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História Together Forever - Está chegando...


Escrita por: StrangerEggos

Notas do Autor


OOOIII! VIM aqui me desculpar com vcs q estão acompanhando, foi muuito difícil conseguir

Capítulo 2 - Está chegando...


Uma pequena criança sentou-se nervosamente em uma cadeira de metal frio, o vestido do hospital a protegia fracamente de seu frio, e, as pernas finas ficavam penduradas na cadeira. Ela olhou em volta nervosa, imaginando o que aconteceria. Havia uma mesa vazia na frente dela, também fria e metálica, e uma grande máquina estacionada ao lado dela. Ela olhou com apreensão, depois se recusou a olhar novamente. Enquanto arrumava o vestido do hospital, o espelho na parede oposta a ela se revelava como uma janela com várias figuras atrás do vidro. 

Um homem alto de cabelos brancos entrou na sala e a menina olhou para ele, encolhendo-se na cadeira.

- Olá, Eleven. - ele a cumprimentou calorosamente, mas o seu tom paternal não fez nada para aliviar a tensão visivel da garota. - Hoje é o seu grande dia. Você não está animada? 

Ela olhou fixamente para o homem que não estava atormentando-se por sua falta de resposta. Ele sentou-se ao lado da pequena menina e fez um gesto para o espelho de duas faces dizendo para alguém entrar. Dois homens de branco entraram na sala, carregando uma pequena caixa. 

- Você sabe o que é isso? - O homem alto e de cabelos brancos gesticulou para a monstruosa máquina ao lado dela. A menina sacodiu a cabeça. - Este é um eletroencefalograma. - Disse simplismente, como se uma garota dessa idade pudesse entender uma palavra tão grande. - Nós usamos isso para medir o que as pessoas podem fazer com os seus cérebros. - ele bateu na testa da garota e ela estremeceu no contato, mas de outra forma não se moveu. 

- Eu acho que podemos aprender muito com você, Eleven. - disse ele, levantando-se. - você vai nos ajudar, não vai? 

De olhos arregalados ela virou seu olhar do homem de cabelos brancos, para cada um dos homens ali presentes, e depois olhou de volta para o primeiro homem. 

Apesar da sua timidez, ela era capaz de falar. Ela assentiu com a cabeça. - Sim, papai.

- Muito bom. -, disse ele, acariciando os cabelos da menina. Ele olhou para os guardas e assentiu na direção da menina. O guarda segurando a caixa avançou, puxando um par de máquinas de raspar cabelos, conectando os na tomada. O outro guarda se aproximou, pronto para ajudar. A menina seguiu cautelosamente os movimentos dos guardas, aproximando-se do homem de cabelos brancos. - Agora, Onze. - continuou o homem de cabelos brancos, imperturbável por sua óbvia apreensão. - Para que você nos ajude, usaremos essa máquina. - falou, alcançando o dispositivo que estava na caixa. A menina se virou para ele e recusou o dispositivo em suas mãos, os olhos arregalados e assustados. Um dos guardas segurou seus ombros, fazendo com que ela pulasse, enquanto o outro ligava os cortadores. Um forte zumbido enxeu o quarto e dominou muito do áudio. A menina começou a chorar enquanto se contorcia na cadeira.

- Não papai. - ela chorou, golpeando os guardas que seguravam os cortadores. - Não!

- Eleven. -, o homem de cabelos brancos olhou severamente e a jovem de cabelos brancos parou de mexer-se imediatamente e ficou paralisada. - Fique parada. 

Seus ombros tremiam com seu choro enquanto um guarda tocava os cortadores em seu couro cabeludo. Um longo pedaço de cabelo caiu no chão e a menina começou a soluçar mais alto. 

