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História Traçando Minha Própria História (ShikaTema) - Ano Novo


Escrita por: PseudoIsabela

Notas do Autor


❤Boa leitura, e hoje vou torturar vocês só um pouco
❤ Uma explicação no final do capítulo.

Capítulo 14 - Ano Novo


 

Ponto de vista Tema

 

  – Sim? – digo após aparecer no visor que era Ino me ligando

 

— Temari! Você tá bem? – Diz com uma voz de desespero, me deixando preocupada

 

— Não, por que?

 

— Temari, fudeo. Se tiver perto do Shikamaru sai, ele é observador. - Shikamaru levantou a sobrancelha e eu comecei a rir fraco.

 

— Tá bom, Tá bom... - Olhei para Shikamaru que apenas virou pra janela da cozinha e eu fui para a varanda – Diga amor

 

— Temari, acho que tô grávida.- Me engasguei com o leite quente,  e coemcei a tossir sem parar procurando me recuperar.

 

— COMO ASSIM INO?

 

— Eu não sei – Disse chorosa – Eu só acho. Minha menstruação tá atrasada há três semanas, e eu moro com meu namorado, lógico que tenho vida sexual.

 

  —MEU DEUS. Camisinha, pílula do dia seguinte, anticoncepcional. E você fica grávida? Sério? Já falou com ele?

 

— Ainda não, não é certo. Vou fazer testes e procurar um ginecologista. Mas Temari, não posso ter um filho agora. Eu quero ter, mas não agora! Minha carreira está no auge, não vou ter tempo para cuidar de mim, quem dirá a porra de uma criança. TEMARI –Ouvi um soluço do outro lado.

 

— Calma garota. Faz o teste, quer que eu vá com você?

 

– Não, eu quero fazer isso sozinha, mas quero ter seu apoio se for. depois me fala o que deu.

 

– Respeito seu espaço, Ino, mas assim que sair o resultado, por favor. Me ligue. Vou te esperar – falo respirando fundo

 

— Tema… Obrigada. Te ligo quando descobri. Desculpe precisava de alguém para desabafar.

 

– Sempre que precisar, boa sorte – Desligo e vou para sala. Quando cheguei lá, vi minha bolsa e me lembrei do resultado

 

— Ah, Shikamaru, eu passei na prova! Eu tinha esquecido de olhar o resultado. Olha isso – disse pegando o resultado da bolsa e entregando para ele – eu tenho que ir fazer matrícula dia dois de janeiro e eu entrei na turma mais avançada. Foi engraçado porque enquanto eu fazia a prova, me lembrava de você fazendo teatro.

 

— Sabia que só algumas pessoas gabaritam essa prova né? - Ele disse estendendo o papel pra mim - Parabéns, Temari – Disse colocando o braço em cima dos olhos e deitando no sofá. Eu ri e guardei no quarto os papéis e minha bolsa, logo voltei para a sala para ver um filme ou uma série. Entrei na FlixNet (A/Best criatividade, obrigada) e peguei a primeira série que vi e fiquei ali assistindo com Shikamaru dormindo no sofá. Quando era duas da tarde Ino me liga. Parecia mais calma

 

— Tema, graças a Rikkudou, o teste deu negativo. Obrigada pelo apoio gata

 

— Tá moça, vou ser sincera. Que bom que não tá grávida, tome cuidado. Vá em um médico, se precisa, okay? Tô assistindo série, depois ligo – Ouvi uma gargalhada do outro lado e ri junto – Tchau, coisa – desliguei e olhei para Shikamaru que estava me encarando.

 

— Ela achou que estava grávida? – Perguntou se ajeitando no sofá.

 

— Pois é, você acha que seria ruim?  Tipo, ela ficar grávida?– Levantei fechando a cortina que fazia o sol ir no Shikamaru e refletir na televisão.

 

— Não sei, não imagino a reação do Sai. Ele sofreu na infância e teve de  aprender a viver novamente em sociedade.

 

— O que aconteceu com ele? Ino nunca comentou – Disse indo na direção da cozinha.

 

— Digamos, pai violento batia na mãe e nele. Até que um dia a mãe tentou reagir e o pai a matou. Dizem que ele cometeu necrofilia com o corpo. Ele deveria ter entre seis a oito anos e fugiu de casa. Foi para um orfanato, onde tinha dificuldades para interagir em grupo e um dia, uma das cuidadoras tentou abusar dele e ele reagiu, deixando a mulher desacordada. Ele foi para um reformatório por ter  quase matado a mulher e como ele não conversava muito com os outros garotos e tinha dificuldades de comunicação não acreditaram nele. Tradução, tudo o que é coisa ruim aconteceu com ele. As vezes acho que ele ficaria em choque, por causa das lembranças do pai. Ele tem até hoje uma cicatriz na barriga que ganhou tentando proteger a mãe, o cara pegou caco de vidro e rasgou a barriga dele. É triste a história, mas hoje ele sabe lidar com isso. Ino não gosta de falar sobre isso, mas se você perguntar ele fala de boa. Fico apenas um pouco apreensivo – Disse parando de olhar para mim é fechou os olhos.

