1. Spirit Fanfics >
  2. Traçando Minha Própria História (ShikaTema) >
  3. Prólogo

História Traçando Minha Própria História (ShikaTema) - Prólogo


Escrita por: PseudoIsabela

Notas do Autor


Minha primeira fanfic, tenham paciência e espero que curtam a estória 💝

Capítulo 1 - Prólogo


 Era manhã de sábado e como de costume eu ia para o dojô da minha família. Meu avô foi quem me apresentou o mundo as artes marciais, com o qual eu era apaixonada e ele costumava sempre me exortar e pontuar como me admirava, como eu o lembrava minha mãe.  Dizia "Você vai ser uma grande mulher, pois sempre está lutando pelo seus ideais".

Seria mais um sábado próximo ao Natal em que nós tomaríamos café em família reclamaria do clima frio, nessa época quase nevava e estávamos muito acostumados com o calor então durante o dia era muito comum reclamações na casa, mas nunca improdutividade. Eu iria para o dojo, Kankuro ia para seu oficina de marionetes e outras geringonças e meu irmão mais novo, Gaara, ia com meu pai para empresa. Depois que ele se formou no colégio demonstrou um grande interesse em administrar a empresa de exportação e em seguir com os negócios de meu pai. Com apenas vinte e um anos, já era admirado por muitas empresários e fazia vários tipos de negócios. Meu irmão mais velho é casado com uma maníaca por esculturas, robótica e artes plásticas como ele, e se ele arranjou um par, acreditava que nada é impossível.

Como meu pai é um grande empresário nós moramos em uma espécie de "condomínio" onde nossa casa é a principal e a casa das pessoas que trabalham para ele em volta.

A princípio eu conhecia todos e era amiga de todos, uma amiga mais para conhecida, já que não saia muito com com eles e não dava muito espaço para intimidades. Creio que a única pessoa que realmente é minha amiga é Sakura Haruno. Conheci ela em uma festa que aconteceu quando nossa empresa fechou acordo com a dela. Em uma semana de festa nos aproximamos muito e ela se esforçou e fez questão de continuar me ligando mesmo depois do término da festa, acabando por termos nos aproximados muito com o tempo.

Levantei da cama olhando o lado de fora da janela, e estava tudo tão branco e fofo que me dava vontade de deitar na cama e ficar o resto do dia lendo, mas precisava continuar minha rotina. Coloquei uma calça de moletom e um casaco gigante e macio o que me deu mais vontade de dormir. Sai do quarto e fui para a sala de estar, onde normalmente eu seria a primeira a chegar para fazer café e Gaara colocaria a mesa e o  chá para meu pai, mas chegando lá Gaara já estava sentado na mesa com aquele cabelo ruivo bagunçado e com um rosto sereno e tranquilo. Olhei para Kankuro que raramente tomava café conosco depois que casou com certa desconfiança, e por incrível que pareça: sem a esposa; por fim meu pai lendo um jornal no tablet em cima da mesa.


—Bom dia Tema — Gaara dizia colocando uma torrada na boca.

—Mas é uma deusa essa minha irmãzinha, olha isso gente você não é um pedaço de mal caminho, você é ele todo! —diz Kankuro com um sorriso de deboche no rosto, passo por ele bagunçando-lhe o cabelo e sorrio para Gaara, passando pelo meu pai com certeza formalidade lhe dando bom dia e um beijo na cabeça. 

—Bom dia —Digo de forma mansa— o que que tá acontecendo que estamos todos  reunido cedo em um sábado de manhã? Hoje já é Natal e eu me esqueci?

—Papai me convocou, sem motivos aparente —disse Kankuro arrumando o cabelo que tinha bagunçado e resmungando.

—Pai? — o chamo, desprendendo sua atenção do tablet e olhando para mim — aconteceu alguma coisa? – falo e ele suspira e aponta para me sentar na mesa.

Olhei para Gaara procurando alguma explicação, mas ele devolve a ação junto com um chacoalhar de ombros, e uma expressão igualmente confusa. Pego uma caneca e começo a me servir enquanto volto o olhar para a mesa, meu pai encarava a janela do lado de fora. Nosso pai era de se juntar assim apenas em datas festivas ou quando fazia jantares de negócios, fora isso era um pai pouco ausente em relação a nós. Todos crescemos e aprendemos a lidar melhor com isso

—Temari, primeiramente, bom dia — fala chamando nossa atenção — Eu não sei se essa é a ocasião perfeita para dizer isso mas, precisei tomar uma decisão e você e a chave para isso, gostaria que pensasse com carinho, afinal é algo necessário — senti um frio na espinha, olhei e vi que meus irmãos que pareciam curiosos — Não a culpo de não saber, porém nossa empresa tem enfrentado alguns problemas e estamos em uma situação delicada e desfavorável em relação às outras. Com isso tivemos que optar para medidas drásticas para que a situação ficasse menos desigual e conseguirmos passar por isso eu precisei lhe comprometer em um casamento político ao filho do Daimara, Daimaru — disse em um tom impassível, com um fundo de pesar desviando os olhos dos meus nos momento em que terminou de falar.

