1. Spirit Fanfics >
  2. Todos nós começamos sendo estranhos >
  3. 21- Talvez ele não seja tão mau assim.

História Todos nós começamos sendo estranhos - 21- Talvez ele não seja tão mau assim.


Escrita por: tumblrizei

Notas do Autor


Hello strangers! Obrigado por todos os favoritos e comentários, se nao fossem por eles eu ja tinha desistido de tudo, eu amo voces sz boa leitura 💙

Capítulo 21 - 21- Talvez ele não seja tão mau assim.


Justin Narrando:

Eu não sabia explicar o que estava acontecendo comigo, quando me dei conta do que havia feito para chegar até a Ashley. Eu pulei mesmo daquela altura? Sim eu pulei, e faria de novo se necessário. Lá de cima eu podia ver o que estava acontecendo aqui, mas quando eu cheguei perto, minha fúria só aumentou, acho que tem um nome que eles dão a isso, seria ciúmes? Por mais que eu quisesse negar, diante as evidências e atitudes, não adiantaria nada, porque simplesmente todos já notaram, era sim ciúmes, e eu estava realmente gostando dela. Uma coisa surpreendente ao meu ver. Uma garota nunca me prendeu assim, eu nunca desejei estar todo os minutos ao lado de alguém, e muito menos fiquei ansioso para ver alguém, como eu fico quando sei que vou encontrá-la. Ashley mexeu comigo de todas as formas em tão pouco tempo, e isso é incrível, porque ela é a única que conseguiu despertar algo forte em mim, algo além de desejo, de atração. Eu percebi que a coisa estava ficando séria, quando me vi no meio de uma roda, com os punhos fechados, maxilar travado, e um cara caído no chão. Meu olhar estava fixo em Ashley, ela me olhava pasma, assustada e mediante a situação, chocada com o que eu fiz.

Eu havia acertado um soco no rosto de alguém que eu não conhecia, por causa dela.

Maldito ciúmes.

Que merda eu estava na cabeça? O que ela vai pensar de mim? Que eu resolvo tudo na violência, que eu sou uma pessoa ruim que sai por aí acertando outras pessoas por elas fizerem algo que eu não gostei. Merda, ela vai me achar um ridículo, até porque, eu também estou me vendo assim. Eu sou muito estúpido. Então, pela primeira vez, eu me arrependi de ter batido em alguém.

Me abaixei rapidamente, e ajudei o cara a se levantar, Ash, por impulso, me empurrou de perto dele com medo de que eu fizesse mais alguma coisa. Eu não queria que ela fizesse isso, não queria que ela me afastasse de alguém por pensar que eu possa prejudicar aquela pessoa a qualquer minuto. Eu não queria que ela sentisse medo.
Estava explícito no olhar dela, que ela estava me odiando intensamente pelo o que eu havia feito.

Droga, eu estava muito arrependido. Será que eu tenho alguma desculpa para dar? Talvez fora efeito do álcool? Não, eu quase não bebi essa noite. Então o mínimo que eu deveria fazer era pedir desculpas. Mas droga, eu não quero fazer isso, eu... Não consigo! Quando eu ia abrir a boca, alguns seguranças me seguraram. Pior do que pular de uma altura impressionante para correr até alguém e bater, depois se arrepender disso, é ser arrastado a forças pra fora dali. Eu não quero ser motivo de comentários amanhã, não quero que Ash me veja sendo expulso de uma boate por ter me metido em confusão, eu não quero passar essa imagem minha para as pessoas. Eu não sou assim, eu não era assim.

- Eu vou sair sozinho. Estou sóbrio o suficiente para andar. - Indaguei me soltando com força das mãos daqueles brutamontes.

- Justin... - Ash me olhava triste, e foi horrível vê-la daquela forma, pior ainda saber que eu e meus atos são o motivo de tamanha tristeza em seu olhar.

