Passou-se 2 semana. Eu e Maurice começamos se ver com mais frequência como antes.
Era tarde de um sábado. Estávamos numa sorveteria.
- Maurice ?
- Oi ? - ele me olhou.
- O que quer daqui a sei lá... 5 anos ?
- Enquanto você fazia essa pergunta meu sorvete derreteu- ele falou e pegou um pouco do meu sorvete. - Mereço né ?
- Sorri- Idiota. É sério.
Ele ficou bastante tempo pensando.
- me olhou e sorriu - Quero ser reconhecido.
- Pouco tempo pra isso, não acha ?
- Deve ser - ele falava mas a sua atenção estava toda no sorvete.
- Parece criança. E daqui ha 8 anos ?
- Não sei Anne... Talvez com uma família.
- Sério ?- ri dele.
- Sim, é. Uma mulher maravilhosa, gata demais, compreende ?
- Ata, compreendo.
- E depois, bem depois, pode ser uma menina, e dois meninos.
- Quem diria, Maurice.
- Ué ? Nossa como esse sorvete é bom.
Comecei a rir de sua boca toda de sorvete. Peguei um guardanapo, e limpei ela. Foi um clima estranho que não deveria ter acontecido.
- Vamos ? - ele me disse.
- Enfim cansou de sorvete.
- Não estou os deixando rico num dia só.
Começamos andar e conversar sobre a vida e tudo que se tem nela. Então olhei mais adiante e vi algo que me parecia coincidência demais, e aquilo me causará um arrepio, pensei em ser coisa de minha cabeça mas não, era Otávio junto de um cara, o mesmo parecia aquele que me atacou quando voltava pra casa. Parei.
- Tudo bem Anne ?
- Olhei assustada para Maurice. - Acho melhor irmos por outro caminho.
- Anne ? Esse é o caminho.
Maurice olhou adiante e viu Otávio.
- É por causa dele ? - ele falou sério.
- Não.
- Não me engana.
- Mauríci, eu só não quero vir por aqui.
- Anne, o que mais ele te fez ?
- Maurice, não é nada. Por favor ?
- Por favor digo eu. Fala Anne.
- falei reciosa. - Aquele que está com ele.
- O que ?
- Ele foi quem me atacou no dia que sai com Otávio.
Maurice sem pensar, foi até eles.
- Maurice não faz isso. - fui atrás dele.
Maurice andou até eles, e encostou no Otávio.
- Você inventou aquilo de atacar Anne.
- Maurice por aqui ? - disse Otávio.
- Quem é esse otario. - disse o menino que me atacará.
- É o trouxa que corre atrás da Anne.
- Eu que sou o otário aqui ? Você não passa de um moleque.
Otávio levantou e empurrou Maurice.
- PARA OTÁVIO. - entrei entre os dois.
- Olha quem está aqui - disse o menino.
- Otávio pegou colocou sua mão em meu rosto. - Sentiu falta.
Dei um tapa no rosto dele.
- Você é um babaca. E o pior é pensar que acreditei em você, você devia ter vergonha de si próprio.
Ele me olhou sério. E não disse nada.
- Peguei no braço do Maurice. - Vamos.
- Por acaso você sabe o pior lado de Maurice ? Deveria. - Otávio disse alto.
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