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História Toy 》 KaiSoo - Assault


Escrita por: whyminseokii

Notas do Autor


Oi Oi amores ❤❤
Boa leitura e espero que gostem.

Capítulo 4 - Assault


Fanfic / Fanfiction Toy 》 KaiSoo - Assault

POV KyungSoo

Escuto meu celular tocar, olho na tela com os olhos entreabertos e vejo várias chamadas perdidas: "PCY". Merda.  Havia me esquecido dos planos para hoje. Mando uma mensagem rapidamente e digo que já iria. Coloco uma touca preta e uma bandana em meu rosto. Não podia ser preso tão facilmente.

(...)

Eu e Suho entramos na loja, pelo visto havia uma pessoa nova por aqui, não vi o rosto da pessoa, pois fui direto para o corredor final. Olho para a câmera, que por sorte ficava num local não muito alto, pego um canivete e subo no banco que havia por ali, passo no fio e vejo a luz vermelha da câmera se desligar.  Pego um saco e olho as jóias. Uma mais bonita que a outra.

— Em que posso ajudar?  — escuto uma voz, parecia ser conhecida. Mas não me lembrava de onde. Ignoro isso e volto a colocar as jóias no saco.

— Eu quero uma jóia para minha namorada. — Suho diz e escuto passos, me escondo atrás da prateleira do corredor inverso. — NÃO! E-Eu quero algo do balcão. — solto uma risada pelo o que ele diz. Por pouco tudo foi ao caos. Olho para um anel que havia me chamado atenção, ele era em formato de caveira e brilhava, tirei do vidro e levei até meu dedo. Perfeito.

— Acho que sua namorada vai adorar esse. —  o garoto diz, provavelmente estava mostrando jóias, por uma distração deixo algo cair no chão e um barulho ecoou pela joalheria.

— Que barulho foi esse? — era agora.

— UM, DOIS, TRÊS! — falo alto e assim que termino de contar, eu e Suho saímos correndo.

 A pessoa veio atrás de nós, e ela gritava algo como: "ladrões", o que era algo inútil já que não tinha ninguém por ali. Minha respiração estava ofegante e o vento batia forte sobre meu rosto. Aos poucos já estávamos longe do garoto. Ele teria um grande problema para resolver com o dono da loja. Mas eu estava me fodendo para isso.

Entramos em um beco, vejo a fogueira acesa e logo avisto ChanYeol, Zico e KiJi por ali.

— Então trouxe tudo? — ChanYeol disse com sua voz grossa.

— Tudo não, mas o que foi possível sim. — falei e joguei o saco e a bolsa para ele. Logo ele levou abriu e jogou tudo no chão.

— Bom trabalho, KyungSoo. — Ele sorria junto com seus capangas.

— Como se fosse só ele que tivesse trabalhado. — Suho fala num tom de revolta.

— Creio que você não fez muita coisa, Suho. Mas obrigado por ajudar também. — ele deu um tapa fraco no rosto do garoto e depois pegou em minha mão, olhando para o anel que estava ali.

— Se eu não tivesse ajudado, nada disso teria dado certo. — Suho não escondia sua indignação. Isso estava até engraçado.

— Cala a boca! — Zico se pronunciou e o garoto revirou os olhos novamente .

— Gostei. — ChanYeol girou o anel em meu dedo.

— Pode tirar o olho que esse é meu. Tem vários para você ali. — falei e puxei minha mão.

— Mas eu gostei desse. — Ele tentou puxar minha mão de volta.

— Problema seu, ChanYeol. Não vem querer dar uma de mandão para cima de mim. — peguei minha bolsa no chão com as poucas jóias que havia ficado dentro. Me virei de costas e comecei a caminhar.

— Cuidado viu, KyungSoo. Assim como eu posso ser seu amigo, posso virar seu inimigo. — escuto o que ele diz eu solto uma risada e sigo meu caminho.

Passo em frente a loja que havia acabado de assaltar e vejo alguém de costas com as mãos nos cabelos, puxando os mesmos devagar. Sentiria dó, mas isso era muito difícil, e não seria com uma cena dessa que isso mudaria. O garoto começa a se virar para frente e eu saio rapidamente antes que ele me veja. Minutos depois chego em casa e fico por ali, sem fazer nada.

