Acabou-se a festa, alunos do Félix & Sá foram embora, e os do Instituto Cardennaro foram dormir. Ou melhor, foram indo para os respectivos quartos.
No caminho, passando pelo jardim - [já perceberam que TUDO acontece no jardim, né? Lugar badalado] - Pata avistou Juca e Marian, e como nenhum dos dois é flor que se cheire, ela preferiu escutar a conversa, e ouviu o que eles já tinham certeza.
- Eu tô com raiva Marian! - gritou ele.
- Azar o seu! Não grita comigo! - respondeu a loira com autoridade.
- Tá tudo dando errado! Primeiro o sequestro da Bia, que não deu em nada!
- Você devia agradecer por não ter sido expulso. Nós dois na verdade. - rebateu ela.
- Depois o meu plano pro Janjão brigar com o Joaquim falhou também! E pra piorar ainda perdemos o jogo de lavada!
- Você deve ser muito incompetente, só pode. Todos os seus planos dão errado. Acho que não vou mais te ajudar, um dia vai acabar sobrando pra mim.
- Ninguém sabe que é você que traz os remédios pra cá.
- Ninguém sabe por enquanto, porque do jeito que eu ando com gente incompetente, vão acabar descobrindo. - revoltou-se Marian. Contudo, algo chamou a sua atenção. - Ei, você ouviu esse barulho?
- Que barulho? - perguntou ele.
- Ali, atrás daquela árvore...
- Fui eu! Olha só, não é a minha dupla de criminosos preferida? - disse Pata, saindo de trás da árvore dando gargalhadas.
- Pata? Você tá aí há muito tempo? O que você ouviu? - perguntou Juca.
- Tudo! Ouvi e gravei! É o seu fim Marian! - resspondeu a morena.
- Toma da mão dela Juca!
- Opa! Nem mais um passo, se não eu mando isso pra Bia, pro Janjão, pro Duda, pra todo mundo! - gritou Pata.
- Quer negociar? - ofereceu Marian com cautela.
- Não! Eu quero te ver cair e pagar por todo mal que você fez!
- Você não sabe com quem tá mexendo. Olha só: quer mostrar isso pra diretora? Mostra! Mas mostra amanhã, não mostra hoje.
- Qual a diferença? - perguntou Pata confusa.
- É pra você pensar duas vezes antes de fazer besteira. - respondeu Marian.
- Fala sério Marian, você nunca vai consegui me atingir! -
- Então paga pra ver! - respondeu a loira, que saiu de lá imediatamente. Juca foi atrás.
Sábado de manhã, os alunos se preparavam para irem para casa, quando Pata foi perguntar a Duda onde ele iria. Contudo, não o encontrava em lugar algum, e Janjão revelou que ele não havia nem ao menos dormido no quarto, o que a preocupou. Estranhando tudo aquilo, ela logo se lembrou da conversa de Marian e Juca: Se tem alguém que sabe sumir com as pessoas, são aqueles dois. Procurou-os pela escola e também não encontrou-os. Por fim, foi até o refeitório, onde encontrou Lucas e Fafá.
- Cadê ele? - gritou Pata.
- Ele quem? - perguntou Fafá com cara de sonsa.
- Vocês sumiram com ele que eu sei!
- Você perdeu alguma coisa? Quer ajuda pra procurar? - continuou Fabiana.
- Já entendi, você não vai falar. Cadê a Marian?
- Não sei. - disse ela com calma. - Você acredita que ela nem dormiu no quarto? Nem a Marian nem a Janu. Devem estar transando com alguns garotos por aí! Ou com o mesmo, né?! - finalizou ela, dando um risinho.
Aquela frase foi a gota d'água. Pata estava não só com raiva, mas com ciúmes. Onde Marian e Janu o levaram? Para o porão novamente? Para outro esconderijo? Pior do que não saber onde Duda estava, era ficar imaginando o que elas estavam fazendo com ele.
- Escuta aqui! Eu sei que foram vocês que sumiram com ele!
- Com ele quem? Você não disse até agora.
- Vocês tem até a hora da saída pra fazerem ele aparecer, se não... - disse Pata. Fafá ficou com raiva, se levantou da cadeira e respondeu:
- Se não o que? Hein? Será que você não aprendeu nada com essa brincadeira de esconde-esconde? Vai mesmo me ameaçar?
