História Traçando Minha Própria História (ShikaTema) - A amiga

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— Onde você pretende ficar Matsuri? – Disse tentando quebrar o silêncio. O clima na sala ficou tenso, e ele desvia seu olhar de mim para ela 

— Agora vou para um hotel e amanhã volto para Kaze. É perigoso ficar aqui agora, por causa dos mercenários. Podem me denunciar ou me caçar, já que "Atrapalhei" o jogo deles.

–Mas não vai dar problema você não ter conseguido me pegar? – comento a encarando e ela ri fraco

– Vou me fazer de morta, até pensar em algo. Mais uma vez, me desculpe ter te exposto assim Shikamaru. Não sabia que ela não sabia – disse levantando do sofá devagar – obrigada Temari, por fazer um curativo no meu rosto, e por agora eu ter que fazer uma plástica no rosto. Nunca gostei do formato do meu nariz mesmo – fala tocando de leve e gemendo de dor –Eu já vou. Minhas coisas estão no hotel.

— Matsuri, fale com o Gaara. Tudo o que está acontecendo aqui,e os mercenários e a situação toda. Quando chegar em Kaze...  –Ela ficou envergonhada corou. – o que foi? Você não é colega dele?

—Si-sim, mas nunca falei com ele, sabe, diretamente – ela diz com a voz baixa

— Então, agora é sua chance – disse sorrindo – Você tem coragem de perseguir pessoas, você consegue falar com ele –Ela sorri fraco murmurando um "espero que sim . Acompanhei ela ate a porta, a vendo ir até o final do corredor e pular para a escada de incêndio. É olhar pra mim de novo. Fecho a porta e olho para Shikamaru :

— Treinado para matar, é? – falo com sarcasmo – Você parece um adolescente – Ele bufa e revira os olhos

— Pois é, eu mal te conheço e você já conhece dois dos meus segredos – fala de forma revoltada

— Segredos? – disse encarando-o. A campainha tocou. E encaro Shikamaru até ele levantar e ir a tender. Era uma garota, muito bonita, o cabelo dela 3ra loiro claro, quase platinado que chegava abaixo da cintura. Olhos azuis, mas como água d e piscina bem cristalina, diferente dos de Naruto. Ela me olhou e deu um sorriso, eu me curvo de leve e ela responde o aceno. Ela chegou e bateu na cabeça do Shikamaru.

— Quer dizer que largou a preguiça e agora vai seguir o mesmo ramo da sua família? – disse com um sorriso bonito, se sentando na poltrona na frente da minha.

— Me poupe, Ino– ela sorri e tira o toca e o cachecol e se senta no sofá.

— Essa é a garota que me disse? Meu Deus que legal o jeito que você amarra seu cabelo, eu adorei.

— Obrigada, mas esse não é o foco da conversa – disse sem sutileza alguna – Matsuri, conhece?

— Pesquisei sobre, parece que ela é uma agente nacional que faz serviços internacionais. Já foi considerada uma assassina de aluguel mas largou esse ramo quando a irmã mais nova fez quatorze anos. Ela fez teste pra entrar no negócio da sua família, mas faltou a última etapa do exame. Todos os que ela fez se destacou. Ela tem uma destreza impecável e é ótima em perseguição. Esqueci de alguma coisa? – Disse olhando para o teto –Ah, parece que ela trabalha com isso desde os quinze anos – falou e me encarou – A propósito, desculpe a demora. Encontrei a Saky na rua com o noivo dela. Parei pra falar com ela. Já falei que ele tem cara de sádico? – não me aguentei e desfiz minha cara de seria e me permiti rir fraco. Sinto que preciso conhecer melhor essa mulher.Ela me olhou e deu um sorriso lindo. Gente ela ,tem cara de ser muito divertida. — Pera, pera, pera! Ela é irmã do Gaara?

— Prazer, sou Temari e conhecids por todos em Konoha como irmã do Gaara – a loira gargalhou de uma forma sutil, mas ao mesmo tempo descontraída.

