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História Together, They Destroy Our Lives - Now Is Our Time


Escrita por: SweetMadness99

Capítulo 12 - Now Is Our Time


POV Narrador

Naquela manhã do primeiro de setembro, Lucius havia acordado no quarto da filha. Eles haviam ido, em segredo, ver Bella. Ao ver o que o Lord havia feito com a mente de sua mãe, e quase fizera com seu pai, seu tio e seu padrinho, Marie, com seus 16 anos, desatara a chorar, após o banho, agarrada ao pai. Sem vontade alguma de abandonar sua primogênita, Lucius acabara acabará por dormir junto da menina, mais velando o sono inquieto da moça do que dormindo de forma propriamente dita. O atual patriarca da família Malfoy só fora vencido pelo cansaço próximo ao amanhecer.

-Querida?-Chamou, ao se ver sozinho.-Marie?

-No closet, pai. Eu tenho que ir pra estação. 

-Eu sei disso, a levo todo ano.-Brincou o mais velho.-Vou tomar meu banho. Já a encontro para o café da manhã.

-Eu prometi ao Draco que iríamos ao café.-Respondeu a loira, saindo já pronta.-Eu vou acordar meu irmão.

Os loiros foram cada qual para um lado da casa. O pequeno Draco pulou da cama ao chamado da irmã, indo se trocar. Lucius aparatou com os filhos no beco, ao lado da cafeteria. Um ambiente trouxa, decorado com extremo bom gosto, calmo e perfeito para os três, que constantemente buscavam se afastar dos holofotes do mundo bruxo. Comeram tranquilamente, antes de seguirem para a estação King Cross. Ao avistar a locomotiva tão conhecida, Lucius sentiu seu coração apertar ao ver o sorriso largo que sua herdeira, especialmente quando ela o dedicou ao rapaz ruivo de mesma idade, que acenou para ela. Marie beijou o rosto do irmão, na verdade, o encheu de pequenos beijos, fazendo menino sorrir, impedindo uma provável birra. Antes de se por na ponta dos pés e agarrar o pescoço do pai. Os três se despediram e ela seguiu até o ruivo, que lhe ofereceu o braço, para que embarcassem na locomotiva, enquanto conversavam trivialidades.

-Papai? Por que está triste?

A voz de um já não tão pequeno Draco, que há pouco comemorara seu oitavo aniversário, soou. Lucius deu um suspiro pesado, afagando os cabelos bracos do filho.

-Vocês dois estão crescendo mais rápido do que eu queria, Draco. Em pouco tempo será você a embarcar naquele trem. Sua irmã estará morando em outro país... Vou ficar sozinho.

-Não vai não. Você vai ver, papai. A mamãe vai melhorar logo, e ela vai voltar para te proteger da Narcisa.

-Queria ser tão seguro quanto você. O que acha de ir ao Ministério?

-Sem reuniões chatas?

O pequeno ergue o mindinho ao pai, que o enlaçou com o próprio. 

-Sem reuniões chatas. 

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O casal seguiu diretamente para aquela cabine que ficava após o vagão de malas. Conversaram tranquilamente sobre as férias, mas Charlie sabia que havia algo que Marie não queria contar.

-Como foi a visita?-Questionou o ruivo, ao tempo em que apertava a namorada em seu peito.-Você me disse que veria sua mãe, mas não me escreveu mais nada sobre o assunto.

-Eu fui vê-la ontem... Ela lembra de mim, e do Draco... Mas não me reconhece mais. As vezes ela estranha até o papai... As coisas estão piorando em Malfoy Manor. Narcisa está tentando tomar conta da minha casa... Parece que depois que Abraxas morreu ela pensa que é a Lady daquela casa. Essa posição é da minha mãe, e eu vou fazê-la entender isso. Por bem, ou por mal.

-Narcisa tem medo de você. Sua magia é muito forte. Ela só acha que você não é capaz de fazer algo contra ela. Pensa que seu irmão a tem como mãe.

-Draco a odeia tanto quanto eu. E Fenrir disse qualquer coisa sobre afiar as garras nela. Ao menos do lobisomem ela deveria ter medo.

-Vai ter. E então, o que vamos aprontar esse ano? 

-Além de inverter as poções na aula do meu padrinho? E transfigurar outros alunos por acidente? Sempre podemos fazer amizade com os tronquilhos e pedir que atormentem os outros alunos.

O ruivo gargalhou.

-Pena que não podemos fazer nada com Binns.

-Mas Flitwick é de carne e osso.

-Pendura-lo no teto outra vez?

-Ah não, já fazemos isso há três anos. Podíamos lançar um confundus.