Aquela resposta era uma confirmação, tudo o que ela precisava.
- Faz assim: Avisa a Marian que eu entendi o recado dela. Eu não vou fazer nada! Mas se ele não aparecer ainda hoje, a situação vai complicar muito pro lado de vocês! - respondeu Pata saindo do refeitório.
Ela foi atrás de Bia, que tentou tranquilizá-la
- Calma, Pata! - falou a amiga pela milésima vez.
- Como eu vou ter calma? Eles sumiram com o Duda, levarem ele sabe-se lá pra onde, estão fazendo só Deus sabe o que! Será que o Juca machucou ele? Ele armou pro Joaquim quebrar o Janjão!
- PARA! Para com isso, você tá exagerando! A gente já sabe que elas pegaram ele, mas não vão fazer nada porque tão com medo de você, lembra? Agora fica calma! - exigiu Bia.
- Tá bem, eu vou pro quarto arrumar minha mochila.
Quando chegou no quarto, Pata teve uma surpresa. Duda estava caído, no chão, desacordado. Seu olho estava roxo.
- O que eles fizeram com você meu amor? -disse Pata para o menino desacordado no chão. - eles te machucaram só pra me atingir! - completou ela passando a mão sobre o olho dele. Parecia bem feio. Era de fato um soco. - Eu vou excluir esse maldito vídeo! A Marian ganhou!
E esse não era o pior. O pior foi quando ela olhou para seus lábios. Na verdade, os lábios e o pescoço. Ambos estavam vermelhos. Inicialmente ela não entendeu direito o que era aquilo. Então, ela passou seu dedo e percebeu que era batom.
- Aquela desgraçada beijou você! - gritou ela. Pata ficou imediatamente vermelha de raiva. Beijou-o também, para que quando ele acordasse, não sentisse o sabor da Janu. Aos poucos Pata se tranquilizou. Mandou mensagem para a Bia, que passou no quarto e foi pra casa.
O tempo foi passando. Ele acordou eram 20:30. Não daria mais tempo de irem pra casa. Então ficaram lá deitados juntos, conversando, sobre a cama dela até que ele se recuperasse completamente.
- Pata, não é você que tem que me proteger, é ao contrário.
- Mas é que isso tudo é culpa minha! Eu disse pra Marian que ela nunca ia conseguir me abalar e ela encarou isso como um desafio!
- E ela conseguiu te abalar?
- Claro que sim! - começou ela. Pata pensou um pouco, e logo completou - Eu te amo, Duda!
Ele sabia o que aquela frase significava. Era muito mais que uma declaração de amor. Os dois ali, sozinhos, trancados, sentados sobre a cama dela, mais conectados do que nunca.
"Eu te amo" era muito mais que uma declaração, era um sinal verde.
Ela se aproximou dele, o beijou e passou a mão sobre o seu tórax, por cima da sua camisa.
Duda beijou o seu pescoço, e logo encontrou o zíper do vestido de Pata e começou a abri-lo. Ela estava com uma lingerie branca.
Eles se separaram, ela tirou a camisa dele, e logo depois a calça, ele usava uma cueca vermelha.
Estavam apenas em roupas íntimas.
Houveram muitos beijos até que ele tirasse o sutiã dela. Pata envolveu seus braços no pescoço dele e as pernas na cintura, eles se beijaram e ele colocou-a deitada na cama.
Duda começou a tirar a sua calcinha lentamente enquanto beijava suas pernas. Duda a devorou com os olhos e não quis perder mais tempo, tratou logo de tirar a cueca.
Transaram por um bom tempo.
No fim, os dois estavam exaustos, suados, abraçados e em silêncio. Duda estava pensando se ela havia gostado. Ele queria passar segurança pra ela, já que era a primeira vez da menina e eles não haviam usado preservativos, mas as palavras não vinham, cheirou seu cabelo e fez carinho pelo seu corpo. Pata queria falar, expressar pra ele como a primeira vez dela havia sido maravilhosa e muito melhor do que ela poderia imaginar. Mas ela apenas repetiu que o amava e o beijou novamente.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.