1. Spirit Fanfics >
  2. Toy 》 KaiSoo >
  3. Thirty Minutes

História Toy 》 KaiSoo - Thirty Minutes


Escrita por: whyminseokii

Notas do Autor


Olá 💙⭐

Boa leitura.

Capítulo 18 - Thirty Minutes


Fanfic / Fanfiction Toy 》 KaiSoo - Thirty Minutes

Kai POV

Toda essa brincadeira desse anônimo estava me cansando, se ele queria chamar minha atenção ou algo do tipo, devia vir diretamente a mim e não ficar mandando essas mensagens e tentando tirar a vida das pessoas que me rodeavam.

Deslizei o ecrã mais uma vez e abri a mensagem dele, já iria agradecer por este ser não mandar mensagens, mas pelo visto ele voltou antes do esperado. Não que é eu tivesse o esperando.

Eu: Você não cansa disso?

Número Desconhecido: Não. Sabe, eu sei que você quer ver seus "amiguinhos" vivos, então seria bom seguir meu jogo e minhas ordens.

Ele só podia estar brincando né?  Provavelmente isso tudo era uma farsa e ele só queria me intimidar com toda essa situação, muitas vezes isso aconteciam em filmes. Tudo bem que isso não era um filme, mas eu não queria acreditar que isso era verdade.

Número Desconhecido: Você tem 30 minutos para chegar aqui. Siga este endereço XXXX-XXXX.

Eu: Isso tudo já ficou sem graça, essa brincadeira e toda essa situação não faz mais sentido. Pare de mentir?!

Número Desconhecido: Você ainda acha que isso é brincadeira? A Kai... Você só vai acreditar quando encontrar estes dois corpos na rua né? Eu não tenho problema em fazer isso, deixarem esses corpos gélidos e pálidos. Me convide para o enterro, huh?

Eu: CHEGA!!! O QUE VOCÊ QUER DE MIM?

Número Desconhecido: Eu quero você. Irei ligar meu cronômetro. Contagem regressiva, 30 minutos é o tempo de vida do gêmeos. A não ser que você chegue antes.

Não sabia se eu devia ir para aquele local, e outra eu nem sabia aonde se encontrava, sentia uma angústia dentro de mim e mesmo se fosse uma travessura de mal gosto, era melhor conferir do que deixar duas vidas em risco.

Digitei o endereço no site especializado sobre ruas e logo marquei as coordenadas. Me levantei passando minhas mãos brevemente em meu cabelo e vestindo um casaco. O tempo estimado segundo o site eram exatos 30 minutos. Desci rapidamente apenas com meu celular em mãos, a esse horário não tinha táxis ou ônibus pela rua, então teria que ir a pé mesmo.

Estava ventando forte, e naquele momento o frio me consumia. A rua estava vazia, havia uns ou outros jovens bêbados a andar pela calçada tropeçando em seus próprios pés.  Naquele momento me lembrava que também tinha a mesma idade que eles e devia aproveitar coisas do tipo, sair, beber e voltar para casa só no dia seguinte.  Mas minha vida nunca foi assim, então creio que agora não iria mudar muita coisa.

Acelerei meus passos enquanto seguia as coordernada que o celular dizia, já havia se passado 10 minutos. Uma incerteza percorria sobre mim, estava curioso para saber quem seria esse anônimo, mas estava principalmente com medo do que ele podia fazer.

Eu queria acreditar que tudo isso era mentira, mas e se não fosse?

Não entendia essa obsessão dele sobre mim, e eu também não desconfiava de ninguém por detrás disso, até porque não conhecia muitas pessoas por aqui e as que conheço não tenho nenhum problemas com elas.

Se bem que a única pessoa que poderia cogitar estar fazendo isso era aquele garoto do beco, naquela noite ele ficou com bastante raiva, mas talvez fosse tudo coisa de minha mente. Mesmo essa possibilidade sendo tentadora, afinal ele tinha tudo para não gostar de mim e de KyungSoo, pois o mesmo que me defendeu dele naquela noite.

Já estava chegando no local, portanto um medo crescia dentro de mim, um medo que não era normal sentir. Meu celular novamente vibrava em meu bolso. Peguei rapidamente meu celular e desbloqueei.

Número Desconhecido: Resolvi mudar de idéia, você tem 5 minutos para chegar aqui. Minha mão está coçando para apertar esse gatilho.

Sentia minhas pernas fraquejarem, minha respiração um tanto ofegante, já não conseguia correr tão rápido como a minutos atrás, a cada momento uma sensação de terror crescia dentro de mim. Mordia meu lábio constantemente, o gosto metálico ali já nem me incomodava mais.

A rua que havia entrado era totalmente escura, então iluminei  com a luz de meu celular, parecia que tudo estava contra mim naquela noite, a bateria do meu celular já estava prestes a se acabar, mas pelo lado bom, já estava em frente ao local marcado.

