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História Touching Heaven and Feeling Hell - Alone


Escrita por: raianny_b

Notas do Autor


eu sou um ser humano horrível por causa dessa demora, não me matem ok. Esse cap tá meio grandinho mas bem tranquilo, tenham uma ótima leitura <3

Capítulo 17 - Alone


Fanfic / Fanfiction Touching Heaven and Feeling Hell - Alone

Justin Drew Bieber Point of View

O silêncio e a respiração da garota haviam revelado o nervosismo que a dominou naquele instante. É uma das coisas mais curiosas em Beatrice; qualquer garota adoraria ter o privilégio de ir ao meu quarto, mas ela não, é engraçado. Hoje será apenas um curativo, já amanhã, ninguém sabe. Acho que deveria lhe deixar bêbada qualquer dia desses, lembro-me bem da festa em que fomos juntos e quase ficamos, só chapada para se soltar de verdade, mas, creio que agora a morena tenha um mínimo ressentimento pelos recentes ocorridos. Que seja! Desde quando isso foi um problema para mim? 

Podia ver o tanto que a morena se sentiu traída quando ouviu de seu pai tudo aquilo, deve ter sido péssimo, tipo, "perder" uma das poucas pessoas que realmente confia — seu pai —, já senti isso tantas vezes, acho que acostumei, afinal, Jeremy rende bastantes segredos e sua forma de nos treinar é bem direta e firme. Posso ter uma ideia do que Beatrice sentiu, não é algo muito bom. Mesmo que tenha sido uma boa intenção; eu que comecei, acho que poderia ser legal por alguns minutos deixando que fique aqui, um pequeno lado era a preguiça de dirigir também. E para completar a confusão inteira; ela e Kelsey brigam. Não costumo ser um amor de pessoa, mas, não era um crime lhe ter andando pela casa, não me incomoda tanto quando suas curvas ficam bem exibidas em roupas mais apertadas. 

— Foi uma briga, certo? — sua voz adentrou meus ouvidos, ela olhou brevemente para meus machucados no rosto, afirmei.

— Meu tio. — suspirei. Terminamos de subir as escadas, e logo, chegamos ao meu quarto, destranquei a porta adentrando o mesmo indo em direção a cama, ouvi a porta ser fechada e os passos da morena se aproximarem um pouco.

— A maleta de primeiro socorros? — perguntou baixo, apontei para o banheiro me sentando na beirada da cama bufando baixo pela ardência em meu nariz, tirei a regata que usava enquanto ia até o lixeiro e jogava o guardanapo com sangue ali, lancei a regata na cama e voltei a me sentar na beirada da mesma, no instante que me sentei, Beatrice veio com a maleta de tamanho médio em mãos. 

— Se tu me fizer sentir mais dor, vou arrebentar teu rosto, princesa. — resmunguei quando a mesma tirou um frasco estranho da maleta. Com ela em pé, meu rosto ficava quase frente á frente com seu busto, pelo fato de estar sentado; confesso que aquilo me agradou pra caralho, sua blusa de tecido e alças finas valorizava o volume de seus seios.

— Deixa de frescura. — murmurou em resposta. — Não dá para acreditar que você faz parte de uma gangue e é molenga. — pegou uma pequena quantidade de algodão, colocou um pouco do líquido de cor caramelada e começou a passar por cima de alguns cortes específicos, deu um passo curto mais para frente enquanto segurava meu queixo e levantava meu rosto de leve para fazer aquelas doideiras lá.

— Cala a boca, vou arrancar tua língua. — respirei fundo. — Essa porra já tá ardendo, Beatrice. — fechei os olhos deixando que continue fazendo o resto, ficar ligado no tanto de remédios me deixava entediado. 

— Me fale da briga, tente se distrair. — riu pelo nariz. A filha da puta se divertia com o fato da minha cara estar fodida, mereço. 

