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História Together, They Destroy Our Lives - I'm So Sorry, Honney


Escrita por: SweetMadness99

Notas do Autor


Oi pessoal, como estão? Então, galera. Se não me falha a memória, eu coloquei a classificação da fanfic como 16 anos, por algumas cenas de violência e tudo o mais. E alguns avisos serão alterados. Porem, para aqueles que tiverem interesse, estive pensando em postar cenas mais quentes entre os dois casais principais da fanfic. Acham que vale a pena postar uma fanfic que pegue mais pesado nas cenas hot e nas de tortura, ou apenas postar no meu Tumblr é o bastante?

Ahhh, uma coisa muito importante... pra quem gosta bastante de Yaoi, eu queria indicar uma autora aqui do Nyah e do Social Spirit. O nome dela é Lety Malfoy... Digamos que eu possa ter tido alguma influência dela para certos elementos que apareceram na fanfic. Ela é otima! Leiam! Sério galera... Vale muito a pena.

Capítulo 3 - I'm So Sorry, Honney


I am really sorry honey

But I can not try

Make you happy should be a priority

But what I need is to avoid seeing him cry

(Renata Golin, 2016)

 

POV Narrador

A ultima prova fora um completo caos. Cedrico Diggory estava morto. Bartô Crauch Jr. havia se infiltrado em Hogwarts. E Tom Marvolo Riddle havia retornado permanentemente do mundo dos mortos. E naquele momento, Harry Potter, Severus Snape, Minerva McGonagall, Albus Dumbledores, Mary Elizabeth Malfoy, Charlie Weasley e Alastor Moody estavam na sala do diretor.

–Os Malfoy sabiam do plano!-A voz de Harry se fez ouvir.-Draco Malfoy voltou à mansão da família ontem a noite. Mary Elizabeth só ficou para garantir que eu não ia voltar! Ouvi Voldemort falar o nome dela! E Lucius estava lá. 

Marie suspirou, se levantando da cadeira em que estava, seguindo para a porta.

–Marie.-Charlie chamou a namorada. Os olhos do maior imploravam.-Por favor, diga alguma coisa. 

–O que quer, Charlie? Que eu negue?-O ruivo assentiu insistentemente.-Minha palavra... O que ela vale contra a do "Eleito"? Eu sou Mary Elizabeth Malfoy, uma das mais perversas crias da Casa de Salazar Sonserina... E eles são minha família. Mesmo se eu negasse. Se eu dissesse que papai apenas pediu que Draco voltasse pra casa porque ele está doente...De que isso vale pra você?

Sem dizer mais nada, a loira abriu a porta, se retirando da sala. O ruivo não conseguia acreditar, e pouco depois, fugindo da conversa na sala do Diretor, correu pelas escadas, alcançando a namorada já dentro de seu aposento, nas masmorras.

–Marie, espera!-Ele segurou a mão delicada com cuidado. Sabia que era o suficiente para que ela se virasse para si.-Por favor... Por favor...-O ruivo acabou em seus joelhos, abraçando o corpo de curvas delicadas, deixando seu rosto pousado contra o abdômen da namorada.-Me diga que não sabia de nada disso... Que não está envolvida nisso...

–Sempre estarei envolvida, Charlie.-O corpo do ruivo ficou tenso, enquanto os dedos finos massageavam sua nuca e acarinhavam seus cabelos.-Meu sobrenome me torna envolvida aos Comensais da Morte. Mas Lucius e eu não sabíamos de nada disso. Você conhece a real história da minha família na primeira guerra bruxa. Mas só você, meu amor. O peso do meu sobrenome é algo que vou levar para o resto da minha vida, e vou defender a minha família com unhas e dentes se preciso. Mas vou fazer o impossível para não ter que escolher. Não entre vocês.-Ela puxou levemente os fios alaranjados, fazendo com que os lindos olhos verdes se fixassem nos seus.-Me desculpe, Charlie... Mas eu me nego a fazer você sofrer.

O mundo do ruivo caiu naquele momento. Quando a magia alfa de Marie apagou e ela se afastou, Charlie se sentiu quebrar por dentro. A moça beijou com carinho a testa do rapaz, mais velho que ela por míseros três meses, e foi trocar de roupa. Ele continuou lá, ajoelhado no centro do que seria uma "sala", no canto do aposento, perdido. Quando a loira retornou, para ir até a lareira, sentiu seu coração extremamente apertado. A falta de segurança de Charles Weasley era palpável, e doía profundamente na alfa não poder envolvê-lo em seus braços. Ela pegou o flú, e antes de ir para Malfoy Manor, bloqueou a lareira. 