Dei uma última olhada em toda a minha volta, pessoas me encaravam, o cara que eu bati já não estava mais ali, as luzes ainda rodavam pelo local mas a música havia parado, sim, pararam a merda da música para assistir o meu showzinho. Dei as costas e passei pelos meus amigos, todos pareciam estar decepcionados, não era pra mim ter agido dessa forma. Eu estava tão tenso que não sabia ao certo se deveria parar para conversar com eles ou se iria direto pra casa, em meio as dúvidas decidi seguir meus instintos, passei por entre eles e saí. Entrei no meu carro e peguei meu celular, digitando uma mensagem para Jazmyn.

" Leve Ash pra casa, eu já estou indo embora e sei que ela não vai querer ir comigo."

Quando eu ia ligar o carro, senti o meu celular vibrar e o peguei achando que era uma mensagem, mas na verdade era Chris me ligando.

- Diga. - atendi.

- Dude, onde você foi? - A música estava alta, eu ouvia vozes misturado a batida eletrônica, risadas e até alguns gritos, mas isso não me impedia de ouvir perfeitamente o que Chris dissera.

- Estou indo embora Chris. - Falei dando partida no carro. Coloquei o celular no viva voz e deixei ele em meu colo para falar enquanto dirigia.

- Espere, nós também vamos.

- É o Justin? Me deixe falar. - Cait disse ao fundo.

- Não dá, espera. - Ele respondeu a ela e em seguida voltou a falar comigo. - Você não saiu ainda né?

- Estou chegando em casa já. - Era mentira, havia virado a esquina agora, mas ele não precisava saber disso.

- Porra, dude. - Ele bufou. Ouvi alguns murmúrios no fundo, algo como uma discussão e então Chris resmungou algo que eu não entendi muito bem. - Espera aí, a Cait quer falar. - Assenti mesmo sabendo que ele não veria. - Toma essa merda, menina chata. - Ouvi ele dizer e então ri fraco, parei no sinal e encostei a cabeça no banco, esperando a voz da Cait cortar o silêncio do carro.

- Justin! Pelo amor, que merda você tem na cabeça? Numa dessas você quebra uma perna ou um braço, e como iria explicar pra sua mãe? - Reclamou e eu respirei fundo me segurando pra não
mandar ela ir tomar no cu. - Ah, tia Pattie ele se jogou da área vip de uma boate pra bater no Henry e então quebrou o braço. - Disse simulando uma forma de contar pra Pattie caso aconteça de eu quebrar alguma parte do corpo, o que de fato, não aconteceu então ela não deveria simplesmente tacar o foda-se e me deixar em paz? Não a respondi. - Eu não sei porque ainda tento te interrogar! - Ela parecia irritada, mas já aviso que não tem motivo nenhum pra isso. - Você nunca escuta a gente, você sempre tá contra o que nós dizemos, sempre faz o que quer e não se importa com as consequências!

- Do que ao certo você tá reclamando? - Pergunto.

- Ah, quer saber? Vai se ferrar! A Ash foi embora! Depois do seu showzinho, ela saiu e não a encontramos, deve estar indo pra casa sozinha. - bufou.

- Espera, o que? - me endireitei no banco já ligando o carro novamente.

- Ela foi embora, e a culpa é toda sua! - Caitlin desligou o celular e eu grunhi irritado. Voltei o caminho e comecei a rodear os quarteirões da boate a procura dela, ela não deve ter ido muito longe.

Ashley narrando:

Eu juro que eu tentei. Eu tentei de todas as formas entender o que se passava pela cabeça do Justin. Ele tem algum tipo de problema em relação as pessoas? Ele é louco? Tem algum ódio repentino pelo sexo oposto? Não é possível que seja normal ele chegar em alguém e simplesmente bater na pessoa. Droga, isso é ridículo?!
E ainda por cima dá as costas e sai como se nada tivesse acontecido, e a sensibilidade onde é que fica? Estou começando a achar que Justin não tem coração, porque é bem estranho você não ter dó de bater nas pessoas como ele faz. Para ele, tudo é motivo de briga.

