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História Tormento. - Capítulo Único.


Escrita por: puleun

Notas do Autor


Não sei o que falar aqui então espero que gostem e boa leitura.

Capítulo 1 - Capítulo Único.


   Tae estava em seu carro cinza dirigindo em uma velocidade consideravelmente alta para a estrada movimentada. Porem a noite ficava completamente deserta o fazendo acelerar ainda mais o carro.

   Pensava constantemente em como seria esses últimos dias se não tivesse virado aquela rua, aquela maldita rua que mudou sua vida de uma vez por todas. Como seria se ele estivesse ao seu lado, o fazendo rir e se divertir como so ele conseguia, mas agora os risos altos e a brincadeiras sem sentido se transformaram em lagrimas e tormento

   Estava sobre efeito alcoólico, com o coração na mão e o pensamento em uma única pessoa. Sabia que acabaria fazendo alguma coisa de que se arrependeria depois, mas não ligara, todo arrependimento que poderia ter em toda sua vida já estava sentindo em uma semana, um arrependimento a mais ou a menos não faria diferença alguma.

   Chorava cada vez mais, um choro que parecia não ter fim, se perguntara ate quando seu corpo aguentaria perder tanta água que a cada dia diminuía, mas em pouco tempo, isso não seria importante. Em seu rádio, que até pouco tempo não prestara muita atenção, agora tocava a música que menos gostara de ouvir nos últimos dias. Não aguentando mais aquele som que torturava cada vez mais seu consciente, arrancou o aparelho com brutalidade, o jogando pela janela.

   O silêncio se misturava com os batimentos cardíacos descompassados, o qual era o único som que pudera ser escutado naquela estrada tão escura e sombria quanto a noite.

   Parou seu carro em frente ao seu destino, olhando para o mesmo que agora parecia mais triste que o normal. Olhou para o banco ao lado, pensando que talvez, ele pudesse estar ali ao seu lado, mas ao invés disso, ele encontra um objeto sobre um pano branco um pouco desgastado. Pensou bem sobre o que estava fazendo, e finalmente se enchendo de coragem, - ou talvez corvardia - pegou o objeto, o envolvendo totalmente no pano e o colocou em seu terno.

   Saiu de seu carro ainda cambaleando um pouco, se sentia cansado, desgastado, estava desmoronando aos poucos.

   Andou ate onde suas pernas aguentaram e parou ainda um pouco longe de seu destino principal e deixou se chorar. Chorar pelo que fez e pelo que não fez, chorar por ele e por si próprio. No fundo, sabia que a culpa não era totalmente sua mas seu cérebro sempre o dizia o contrário, ainda mais no estado em que se encontrava.

   Como um choque elétrico, a lembrança da fatídica noite em que tudo aconteceu passou diante de seus olhos.

   Lembrava se de tudo, desde a avenida em que estavam, até o cheiro de carro novo. Foi tão rápido que quando se dera por si ele estava em seu colo, os olhos brilhantes e cheios de vida se tornaram opacos e tristes, os lábios rosados e finos ganharam um tom avermelhado, e suas últimas palavras foram ditas naquele momento, como uma confissão, um segredo que jamais seria revelado, mas foi.

   Uma hora estava gargalhando e rindo alegre com ele ao seu lado, e em um piscar de olhos ele estava em seu colo, sem vida. Era apenas um corpo sem alma, mas que carregará o peso de uma vida.

   Ainda chorando e sentido seu corpo pesar, se levantou devagar e com a pouca força que lhe restara fora em direção ao tumulo de seu amado.

   Deu um leve sorriso ao ver o nome de quem ele amara escrito no pedaço de concreto. Agachou se em frente ao mesmo, se lembrando dos momentos que tiveram juntos. Pegou o objeto que estava em seu bolso e o desenrolou do pano branco, colocando o em sua cabeca. Sabia o que estava fazendo, e era isso que queria, se livar daquela dor, daquele sofrimento, daquela angústia, daquele tormento. Então de frente ao túmulo de seu amado, se pôs a falar suas últimas palavras.

   - Eu também te amo.








Notas Finais


Eu acho que isso ficou uma bosta mas resolvi postar assim mesmo melhor que ficar nas notas pra sempre.
Qualquer crítica positiva e bem vinda.


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