— Gaara é um amor! Quando ele veio aqui foi muito divertido. Ele falava sobre você, é por isso que a gente faz isso. O fundo de tela do celular dele é você e mais um moreno de cabelo castanho se não me engano – fala enquanto se ajeitava melhor na cadeira – Ele bêbado é uma gracinha! Se eu não estivesse sendo vítima de um cuoieo, eu tetia ficado muito apaixonada por ele, juro!

— Ino! Você namora cara. E o Sai é meu amigo, não faz isso...

— Oh! Eu namorar significa que não posso achar mais o Gaara bonito? Ele é oras! Eu tô namorando, mas ainda sou mulher –Disse jogando uma almofada no Shikamaru, e eu sorri com isso, um sorriso sincero, como se nada de ruim estava acontecendo a minha volta. Como se o mundo estivesse parado para eu rir com ela. O Shikamaru me encarou e logo sorriu fraco – Temari seu sorriso é lindo

— Ah, obrigada – disse meio sem jeito.

— Então. O que vocês resolveram? Só imagino o superficial, que você fugiu por algum motivo e alguém está mandando gente te caçar. Você não pode ficar na casa do Naruto. Ele parou de mexer com isso quando começou a namorar a Hinata, decidiu seguir os negócios da família pra não colocar ela em perigo nem ficar longe. Ele pode saber se defender, mas não seria bom pra Hinata, as vezes ele teria que sair do país e talz. Não vamos nos meter nisso. Eu moro com meu namorado. Se quiser…

— Não quero tirar a privacidade de vocês. Nem insiste. – ela manda um olhar malicioso para o Shikamaru.

— Você está  fazendo faculdade? – apenas concordei com a cabeça – ótimo, fica na casa do Shika. Ele pode ter uma cara de estuprador compulsivo, mas de cabelo solto ele até fica bonitinho, olha! – ela levantou e colocou os dedos dentro da boca dele o forçado a abrir um sorriso e eu não pude deixar de sorrir – Sério a casa dele é pra duas pessoas. Mas ele é ruim de comunicação, e quase não conversa com as pessoas. – me assustei com aquilo, ele conversou tão bem comigo – e ele parece ter se dado bem com você... – disse com um sorriso amigável e como se estivesse aliviada. – ele não liga. E é bom ele ter uma companhia, as vezes acho que ele é gay. – ele olhou pra ela e revirou os olhos e ela apenas sorriu. – viu o jeito que ele olha pra uma mulher?  É preocupante!

— Inho, tirhna mnaoun a menhna boouca – lá tirou limpando os dedos na blusa dele. – Obrigado. - disse, abrindo e fechando a boca várias vezes. Eu ri, os dois pareciam muito amigos. A loira tira a franja da frente do olho e olha pra mim esperando uma resposta.

— Eu não tenho outras opções mesmo, se ele concordar. É só por um tempo. Eu já já sumo e você nunca mais me vê

— Ahmn... Tanto faz, se vier mesmo. Tem um quarto vazio na frente do meu. Pode ficar lá. – Diz arrumando os cabelos para trás.

— Ótimo! Amanhã a gente tráz as suas coisas pra cá. E a gente sai junto, dar uma volta pra conhecer Konoha. Agora tenho que ir porque meu namorado tá lá em baixo. Temari, me passa seu número. – digitei o número no celular dela. Acho que nunca tive uma amiga sem ser a Saky. Fiquei feliz. – dorme aqui de uma vez – ela olhou para o Shikamaru e deu um sorriso de lado. Senti um calafrio. Ela me olhou, de uma maneira como se me obrigasse a concordar. Eu me senti cansada. Ela me deu um abraço e um beijo do na testa do Shikamaru.

— Desculpa Shikamaru, eu não queria te incomodar. Na primeira oportunidade eu vou embora,  prometo.

— Tudo bem, não se preocupe. Acho que vai ser bom ter alguém perto depois de tanto tempo– falou baixo – Acho que precisamos de Dango. Ainda quer comer? - Diz abaixando a cabeça e  arrumando o cabelo em um rabo de cavalo

— Claro, é perto? – Ele apenas fez que sim. Eu peguei o cachecol, e lembrei que estava sem toca. Ele foi lá dentro pegou um cachecol pra si, e quando estávamos saindo de casa, ele colocou uma toca dele na minha cabeça, sem nem me olhar, fechou a porta e foi andando na frente.