Era um galpão, em um tamanho médio da vista que estava tendo, estava tudo escuro vendo do lado de fora, estava com medo de entrar e não sair nunca mais. Pego meu celular indo direto no contato do anônimo e digito algo rápido para que ele parasse a contagem.

Eu: Já cheguei, pode desligar seu cronômetro.

Suspirei alto e passei minhas mãos sobre meus fios de cabelos que insistiam em cair sobre meu rosto, abracei meu próprios corpo já que nessa área tinha bastante árvores, sendo assim o vento gerado pelas folhas ficavam mais forte, me causando frio.

Uma pequena luz se acendeu e eu podia ver ela se passar pelas frestas que a grande porta atrás da grade tinha. Me aproximei do portão deixando minha mãos sobre os ferros que ali tinha. Ele estava aberto pois assim que coloquei minha mão ali o mesmo se moveu para frente. Coloquei meu pé direto - já que sempre diziam que isso dá sorte - e finalmente entrei.

O número desconhecido não deu mais sinal de vida, isso me preocupava, afinal ele era um maníaco. Realmente naquele momento pensava em chamar a polícia, pois eu não sabia com quem estava lidando, mas talvez ele não fizesse nada demais comigo aqui. Afinal se ele "gostava" de mim não iria me maltratar, certo?

Estava me aproximando da porta de entrada do galpão, percebia que na porta havia uma pequena placa, em vários idiomas que dizia:

"Cuidado, área restrita."

Me perguntava o que seria este local antes de ser abandonado, provavelmente alguma fábrica. Mas isso não era à preocupação do momento. Minha mão estava girando a maçaneta lentamente, juntamente a porta que soltava aquele típicos ruídos de enguiçamento. Parecia aquelas cenas de filme onde quando a porta se abre a pessoa leva um típico susto, porém o susto não ocorreu. Ali dentro parecia haver imensos corredores, na parede tinha algumas imagens estranhas, eram palhaços assustadores e junto alguns brinquedos macabros espalhados pelo chão. Definitivamente aquela cena toda me intimidou.

Estava um silêncio enorme, isso só piorava tudo, parecia que o pior tinha chegado antes de eu aparecer. No chão havia algumas pegadas, pegadas de sangue. Arregalei meus olhos, sentia meu coração bater forte e o medo me conduzir. Estava na hora de enfrentar tudo isso e se hoje fosse o último dia de minha vida, que assim fosse.

Pelo menos não sentiria o peso de ter sido o culpado de ter tirado duas vidas que eu julgo ser inocente, aquela pessoa realmente era maníaca para colocar tudo isso nessa situação. Comecei a caminhar seguindo os pegadas de sangue no chão, tinha medo de saber de quem seria o sangue ali presente.

A cada instante a cor do sangue iria ficando mais clara, finalmente estava chegando ao final desse enigma. De repente as luzes se apagaram, dei um pulo por conta do susto momentâneo, mas logo me recompus. Ficaram minutos tempos de silêncio ali dentro, podia ouvir apenas alguns ruídos, provavelmente de algum bicho.

Sentia ventos passarem por meu pescoço, estava constantemente olhando para os lados, mesmo não podendo enxergar nada. De repente as luzes se acenderam, nas pontas de meus pés havia um bilhete. Estava bem embrulhado, se fosse algo normal daria até uma pena de abrir por desfazer o enfeite. A letra era detalhada e perfeita, se não fosse pela mensagem que estava escrita ali diria ser algo belo.

"S- 3    P-2"

Estava com minha sobrancelha franzida, não havia entendido completamente nada do que aquele bilhete queria dizer. Pelo visto o anônimo queria brincar de pega - pega. Mas eu só tinha medo que esse pega - pega se transformasse em um belo velório.

Olhei ao redor tentando encontrar algo referente a mensagem que estava em minha mão, ao longe vi uma letra grande estampada em uma madeira. Ali dizia "Setor 1. (S1)", caminhei rapidamente até lá, para entrar neste setor havia uma porta, porém a mesma estava fechada.

Minha cabeça estava explodindo. Provavelmente aquele "S- 3" era Setor 3, mas agora me perguntava o que seria "P- 2". Neste momento estava em frente a porta onde indicava Setor 3, me perguntava o que encontraria ali dentro ao abrir a porta. Estava na hora de descobrir. Minhas mãos trêmulas tocaram o ferro gélido da maçaneta, abri a porta rapidamente como se quisesse pegar algo no flagra, porém ali não havia nada demais, somente várias prateleiras cada uma com um número. P-2, prateleira 2.

Nunca havia sido bom com lógicas, mas naquele momento qualquer coisa que indicasse ser uma hipótese estava valendo, procurei pelo número dois, mas não achava. A ordem estava aleatória, porém não havia exatamente um 2, ao longe avistei uma pratileira com "8-6", me perguntava porque raios tinha uma prateleira 86, sendo que os números eram de 1 à 10 (exceto o 2).

