1. Spirit Fanfics >
  2. Too Weird To Live, Too Rare To Die - Especial Halloween >
  3. Fase Um - Eu Só Quero Esquecer

História Too Weird To Live, Too Rare To Die - Especial Halloween - Fase Um - Eu Só Quero Esquecer


Escrita por: RedCarrot

Notas do Autor


AHHHHHHHHHHHHHH aqui estou eu, minhas leitoras SAFRADENHAS. Então, eu que tenho uma mente brilhante - Deixem eu me achar - Bolei um super plano de especial dos dias das bruxas. Vou logo avisando aqui, essa não é uma história muito focada no romance, então, paciência que ele vai chegar.
Eu vou explicar lá nas notas finais como é que vai rolar esse lance da história. Eu não verdade não sabia direito se colocava ela como imagine, porque eu não queria nenhuma das minhas leitoras sofrendo, mas dai eu coloquei, e agora não dá mais para mudar. Se não quiserem ler com o nome de você vou dizer o nome da personagem principal verdadeiro que é... Jill.
SÓ MAIS UM AVISINHO! Ao que da pra perceber, essa fic foi inspirada em Tokyo Ghoul - Meu vicio
Beijos na boca e boa leitura.

Capítulo 1 - Fase Um - Eu Só Quero Esquecer


Fanfic / Fanfiction Too Weird To Live, Too Rare To Die - Especial Halloween - Fase Um - Eu Só Quero Esquecer

Aviso importante

Essa fic foi inspirada em Tokyo Ghoul. Eu tirei o Ghouls do manga, que foi uma criação do autor Sui Ishida. Essa história é diferente de Tokyo Ghoul, a única coisa que eu tirei daqui foi os Ghouls e o modo como o protagonista Ken Kaneki vira um. Se quiserem saber a verdadeira história recomendo que leia o manga antes de ver o anime e ler a minha história. 

- Ai! _____ saí pra lá – ouvi minha melhor amiga resmungar quando eu me joguei em cima dela. Nós duas estávamos em seu quarto escolhendo a melhor roupa para uma festa de natal que iria ter em uma casa do lago que ficava congelado no inverno, era uma das coisas mais lindas que eu já tinha visto. Todos os familiares e amigos da família Kim estariam lá e lógico que sua filha teria que comparecer. Yerin era filha de um grande magnata dono de uma empresa de transporte. Ela era uma quase preferida da Coreia, e eu era a sua melhor amiga. Meu pai era um dos mais influenciáveis investidores da empresa Kim. Yerin e eu crescemos juntas como irmãs. Somos inseparáveis. 

- _____, por Deus acorda mulher – balançou os meus ombros. – Temos que nos arrumar, o Sooke já está esperando a gente pra ir – ela começou a correr de um lado para o outro entrando em seu closet e jogando praticamente todos os seus vestidos no chão. Fiquei sentada encarando o nada. Nós íamos fazer 20 anos e não tínhamos nada em mente. Pelo menos eu não tinha nada em mente, isso me preocupava. Eu tinha medo de decepcionar os meus pais fazendo a escolha errada. Eles sempre me deram tudo não quero ter que jogar isso fora. Balancei a cabeça tentando afastar tudo isso da minha mente afinal amanhã era natal. Liguei a TV deixando em qualquer canal enquanto observava a noite fria de Busan, eu amava aquele lugar. Pisquei sorrindo. 

 

“ O que você acha que é isso” ouvi a apresentadora da TV perguntando ao cientista sentado ao seu lado 

 

“ São completamente diferentes de mordidas de lobos, os dentes são muito curtos, a boca muito pequena” o cientista parecia confuso. Eu sabia que estava havendo muitas mortes na cidade vizinha, principalmente agora que todos estavam saindo da cidade. Existia várias opiniões sobre isso; alguns diziam que eram ursos, outros que eram lobos e os mais loucos diziam que eram pessoas... que cometiam canibalismo

- _____ por deus levanta dessa cama, você ainda nem se arrumou – olhei pra ela que estava com os cabelos agora ruivos presos no alto da cabeça em um coque, usava um vestido vermelho tomara que caia e segurava um sobretudo marrom nas mãos. 

- Eu já tomei banho – disse sem interesse. – E já separei a minha roupa, estou quase pronta – ela bufou 

- Então vá logo se vesti, e se você demorar eu juro que te deixo aqui – bateu um dos pés no chão impaciente me fazendo rir enquanto levantava. 

Entrei no enorme banheiro olhando diretamente para o meu vestido verde musgo de mangas transparentes. Ele tinha detalhes dourados no busto e eu tinha separado uma meia calça preta por causa do frio, me vesti rapidamente e logo peguei os sapatos que minha mãe tinha comprado especialmente para essa noite. Ele era estilo botinha rendado com flores. Amarrei o cabelo em um trança e pronto estava perfeita. Eu não usava maquiagem porque tinha alergia mais eu não me importava com isso. 

