dessa? Quem você pensa que é, garota? Você nem sequer está no meu nível.

– Não estou!! – Parei e me virei para ela, estávamos praticamente na base da escada – E eu nunca estive tão feliz por não estar no nível de uma pessoa mimada, arrogante e manipuladora como você!

– É isso que você pensa de mim?

– Não é nem a metade!

– Que seja. Pode continuar falando o que quiser, eu não ligo pra droga da sua opinião e não me importo com você!

– Se não se importa por que ainda está aqui? Por que me cobriu antes de sair do quarto? Eu sei que foi você. – Apontei e ela ficou quieta – Por que não cumpriu a droga da sua aposta com o Neptune e me beijou!!?

Chamei a atenção de algumas garotas no local ao dizer aquilo mais alto do que eu deveria. Weiss me encarou com um olhar cheio de ódio e segurou o meu pulso, me puxando de qualquer jeito para um corredor mais afastado. Ao estarmos finalmente a  sós, ela me jogou contra a parede e se manteve próxima.

Bem próxima.

– Escuta aqui, onde você acha que estamos? – Falou baixo, o suficiente para somente eu ouvir – Na merda de um filminho clichê onde o cara popular faz uma aposta e só não consegue ir até o fim porque se apaixona pela novata sem sal?                                    

– B-Bom...

– Não se engane, mesmo depois de tudo isso, eu ainda continuo não gostando nem um pouquinho de você. E se eu não te beijei foi porque, diferente de você e da sua irmã, eu não sou a porra de uma sapatão!

Dessa vez fui eu quem a jogou contra a parede ao, num impulso, inverter nossas posições.

Passei a prender suas mãos um  pouco acima de sua cabeça. Com isso fiz nossa distância se tornar praticamente nula e engoli em seco quando senti o peito dela subir e descer contra o meu, devido à respiração ofegante. Assim como eu, Weiss também estava surpresa e não era por menos. Não era a minha intenção fazer aquilo, apenas me deixei levar pela raiva que senti naquele instante e, como consequência ou por ironia, essa raiva acabou me levando de encontro àquele par de olhos azuis.

Aquele maldito par de olhos azuis.

– Weiss.

Uma voz masculina ecoou pelo corredor. Automaticamente direcionamos nossa atenção para ela e nos deparamos com um homem de meia-idade. Ele tinha o cabelo e o bigode grisalhos, e estava bem vestido. Parecia alguém importante.

– Papai! – A garota deu um sorriso largo e me empurrou, indo ao encontro dele – Por que o senhor está aqui? Aconteceu alguma coisa com a mamãe?

– Não, ela está bem. Estou aqui porque cheguei cedo para resolver alguns assuntos com o Ozpin, então decidi esperar para te levar pra casa.

– S-Sério? Eu já estou pronta, só falta pegar minhas malas lá no quarto.

– Hm, vou pedir para o motorista ir buscar. – Falou e depois me encarou de um jeito desconfiado – Onde estão seus modos, Weiss? Não vai me apresentar a sua amiga?

– Que amiga?

O senhor moveu a cabeça na minha direção, indicando. Isso fez com que sua filha soltasse um "ah, é" bem teatral e se virasse para mim com um sorriso torto. Meus protestos discretos não foram efetivos para impedi-la de enlaçar seus braços no meu, levando-me até o homem.

– Ruby, esse é o meu pai. Pai, essa é a Ruby. – Nos apresentou – Ela é novata e eu tenho dado algumas dicas, sabe? Inclusive, estava mostrando a quantidade certa de rímel para usar no colégio. Não pode ser muito.

– Ah, por isso estavam daquele... jeito. Enfim, prazer em conhecê-la.

– I-Igualmente. – Forcei um sorriso apertando a mão que ele me estendeu.

– Você me é familiar.

– Bom, eu nunca vi o senhor.

– Certamente não. – Estreitou os olhos – Qual é o seu sobrenome?

– Rose.

– Rose... Rose... ah, claro, lembrei. Você deve ser filha da Summer Rose. Como eu não percebi antes? São tão parecidas... – Concluiu nos deixando confusas.

– Conhece a minha mãe?

– Conhece a mãe dela?

– Exato. Summer estudou aqui quando eu ainda era diretor, foi uma aluna... exemplar, por assim dizer. Claro, apesar dos excessos. – Comentou pensativo – Era bastante comum vê-la junto do Xiao Long e dos irmãos Branwen. Minha esposa dava aulas para a turma deles na época.

– Disso eu não sabia.

– Sua mãe não te contou? Ela e a minha mulher eram bastante próximas, e eu diria até que boas amigas. Talvez seja por isso que me sinto tão nostálgico vendo vocês duas agora.

– Isso é bem legal, papai, mas chega. – Weiss interrompeu – Está na hora da gente ir, não acha?

– Tem razão, vamos deixar essa conversa para depois. Aliás, senhorita Rose, o que acha de nos visitar algum dia? Venho tentando animar a minha esposa e talvez sua presença me ajude.

– C-Claro. Por mim tudo bem.

– Ótimo, está combinado. Tenha um bom dia. Vamos, Weiss.