"Sinto muito, meu amor. Mas eu sempre vou lutar por você."

Foi o pensamento que acometeu a ambos quando as chamas de ambas as lareiras se apagaram. Lucius assistiu sua primogênita sair da imensa lareira de Malfoy Manor. Sua magia praticamente morta. Não só o atual patriarca da família Malfoy, como todos os comensais ali presentes puderam notar a forma como a mais velha dos Herdeiros Malfoy surgiu da lareira.

–Marie.-A voz de Voldemort terminou com o silêncio do ambiente.-Que surpresa agradável, pensei que não a veria.

A loira saiu da lareira e ignorou a fala do mais velho, se encaminhando para os jardins. Lucius teve que reprimir a vontade extrema que sentiu em correr atrás de sua cria. Coisa que Draco não fez, já que foi atrás da irmã na mesma hora. A encontrou escondida, no final do jardim de inverno, sentada em um banquinho muito antigo, atrás do velho carvalho. O mais novo se sentou junto da irmã, expandindo a própria magia, para que a envolvesse, tentando dar-lhe algum conforto. Mary Elizabeth se acomodou no peito do irmão caçula, deixando que silenciosas lágrimas deixassem seus olhos gélidos.

 

Charlie continuava lá. Seus joelhos haviam cedido, e agora o leão chorava silenciosamente, de cabeça baixa. Ainda sentado naquele tapete, que lhe trazia tantas lembranças. Estava perdido. Quando Marie foi embora do aposento, todos os vestígios de sua presença se extinguiram. Inclusive seu cheiro. Molly passou pela porta, procurando seu segundo mais velho pelo aposento nas frias masmorras. Apesar de tentar se conter, os leves soluços de Charles o denunciaram, e a Matriarca acabou por achá-lo, encolhido. A ruiva mais velha não sabia o que fazer, além de abraçar o filho com força, tentando confortá-lo. Mas a magia do ômega recusou a sua, e o choro do rapaz ficou mais intenso. Foi Percy quem chegou depois, vendo a cena. O quão perdida Molly estava. E o terceiro dos Weasley também deixou sua magia fluir, dessa vez, conseguiu o intuito de tocar o mais velho magicamente. Ele trocou de lugar com Molly.

–Mamãe, pode pedir à Dobby que faça leite quente com biscoitos. Como sempre fez.-Pediu o Monitor-Chefe, sendo atendido de forma quase imediata pela matriarca.-Charlie, o que houve? Onde está...

–Marie...-O mais velho soluçou baixinho.-Marie me deixou...

–É claro que não, Charlie.-Replicou o mais novo, bagunçando os cabelos do mais velho com carinho.-Olha, a Marie te ama muito. Ela é tão diferente de outros com magia alfa. Ela é doce, sincera... E ela realmente tem adoração por você... Não tem ideia do quanto os olhos dela brilham quando olha pra você... E todo aquele gelo se derrete quando você sorri.

–Não foi o suficiente... Ela saiu por aquela lareira, ela apagou sua magia... Ela me quebrou. Me deixou sozinho, perdido. Amor nem sempre é o suficiente, Percy. Vai ter que aprender isso.

O mais velho se afastou, indo até o cabideiro do quarto, pegando seu casaco, vendo que, mesmo dali, o cheiro dela havia sumido. Mas ele viu um lenço vermelho sobre a cama. E, sem perceber, logo o tecido estava em suas mãos. Molly escolhera aquele momento para retornar ao quarto, e ver o rapaz levar o tecido ao rosto, sentindo o cheiro tão característico de sua companheira.

"Em algum momento, as estrelas perdem o brilho

O mar perde a brisa

A maçã perde o sabor

O céu perde a cor

E a Vida perde a Magia."

E mesmo em lugares diferentes, eles sabiam. Por mais que se amassem. Que suas magias fossem complementares. Juntos, os dois lados do tabuleiro, acabariam por destruí-los. Mas nenhum dos dois estava disposto a aceitar isso. Talvez... Nunca estivessem. 


Notas Finais




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