Sai do banheiro ouvindo um assovio vindo da cama e ri quando a ruiva fez um comentário maldoso sobre como eu iria deixar os rapazes aos meus pés essa noite. Apressada como sempre Yerin correu na minha frente até chegar ao carro onde Paul seu motorista nos esperava. O cumprimentei entrando no carro e segurando fortemente o sobretudo preto. Estava muito frio e eu tenho certeza que lá estará pior. 

Nós não estávamos tão longe assim do lago mais eu tenho certeza que iria levar um longo tempo até chagar lá. Eu vi as paisagens mudarem  conforme nos afastávamos da cidade. O lago onde seria a festa era privado e o caminho até lá era cercado de grandes árvores. Enquanto olhava a fina chuva cair Brenda mexia em seu celular sem parar. Olhei para ela. Ela parecia muito interessada nas mensagens que recebia, talvez fosse o seu novo paquera. 

Ao voltar a minha atenção a paisagem lá fora percebi algo brilhando entre as árvores. Algo realmente brilhoso. Como uma lanterna. Me assustei um pouco por ter alguém ali sozinho entre as árvores em plena véspera de natal. Sai do meu transe quando o carro parou bruscamente me fazendo ir pra frente e segurar o cinto de segurança com força. Yerin ao meu lado solto um gritinho de surpresa enquanto eu buscava saber o que estava acontecendo. Quando eu olhe para frente senti a sensação de algo está me observando, eu estava certa e ao mesmo tempo errada. Tinha alguém na floresta mais ele não estava sozinho. Em frente ao nosso carro tinha um homem alto e magro sorrindo com ironia para nós. Ele virou-se para outra pessoa ao seu lado e começou a conversa com ela. Nós conseguíamos ouvir tudo, e isso só nos deixa mais assustados. 

- Era isso que o doutor queria , qual delas é? – perguntou 

- Ele disse  "aquela se mostrar mais corajosa aguentará mais" – riu batendo no capo do carro. 

- Então podemos  nos divertir com os outros – ele se virou para nós se inclinado sobre o capo e sorrindo como se fôssemos um frango assado ambulante. 

- Ai, meu deus – Yerin murmurou enquanto eu tentava controlar a minha respiração. Sook a nossa frente tremia enquanto olhava fixamente pro rosto do homem. Em uma ação impulsiva Yerin pulou do carro correndo em direção a floresta. 

- Yerin, não! – gritei. Ela não consegui ir muito longe rapidamente foi puxada por uma coisa que parecia mais um grande tentáculo que a ergueu no ar. 

- Então será que é essa aqui – gritei aterrorizado quando olhei novamente para o rosto. Os seus olhos mudaram de cor drasticamente ficando completamente preto com uma pequena bolinha vermelha. Eu podia ver as veias roxas ao redor dos seus olhos pularem. Aquilo era demoníaco. Prestei atenção quando o grandalhão jogou a minha amiga no outro lado pista cinza. Sai do carro correndo até ela e felizmente não fui interrompida por nada. 

- Yerin... – chequei seu pulso que estava fraco – Droga – sussurrei e logo me arrepiei quando ouvi uma risada maníaca logo atrás de mim. Me levantei rapidamente pegando um galho que tinha caído da árvore atrás de mim. 

- Acha que isso pode te proteger, bonitinha – riu e balançou a mão em descaso. – Não precisa nem tentar, não vai dar certo – olhou em meus olhos eu estremeci. 

- Se afaste – ameacei lhe bater com o galho mais isso não o fez se afastar e sim rir novamente da minha cara. 

- Isso nunca poderia me matar –quando ele ameaçou se aproximar mais lhe bati na cabeça com grosso galho. Procurei algum ferimento, qualquer simples arranhão. Isso pareceu  fazer ele ficar com ainda mais raiva de mim. 

- Você está brincando com fogo – me mostrou os dentes  - Você não gostaria que eu enterrasse eles em você – sorriu quando tentei bater nele novamente. – Acho que você é a nossa escolhida – deu um passo para trás mais logo voltou-se para mim com um olhar psicótico no rosto. A bolinha em seu olho brilhava e quando eu ergui novamente o galho ele o jogou para longe. – Você vem comigo – disse segurando os meus braços quando eu ameacei correr. 

- Não! – eu me debatia freneticamente enquanto ele ria. Ele era tão mais magro que eu e nem fazia força para me manter no lugar. Parei imediatamente de me mover quando ouvir um grito agudo de dor. O monstro a minha frente me virou rapidamente para eu ver o que acontecia. Um grito de horror saiu  pelos meus lábios sem autorização enquanto eu assistia a maior brutalidade da minha vida. Eu via a carne do Sook ser a arrancada bem a minha frente sem poder fazer nada. O grandalhão o mordia com prazer enquanto o ouvia gritar esparramado no chão, aquela coisa enorme que saia da coluna do homem o prendia com tanta força que havia feito um buraco no chão. Oh, deus por quê? 

Fechei os olhos fortemente desejando não estar ali, desejando está na festa com os meus pais. Como eu queria ter ido com eles antes. Os gritos foram cessando enquanto as lágrimas corriam pelo meu rosto. O local aonde o homem me segurava nem doía mais, apenas estava dormente. Eu só queria ir para casa, só queria ir embora. 

