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História Traçando Minha Própria História (ShikaTema) - O Segundo'


Escrita por: PseudoIsabela

Notas do Autor


Focos na reação do Shikamaru ❤

Bom, boa leitura ❤❤
Me perdoem por fazer Zabuza vilão 😔

Capítulo 15 - O Segundo'


 

Cheguei no prédio e apenas sorri. O porteiro já estava acostumado em me ver, ele sempre piscava pra mim e eu sempre piscava de volta. Depois ele ria e acenava. Era um velhinho muito fera que me lembrava a vó Chiyo. Os seguranças também já estava acostumado com minha figura:

 

  — Boa noite, senhorita Temari. - Diz com um grande sorriso, que eu retribui.

 

— Boa noite senhor Kontetsu. - ( A//é aquele carinha que fica no portão de Konoha) disse sorrindo abertamente.

 

— Está sozinha hoje moça, cadê o Shikamaru? - Diz andando do meu lado.

 

— Ah, meu professor do último período teve que ir embora, daí eu vim embora primeiro. Tô meio cansada, sabe? - Disse suspirando

 

— Cuidado, Temari, uma mulher como você andando sozinha durante a noite é perigoso. Boa noite, tenho de voltar ao meu posto – respiro fundo ao ele dizer 'uma mulher como voce' e com meu melhor sorriso, dou boa noite e subo.

 

Mal sabe ele que perigoso é alguém vir me atacar durante a noite sozinha na rua. Na história, ele seria a vítima. Chegando na porta do apartamento notei que o tapete estava bagunçado. Lembrei na hora que estava sendo caçada e mandei uma mensagem para o Shikamaru " Você já voltou para casa? " e é impressionante ele respondeu na mesma hora. Me pergunto se ele presta atenção nas aulas, porque bem nas provas ele vai. " Não, por quê?". Era melhor não preocupar ele. " Nada, acho que foi só um mal pressentimento, eu voltei mais cedo pro apartamento, okay?" e ele novamente respondeu apenas um ponto. UM PONTO, "."

 

   Comecei a pensar que se alguém estivesse ali, estaria me esperando voltar da faculdade, mas hoje voltei mais cedo. Ou seja estavam me estudando para saber minha rotina. Não foge ainda a hipótese de eles terem diminuído o número de gente atrás de mim. Se ele estiver me esperando deveria estar em um lugar onde estaria sozinha e com guarda baixa "Meu quarto ou a Varanda" pensei comigo mesma. Pensando assim, entrei no apartamento já me sentindo vigiada, realmente tinha alguém ali. Fui andando como se estivesse chegando em um dia normal, mas lógico pegando uma faca na cozinha, precisava arranjar um soco inglês ou alguma coisa melhor que uma faca, já que dar soco eu sei, manusear uma faca já é outra história. Coloquei no cantinho da bota para que não fosse óbvio. Coloquei minha bolsa no sofá e percebi que as almofadas estavam fora da ordem que deixei. Sim, eu comecei a arrumar do meu jeito e Shikamaru só deita pra cochilar, então nem liga. Eu fui andando para o quarto. Tirei meu casaco e ameacei tirar a blusa e ouvi um suspiro baixo. Era um homem, ótimo. Só dobrei a blusa deixando a barriga de fora, prendendo o cabelo em um rabo de cavalo único. Eu precisava entender onde ele estava. Fui andando até meu banheiro e me olhei no espelho, vi um curto e minúsculo movimento atrás de onde eu estava. O cara era bom. Se não fosse tão cheia de "fetiches" de organização, não teria percebido nunca que ele estava aqui. Lavei o rosto e acendi a luz do quarto,ele já não estava em um lugar aberto, vi a porta do guarda roupa entre aberta minimamente. Era um guarda roupa como um closete. Era um " Buraco" na parede revestido de madeira. Era grande e tinha prateleiras, praticamente um cômodo. Eu sabia o que ele queria, era um cômodo largo, onde se eu quisesse pegar algo ficaria de costas para um dos lados,e ele queria pegar de costas e guarda baixa. Era inteligente, mas não muito estratégico. Eu vi que uma calça minha estava meio amassada contra a parede e logo entendi onde ele estava. Até que fim ser observadora serviu para algo. Eu entrei no jogo dele, virei fingindo que iria pegar algo e senti um movimento brusco, antes que pudesse fazer algo, ele me agarrou e colocou uma faca no meu pescoço.

