História Toy - YoonMin - Capítulo Único

Yoongi e eu andávamos a procura de um motel, queríamos fugir da rotina. Não que nossa vida sexual fosse ruim ou algo do tipo, só que dar uma variada de vez em quando é interessante. Quando finalmente avistamos um, entramos sem pestanejar.

- Boa noite, senhores. - disse a recepcionista.

- Boa noite. - dissemos em uníssono.

- Vocês querem um quarto simples ou temático?

- Temático, por favor. Pode ser, Jimin?

- Claro. Quais temas vocês oferecem? 

- Temos um quarto repleto de espelhos, um romântico, um sadomasoquista etc. Temos fantasias também, enfermeiro, policial etc.

- Qual você quer, Jimin?

- O sadomasoquista. - Yoongi me olha surpreso. - Que foi? - digo rindo. - Estamos aqui pra fugir da rotina, não é?

- Tem razão. - ri de leve. - Pode ser esse então.

A moça pega nossos dados para fazer o check in, e, como dissemos que pretendemos passar a noite aqui, ela nos deu um valor aproximado de quanto ficará no final, além do preço do quarto temático.

- Aqui estão as chaves. Bom proveito.

Yoongi me pega pela mão e me guiou motel a dentro. Nosso quarto é o 13, que, segundo a moça, fica no final do corredor.

Assim que entramos tomei um susto. Fiquei em choque e a única coisa que consegui pensar foi "fodeu". Havia uma cama de casal, até ai tudo bem, e uns aparelhos onde quem toma, literalmente, fica suspenso no ar sustentado por uns cabos, mais conhecidos como balanços.

Nas paredes haviam instrumentos de tortura tais como chicotes, mordaças, prendedores de mamilo, cintas, cordas, algemas, máscaras etc. Havia também uma prateleira com modelos imagináveis e inimagináveis de pênis de borracha e vibradores.

Como quem vai literalmente tomar no cu sou eu, me apavorei. Mas, ao mesmo tempo em que eu estava me cagando, eu estava excitado. Isso é perigoso. Posso me viciar nisso.

- Jimin, você tem certeza? Se quiser podemos trocar de quarto. - pergunta preocupado.

- Yoongi-ah, vamos logo com isso. - disse empurrando meu namorado para dentro do quarto e trancando a porta logo em seguida.

- Depois que eu começar eu não vou poder parar, Jiminnie. - disse apertando os cabelos de minha nuca e mordendo meu lóbulo.

- E nem quero que pare. - disse e mordi seu lábio inferior logo em seguida enquanto envolvia meus braços em seu pescoço.

Sua outra mão agarrou minha cintura e me puxou para um beijo que de calmo não tinha nada. O beijo foi tão intenso, tão fervoroso, tão... tão... selvagem.

Sem parar o beijo começamos a nos despir. Tiramos as peças que deram antes de parar o beijo por falta de ar. A pausa também serviu para podermos ficar completamente nus.

Antes que eu pudesse notar já estávamos nos beijando de novo e Yoongi ia me empurrando em direção à beirada da cama.

- Ajoelha. - fiz o que mandou, ficando de joelhos no chão na frente da cama. - Agora fica quietinho.

Yoongi se afastou pegou alguma coisa e voltou. Suas mãos pegaram as minhas e ele me prendeu na grade da cama com aquelas algemas de veludo.

- Empina a bunda pra mim, vai. - obedeci, já sentido um tesão pelo fato de ele ter entrado tão bem na brincadeira. - Que bunda mais gostosa. - deu um tapa estalado na minha nádega direita.

- Yoongi-ah...

- Quieto. - outro tapa.

Sinto-o se afastar e pegar alguma coisa. Mais uma vez um tapa fora desferido em minha bunda, mas dessa vez com um chicote. A área atingida latejava, ardia. Sentia uma dor inicial, mas essa ardência fazia meu pênis endurecer cada vez mais.

- Ah... - pronuncio quando recebo mais uma chicotada. Não sei se foi um gemido de dor ou de prazer.

- Você gosta quando eu faço isso? - outra chicotada, um gemido meu, e uma risada dele.