 

— Nossa, pesado. Muito pesado mesmo. Nunca tinha imaginado uma coisa dessas – um estranho silêncio cai no ambiente, me ajeito no sofá e quebro o clima –Quer alguma coisa pra comer?

 

— Que estória horrível, Shikamaru, mas eae, quer comer? – fala com sarcasmo

 

– Não sabia como quebrar o clima, okay? Pode me respeitar por favor? – ele apenas ri soprado e se deita no sofá de novo, murmurando que queria qualquer coisa. Pego sorvete no congelador e jogo para o sofá, logo vendo que ele não reagiria e calculando onde eu joguei percebi que algo ia dar errado.

 

—CARA PROTEGE A PRÓXIMA GERAÇÃO NARA, RÁPIDO! – mal terminei de falar e ele pegou. Era pesado aquilo, devia ter uns dois quilos. Vi ele suspirar aliviado e me olhar eu estava mais aliviada que ele. Eu não tenho coragem de fazer isso, dizem que dói muito e eu só usaria um golpe baixo desse em uma situação que não tem mas nada que eu possa fazer, eu sinto pelo homem – Desculpa… – voltei para a cozinha para pegar água e biscoito e segui para a sala dei um copo pra ele que agora sentado m encarava pedindo que lhe entregasse as colheres, apenas sorrio e o entrego. Eu e Shikamaru já devíamos ter visto todas as séries da FlixNet e eu estava começando a me viciar em shougi.

 

Seguimos nesse ritmo até o Ano Novo.

 

No dia do ano novo eu estava mega animada pra usar um kimono e quando deu a hora ele também estava de kimono e isso me deixou animada. Andamos lado a lado até o templo mais próximo. Esatava tudo muito lindo, sério. Parecia um festival, tinha muitas pessoas. Muitas pessoas de kimono de inverno, até mesmo crianças. Comi de tudo o que tinha é deu para comprar. Fomos só nos dois e eu fiquei um pouco agradecida, eu não queria ver Karin tão cedo e Sara foi com o noivo pra casa da sogra, os outros nem deram sinal de vida.

 

Foi até que divertido eu comprei um Omamori de segurança, não sei porque era bonitinho. Foi muito bonito, foi muito legal, tava tudo lindo. Me senti uma criança indo pela primeira vez em um parque de diversões. Ficamos andando até quando estava próximo dos fogos,o templo era gigante.  As vezes eu  pegava Shikamaru me olhando pelo canto dos olhos, o que foi estranho mas engraçado.  Andamos por um tempo. Até que Shikamaru me puxou para um lugar onde não tinha muita gente. Eu só o segui. Subimos para um lugar alto e distante. Tinha menos luzes então pude ver melhor as estrelas. Eu fiquei curiosa a respeito dele

 

— Shikamaru, sei que é pessoal, mas quantos anos novos e Natais você já passou sozinho? —Ele olhou para mim é sentamos em um tronco e sorriu

 

— Alguns – fala suspirando, dando uma longa pausa –eu gosto daqui. E eu geralmente eu passo com o Naruto ou na Elite, mas não fico até o final. As vezes gosto de sossego, as vezes ficar sozinho faz bem.

 

— Hm, você gosta de susego. Eu também, pode parecer estranho mas gosto de ter o meu próprio canto – Ele riu de lado

 

— Você tem cara de festeira, realmente – fala em um tom brincalhão. Sinto que ele ia falar algo mas os fogos de artifício começaram. Era muito lindo as cores, o vermelho com o amarelo misturado com as estrelas...  Tudo parecia ensaiado, era como se as luzes dançassem no céu, e elas não quisessem parar. Em Sabaku seria um champanhe e alguns fogos que veríamos apenas de dentro do grande salão. Mas aqui era tudo tão grande, parecia que eu tinha liberdade. Confesso que senti falta dos meus irmãos, mas de alguma forma estar ali com ele também era bom.

 

— Shikamaru, você se sente invadido por eu estar morando na sua casa, ou algo do tipo? - Perguntei voltando meus olhos para  ele

 

— De forma alguma, confesso que é diferente voltar a morar com alguém, porém me faz ficar meio feliz. Você não me incomoda. Pode ficar lá enquanto faz a faculdade, é legal ter alguém para jogar junto. - Eu ri, ri com sinceridade e voltei meus olhos para o céu, que agora fora tomado por todos os tipos de cores dançando, fora de sincronia mas uma dança perfeita. Senti paz invadir-me.

