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História Tormento - Lauren precisa de Ajuda


Escrita por: trishakarin

Notas do Autor


Pronto, acabou a agonia de vocês!
Já vi que adoram uma treta né?
Kkkkkkkk

Até terça meus amooooooores!!!!!

Capítulo 36 - Lauren precisa de Ajuda


Gabriel já perdia o controle. O desespero ao ver o sangue espalhado na camisa da garota e no banco do carro, mostravam uma situação que ele não havia planejado. Ellen pressionava o ferimento com força evitando que jorrasse ainda mais sangue. Lauren estava desacordada, amparada por Camila. Gabriel acelerava o máximo que podia, Sarah o auxiliava na direção. A estrada sem fim finalmente havia chegado a cidade.

Cerca de quinze minutos após entrarem na cidade, encontraram um hospital próximo. Gabriel estacionou da forma que deu e desceu do carro. Ellen abriu a porta, deixando o veículo e dando espaço para o rapaz pegar a garota no colo e correr para a entrada do prédio. Alguns enfermeiros avistaram o movimento e correram para prestar socorro. Uma maca logo foi trazida e Lauren colocada com cuidado sobre ela. Camila estava desolada, o desespero lhe tomava conta.

- O que houve com a garota? - uma médica aproximou-se deles.

- Ela foi atingida por uma bala - Ellen informou procurando manter a calma.

- Como assim?

- Fomos atacados na estrada… pelo amor de Deus, faça alguma coisa por ela - Sarah interrompeu-os.

- Ela não pode morrer - Camila chorava - Não agora, não depois de tudo.

Ellen puxou a garota para abraçá-la, enquanto a maca era levada para a entrada de uma zona restrita do hospital. Sarah acompanhava os profissionais até onde fora impossibilitada de continuar o acesso. A comandante, levou as mãos aos cabelos em gesto desesperador. Gabriel socou por impulso a parede e apoiou sua testa contra ela em seguida. Havia um clima nítido de desolação.

O gostinho de que todo aquele pesadelo chegara ao fim, não era sequer notado. Camila sentou em uma poltrona ali próximo, apoiou seus cotovelos contra os joelhos e levou o rosto as mãos, deixando que suas lágrimas escorressem por elas. Ellen sentou-se ao seu lado em apoio a garota. Sarah voltava a passos lentos e juntava-se a eles. Se entreolharam preocupadas!

- Precisamos avisar alguém - Gabriel disse levando as mãos aos bolsos.

- Como assim?

- Estamos em segurança. Precisamos avisar alguém.

Gabriel tinha razão. Era chegada a hora de alguém ficar sabendo que as garotas estavam vivas. Não podiam agir de maneira que todo o mundo soubesse delas, mas alguém que poderia organizar todo um sistema de segurança para as garotas, era bastante necessário. Gabriel tirou um aparelho celular do bolso e um carregador. Procurou por uma entrada para que pudesse carregá-lo e inseriu no espaço disponível. Ele sentou na cadeira ao lado do aparelho e esperaram por alguns minutos. Não demorara tanto e o rapaz entregou o celular para Camila.

- Há alguém em que confie o suficiente para pedir que venha com toda uma escolta de seguranças? - o homem perguntou pausadamente.

- Acho… acho que sim - soluçou limpando as lágrimas do rosto já vermelho pelos prantos.

Camila pegou o aparelho entre as mãos e discou um número qualquer. Levou-o ao ouvido e esperou que alguém atendesse do outro lado da linha.

- Larry Rudolph - a voz do empresário soou como música em seu ouvido.

As lágrimas de Camila logo voltaram a encher seus olhos. Levou uma das mãos aos lábios, tentando controlar o choro aliviado. Ellen estendeu a mão e acariciou suas costas com carinho.

- Alô?

- La… Larry - a voz saiu entrecortada.

- Sim? Quem… meu Deus.

- Larry, nós precisamos de ajuda - pediu voltando a chorar.

- Meu Deus, Camila? Camila? É você?

- Sim, Larry, sou eu…

- É Camila? - ouviu a voz de Jessyka ao fundo.

- Meu Deus, Camila. O que aconteceu com vocês? Onde está a Lauren?

- A Lolo está ferida, estamos em um hospital no México.

- Ferida? Como assim?

