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História Tout ira bien... - Prólogo



Notas do Autor


Então aqui estamos nós oficialmente minha gente!

Para quem não me conhece é um prazer conhece-los e muito obrigada por vir prestigiar essa fic! Ela na verdade é uma continuação, a primeira parte está postada aqui no spirit. Procurem lá "Toud va bien" ou vão no meu perfil, minhas fanfics, e ela estará lá.

Aos novatos seja bem vindos, Aos senpais é muito bom estar com vocês novamente e até lá embaixo!

Boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo



O dia estava acabando, mas não era o pôr do sol que Shiro tanto amava. O céu não tinha tons de laranja, azul, rosa ou roxo, como tinha nos dias de calma e paz.

No.1,No.2, No.3, No.4, No.5 e No.6, cidades construídas nos poucos lugares onde a vida ainda era sustentável após tantas guerras e o dióxido de carbono em quantidades absurdas que foram jogadas na atmosfera, que alteraram o clima de formas drásticas.  Foram feitos acordos, tratados de paz entre as 6 cidades pra que a guerra não matasse e destruísse os poucos humanos que restaram.  Mas os homens são facilmente corrompidos e não se pode confiar em ideais.

A corrupção e desigualdade social cresceram e criaram muros. No.6 era a Number mais avançada tecnologicamente e a que menos resistiu à ganância e à vaidade humana. Os muros caíram, tentou-se construir algo certo dessa vez, e a paz reinou, por pouco mais de 20 anos.

Quando aos poucos as relações entre as cidades se enfraqueciam pessoas poderosas usavam do que tinham para espalhar o caos. Muitos homens e mulheres não se importavam com a vida e sim com números, com ciência, tecnologia e sobrevivência de poucos.

No.5 e No.6 brigavam, se matavam. Faziam 10 anos que não se sentiam tranquilas, todo ano os espaços que ainda sustentavam vida eram diminuídos. Bombas, armas químicas e biológicas haviam se tornado comuns. 

No meio da guerra e da paz existiram muitas histórias, muitos sonhos, muitas vidas. Uma delas aconteceu antes dos muros da No.6 cairem, quando dois jovens se conheceram numa noite tempestuosa, com um tufão. E durou até o último dia de vida de No.6.

Shion e Nezumi haviam lutado para destruir os muros da cidade parasita, construíram uma vida, criaram vidas, viveram, para no final No.6 ser destruída, No.5 ser reduzida à pó, No.4 morrer doente, No.3 desaparecer debaixo das águas e No.2 queimar em caos. Essa era a nova realidade.

Estava tudo um caos. Eram famílias inteiras tentado fugir, tentando sobreviver. Haviam pessoas mortas ao longo do caminho e o som de choro era frequentemente. O cheiro no ar, próximo as recém ruinas das cidades, era de fumaça, podridão, sangue e, Shiro podia jurar que sentia cheiro de pólen.

Shiro... Já era um rapaz tão grande. Havia se tornado um homem. Esse homem que tinha a impressão que o mundo, o seu mundo estava sobre seus ombros. Talvez estivesse, seu mundo era Eve, e no momento a menina dormia profundamente encostada em seu ombro. Podia sentir sua respiração, era calma, tranquila,  um lindo sonho para distrair da realidade.

Realidade... Era realidade que estavam sozinhos agora. Era realidade que não poderiam voltar para casa. Era realidade que só tinha um lugar onde poderiam ir. Na realidade eles não poderiam mais correr para seus pais, não poderiam se refugiar na biblioteca, ou naquele balanço no quintal. Não teriam jantares improvisados que Nezumi fazia para os três quando não quisesse fazer comida. Não teria mais as tardes de leitura quando iam ao teatro vazio apenas para verem o pai cantar e recitar poemas só para os dois...

Eram tantas incertezas e saudades no coração de Shiro. Sentado no acento de trás de um carro com três amigos e sua pequena irmã gêmea.

A vida de todos ali haviam mudado drasticamente, todos tinham um laço além da amizade,  todos tinham parentes que se sacrificaram, lutaram  morreram por eles. Os cinco ali dentro apenas tinham vida porque outras vidas haviam sido dadas pelas deles. Doía...

Mesmo com tudo isso em algum lugar restava uma esperança, uma força de vontade,  um instinto de lutar e sobreviver. No momento era aquilo que os motiva. Shiro tinha Eve. Izumi tinha as vividas lembranças de seus pais, de seus dias felizes em No.6, e a fé de pessoas que mesmo com todas as confusões da vida não perdem a beleza do olhar e a inocência. Kaoru era movido pela raiva, raiva das pessoas que mataram sua mãe, raiva de quem colocara um olhar tão triste e distante em seus preciosos amigos, sustentava-se em saber que naquele momento tinha que ser forte, ainda não era hora dele abaixar a cabeça para a vida. A pequena Mia apoiava-se na fé que ainda tinha das coisas melhorarem, nas boas lembranças, em rezas e orações, em pedidos e súplicas, ela, mesmo tão jovem e com a mente brilhante sabia que ela não podia se dar ao luxo de sofrer ainda. E Eve... Eve sabia que bem no fundo estava quebrada. Sabia muito bem que se pudesse ficaria chorando naquela biblioteca. Mas também sabia que ficaria tudo bem. Seu pai lhe prometeu que tudo ficaria bem e a fé nessas palavras ainda soava em seus ouvidos e embalava seu sono.

-Vai ficar tudo bem...- Shiro falou baixinho para si mesmo.

-Vai.- Izumi respondeu com lágrimas nos olhos e com um sorriso que contrariava tantas lágrimas.

-E se não ficar?- Kaoru perguntou calmo, porém sofrido.

-Temos uns aos outros ainda. E temos você para cuidar de nós.- Mia falou limpando algumas lágrimas que insistiam em cair em sua face quase que emburrada.

-Ela tem razão.- Shiro falou olhando pelo vidro escuro não o mundo destruído lá fora que ele deixava, e sim o céu, que mesmo cinza ainda deixava alguns poucos raios de luz passar.


Notas Finais


Cá estou eu de novo, só pra lembra-los de favoritar e comentar porque vocês não sabem o quanto isso me ajuda. Eu tbm quero ter uma noção de vocês, então se você é meu novo leitor comenta ai que eu quero conhecer você, se você for um leitor antigo comenta também pra eu saber que você ta vivo e ficar muito feliz!

Então é isso, espero que gostem, podem criticar a vontade, sou totalmente aberta a críticas e sugestões sempre são bem vindas.

Ah, eu talvez demore um pouco pra postar o próximo, mas juro que sai!

Até o próximo cap!

Bye by


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