 

  — Vamos facilitar, sem enrolar, não quero que seu namoradinho chegue agora, você é noiva sabia? – Disse com uma voz rouca que me fez arrepiar –  Faça o que eu digo ele disse que só preciso te levar viva, não que não posso lhe machucar ou me aproveitar... —Ele abaixou uma das mãos e começou a passar na minha cintura e aperta com muita força, solto um resmungo de dor e ele sorri, passando a mão por dentro da minha blusa até chegar no meu peito, e senti ele arfar e roçar o quadril em mim. Estaria em estado de choque se não estivesse com tanta raiva.

 

— Digamos que, me obedeça e você sai vivo do seu serviço – Disse sarcástica. Levantei o pé que estava a faca e com um movimento leve e fácil consegui me virar, deixando apenas um pequeno corte no meu pescoço nada profundo. Encarei ele é sorri, ele me agarrou com violência e me jogou para fora do closet, o que me ajudou ao invés de atrapalhar. Quando ele me jogou finquei uma vez a faca no abdômen dele. Eu passei a empurrar a faca mais profundamente, mas o abdômen era malhando então não tinha como ir tão fundo quanto esperava. Ele me empurroi para fora do armário e gritou de dor. Eu levantei em um pulo e fiquei na mesma posição que o personagem ficam em CS quando está segurando uma faca. Nunca tinha tentado lutar com faca e é estranho pemsar: "Como uma coisa que compra em qualquer loja pode ser tão mortal? " pensei comigo mesma, ele olhou pra mim é veio para cima. Estava andando meio desengonçado, sujando o MEU CHÃO DE MADEIRA QUE TINHA SIDO ENCERADO HÁ QUATRO DIAS. Eu nem pensei duas vezes, agarrei-o e puxei o a faca que ele tinha na mão, puxando a faca que tinha deixado cravada em sua barriga junto.  Era um mercenário e não seria comum ele ter só uma arma, então agi rápido.  Lutas sem facas são melhores, pelo menos para mim.

Joguei a faca dele na porta, onde ficou ficancada, ele tentou pegar outra arma dentro do casaco, o que não deixei acontecer. Fui dando socos na região do rosto e ele ficou defendo, até que foi tentar me acertar.  Eu puxo-o pelo braço que mandou o soco, e o deixei de costas e " escalei" suas costas e em um movimento rápido o imobilizei com as minhas pernas, sua cabeça estava entre elas e eu apertei, ele tentou se debater o que me fez apertar mais. Quando deu um minuto ou mais ele foi perdendo a força e sua cabeça ficando roxa. Segurei por mais tempo até que ele parou completamente. Minhas pernas doíam e estavam roxas do soco que ele me Deus, doíam muito parecia que tinha feito três sessões de luta. Senti o sangue descendo pelo meu pescoço e vi que estava cortado. Deveria ter sido da hora em que me virei para ele, e minhas mãos estavam machucadas dos socos que dei no rosto dele, estavam sangrando. Tirei minhas pernas do pescoço dele e verifiquei o batimentos.  Estava fraco mas estava ali, ótimo. Ouvi a batidas na porta, estava tão tensa com a situação que peguei a faca dele que tinha jogado no chão, poderia ser outro mercenário, não sei. Minhas pernas vacilavam, uma rigidez muscular tomou a cena, fui andando devagar e quando cheguei na porta reconheci a voz, era o Shikamaru, ouvir ele resmungar me aliviou. Eu deixei a faca no balcão e abri a porta. Ele estava de costas para mim, quando se virou deixou o celular cair no chão e olhou pra mim

 

  — VOCÊ TA BEM? O QUE ACONTECEU? – diz pegando no meu rosto e olhando pra mim

 

—Melhor impossível – sussurro com o resto da força que me restou. Minhas pernas vacilaram mais uma vez e me apoiei no balcão, agora que percebi que eu tremia, tanto por adrenalina tanto por pavor de ele ter me tocado. Ele correu e colocou as mãos no meu rosto de novo e viu o corte no meu pescoço. Minha respiração já estava ofegante e agora tinha um motivo a mais. Ele colocou meu braço envolta de seu ombro e me levou para o sofá, me deixando sentada. Ficou na minha frente me encarando, parecia analisar todos os machucados que tinha levado. Depois de guns minutos ele quebra o silêncio

 

— Onde ele está? O cadáver ou ele vivo – Diz sério. Mais sério do que quando joga comigo, mais sério do que quando discutimos sobre marca de café, ele parecia com raiva. Apenas apontei para o meu quarto. E ele seguiu até lá.