Fico tão chocada que mal sinto a caneca caindo das minhas mãos e se quebrando no chão, fazendo o ambiente todo ser engolido por um siêncio absrudo. Meus irmãos me encararam, logo encararam meu pai como se não acreditassem no que acabaram de ouvir, Gaara abriu a boca para argumentar, porém com um levantar de mão foi interrompido:

—Tenho três dias para lhe preparar. Você irá se encontrar com Daimaru, para se conhecerem melhor e eu meio que já concordei com isso — disse no mesmo tom que a fala anterior, arriscando olhar para mim e ao olhar desvia os olhos para o que lia antes de falar conosco. Ele disse isso pra mim como se dissesse que um funcionário tivesse sido demitido.

Ele falou isso mas na minha cabeça eu entendi "Você tem três dias para pensar em como sair disso se você aparecer lá, sua vida vai virar um inferno." Voltei de meus pensamentos com um grito de Gaara, e apesar da diferença de idades e fatores antecedentes, éramos muito apegados uns aos outros, e sempre presávamos muito pelo bem um do outro:

—O QUÊ VOCÊ ESTA FALANDO, PAI!? ESTÁ LOUCO!? EU DISSE QUE IA PROCURAR UMA MANEIRA MAIS EFICIENTE PARA RESOLVER ISSO — comenta se levantando com certa violência da mesa, fazendo eu e meu irmão mais velho nos encarar de o ver com aquele humor — AQUELE CARA É UM NOJENTO, DOENTE E MINHA IRMÃ NÃO VAI SE CASAR COM NINGUÉM QUE NÃO QUEIRA, OU ALGUÉM DESSE PORTE, ESSE CARA ELE- ELE- —Gaara se encontrava com a cabeça vermelha em estresse.

— Pai, isso é sério? Estamos no século vinte-um. Me poupe, se poupe, e principalmente poupe sua filha de sua incompetência em lidar com concorrência não tem nada a ver com a Temari, fora que é imoral e anti-ético — fala se esforçando para ser o que tem cabeça na sala para falar algo — Minha irmã não vai se casar com nenhum estranho. Nenhum cara que ela não tenha escolhido e aprovado, ENTENDEU? — diz passando a elevar a voz, me fazendo levar as mãos ao rosto — PODE VIR AQUI RIKKUDOU, KAMI E O MUNDO, ELA NÃO VAI SE CASAR COM ALGUÉM POR QUE VOCÊ QUER, OU MELHOR, PORQUE VOCÊ PRECISA PARA CONTINUAR COM SUA "MORAL" — diz finalmente perdendo a linha e chegando ao limite.

—Ela vai se casar SIM, já está resolvido — disse de maneira rígida e cuta.

Olhei para o meu pai incrédula com a situação. Apenas disse:

—Pai eu não vou me casar.


—Sim Temari, você vai. Não se importa com os negócios da família? Com sua fonte de renda? — disse tirando os olhos do retângulo luminoso e olhando para mim com o semblante calmo como se fosse normal o que estava fazendo.


—Você se importa com sua filha? Com os meus sentimentos? Acho que não. Antes eu morando em um cortiçoa estar casada com quem quero do que me casar com um sujeito que mal tive contato, e o que tive foi péssimo  — digo com toda a indignação que pude expressar.


—Temari, você não entende nosso conforto está em jogo.


—Pai quem você acha que é para decidir quem ela vai amar ou não? Ou melhor, nem amar e sim ser obrigada a passar o resto da vida junto —  diz tentando pontuar, eu concordo apenas o encarando e implorando por ajuda — Olha, eu me casei com vinte e sete anos com uma pessoa que é como eu e gosta das mesmas coisas que eu. Você se casou por amor! VOCÊ VAI TIRAR ISSO DA SUA FILHA? Ela ter uma vagina entre as pernas, não significa que ela não possa ser independente e traças a própria história!

Me levantei e disse em um tom que até eu mesma me assustei:


—Você não vai me usar pra isso pai, eu me recuso a ser uma moeda de troca. Sou mulher mas não sou filhinha de papai, não sou sua filhinha que corre pra você quando preciso de algo. Eu dou as reposta para as coisas da MINHA vida, e minha resposta é não  — Digo saindo andando para o DOJO, agradecida de não ter sido seguida. Lutei a manhã toda e descontei toda minha raiva nas pessoas que lutavam contra mim, só percebi que deveria parar quando desloquei o ombro de um dos meus colegas. O mestre pediu que me acalmasse e voltasse no dia seguinte. Apenas obedeci, indo para casa e torcendo para não ser importunada ou não encontrar ninguém lá,

 


Notas Finais


Obs: Daimaru é o boyzinho que se declarou para ela na guerra ninja do edo tensei, só dá uma pesquisada. O pai dele é fictício!


CONTINUA..


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...