— Você vem loirinha? – fala com um sorriso. Reviro os olhos e passo a andar ao seu lado

  Estávamos andando pelas ruas. A decoração de Natal estava linda. Acho que nunca parei para ver uma decoração de Natal. É tudo tão lindo. Os templos, as lojas iluminadas, as pessoas sorrindo. Daí me lembrei:

— Shikamaru, sobre sua família. Você disse que iria me contar.

— Não é uma coisa que se fala a qualquer. Preciso que  isso fique entre nós. Tá bem? – apenas concordei com a cabeça. – Vamos lá. Eu sou um Nara, minha família é como se fosse uma Elite Militar. Nós fazemos trabalhos de investigação, perseguição e sequestro para o governo e para grandes empresas. Tudo respeitando as leis, nada extrapolado. Analisamos a situação, as pessoas envolvidas e tal. A Ino por exemplo, é agente interno, ela consegue qualquer tipo de informação que você imaginar. Se você quiser saber se o cara escovou o dente ontem, ela descobre – eu ri, ele olhou sorriu de lado e continuou – por isso que sempre fiz artes marciais. Meu pai e minha mãe são  um dos melhores agentes de campo e inteligência, e meu avô quis que eu fosse, mas eu sei lá. Não quero mexer com isso, não no momento entende? Mas eu posso te ajudar, eu já corro risco de qualquer jeito – ele olhou pra mim e sorriu, antes de eu dizer alguma coisa, fomos  puxados para perto de uma fonte e um grupo de pessoas apareceram na nossa frente

  — Que casal lindo! Vamos registrar o momento desse lindo casal, vem gente. Eles são os sortudos da noite!!!! – eles colocaram uma toca de Natal na minha cabeça e uma barba no Shikamaru. Colocou ele com o braço em volta do meu corpo e a outra mão dele segurando a minha antes de ele tirasse o braço de volta do meu corpo, tiraram a foto. Era uma Polaroid, então a foto saiu impressa depois. Sopraram escreveram "Natal em Konoha"  com um coração. Eles entregaram a foto, e tiraram a "fantasia"  da mesma maneira e velocidade que colocaram. Quando me recuperei e raciocinei o que aconteceu.

— Que caralhos acabou de acontecer?  – disse segurando a foto. Olhei para ele, e sabe o computador, quando da tela azul? Então era o Shikamaru naquele momento. Ele ainda estava segurando minha mão e com o braço em volta do meu corpo

— É o quê? – Ele soltou do nada e eu ri, eu gargalhei, gargalhei até chorar e minhas lágrimas congelaram por causa do vento frio. Ele olhou pra mim rindo e viu que ainda segurava minha mão, eu olhei pra minha mão que estava entrelaça com a dele. Soltei, e dei um passo pro lado, e olhei a foto. Pelo menos tínhamos conseguido sorrir.

—  Vou guardar, uma recordação de Konoha pra quando for embora– sorri pra ele que riu fraco de volta. Continuamos andando até que chegamos em uma lanchonete simples, aberta para rua, onde comemos o dango. E eu entendi o por quê daquilo ter feito falta na minha vida: É muito bom. Eu e ele ficamos conversando na volta pra casa.

Eu tinha gostado de sair com ele, era bom. Eu esqueci dos meus problemas, parecia que o mundo parava com a gente junto. Quando chegamos em casa, ele se ofereceu de eu dormir na cama dele e eu o sofá, mas eu recusei e me deitei no sofá. Ele me emprestou uma blusa pra eu dormir com uma roupa limpa, até eu ir buscar as minhas na casa do Naruto. Eu nunca tinha deitado e dormido assim que deito, mas aconteceu e me senti calma, e eu não me lembro com o que sonhei, mas me lembro de uma sensação confortável.

Acordei sentindo cheiro de café. Levantei e fui até a cozinha me arrastando e me deparando com Shikamaru