- Yoongi... ah...

- Não disse para ficar quieto? - disse e agarrou meus cabelos. - Você foi um garotinho muito mau, vou ter que punir você. - sussurrou em minha orelha. Mais duas chicotadas.

Yoongi se afasta à procura de mais objetos e, quando os acha, retorna a mim para punir-me. Sinto algo ser esfregado entre minhas nádegas, acho que deve ser um pênis de borracha ou um vibrador.

O objeto é inserido sem nenhuma preparação prévia, me fazendo querer gritar. Mordi meu braço, ainda algemado na cama, para conter meus gritos. Ele não está introduzindo um pênis normal. Deve ser um daqueles "pênis feijão" ou sei lá o nome, que nada mais é do que um brinquedo com varias bolinhas em sua extensão. As bolinhas começaram pequenas, agora estão aumentando de tamanho.

- Hm... - gemi de dor e de prazer ao mesmo tempo. 

- Você gosta disso? Claro que gosta, você é uma putinha, certo? - não respondi. - Responde! - mais um tapa.

- Gosto... Gosto muito... - disse arfando.

- Ótimo. E você é o quê?

- Uma putinha... 

- Excelente. Parece não preciso continuar te punindo.

Ele retira o brinquedo de dentro de mim e joga-o longe. Inesperadamente Yoongi sobe na cama e se ajoelha na minha frente.

- Chupa. - apontou para seu pênis duro.

Sem muita cerimônia abocanhei seu membro de uma vez. Sem o auxílio das minhas mãos foi mais complicado. Minha cabeça fazia movimentos de vai e vem até que bem rápidos, mas não rápidos o suficiente para Yoongi. Sua mão direita agarrou meus cabelos com força e passou a ditar os movimentos.

Como se toda essa força que ele aplicava em minha cabeça não bastasse, ele ainda resolveu estocar com o quadril. Engasguei várias vezes, só não sei como não cheguei a vomitar. Suas estocadas se tornaram mais intensas, ele estava quase em seu auge.

- Ah! - gozou em minha boca e engoli todo seu sêmen. - Isso. Engole tudo.

Yoongi desceu da cama e voltou para trás de mim e sem aviso prévio entrou em mim. Me senti sendo rasgado, queria gritar, mas se eu gritasse provavelmente ele ficaria bravo. Mordi meu lábio tão forte que logo senti um gosto de sangue.

Ele estocava forte, rápido, sem piedade. Lágrimas brotaram em meus olhos e logo escorreram. Não é possível que o Yoongi seja sádico de verdade. Ele nunca foi assim na hora do sexo, tudo bem que ele é um pouco frio normalmente, mas ele sempre se preocupou comigo.

Sinto uma mão masturbando meu pênis, que, mesmo com tanta brutalidade de Yoongi, estava doendo de tão duro. Seu quadril ia e vinha com vontade dentro de minha pessoa, sua mão me dava mais prazer ainda. Inesperadamente sua mão livre agarrou meus cabelos e me puxou pra trás um pouco.

- Tá gostando? Hm? - disse em meu ouvido. - Você gosta de ser fodido? Gosta de ter meu pau dentro de você? Hein?

- Aham... - disse com dificuldade.

- Como é? Não entendi.

- Gosto... Gosto muito... - disse entre gemidos e arfes.

- Gosta muito de quê? 

- De ser fodido por você...

- Bom menino. Vamos fazer uma brincadeira. Que tal eu não deixar você gozar? - disse tampando o buraco do meu pênis com o dedo.

- O quê? Ah... Y-Yoongi...

- Quieto. - outra estocada forte.

Minutos de dor, prazer e agonia demoraram a passar. A dor não vinha mais da minha bunda, afinal já havia me acostumado, mas sim do meu membro. Minha vontade de gozar aumentava cada vez mais, mas Yoongi não colaborava.

- Você quer leitinho? Hein? Quer que eu suje essa sua bunda gostosa de porra? 

- Quero... Goze dentro de mim...

- Que bom menino, você merece um prêmio, vou deixar você gozar.