- Pelo amor de Deus, Larry. Venha nos buscar, por favor. Traga seguranças, não podemos sair daqui sem segurança. Por favor…

- Claro, querida. Mas é claro - ele respirou fundo - Jessyka, contrate o máximo de seguranças que for capaz de contratar e organize um jato particular para a cidade do México - pediu para a assessora - Camila, nós chegaremos até você o mais depressa possível, não se preocupe. Me diga em que hospital está.

- Não sei qual é…

Camila olhou em busca do nome do local, mas não havia encontrado nada.

- Algum ponto de referência, Cam.

- Ele tem uma fachada diferente. Como se fosse arte, Larry.

- Ótimo - ele disse - Não se preocupe, chegaremos em breve. O que aconteceu com Lauren, Camila?

- Ela levou um tiro - voltou a chorar descontroladamente - Ela levou um tiro, Larry.

- Meu Deus.

Houve uma pausa entre os dois, Camila procurava controlar-se novamente e Larry absorver aquela informação que lhe incomodou bastante.

- Tudo bem. Fique em local seguro, Camila e logo chegaremos para buscá-las. Vou acionar médicos para que possamos adaptar o jato e buscar vocês.

Larry desligou o telefone e Camila demorou alguns segundos antes de baixar o aparelho desolada. Todos permaneceram em silêncio pelo que pareceram horas. Sarah sentada do outro lado, Gabriel que não conseguia ficar quieto e por diversas vezes levantava e caminhava pela sala de espera que começava a encher de gente, preocupando Ellen, que a todo instante cobria Camila.

Cerca de uma hora após a chegada deles, a mulher que levara Lauren ressurgia pela porta onde desaparecera. Ela atravessou o corredor até se aproximar de todos. Ellen e Camila levantaram-se, apressando-se em sua direção.

- E então? - Ellen perguntou sentindo a mão de Sarah juntar-se a sua.

- A paciente está ainda na mesa de cirurgia, com os melhores médicos que temos neste hospital. Felizmente a coluna não sofreu nenhuma lesão, o cólon ascendente sofreu um leve dano por conta da passagem do projétil, mas conseguimos controlar a situação. Seu rim esquerdo também foi danificado, mas sem nenhuma gravidade, pois não chegou a perfurar nenhum órgão, pareceu ter passado de raspão. A recuperação mais difícil se dará pelos músculos que foram prejudicados e a pele. O músculo é uma região bastante dolorosa quando machucado e contraído. Mas se ela permanecer por algum tempo em repouso, sua recuperação será rápida. A garota teve muita sorte.

- Graças a Deus - Camila juntou as mãos sentindo todo o seu corpo ser tomado por uma moleza momentânea - Quando ela será liberada?

- Por enquanto ficará em observação. Houve bastante perda de sangue por parte dela. Foi necessária uma transfusão de urgência para que pudéssemos fazer essa cirurgia. Ela ainda está na sala, irá demorar ainda cerca de duas a três horas. Alguns restos do projétil estavam alojados em seus órgãos, é necessária uma limpeza para que não haja nenhuma infecção mais a frente. Assim que tivermos mais algum parecer sobre ela, viremos informá-los.

- Muito obrigada, doutora.

- Gostaria apenas de informar que como esse foi um caso por acidente com arma de fogo, a polícia deverá ser informada…

- Ela já foi informada - Gabriel apressou-se - Eu sou policial, doutora - ele tirou a carteira do bolso e mostrou o documento que comprova sua profissão.

- Ótimo, então não acionaremos por parte do hospital. Agora, se me dão licença, irei acompanhar a paciente nessa cirurgia e volto aqui para dar mais alguma notícia.

- Doutora - Camila chamou tensa, fazendo-a estancar o passo e olhá-la - Quando ela sair da cirurgia, poderei vê-la?

- Assim que a cirurgia acabar eu darei mais um parecer, querida. Por hora não sabemos como ela irá reagir. Aguarde mais um pouco!

Ela acenou educadamente com a cabeça e deu a volta, seguindo novamente a porta que dava acesso as salas de cirurgias. Onde em uma delas, Lauren estava estirada ainda correndo risco de vida. Onde Lauren, permaneceria por mais algumas horas, antes de finalmente ser liberada e voltassem para casa. Camila caminhou lentamente em direção ao sofá.

- O que faremos? - Gabriel perguntou para Sarah e Ellen, em um murmúrio para que a cantora não os ouvissem.

- Sobre?

- Se aqueles homens nos encontrarem aqui? - disse ele nervoso.



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