 

     Ponto de vista do Shikamaru :

 

Eu estava irritado, era sério isso? Ela estava de short, então pude ver o roxo e marcas de mão em suas pernas que eram brancas. Não consegui ver aquilo e continuar impassível, senti vontade de abraça-la de aninha-la de ter estado com ela quando isso aconteceu. Quando vi que sua blusa estava suja de sangue e vi que o pescoço dela tinha um corte, aquilo me deixou irado. Eu andei até aquele quarto com sangue nos olhos e quando cheguei lá e vi a faca na porta, ri para mim mesmo e pensei "alguém não conhece quem está caçando, ou com quem ela está morando". Vi o corpo do cara estendido no chão com manchas de sangue perto, a blusa dele, na área do abdômen estava manchado de sangue. Vi marcas no pescoço dele e senti orgulho dela. Ela devia ter usado chave de perna. E nas lutas eles param antes disso acontecer, já que realmente pode matar alguém, Jiu jitsu. Quem diria que alguém usaria tão bem. Olhei a cara do sujeito, eu o conhecia, era Zabuza o nome se não me engano. Um ótimo mercenário, procurado pelo governo e se aquele cara tivesse contratado ele, significa que estava selecionando. Aquele cara, era do tipo que trabalha sozinho. E só trabalha se só ele for o contratado, Haku um garoto que recente começou a servir a elite, diz já ter tido contato próximo com Zabuza e ele só trabalhava se fosse o único contratado. Verifiquei o batimento cardíaco dele e o infeliz ainda estava vivo algo que me deixou com profundamente irritado.

 

Precisava fazer alguma coisa para  se caso ele acordasse não tentasse algo. Para ser sincero, senti uma imensa vontade de acabar com isso mesmo, porém não podia. Peguei a cadeira da varanda e o amarrei nela. Com cordas de festa que o condomínio nos dava para pendurar enfeites de primavera. Eu olhava para a cara daquele sujeito e tinha vontade de matá-lo. Amarrei ele com força, tanta força que se ele ficasse assim por muito tempo poderia perder as mãos e os pés, já que ficariam roxos com o tempo e eu estava torcendo para que ele morresse de hemorragia por conta do machucado na barriga, que eu não ia colocar nada para parar o sangramento.

 

Deixei ele ali e voltei para a sala e me deparei com Temari encolhida, com os joelhos dobrados e a cabeça apoiada. E pude ver com mais clareza os roxos na perna, o que estraram como uma faca. Ela não parecia estar chorando, deveria estar se sentindo cansada depois da descarga de adrenalina. Respirei fundo e fui até a geladeira ligar para o meu pai:

 

— Shikamaru? – Me atende já de forma preocupada

 

— Pai, preciso de alguém para levar um corpo da minha casa. Vieram atrás dela –disse em um tom de voz sério, meu pai parecia ter entendido a situação

 

— Está morto? – Fala baixo, porém mais sérios

 

— Por pouco, não está, apesar de vontade não faltar – Meu pai deixou escapar um "uau" como um sussurro.

 

— Fica calmo, ela se machucou?

 

— Nada sério – disse com irritação não voz ao me lembrar da cena de quando eu a encontrei na porta.

 

— Você pode falar que tipo de "Nada sério"?

 

 

 

 

— Nada sério, pai. Estou no aguardo – disse de forma controlada, ele apenas confirma estar mandando alguém, logo desligando. O que tinha visto tinha me irritado profundamente, e imaginar ele possivelmente machucando ela ou fazendo algo a mais me irritou ainda mais. Respiro fundo e vou em direção a caixa de primeiros socorros, logo voltando para a sala vendo ela tombada para o canto no sofá.


Notas Finais


CONTINUA……


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