— O desgraçado ficou irritadinho porque estava roubando uns arquivos seus, entre outras coisas. — abri os olhos para encarar suas feições, ela me olhou rapidamente e negou com a cabeça como se eu fosse um louco, foi minha vez de rir baixo. Notei seu olhar descer para meu peitoral nu por alguns segundos, logo, voltaram para meu rosto. Agora, ela passava colocava um band-aid no meu supercílio. — Meus homens me esperavam do lado de fora, daí, ele apagou mais da metade dos caras com os merdinhas que chupam seu pau toda noite e fazem tudo que Michael ordena, então, o arrombado veio atrás de mim e de Christian, só estávamos nós dois na sala do galpão, contra todos os homens, ou seja, deu nessa merda. — apontei para meu rosto.

— Convenhamos que você mereceu. — murmurou concentrada em alguma coisa perto do meu nariz. — Deveriam ter levado mais caras para essa tal sala. — dei de ombros.

— Seria algo rápido mas, tivemos uns problemas. — revirei os olhos. — Enfim, Ryan e os caras chegaram lá com o que sobrou de homens e fomos embora, o filho da puta do Michael ainda apanhou um pouco, mesmo que mereça muito mais. — ri divertido.

— Michael é seu tio? — afirmei com a cabeça, ela ficou quieta.

— Não vai reclamar e dizer que a máfia é algo absurdo, sem sentido e completamente desnecessário? —  ironizei. Seus olhos fixaram nos meus e sua sobrancelha esquerda foi erguida, com deboche. A morena se virou colocando a maleta na poltrona perto da cama, ficando de costas para mim, começou a guarda umas coisas e jogar as outras fora. O short jeans de tom escuro estava fazendo com que sua bunda fique bem empinada e que chame bem atenção, foi impossível não olhar.

— Cada faz suas escolhas, certo? Cada um segue um caminho diferente. — deu de ombros. Pegou uma pomada e voltou a se aproximar. — Além do que, já sabe o que acho disso. — sua mão foi até meu maxilar e seu olhar ficou atento ao meu olho, ela passou um pouco de pomada no dedo e espalhou aquela merda gelada onde, provavelmente, estava roxo. — E você, o que acha disso? — lançou o objeto, já fechado, de volta para a maleta e parou em minha frente, não tão próxima como antes.

— Acho que sua boca deveria estar mais perto da minha. — minha resposta lhe surpreendeu um pouco, porém, sua feição mudou para uma entediada.

— Só tenho uma coisa a dizer. — sorriu de lado se inclinando para frente, sorri perverso. Agora estávamos com os rostos bem mais próximos. — Precisa melhorar sua cantada. — a olhei entediado e bufei, a desgraçada riu começando a fechar a maleta e caminhou em direção ao banheiro para guardar aquela porra cheia de remédios.

— Quando tu tava bêbada na festa lá, eu nem precisei de cantada. — o silêncio se instalou no local e eu sorri vitorioso. Não conseguia lhe ver mas sabia que havia ficado puta da vida.

— Ninguém te ensinou que pessoas bêbadas costumam fazer merdas? — questionou ironicamente saindo do banheiro, parou do outro lado da cama de braços cruzados.

— Okay, irei te recompensar por essa terrível cantada. — me levantei a olhando divertido. — Vem aqui. — segurei em seu pulso a puxando para a varanda. Puxei a porta de vidro sentindo minha pele se arrepiar por causa de uma corrente de ar fria que acabará de esbarrar em meu corpo coberto apenas por uma bermuda.

— Caralho, Justin. Não reclamo mais das cantadas, não precisa me jogar daqui. — suas duas mãos agarraram meu braço, enquanto a garota tentava me parar, gargalhei.

—  Se eu fosse te matar, não seria tão rápido. — me virei piscando para a mesma, ela continuou sem muito expressão, então, tornei a andar até o "fechamento" de vidro da varanda com a morena.

O céu estava bem iluminado pelas estrelas, pela lua e por alguns helicópteros que passavam, afinal, morávamos num condomínio vigiado 24hrs por nossos próprios homens e, é claro, era Atlanta. A brisa da noite estava fria, mas não tanto, o clima dessa cidade é doido pra caralho, ainda não me acostumei, em Stratford era frio toda hora.

— Certo. — murmurou após soltar meu braço e apoiar as mãos na pequena barra de ferro que ficava por cima dos vidros. Seu corpo se inclinou um pouco para frente, observando a piscina e logo, a vista do céu e dos edifícios mais distantes.