Fiquei por um bom tempo procurando por um dois ali, foi então que me toquei sobre o "8 - 6", subtraindo os números ficavam 2. Entrei naquele corredor olhando a prateleira com cautela. Ali haviam carros de crianças, porém no meio havia uma boneca suja de sangue. Aquilo me assustou completamente. No topo da testa de plástico do brinquedo estava escrito:

"Arranque os olhos."

Aquela frase em vermelho me lembrava sangue, porém aquilo não era o mais assustador no momento. Coloquei as pontas de meus dedos sobre os olhos da boneca e pressionei para arrancar, com um pequeno esforço logo arranquei, ali dentro havia mais um bilhete, tirei ele dali com precaução para não acabar rasgando. Agora as letras ali eram recortadas e coladas de algum jornal.

"Você está se saindo muito bem. Agora saía daí antes que a porta se feche, venha me encontrar, estou esperando ansioso.
- DANGER. Attention, area restricted.  "

Assim que terminei de ler sai daquele corredor correndo, ele estava entre o último, foi exatamente por isso que esse maníaco colocou o "2" lá, para que assim quando eu tentasse sair não dar tempo. Não podia negar que vendo dessa maneira ele era esperto.

Já estava prestes a chegar na porta quando escutei um barulho, era algo como "click", parecia que algo estava sendo bloqueado. Abri a porta rapidamente e eu finalmente sai e fechei a porta. Segundos depois um "click" foi feito, tentei abrir a porta novamente,mas não deu.

Estava pensando em chamar a polícia novamente, mas só colocaria eles em perigo se fizesse tal coisa, e isso era o que menos queria por agora.

Já tinha idéia de que esse homem estaria na área restrita, o problema era encontrar aonde ficava, andava correndo para todos os lados, olhando cada placa que tinha naquele local, nenhuma indicava o que eu estava procurando, isso só me deixava com ainda mais receioso. Minhas mãos estavam totalmente sujas, aquele local era totalmente empoeirado.

Finalmente encontrei uma porta - infelizmente fechada -  com uma placa do lado "DANGER, attention, area restricted." No chão havia um pequeno pote preto, ele estava selado com alguma fita, então rapidamente desfiz o selo e ao abrir o pote soltei uma risada de deboche.

— VOCÊ SÓ PODE ESTAR BRINCANDO! — Gritei nervoso. Sabia que não obteria resposta.

No pote havia várias chaves, várias mesmo, esse jogo definitivamente era cansativo. Mas agora que estava no final não iria desistir. Peguei uma chave e coloquei na fechadura tentando abrir, mas nada aconteceu. As 15 seguintes foram a mesma coisa, solto um suspiro cansado. Parecia que a chave certa não estava ali, talvez fosse isso. Mas ele não colocaria aquele pote ali para nada né?

Fecho meus olhos e volto a tentar abrir a porta, estava indo uma por uma, seria melhor jogar tudo no chão e tentar achar que mais combina com a marca da fechadura. E foi assim que fiz, virei o pote no chão e olhei todas as chaves em uma visão única. Me surpreendi ao ver uma única chave com chaveiro, um chaveiro estranho de fato, era um olho.. azul. Ele realmente insistia nessa história de olhos, mas creio que ele não teria coragem de fazer tal coisa.

Levei a chave de encontro com a fechadura e girei lentamente percebendo que a mesma estava funcionando ali. A fechadura estava abrindo, um pequeno sorriso escapou de meus lábios, não um sorriso de felicidade, mas sim de alívio. Sabia que ao abrir a porta encontraria a pessoa que vem arruinando minha vida nos últimos dias, mas sabia principalmente que estaria protegendo duas pessoas.

A incerteza estava sobre mim, minha mão estava parada na maçaneta, parecia que algo estava me impedindo de abrir. Mas eu sabia que esse algo se chamava medo. Podia ser uma pessoa forte, mas chega a certo ponto que fraquejamos, esse era meu ponto.

Fechei meus olhos e tentei me encorajar, apesar de não ter dado muito certo estava na hora. Girei a maçaneta rapidamente e abri a porta com cautela, a luz estava desligada e tudo em um pleno silêncio, podia se ouvir alguns suspiros, e eu sentia arrepios só de ouvi-los. Quando finalmente a luz ligou, meu coração se acelerou e minhas pernas estavam prestes a perder suas forças. Eu não sabia o que era pior naquele momento. KyungSoo  estava do lado direito, ao meio a pessoa, e do lado esquerdo KyungLee. Os gêmeos estavam muito machucados e sujos de sangue, queria apenas tira-los dali naquele momento. Porém tinha uma raiva maior dentro de mim, naquele instante.

— EU NÃO ACREDITO QUE É VOCÊ!!! — Sentia algumas lágrimas em meu rosto, e o medo me possuir, bem mais do que nas vezes anteriores.

— Eu avisei que acabaria com sua vida. — Ele cuspiu suas palavras sobre mim.


Notas Finais


Amanhã vocês descobrem quem é.. Ou já descobriam né djkaja

Kisses 💙


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...