Yoongi destampou meu pênis e voltou a masturbá-lo. Não muito tempo depois senti os espasmos e o líquido foi jorrado para fora. Com o orgasmo, me contraí e esmaguei Yoongi dentro de mim. Uns minutos depois senti seu gozo me adentrando.

Yoongi saiu de dentro de mim e foi procurar alguma coisa. Ao retornar, ele abriu minha algema, me libertando.

- Deita na cama. - ordenou.

Levantei com dificuldade, por motivos óbvios, e fui em direção à cama. Me deitei de barriga pra cima e esperei meu namorado me ditar o próximo passo. Ele se aproximou com algumas algemas diferentes, quatro pra ser preciso, eram de couro e duas eram maiores que as outras.

Ele pegou meu braço direito e esticou-o, prendendo-o na beirada direita da cama com uma das algemas menores. O mesmo foi feito com meu braço esquerdo, prendendo-o do lado esquerdo da cama com outro par de algemas. Minhas pernas também entraram na dança, sendo presos às beiradas inferiores da cama com as algemas maiores e duras, impedindo-as de se esticarem, mantendo meus joelhos dobrados. No final eu estava com os braços e pernas presas, formando uma espécie de "x" no centro da cama.

Agora eu tinha visão do quarto todo e pude ver Yoongi ir até uma prateleira e pegar o que parecia ser uma mordaça, uma venda, uns prendedores, uns vibradores e uma espécie de anel para por no pênis. Ao se aproximar a primeira coisa que ele põe em mim é o anel. Esse anel aperta o pênis, mas não muito, e tem como objetivo não deixar gozar.

- Vamos nos divertir muito ainda, não é mesmo, ChimChim? - assenti com a cabeça.

Em seguida a mordaça foi posicionada em minha boca e presa. É desconfortável ter uma bola de borracha na minha boca, impedindo-a de fechar, impedindo-me de gritar, falar, beijar. A venda foi a próxima. Não conseguia ver nada, não conseguia falar nada, apenas ouvir, sentir. De repente algo belisca meu mamilo direito, mas não para. Deve ser o prendedor. O mesmo se repete com o esquerdo.

- Vamos começar. 

- Hm... - gemi abafado.

Algo foi introduzido em mim, uma bola, logo foi a vez de outra, e mais outra e mais uma. Quatro. Parece que são presas umas nas outras por uma corda. Não satisfeito, um brinquedo foi introduzido em mim. Tentei gemer de dor e prazer, mas a mordaça me impedia.

- Vamos ver quanto você aguenta. - disse e ligou o brinquedo que introduziu em mim, um vibrador.

Gemi abafado. Respirava pesadamente, cerrei os olhos com força, arqueava minhas costas periodicamente. Yoongi aumentava a velocidade aos poucos, me torturando lentamente. Eu o queria, e como queria.

- Já deu. - disse e tirou apenas o vibrador de dentro de mim.

Sem aviso, ele adentrou meu corpo bruscamente. Não doeu, só foi repentino. O outro brinquedo ainda estava dentro de mim, mas mesmo assim suas estocadas eram brutas. Queria poder tocá-lo, vê-lo, beijá-lo, abraçá-lo.

Não sabia o que sentir primeiro. Era tanto prazer junto que me perdi em meus sentidos. Me concentrei na audição primeiro. Podia ouvir o som de sua respiração ofegante, o som de seu corpo se chocando ao meu, o som de seus gemidos roucos discretos.

Tato. Podia sentir meus pulsos e pernas algemados, os prendedores em meus mamilos, suas mãos em meus joelhos, podia sentir seu calor, seu corpo dentro do meu. Paladar. Podia sentir apenas o gosto salgado - agora mais sutil - de seu sêmen, e o gosto da borracha daquela maldita mordaça.

Não tinha visão de nada por causa daquela bendita venda. Mas não a culpo de nada. Graças a ela eu estava percebendo coisas que antes teriam passado despercebidas por mim. Toda essa brutalidade de Yoongi hoje me levou a pensar se ele de fato é um sádico, e se eu sou um masoquista mesmo. Sim, devo ser.