— Que noite linda pra você conhecer minha cama. — murmurei erguendo uma sobrancelha e dando um sorriso divertido, ela me olhou com o cenho cruzado.

— Inacreditável, Bieber, inacreditável. — murmurou negando com a cabeça levando sua mão até a testa. — Okay, essa é minha chance de ir dormir. — riu pelo nariz, dando as costas e prestes a entrar, porém, antes que o faça, segurei sua cintura e a puxei, virando seu corpo fazendo com que esbarre em meu peitoral sem tanta brutalidade.

— Você sabe que uma hora vai ceder não sabe? — perguntei debochadamente segurando seu maxilar sem colocar tanta força no ato.

— Ah, vou? — ironizou erguendo uma sobrancelha. Sua feição estava tranquila, mas, nossa proximidade estava acelerando sua respiração e aquilo me divertia o suficiente para o resto da noite.

— Quando tu ceder ao beijo, não vai ter volta, só vou precisar de um. — respondi no mesmo tom, ela me olhou curiosa e suspirou.

— Só um? — questionou como se pensasse na ideia, estreitei meus olhos a observando curioso, essa garota é uma bomba prestes a explodir. Afirmei com a cabeça, receoso. — Sendo assim... — respirou fundo. — É melhor realizar esse desejo em seus sonhos. — me empurrou pelos ombros fazendo com que dê dois passos para trás, ri. A morena me deu as costas e saiu da varanda, logo, do quarto, provavelmente seguindo para o seu, neguei com a cabeça enquanto tirava um cigarro do bolso. 

Beatrice Rowdin Williams Point of View

[...]

— Vamos, estou pronta. — podia ouvir o barulho da minha bota preta contra os últimos degraus da escada, caminhe até o sofá onde Bieber estava e ri do suspiro aliviado que o loiro deu.

— Demora da porra. — resmungou levantando e me observando.

— Eu tive que dar um jeito de arrumar uma roupa que preste para sair, Kelsey trouxe poucas roupas, Bieber. — respondi revirando os olhos.

— Pelo visto, deu certo, tu ficou gostosa pra porra. — respirei fundo.

— Kelsey estará lá, certo? — ignorei seu comentário, o mesmo afirmou com a cabeça rindo. — Aliás, essa roupa está boa para ir a esse tal restaurante? — fui obrigada a perguntar. Esse filho da puta só disse que seria um restaurante onde ele e os caras iam algumas vezes, ou seja, o lugar deve ser mais caro que minha vida.

Já era quase oito da noite, não sei como eu e Bieber estamos nos aguentando, mesmo que tenha o visto apenas na hora do almoço. Passei o dia no quarto e, quando decidi sair, foi para ficar conversando e ajudando a Lily — ela é empregada daqui —, a moça aparenta ter uns cinquenta anos, tem cabelos curtos pretos e é um pouco alta. Justin ficou todo o tempo no escritório dessa vez, algumas vezes saiu do cômodo berrando com alguém no telefone, minha pessoa estava sempre evitando esbarrar nele, não querendo mais brigas. O vi outra vez quando fomos comer umas besteiras na cozinha, ás cinco da tarde, daí o loiro me avisou sobre o jantar que Ryan tinha planejado e que deveríamos sair de sete horas, parece que ele e Kelsey vão oficializar tudo finalmente, irei me aproveitar para pedir desculpas a ruiva também. Então, cá estamos; atrasados por minha causa, admito. 

Demorei a encontrar uma roupa que sirva bem pra um jantar casual onde sou acompanhada por mafiosos, mas, no fim, escolhi ir com um vestido de cetim na cor rosa bebê, ele tem um belo decote e alças finas, chegava até metade de minhas coxas — nem sei porque diabos Kelsey trouxe isso, acho até que é dela e a ruiva confundiu ao o colocar na mochila — os fios do meu cabelo estavam enrolados pelo babyliss nas pontas, e de maquiagem usei apenas; rímel e meu inseparável batom vermelho, ficando pronta sem tanta demora, eu acho. Bieber trajava uma calça jeans meio caída, uma camiseta vermelha acompanhada por uma jaqueta de couro, bem típico do seu estilo. Acho que estamos de acordo.

— Sim, Beatrice, tá gostosa. — ergueu uma sobrancelha, rindo baixo. — Vamos. — murmurou indo até a porta de entrada, o segui.