É claro que essas pegadinhas nunca machucavam ninguém. Afinal, nenhum deles arriscaria a posição de monitor ou a do time de quadribol. Quiçá a de melhores alunos na escola. Também era o segundo ano de Percy. O pequeno nerd dos Weasley adorava a namorada do irmão. Não demorou para que o mesmo fugisse de Bill, indo se esconder na cabine do casal, que se propôs a conversar animadamente com o ruivinho.

Os mais velhos pegaram uma carruagem menor, que os outros geralmente ignoravam,sendo seguidos de perto pelo caçula. Como faziam há algum tempo, Marie e Charlie foram auxiliar Hagrid com o desembarque dos alunos novos. Apesar de não poder ajudar muito de forma física, Marie costumava expandir sua aura, antecipando a sensação de acolhimento que era natural ao antigo local. erva sorriu para dois, depois que deixaram os novatos junto dela na porta de entrada, antes de seguirem para o Grande Salão. Severus observou sua sobrinha. A loira adentrou o local sorrindo, e só largou a mão do namorado quando tiveram que seguir cada qual pra sua própria mesa.

Minerva Os levou, junto com os novos monitores até o salão comunal próprio que tinham. Já era o segundo ano consecutivo daqueles dois como monitores, e dispensaram educadamente o cargo de monitores chefes, após o comunicado que receberam nas férias. Charlie escapuliu para a cama da namorada, depois que todos se recolheram, e os dois ficaram deitados em completo silêncio.

-Você sabe que teremos de mudar algumas coisas, não é?

-Seus sonhos a estão incomodando, outra vez?

-Não são só sonhos, Charles.-O ruivo deu um suspiro pesado, se sentado na cama.-Desculpe, amor...

-Eu sei que não... Mas preferia acreditar que você só estava muito preocupada com uma possibilidade remota, mas até eu tenho sentido no ar. As coisas estão se reajustando. Quando isso acontece, é o melhor momento para a prática de magias como a necromância.

-Não há necromantes no circulo de Voldemort. E você sabe que eu não farei nada para ajudá-lo. Talvez eu o atrapalhe bastante. Ele foi mais inteligente do que isso, não era o tipo de homem que contava com a sorte. 

-Claro que não.-Ele se jogou no colchão, acomodando a mais nova contra seu peito.-Contar com a sorte é coisa de grifinórios. Serpentes sempre tem um plano. 

-Exato, serpentes sempre tem um plano.

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Os dois foram para Malfoy Manor naquele feriado de ação de graças. É claro que Molly não sabia disso, apenas Arthur. Até mesmo Bill acreditara que seu irmão ficaria em Hogwarts. É claro que era mérito de Marie, e o fato de ser a sobrinha querida de Severus Snape. 

Charlie não achava que, algum dia na sua vida, conheceria um prédio tão majestoso quanto o Ministério, talvez o Castelo da Rainha da Inglaterra, mas Malfoy Manor tinha algo... Uma magia diferente, além de uma decoração esplêndida.

-Minha avó e minha mãe redecoraram essa casa quando eu tinha cinco anos. Lembro do meu avô gritando pela casa, enquanto meu pai gargalhava da poltrona, onde me dava mamadeira.

A loirinha corou com a revelação, tirando risos do ômega.

A verdade, era que Marie havia "mamado" até os sete anos de idade, o copo onde Severus lhe dava as poções era similar à uma mamadeira. Foi Fenrir quem a ensinou a usar um canudinho, e desde então a menina havia largado o tal copo. 

Lucius aguardava ambos em seu escritório, onde observava o filho brincar no tapete. Sorriu ao ouvir a risada de sua primogênita, antes dela invadir o comodo e, simplesmente, se atirar em seus braços.

-Olá, meu amor.

Cumprimentou o mais velho.

-Oi pai, eu estava com saudade.-Assim que a loira o soltou, Draco derrubou a irmã, ficando sentado sobre o abdômen dela.-Dray... Você vai ficar sem irmã...

E os dois começaram uma guerra de cocegas, enquanto Charles cumprimentava o sogro. O ruivo já havia perdido completamente o medo que tinha do mais velho. Mais tarde, naquela noite, os três se reuniram na sala e conversaram sobre tudo o que Marie havia para contar dos sonhos, e montaram uma estratégia. Pela manhã, Lucius se reunira com Severus, Fenrir, Dumbledore e Athur. E a vida dos dois iria começar a se perturbar.

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O restante do ano foi quase entediante, e as férias foram uma tortura. Marie e Charlie deixaram de trocar cartas, apenas alguns bilhetes quando acompanhavam os pais no Ministério. E isso os estava destruindo.

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Faltavam oito dias para embarcarem para o sétimo ano. Mas naquela noite, Charlie acordou com calafrios. Arthur, que estava acordado, ouviu o filho tropeçar na escada, e correu para o andar inferior. Segurou o menino no colo, vendo alguns pontos que começavam a ficar roxos.