– Vamos. – A garota assentiu, seguindo o homem.

– Não vai se despedir de sua amiga? – Ele perguntou e ela suspirou dando meia volta.

Nem tive tempo de protestar antes da louca me puxar para um abraço. Eu não entendia a razão de todo aquele falso afeto e isso só me fez ter ainda mais raiva dela, por continuar mentindo. O novo motivo até então era desconhecido para mim. Quanto mais eu tentava entendê-la, menos eu a entendia.

– Não se atreva a pôr os pés na minha casa, Rose. – Sussurrou no meu ouvido – Ou vai se arrepender seriamente.

Com seu melhor sorriso falso, a garota beijou minha bochecha e se afastou. Fiquei “de cara” com aquilo, porém, ainda me permiti a sorrir e acenar para os dois. Depois desse episódio ficou mais do que comprovado que Weiss Schnee tem tendências sociopatas, logo, a partir de agora, eu só vou querer uma única coisa dela.

Distância.

Voltei para o meu quarto e encontrei minha irmã conversando com a Blake.

As duas estavam sentadas na cama e, por incrível que pareça, não estavam brigando. Yang falava baixo enquanto Blake a confortava, passando a mão em suas costas. Eu não queria interrompê-las, mas elas se afastaram quando me viram. Fiquei parada ao ver minha irmã se levantar e se aproximar em completo silêncio.

– Me desculpa. – Falei baixo. Ela apenas sorriu, bagunçando o meu cabelo.

– Não peça desculpas, sou eu quem deveria pedir... pela forma como falei com você ontem.

 Naquele momento eu senti vontade de contar tudo o que aconteceu. Queria dizer que ela tinha razão quando disse que a Weiss é falsa e também queria contar sobre a aposta imbecil na qual eu estava envolvida. Mas não o fiz. Tenho que começar a mostrar para a Yang que sou forte.

Tenho que provar que posso dar conta dos meus problemas sozinha.

– Acho que nenhuma de nós precisa pedir desculpas.

– Certo. Nada de desculpas então. – Riu – Olha, o tio Qrow já chegou. Ele tá esperando a gente no estacionamento, então pega a sua mochila e não demora. Eu estou indo na frente.

Assenti prestando continência e ela se despediu da minha colega de quarto antes de sair.

– Ei, Blake... você conversou com a Yang, né? Valeu.

– Não me agradeça, eu não fiz nada. Ela ia te pedir desculpas de qualquer jeito mesmo. – Deu de ombros, pegando o violão – Agora comecei a ter esperança de que a Yang não é totalmente idiota.

– Mas ela não é. Se você desse uma chance de conhecê-la melhor, iria concordar comigo. – Falei e ela mordiscou o lábio, pensativa.

– Será...?

– Não seja tão malvada. – Ri – Seus pais vão vir te buscar hoje também?

– Não sei, acho que sim.

– Quero muito conhecer eles, sabia? Estou curiosa.

– Mas você é curiosa.

– Ok, talvez você tenha razão... enfim, já vou. Tenha um ótimo fim de semana, Blake!

– Você também.

Sábados sempre foram dias sagrados para mim, pois estes são os dias nos quais faço questão de não fazer nada de útil para a humanidade.

Assim que nos deixou em casa, tio Qrow foi direto para a loja. Fiquei o dia todo comendo besteira e vendo filmes com a Yang. Do jeito que eu gosto. No entanto, quando anoiteceu, ela saiu com alguns amigos e eu acabei ficando sozinha. Bem que tentei me distrair com outras coisas, como conversar com os meus amigos e dar uma olhada nas minhas redes sociais, mas no fim de tudo acabei entediada na minha cama.

Mesmo depois do que aconteceu com a Weiss, eu só conseguia pensar na minha mãe. Ouvir coisas sobre ela me faz pensar nela e pensar nela me faz sentir saudade.

Ainda me lembro da última carta que ela me escreveu. E por mais que eu tenha amado cada palavra, foi o seu final que realmente me marcou.

 “...A partir de hoje, você vai começar uma nova fase da sua vida e eu quero te desejar boa sorte. Você vai descobrir coisas, vai conhecer pessoas e no meio disso tudo vai se autoconhecer.

Não tenha medo do mundo, meu amor. Por mais que pareça assustador, tem muita coisa boa nele. Mas, de qualquer forma, tenha cuidado...”

– As rosas costumam ter espinhos. – Completei a frase. – “As rosas costumam ter espinhos”, hm?

Até hoje eu não entendo muito bem o que ela quis dizer com isso. Mamãe nunca foi direta em relação às coisas que me dizia e eu, com toda a minha lerdeza, nunca entendi a maioria dessas coisas. Mesmo que eu tivesse minha própria interpretação, ainda não poderia ter total certeza, mas de uma coisa eu tinha.

Eu gostaria que ela estivesse aqui.

“...Cuide de sua irmã, ela vai cuidar de você também. Vocês são as melhores filhas que uma mãe poderia ter e eu amo muito vocês duas.

Com amor, Summer Rose.”


Notas Finais


~capítulo revisado e editado por Leone (YuzuKitsune)


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