Sua velocidade foi aumentando ainda mais, se é que era possível. Se ele estava prestes a gozar? Provavelmente. Ele metia forte, denso.

- Quer mais leitinho? Hm? - disse diminuindo o ritmo.

- Uhum... - "disse" abafado por causa da mordaça.

- Será que devo te dar? - assenti com minha cabeça. - Você não passa de uma putinha que adora ser fodida, não é mesmo? Sabe o que eu adoro? Adoro foder essa sua bunda gostosa, deixar ela toda suja de porra, te deixar inteiro marcado. 

- Hm... 

- Sabe por quê? - neguei com a cabeça. - Porque você é meu. - sussurrou em meu ouvido. 

- Hummm... - tentei chamar sua atenção. Queria gozar, mas aquele maldito anel não me deixava. 

- O que foi? Ah! Você quer gozar, é? 

- Uhum! - assenti desesperado.

- Só vai gozar depois que eu gozar.

- Hm?!

E de novo os movimentos ferozes recomeçaram me levando à loucura. Umas dez estocadas bravas depois, um gemido rouco de sua parte veio e eu finalmente senti seu líquido quente preencher meu interior, de novo. Como havia dito, assim que gozou, Yoongi removeu aquele bendito anel e, de imediato, pude me aliviar sem a necessidade de toques diretos.

Assim que saiu de dentro de mim, Yoongi puxou a extremidade da corda do brinquedo que ele havia inserido em mim mais cedo e o retirou de dentro de minha pessoa. Ele também livrou meus mamilos daqueles prendedores, desalgemou tanto minhas pernas quanto meus braços, tirou minha mordaça, e, por fim, jogou a venda longe.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Yoongi caiu em cima de mim e me abraçou com força. Podia sentir seu, ou melhor, nossos corações disputando uma maratona de qual batia mais rápido.

- Me perdoe. - disse baixo. - Eu te machuquei, não é? Eu.. Eu juro que eu não fiz por querer. - sua mão afagava meus cabelos enquanto me abraçava.

- Eu to bem, não se preocupe. - disse retribuindo o abraço. Seu corpo estava quente, assim como o meu.

- E-Eu te disse tantas coisas horríveis, Jimin! - disse ainda no mesmo tom.

- Tudo bem. Era parte da brincadeira, certo? Que eu saiba sadomasoquismo rola assim, né?

- Nunca mais vamos fazer isso de novo. - disse erguendo o rosto para poder me encarar. Seu rosto pingava suor. - Eu não sei o que deu em mim, pareceu que eu fui possuído.

- Ou você realmente é sádico. - disse rindo.

- Torça para eu não ser. - riu também.

- E se eu for masoquista? - o olhei safado. - Como ficamos? - mordi o lábio.

- Ai eu peço umas dicas para aquele meu amigo. - rimos juntos e ele colou nossas testas. - Eu te amo.

- Eu também te amo. - respondi fechando os olhos.

Tomamos um banho no próprio banheiro da suíte, vestimos uns roupões e voltamos para o quarto. O cheiro de sexo pairava no ar, o calor da brincadeira ainda estava presente. Yoongi deitou-se na cama e me aconchegou perto de si. Seu braço me servia de travesseiro e, com os olhos fechados, parei para sentir o aroma presente na curva de seu pescoço.

São nesses pequenos momentos que vejo que nosso amor um pelo outro não é ilusório. Yoongi pode ser meio frio na maior parte do tempo, mas quando quer é tão doce quanto açúcar. Nós dormimos abraçados todos os dias, assistimos tv juntos, jantamos juntos, e ele é sempre um doce comigo. Mas apesar disso, gosto de sua audácia na hora do sexo, a de hoje então nem se fala!

- Suga... - falei baixinho, quase que inaudível, o seu mais novo apelido e dei um sorriso tímido.

- Hm? - questionou-me curioso enquanto fazia cafuné em mim.

- Nada. - disse abraçando-o ainda mais.

- Boa noite, ChimChim. - depositou um beijo em minha testa.

- Boa noite, amor.