- Nãooo! - ela choramingou quando os cortadores vieram para perto dela novamente. - Não! - seu medo dos cortadores estava superando a intimidação do homem de cabelos brancos. Ela começou a bater violentamente na cadeira, quase derrubando. Outro guarda entrou e segurou um de seus braços enquanto outro guarda segurou seu outro braço. Eleven estava tentando se mexer na cadeira de metal ainda, mas os seus movimentos estavam restritos, embora ela tentasse se libertar chorando o tempo todo. O guarda continuava a depilar os cabelos em grandes pedaços e uma pilha de cabelos castanhos escuros cercava a cadeira. A garota ficou quieta por um momento e, em uma explosão súbita de energia, começou a se debater derrubando os guardas que a empediam.

- Leve-a para o quarto. - o homem de cabelos brancos disse uniformemente e a menina de repente se virou para ele, seus olhos inundaram de lágrimas. 

- Não papai! - ela gritou enquanto seus guardas a levavam para fora da sala. Ela era tào pequena que um guarda envolveu uma mão entorno de seus tornozelos enquanto a manobravam, de modo que alguém estava carregando as pernas e o outro guarda os seus braços juntos. 

- ELEVEN! Acorde! - Uma voz vinda de longe a fez abrir os olhos subitamente. Eleven passou as mãos sob os seus cabelos escuros e notou que tinha sido só um pesadelo. Só mais um de vários.

- Estava tendo um sonho ruim? - Michael perguntou curioso.

- Sim... 

- Não se preocupe, estamos a salvo agora. Estamos em casa. 

- Casa? - Eleven falou, seus olhos se iluminaram um pouco.

- Uh... Sim. Mas não exatamente aqui. Mas logo estaremos em casa. - disse a ela, franzindo a testa um pouco. 

- Por que estamos aqui, então?

- Bom... Você ficou muito tempo naquele lugar e estava doente. Você desmaiou então eu e Will a trouxemos para cá. O Will foi para casa, mas eu fiquei. Ah, e o Dustin e o Lucas vieram te ver mais cedo, mas você estava dormindo. Os médicos acharam melhor deixar você descansar mas logo você terá alta!

Eleven sorriu.

- El? - Mike falou, olhando para ela. - Estou feliz que esteja em casa.

- Eu também. - Eleven tossiu um pouco e encolheu-se na cama ao ouvir um grunhido vindo de longe. - Monstro.

- Você está bem? - Michael perguntou.

- Medo. - disse ela, seu sorriso desapareceu, e seus olhos já não brilhavam mais. Parecia mais algo que refletia medo, ou tristeza. Ou ambos. 

- El? - Mike perguntou, mantendo sua voz suave e gentil.

- Não estou em casa.  - Falou, balançando a cabeça. Os seus cabelos curtos porem grandes o suficientes para cairem  sob o seu rosto bloqueando sua visão. 

- O que quer dizer com isso?

- Não estou em casa. - ela repetiu com a sua voz um pouco mais desesperada. Ela olhou para ele, lágrimas escorriam sob suas bochechas rosadas. - Monstro... Me levou. - ela não queria falar sobre isso, era óbvio, mas Mike tinha que saber. - Quando ele morreu... Eu fui. Escuro... frio... preso. - deu uma sacodida na cabeça. - eu fiquei. Foi. Eu deixei. Seguiu. 

- Está seguindo você?

- Sim. - assentiu. - não é o mesmo. Diferente. Mas ainda é monstro. 

- Há mais de um? - ele perguntou. 

- Sim. E ele está vindo pegar... Will. Está. Aqui.

- Aqui aonde?

- Está chegando... - falou, soluçando.

- El... - Mike falou, enxugando uma lágrima que escorria pela bochecha de El. 

- O que acha de chamarmos o Lucas, Dustin e Will para conversarmos? - Mike perguntou, tentando fazê-la esquecer de seus pesadelos.

- Não. Só Mike. - Falou, segurando a mão dele. Os dois ficaram um tempo conversando, até que Mike dormiu sentado na cadeira ao lado de El. Eleven não queria dormir. Ela não queria ter pesadelos. Ela não queria ver coisas ruins de novos.

"Como posso dormir? Eu não tenho sonhos. Eu só tenho pesadelos. E eles estão se tornando reais."




Notas Finais


Okay ta meio ruim maaass


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