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História Tom Menor - Capítulo 13


Escrita por: aClaraMaria

Notas do Autor


Obrigada por quem ainda está aqui, mesmo com meus erros, vocês são incríveis.

Capítulo 13 - Capítulo 13


Que mente vazia é oficina do diabo, estamos cansados de escutar. Posso entender agora, que a mente cheia demais também é. Os pensamentos acelerados têm a mania feia de nos oferecer conclusões precipitadas, assim como nos travam de medo e impedem de agir. 

É nítido que foi isso o aconteceu e acontece com Regina mais vezes que gostaria de admitir. O beijo da semana passada, rebobinou em sua mente por horas, por dias, até que decidiu por encontrar seus pais. Precisava se livrar de tudo o que agitava sua mente, antes de dar um passo tão vacilante quanto esse. 

Será que Emma tomou para si que nunca mais aquele beijo poderia acontecer? Ao mesmo tempo que deseja que sim, seu corpo e coração imploram que não. Imploram que a menina não tenha desistido tão fácil assim. 

Não pode deixar de pensar sobre sua aula, sobre como agora Emma parecia finalmente entender melhor sobre o tipo de corrupção que desejou explicar. Sobre como uma mente precisa estar preparada e em controle de suas achoes, mesmo que o mundo externo nos atrapalhe. 

— Me diga, querida, do que se trata esse almoço? - Era domingo novamente e diferente dos outros, Henry Junior não estava presente. A conversa era entre os adultos. E a curiosidade de Cora falava alto, ansiosa por respostas. Afinal, na mensagem Regina disse que era importante. 

— Está na hora de resolvermos essa situação e nos perdoar. - Não tem paciência para criar toda uma introdução mais. - Hoje em dia eu sou uma pessoa muito mais centrada e dona de mim que anos atras. Tenho uma boa situação e ótimas opções caso não puder trabalhar no Rousseau mais. 

— Não estou entendendo, filha. - Henry se levanta, passando a mão na barba de fios grossos. Não era possível. - Não está feliz no colégio? Você sempre adorou ensinar lá! 

— Sim, papai, sempre! Agora não é diferente, mas... 

— Se não é diferente é o que? Você quer mais dinheiro? 

— Claro que ela não quer dinheiro, Henry! A empresa está cada dia melhor, uma renda que nem Dolores conseguiu ter. - Tocar no nome da irmã não era difícil, todos ali já estavam bem resolvidos quanto a perda. - Regina quer mais e eu posso imaginar o que seja. 

— Não! - Ele responde abismado. Por isso o tal “perdão”. - Isso não! 

 

Não é novidade que Cora e Henry estão separados mesmo com uma quantidade significativa de amor. No início parecia fazer todo o sentido que estivessem separados. Pois Henry queria sua filha casada com João, um médico muito respeitado. E Cora desejava que a filha explorasse mais sua juventude e a sexualidade recém-descoberta. Para Henry isso era uma afronta sem limites e para Cora a afronta era que Regina se acomodasse com um rapaz que não lhe acrescentava nada mais que um anel no dedo. 

— Papai, eu temo que... 

— É sapatão agora? - Fala alterado. Não era isso que queria dizer, ele já estava em paz com essa parte da filha desde antes do divórcio entre ela e o alto homem de pele negra. Regina claramente não tem um tipo. - Me desculpa, me desculpa. Mas é isso, não é? 

— Talvez, se deixasse a menina falar, já saberíamos. - É ríspida nas palavras, mas tem o peito aquecido pelo pedido de desculpas. Nunca havia o ouvido nos últimos anos, e isso fez pensar que Regina estava certa. Dessa vez é diferente. - E nem é como se ela fosse ser feliz passando a vida toda tentando te agradar, Henry. 

— Eu sempre fui quem eu sou e preciso ser, porque na hora de lutar por mim, pelo futuro, eu vou ter que ir sozinha. - Quase é interrompida novamente, mas seu olhar faz o idoso se sentar na cadeira novamente. - E dessa vez, acredito que não conseguiria fugir de mim, como fiz outras vezes. Quando ela me olha, parece que... Bem, parece como quando a mamãe te olha. O mundo para. 

Talvez, se não tivesse trazido tanto para o pessoal, Henry não entenderia. Mas falando sobre Cora, sobre seus olhos, era impossível não se derreter um pouco na cadeira. Principalmente quando suas mãos se tocam. Ele entendia muito bem. 

— Não é justo que vocês estejam separados por algo tão tolo do passado, assim como não é justo eu me privar de entender sobre essa relação que poderia acontecer. 

— Tudo bem, eu... - Henry acaricia a mão da mulher mais velha em ternura. Estava domado. - Só não entendo por que não poderia continuar lecionando no colégio. 

— O querido, você não entendeu? - Cora ri baixo, tombando sua cabeça no ombro do homem. - Regina está apaixonada por sua tão amada aluna... 

— Eu quero dar uma chance para Emma Swan, papai. 

— Puta que pariu. - Então a imagem de vários pais e alunos gritando em sua mente aparecem, Henry estava sem dúvidas, fudido. 


Notas Finais


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