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Sinopse:
É uma tarde de inverno, fria e nublada, com previsão para tempestades e neve. Me perguntar se algo bom vai acontecer hoje, é a mesma coisa que olhar pro céu que está prestes a chorar e perguntar "será que vai fazer sol?". Meio irônico, não? Mas acho que esse não é o melhor jeito de expressar como me sinto, pois mesmo depois de uma forte tempestade, pode haver sol e até mesmo um lindo arco-íris, e é exatamente por isso que não posso usar tal argumento como exemplo. Então, o que usarei? Até mesmo no Alaska, no ponto limite e mais gélido do mundo faz sol, então também não serve pra me representar. Digamos que eu seja uma pequena flor solitária no canto mais extremo e profundo de um penhasco, uma miséria flor que vive em uma fresta onde os raios solares não conseguem alcançar. Como será que ela se sente? Sozinha e na sombra vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Ali do seu cantinho escuro e gélido, observar as outras plantas crescerem forte e lindamente, durante dias quentes e ensolarados, enquanto sua própria raiz não mexe nem mesmo um centímetro, assim dia pós dia permanecendo no mesmo lugar. Tudo o que ela sempre quis desde que brotou era crescer elegantemente, com cores fortes e pétalas macias, daquelas flores que as pessoas passam, param e apreciam. Porém, ela tem condições de conseguir isto? Não. Portanto, ela não tem outra escolha a não ser observar e sonhar, até que seu dia chegue e venha a desabrochar-se. Mas será que este é o fim? Talvez não! O vento, o rio, até mesmo um pássaro pode levar suas pobres raízes para um solo fértil, e assim ela brotará nova e lindamente como sempre quis. Então, devo descartar este exemplo também? Ou devo pensar no caso de novas esperanças? Bem que eu queria, mas estou evoluindo do descartável ao inútil, cansada de plantar falsas esperanças e colher fracasso. Deprimente, não? Estou realmente surpresa de você ainda estar lendo estas animadoras palavras, palavras de uma garota que é comparada ao nada por ela mesma. A solidão não mata, ela tortura, agoniza, sufoca, tanto ao ponto de te fazer enlouquecer, e assim desejar o que todos temem: a morte.
Meu nome? Hwang Rubi. E aqui estou eu na beirada do penhasco do parque mais bonito da cidade, observando o céu nublado acompanhada do vento fraco e gélido, questionando minha própria existência. Ao olhar lá pra baixo, o que uma pessoa normal faria? Daria um passo atrás, teria medo de escorregar e cair, algo assim. Mas eu, a única coisa que penso ao olhar para aquele profundo abismo escuro é se há alguma chance de lá embaixo existir uma flor que me faça companhia.
Fechei meus olhos deixando as últimas lágrimas cairem, dando um profundo suspiro. Estava pronta para partir, até que senti braços me puxarem e me abraçarem por trás firmemente.
—Não faça isso. - Disse ele.
Os personagens encontrados nesta história são apenas alusões a pessoas reais e nenhuma das situações e personalidades aqui encontradas refletem a realidade, tratando-se esta obra, de uma ficção. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos, feita apenas de fã para fã sem o objetivo de difamar ou violar as imagens dos artistas.
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Aviso de Classificação
Esta história foi classificada pelo autor como imprópria para menores de Dezesseis anos. Se não for maior de Dezesseis anos ou se ofende com o tipo de material exposto não prossiga.