 

POV KAI

Sentia as lágrimas quentes descerem por meu rosto, minhas mãos estavam trêmulas, olhava em volta e via as prateleiras vazias. O que iria dizer para Jihyun? Ele iria me despedir na hora. Eu estava odiando minha vida. Havia tentando impedir os ladrões, mas não consegui.

Inútil. Era isso o que eu era. E o pior, o anel mais valioso da loja havia sido levado. Podia ter sido outro, para o problema ser menor, mas a vida não colabora. 

Sehun! Talvez ele pudesse me ajudar. Peguei meu celular correndo. Droga. Eu não sabia o número dele. Procuro pela agenda de Jihyun o número de seu sobrinho e depois de um tempo acho, o papel já estava praticamente todo molhado por conta de minhas lágrimas. Digito o número dele e depois de uns cinco toques ele atende.

— Alô?  — escutei a voz dele ecoar, ao fundo havia muito barulho e conversas.

— S-Sehun? — falei entre soluços. — É o Kai.

— Kai?! O que você quer? — Alguém gritou o nome dele.

— E-eu.. A joalheria... Foi... assaltada. — falei gaguejando pelo nervosismo do momento.

— Eu estou indo para aí. — Então a chamada foi encerrada.

O nervosismo estava me consumindo junto ao medo, eu queria reverter isso, mas como?  Estava perdido em meus pensamentos, até que sinto uma mão em meu ombro. Um arrepio percorreu por meu corpo e dei um pequeno pulo de susto. Me viro rapidamente e vejo Sehun a minha frente. Ele havia sido rápido, devia estar por perto.

— O que aconteceu aqui? — ele diz franzindo o cenho e olhando ao redor.

— Dois garotos. Um deles veio aqui como cliente e o outro estava roubando escondido, quando percebi o que estava acontecendo eles saíram correndo. Eu não consegui... — dou uma pequena pausa pois havia falado muito rápido e minha respiração estava ofegante. — eu não consegui alcançar ele. Me desculpe.

— Você não tem que pedir desculpa para mim. Mas Jihyun vai ficar bravo com tudo isso. — sinto seu dedo polegar se passar por debaixo de meus olhos e limpar as lágrimas que escapavam sem parar. — não chore.

— Você  não entende, eu preciso desse emprego. E logo no meu primeiro dia de trabalho, tudo isso aconteceu. E eu, provavelmente, irei ter que pagar por tudo isso. Não sei como. — Queria parar de chorar, mas não conseguia.

Seus braços agora me abraçavam desajeitadamente, deitei minha cabeça em seu peitoral, sentindo seu perfume me invadir. Eu me sentia bem ao seu lado, mas ao mesmo tempo era como se eu tivesse ao lado errado. Não sabia direito.

— Vá para casa e descanse, eu irei falar com meu tio. NÃO deixarei ele te despedir. — Sehun disse dando ênfase no "Não". Senti um pequeno arrepio me percorrer por conta da forma que ele falou.

— Tem certeza? — Desfiz o abraço e olhei em seus olhos.

— Sim. Pode ficar tranquilo. - ele vai para de trás do balcão e pega no telefone começando uma ligação, pego minhas coisas e me despeço dele com um beijo em sua bochecha.

   O céu estava cheio de estrelas, o vento estava forte, mas estava gostoso. O clima estava excelente, ao contrário de meu coração.
  

Casais caminhavam pela rua com sorrisos no rostos. Queria sorrir. Mas não estava tendo motivos. Quando finalmente achei que as coisas iriam se acertar, elas pioram.

 

(...)
 

Me jogo na cama e fico olhando para o teto,  me viro de um lado para o outro, não conseguia dormir. O garoto que havia encontrado anteriormente estava em minha mente. Kyungsoo.

Não gostava disso, meu coração dava uma reviravolta ao lembrar dele. Minhas veias pulsavam, eu precisava daquilo. Eu precisava.
 
(...)

Olho para o apartamento a minha frente, eu não devia estar aqui, mas era necessário. Incerteza se tocava a campanhia ou não, me percorria. Mas estava decidido, levo meu dedo indicador até o botão e aperto. Depois de uns minutos a porta se abre e encontro aqueles olhos profundos novamente.


Notas Finais


KAIII FEZ A COISA CERTA ?? EIS A QUESTÃO.. SENTIU FALTA DAS "DORGAS" OU DO SOO?? PAREI..
TIREM SUAS CONCLUSÕES..

Kisses ❤


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