- Temos uma escolhida – a voz rouca do homem penetrou os meus ouvidos e eu senti um forte enjoou ao saber que aquela mesma boca a momentos antes estava comendo o motorista da minha melhor amiga que ainda estava desmaiada no chão. 

- Segure-a pra mim, vou aproveitar a outra – disse entusiasmado. Arregalei os olhos quando percebi que ele estava falando da Yerin. 

- Não! – tentei me soltar novamente – Por favor – implorei. 

- E por que eu lhe concederia um favor? – riu 

- Eu faço o que você quiser – chorei – Eu juro – ouvi sua risada que fez todos os meus pelos da nuca se arrepiarem. 

- Ok – disse recebendo um olhar um pouco aliviado meu e um confuso do outro homem – Eu quero que você entre naquele carro – olhou pro carro onde eu estava antes – Sem tentar nenhuma coisa, entendeu – me soltou devagar – Se você fizer alguma coisa pra tentar fugir, eu juro que eu vou atrás da sua querida família e da sua amiguinha – engoli seco o encarando. 

- Pra onde vão me levar? – murmurei 

- Isso não é da sua conta – me empurrou em direção ao carro – Agora vai! – andei lentamente até o carro reunindo toda a minha coragem pra entrar nele. Era para o bem daqueles que eu amava. Eu não sabia o que eles eram, mais sabia que não estavam pra brincadeira. Não colocaria minha família em risco por egoísmo meu. Se a minha vida valesse por tantas outras, eu tinha opção de escolher? Com certeza não. Eu não confiava neles, tinha certeza que se não fosse por bem eu iria por mal, além de que se eu tentasse fugir eles me pegariam facilmente e ainda iriam atrás da minha família.  

Olhei para o cadáver do Paul completamente estraçalhado e engoli o choro, eu era forte, eu podia enfrentar isso por todos, eu fariam qualquer coisa. 

- Cara, o que você ta fazendo? – o grandalhão falou 

- Não acha que se levarmos ela sem nenhum arranhão o doutor vai gosta – ouvi um riso do seu colega. – É pra hoje ou ta difícil – reclamou e eu suspirei sentando no banco enquanto via os dois se aproximando. Eles tinham voltado ao normal, como se tudo não passasse de um sonho meu, um sonho tão real que eu podia sentir o cheiro de sangue na roupa do homem no banco do carona. Olhei para a mesma janela que antes eu via as casas sendo trocadas pelas árvores e que agora eu via o corpo da minha melhor amiga inconsciente sendo deixado para atrás. 

- Gracinha – ignorei a homem e isso pareceu deixar ele com raiva. Ele puxou o meu braço bruscamente me fazendo olhar para ele. – Acho que está na hora de você ir dormi – o encarei assustada e ele riu forçando o dedão em meu pulso. A cada segundo ele fazia mais força me fazendo uma tontura. Segurei o seu braço tentando empurrá-lo com toda força que eu tinha, sua outra mão veio em direção ao meu rosto tampando o meu nariz. Eu sentia cada vez mais a minha vista ficar turva e escura. Eu não planejava dormir, não planejava desmaiar, não planejava estar aqui. Deixei as lágrimas rolarem e o meu corpo ficar mole. Depois disso não senti mais nada. 

XxxX 

Eu ouvia vozes bem perto. Elas conversavam sobre mim, falavam sobre anestesia. Eu estava deitada em uma cama macia e sentia uma luz forte em meu rosto. Não tinha travesseiro. Tentei mover minhas mãos, mais elas estavam presas e foi ai que eu recobrei o sentido de tudo. Todas as lembranças voltaram com força e eu abri os olhos desesperada. A primeira coisa que eu vi foi um teto mofado. A primeira coisa que eu ouvi foi um bip, a primeiro coisa que eu senti foi o peso das correntes nos meus pés e em minhas mãos. 

- Doutor, não podemos fazer isso temos pouca anestesia – uma mulher falou 

- Jayun, nós vamos criar ela pra ser forte – as voz do homem chamado de doutor era grave. Aquilo me deixava assustada. – Ela ira aguentar, vamos fazer o transplante e tudo dará certo – ouvi um murmuro de afirmação da mulher e logo ele veio até mim com um sorriso simpático no rosto. Ele era alto, com os cabelos grisalhos, os olhos castanhos e rogas no rosto. – Você ouviu, vai da tudo certo – ergueu a seringa apertando a agulha contra a minha pele. Antes de cair no sono novamente eu pude ver um nosso sorriso se forma em seu rosto. Um sorriso mal e perverso que eu iria guarda para sempre em minhas lembranças.


Notas Finais


Avisinho.
Como é um especial de Halloween, eu decidi postar os capítulos todos os sábados de Outubro, as 20hs e 30, e se não der por ser muito grande - Se sobrar para o mês que vem - eu posto de dois em dois, eu espero que tenham gostado. Beijocas.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...