[...]

Chegamos no local chamando atenção de muita gente pelo fato de estarmos estacionando uma Ferrari na qual o dono tem asas no lugar de buzinas, puta que pariu, acho que vai ser difícil pra porra me acostumar com essa forma de Justin dirigir. Saímos do veículo sendo golpeados pela brisa fria da praia; o local ficava de frente para o mar e eu usava um vestido curto de cetim, nem imagino o tanto de frio que irei sentir até o fim da noite, porra.

Fomos em direção a saída do estacionamento e a entrada do restaurante, o adentramos passando pela porta da entrada que, era toda de vidro. Bieber deu nossos nomes para o homem que ficava atrás de um balcão pequeno, esse cara chamou uma garota de cabelo loiro, a mesma  nos levou até o segundo andar, onde estavam os caras, caminhamos até lá e cumprimentamos todos. Haviam duas mesas juntas para que coubesse todo mundo. De um lado, com quatro cadeiras, estavam; Khalil, Chaz, Ryan e Kelsey, por incrível que pareça, a ruiva estava agindo normalmente comigo, acho que posso considerar que estamos de boa e, no fim do jantar, lhe chamo para me desculpar.

— Aqui. — Justin murmurou enquanto estávamos indo para o outro lado, juntos com Chris e Lil Za, eu fiquei entre Bieber e Chris. — Já pediram? — o loiro perguntou.

— Ficamos esperando vocês. — Kelsey respondeu dando um sorriso fraco.

— Aliás, que demora os dois, hein? — Beadles ironizou arrancando risada de quase todos na mesa.

— Demorei a decidir a roupa e Justin me avisou quase na hora de sair. — respondi dando de ombros.

— Eu te avisei de cinco da tarde! — Bieber protestou.

— Justamente, sabia que demora para secar o cabelo? — retruquei.

— Cala a boca. — resmungou pegando o cardápio como todos fizeram. O problema é que, só haviam quatro cardápios, então, tive que decidir o que iria comer com Justin. Fizemos os pedidos ao garçom que, os anotou rapidamente, em poucos minutos nos serviram com vinho tinto e ficamos conversando durante todo o tempo de espera.

Estava um clima muito bom, meu mundo não parecia estar uma bagunça, nem parecia que minha vida estava uma porra. Consegui rir muitas vezes com as palhaçadas que os garotos faziam juntos, Bieber era sempre quem começava a estressar todos quando ficava silêncio, ele estava sendo divertido e quase nada irritante. Depois de um curto período de tempo, nossa comida chegou, e então, comemos quietos. Eu estava observando o mar já que, havíamos sentado em uma das mesas próximas da "parede", na verdade, ela era toda transparente e nos proporcionava a vista perfeita do mar e da lua, era um ótimo lugar, não posso negar de forma alguma isso.

— Hey, precisamos falar uma coisa. — Ryan se pronunciou quando todos acabamos de comer, os garçons retiraram toda a sujeira e a louça, então, Butler envolveu Kelsey por um braço e beijou o topo da sua cabeça antes de falar, todos nós prestávamos atenção. — É oficial, estamos juntos.

— Juntos, namorando, certo? — questionei dando uma risada baixa.

— Certo, Bea, namorando. — Kelsey me respondeu lançando um sorriso mais que feliz para mim, o retribui, estava feliz por ela, muito.

— Um brinde a "gayzisse" desses dois. — Bieber levantou sua taça com vinho e todos fizemos o mesmo, brindando uns com os outros.

Naquele momento, cheio de risadas e piadas idiotas, percebi que eles não eram ruins, não como pensava, havia algo bom, e estava claro isso; eu não me sentia sozinha. Talvez as coisas continuem boas por um tempo, talvez eu possa lidar com essa mudança.


Notas Finais


Eu estava em semana de provas, sem tempo nenhum para escrever, me perdoem mesmo. Estou de férias, mas, parece que estou sendo empregada da minha mãe, então, irei fazer o possível para postar certinho (nos domingos), não prometo nada.

Muito obrigada pelo apoio, de todas, amo muuuito geral aqui, sério. Até o próximo e não esqueçam de comentar, bjooos


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