- Babaca. - murmurei pra mim mesma enquanto andava pela rua escura, estava tudo um deserto e eu não sabia se agradecia por esse horário não ter uma alma aqui ou se sentia medo pelo mesmo motivo. Bom, talvez eu deva agradecer né? Se não tiver ninguém, nada de mal vai me acontecer.

Já havia andado bastante e até me surpreendi por tão pouco tempo já estar tão longe, eu caminhava com a cabeça abaixada enquanto chutava uma pedrinha que eu encontrei a uns dois quarteirões atrás. Ela estava sendo minha única companhia.
Eu tremi na base quando um carro parou ao meu lado e um cara colocou a cabeça pra fora.

- E aí, pra onde está indo sozinha? - Era o Nolan, não sei se deveria me sentir segura por ter encontrado alguém que eu já conhecia ou se sentiria medo por esse alguém ser o Nolan. Ouvi tantas coisas horríveis ao seu respeito, que acho que vou ficar com a segunda opção.

- Estou indo pra casa Nolan. - Tentei soar o mais calma possível, mas dada as circunstâncias estava difícil, eu só conseguia pensar nas possibilidades que tinha do Nolan me obrigar a fazer algo que eu não queira.

- Jura? Mas é cedo. - Me arrepiei toda, e eu não queria que fosse de medo, mas era. - Estamos indo para uma festa, quer ir?

- Quantas pessoas tem aí? - Perguntei tentando transformar o meu tom de voz em um tom divertido.

- Eu, meu amigo Brad e a namorada dele, Susan. - o vidro de trás abaixou e a tal Susan acenou. Ela era morena e tinha o cabelo curto, mas nem tanto. Pensei em tudo o que os garotos me disseram sobre o que o Nolan era capaz de fazer, mas como Susan estava ali, eu não senti medo em entrar no carro. E então eu tinha duas escolhas: entrar no carro com eles ou ir embora andando, sozinha, no escuro, as uma da madrugada.

Abri a porta do carro e entrei, Susan me deu espaço e então, quando a porta se fechou, Nolan travou as mesmas e eu me arrependi amargamente de ter aceitado o convite, e se tudo aquilo for parte de um plano pra ele me sequestrar e fazer seja la o que for comigo? Todo o arrependimento se foi, dando espaço ao alívio quando ele se virou sorrindo e disse:

- Se prepare, temos muitos amigos pra você conhecer.

Então o tal Brad dirigiu até uma casa afastada, ela estava totalmente cheia e a musica alta dava pra se escutar bem antes de adentrar na própria rua em que a residência ficava. Deus, que festão!

Descemos do carro e Susan entrelaçou as mãos na de Brad, e então eu parei pra reparar nele, ele era bonito até, tinha os olhos negros, tão negros que chegava a brilhar.
Sorri fraco quando Nolan passou seu braço por volta de meu pescoço, me levando pra dentro da casa. Ele me apresentou para algumas pessoas sendo elas Giulia, Esther, Pietro, Matt e o dono da casa - e da festa, logicamente - Maejor.

Eu estava me divertindo, e por uns instantes tentei esquecer o que eu sabia a respeito de Nolan, ele não tinha me prejudicado nenhuma vez e até agora estava me proporcionando uma boa diversão, me apresentava a todos que se aproximava e vez ou outra ele me abraçava ou dava um beijo em minha bochecha. Eu não conseguia ver nele, tudo o que os garotos me disseram.

Talvez ele não seja tão mau assim.


Notas Finais


O que acharam? Sera que vai dar merda a Ash ter aceitado ir a festa com o Nolan? E o bieber que vai ficar procurando ela que nem louco whdbjw vejo vocês no próximo capítulo, bae


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...