 

— Shikamaru, as vezes acho que ele desistiu de me levar para Kaze. As vezes acho que os mercenários estão me estudando. As vezes acho que ele diminuiu a quantidade de mercenários para facilitar para os mais experientes. Esse "tempo" que estão dando, está me matando. Não queria ser um problema assim.

 

— Você não é. Eu também penso nisso, mas ele não desistirá de forma alguma. Tenho certeza, afinal você é uma linda mulher. - fala como se fosse a coisa mais normal do mundo, não parecia um elogio como o de meus irmãos ou dr Naruto. Era diferente, me fez sentir uma sensação engraçada.

 

— Acho que obrigada, não sei reagir a elogios – Disse rindo fraco, ele me encara e ri de lado

 

– Você pode apenas dizer "Obrigada" – fala sorrindo e desviando o olhar

 

  Ficamos ali mais um tempo olhando os fogos e trocando algumas palavras. Quando deu uma e meia da manhã o céu se acalmou e aos poucos foi voltando apenas as luzes das estrelas. Ele olhou para mim é sorriu.

 

— É a primeira vez que usa um kimono?

 

— É.. Sempre quis usar, mas nunca tive a chance. Se usei era pequena e não me lembro.

 

— Sua mãe deve ter feito você usar...

 

— Minha mãe morreu quando eu era nova, devia ter cinco anos no máximo, não lembro de muita coisa. - A boca dele formou um "Uou" e ele parou

 

— Desculpe, eu não sabia, desculpa mesmo.

 

— Não, Não. De boa, já me acostumei. Chorar por mortos não vale apena né? Se você chora é porque ajudou a matar. Se não você não teria arrependimentos. Ela escolheu isso e eu respeito, Gaara tá aí, né? – Disse sorrindo, eu realmente não me importava mais. Ele olhou pra mim é coçou a cabeça.

 

— Problemático... Olha, por mim eu ficaria aqui o resto da noite. Eu geralmente faço isso nos anos novos. Quer fazer?  É legal ver o templo lá em baixo esvaziando. Se quiser podemos ir lá e comprar comida e bebida.

 

— Pode ser, vamos fazer isso – falo animada, me ajeitando no chão – Shikamaru, Ino me disse que você era preguiçoso ao extremo, mas você não é assim comigo. Ela falou demais ou você é diferente comigo?

 

  — Não sei, é cansativo se você pensa dessa forma. Realmente faço mais coisas quando estou com você – Ele sorriu e levantou estendendo a mão. Eu tentei me levantar sozinha o que mão deu. Ele me puxou pelo mão e me levantou – orgulhosa –Eu ri.

 

Estávamos andando no meio da multidão o que estava sendo problemático, pois estávamos nos perdendo muito. Por final passei meu braço em volta do dele. Que olhou espantado, mas logo sorriu e apertou o braço onde estava minha mão. Me senti envergonhada no início, mas logo voltei ao normal fomos a algumas barracas e compramos comida. Depois voltamos até o lugar que estávamos antes e ficamos conversando. Até que ele deitou no chão para olhar pro céu.

 

— Pode deitar no meu colo se quiser – Disse completamente inocente, só depois me tocando do que tinha falado/feito. Ele sorriu de um jeito inocente e deitou no meu colo e eu ri. O que eu estava fazendo? Ficamos falando de qualquer coisa. Qualquer coisa mesno. Ficamos imaginando a vida das pessoas que passavam. Quando vimos era seis da manhã decidimos ir embora, já era manhã e não tínhamos dormido. Pelo menos eu não. Chegamos em casa e tirei o kimono pensando quando iria usar novamente. Tomei um banho e deitei na minha cama.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Três semanas depois

 

Nossos dias passaram rápido. Cada vez eu estava mais próxima dele e ele de mim. Parecíamos amigos de longa data. O engraçado é que vivíamos discutindo, porém eram discussões saudáveis. Ele treinava comigo luta as vezes e eu comecei a frequentar a academia do Gai. Eu conheci o Shikaku e o Itachi e a mãe dele, Yoshino, era muito legal, era mandona, porém amigável.

 

 

 

 

  Tudo estava indo as mil maravilhas. Eu até me esqueci que estava sendo caçada.


Notas Finais


Eu dei una adiantada no tempo, porque não ia fazer mercenários atacarem durante festas. Então ia ficar uma coisa muito casual, daí adiantei.

Comentem idéias, tô aceitando ❤❤


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