-Charlie, querido? O que foi?

-Minha Mary Elizabeth... Pai... Marie vai morrer.

-Claro que não, filho. Ela está em um dos lugares mais seguros da Inglaterra Mágica. Teve um pesadelo?

Os olhos enevoados que fixaram no rosto do patriarca Weasley o fizeram gelar. Imediatamente conjurou seu patrono, enviando-o à Malfoy Manor.

Lucius estava sentado em sua poltrona, Severus o havia jogado pra fora do quarto. O patrono que irrompeu pela sala o sobressaltou.

"Lucius, o que houve com Marie? Vocês estão bem? Charlie passou mal e disse que ela está doente."

-Diga a Arthur para vir por pó de Flú.

Pediu o loiro ao patrono, que retornou ao seu dono. Não demorou para que as proteções da casa oscilassem. Lucius liberou a lareira e viu como Charles estava pálido. Arhur deixou o filho sofá, antes de ir até o amigo.

-Lucius, o que houve?

-Não sabemos. Ela acordou gritando. Não tenho ideia do que podo ter acarretado nisso.

-Vamos esperar por notícias de Severus.

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Demorou muito tempo para que o Pocionista viesse ao encontro deles. Arthur e Lucius tentaram ocupar suas mentes com debates políticos, e se voltaram imediatamente para o moreno.

-Charlie subiu, Marie se sente melhor quando ele está por perto.-Só então eles se deram conta do sumiço do rapaz.-A magia dele chegou ao ponto de expulsar de lá, significa que você tem que ficar longe do quarto Lucius.-Completou a frase, antes que o loiro tivesse a chace de alcançar os degraus.-Ômega pather ou não, o garoto pode te interpretar como uma ameaça. Foi na sua casa que a alfa adoeceu. Tudo o que podemos fazer é esperar.

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Eles foram via Flú para Hogwarts naquele ano. Diretamente nas acomodações de Severus. Um grande lobo negro os aguardava, e foi ele que envolveu a menina, ganindo baixinho.

-Tudo bem, padrinho.-Murmurou a voz ainda rouca.-Charlie cuida de mim.

O lobo deu um sorriso canino ao rapaz, com direito a língua pra fora e tudo, que fez Charlie lhe afagar a cabeça, antes de pegar a namorada no colo e seguiu até o quarto. A deitou na cama, depois de retirar o sobretudo de couro.

-Deixe-me ver Lucian.-Pediu, acarinhando os cabelos brancos.-Ele está doente também. Se me deixasse cuidar dele, vocês já estariam melhor.

Sem ter como discutir com o maior, Marie tirou suas roupas, se enfiando sob as cobertas. Charlie sofria junto a alfa, ao ouvir os ossos se adequando ao biotipo de Lucian. Mas logo o rapaz surgiu das cobertas.

-Ela vai ficar emburrada com você...

Ignorando a ironia do mais alto, o ruivo tocou sua pele, sentindo o quanto o mesmo ardia em febre. Ministrou a ele as mesmas poções que eram dadas a Marie, em uma dosagem um tanto maior. Esperou a febre abaixar, antes de obrigar o loiro a tomar um banho longo em água morna. Lavou os cabelos que possuíam um quê mais dourado que os de Lucius e o encheu de pequeno mimos. Antes de fazê-lo comer um caldo que Dobby preparou com carinho para ambos. Por fim, ambos se deitaram na cama.

-Lucian...-O menor chamou a atenção do outro.-Quando você e Marie vão parar de se odiar?

-Quando ela aprender a me escutar. não me leve a mal, mas não faço ideia de como consegue amar de forma igual, duas pessoas completamente diferentes.

-É por serem diferentes que amo os dois, bobo.

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O ano foi como todos os outros, exceto pelo cômico dia em que ambos contaram a seus pais que, simplesmente, decidiram que morariam na Romênia. E, é claro, o baile de formatura. Foi um dia inesquecível.

A começar pelo vestido que Marie utilizara para dançar tando fora excepcional, sem contar o fato da própria dança já ser um estimulo indecente aos hormônios adolescentes presentes. Minerva ficara horrorizada, é claro. mas depois admitira que havia sido linda. 

E quando o vestido verde se transformou no vestido de baile através de borboletas e fumaça? Fora estonteante. Além de toda a festa, da qual não participaram junto com todos os outros, a estenderam até os aposentos de Marie, até a hora da despedida, onde, através do mesmo Barco, aquele guiado por Hagrid, os dois se foram. Era a ultima vez que sairiam de Hogwarts como alunos. Aquilo representava uma nova fase. 

O problema, é que Charlie e Marie não foram os únicos a dar mais um passo. 

As sombras que os espreitavam fizeram o mesmo movimento.



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