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História Traçando Minha Própria História (ShikaTema) - Insônia


Escrita por: PseudoIsabela

Notas do Autor


Desculpem a demora, estou enfrentando um problema que várias pessoas que escrevem ou fazem vlogs enfrentam que é a falta de criativid… MENTIRA, EU NÃO SOFRO DISSO.PELO CONTRÁRIO, SOFRO DE SUPER CRIATIVIDADE, J´Q BOLEI COISA QUE VAI ACONTECER DEPOIS DA PREGAÇÃO E TALZ "HEHE"

Primeiramente desculpem ❤
Segundamente, primeiramente.

Tá parei, vou explicar. Eu estou viajando. E acho que é mal da humanidade. Toda casa na praia não tem wi-fi. E eu não sei por aue cargas d'agua meu 3G parece eu subindo na vida, não tá rolando. E outra coisa é o tempo. Tipo eu estou em um apartamento que você atravessa a rua e tá na praia. CARA EU SOU MINEIRA,TENHO MEUS PECADOS E GOSTO MUITO DE PRAIA! Tô toda queimada, tô mais preta que sou,descobri que ser morena não muda nada que se você pegar sol fica vermelha e ardendo do mesmo jeito. Mas voltando ao foco, eu vou postar mas com menos frequência. É chato a pessoa te levar para passear e você não sair do celular. Vou tentar escrever durante as noites, e se vocês não sabem quando eu escrevo capítulo fico o dia todo pensando. Mas me perdoem, vou postar sempre que der. Semana que vem, se a fic continuar volta ao normal 💚

Bom, boa leitura ❤ e não me matem.


Revisado: 15/7/18

Capítulo 17 - Insônia


 

  Shikamaru me olhou com uma face interrogativa, e particularmente eu entendia já que nunca dei esse tipo de liberdade antes, mas eu simplesmente não queria ficar sozinha ali, desviei meu olhar e ele riu soprado e se sentou. Eu estava assustada na verdade, eu não entendi o porquê de ter sonhado com aquilo ou do porque Shikamaru estava lá, eu não entendia o porquê de esse sonho ter acontecido

 

— Shikamaru, ele te matou. Ele te esfaqueou na minha frente, ele estava rindo e voc... - Antes que terminasse ele bateu na madeira do quarto de leve. Levanto o olhar e vejo que ele bateu na frente dele, o encaro pra ver se era isso mesmo que tinha entendido e ele apenas repete o ato, receosa me levanto da cama e sento na sua frente, ele toca meu ombro como se pedisse permissão, eu apenas concordei e ele me virou, me fazendo deitar em seu peitoral e me abraçou, fiquei um pouco confusa com a velocidade que aconteceu porém estava confortável e nossos corpos parecia trocar calor na medida certa.

 

— Temari, nos nossos sonhos geralmente acontecem coisas que seu subconsciente quer que aconteça ou que teme que aconteça, mas seu subconsciente também armazena seus medos e temores. Se ele matou seus irmãos no sonho é por que você teme com toda suas forças que isso aconteça. O fato de eu ter sido esfaqueado na sua frente, significa que você teme que eles façam algo comigo. E o fato de eu falar que ia ficar tudo bem, significa que você acredita e quer confiar em mim e quer acreditar em minha palavra — ele me abraça com mais força e apoia a cabeça no meu ombro — Obrigado por isso, Temari

 

  Ele ficou quieto e mantinha os braços em um aperto sutil na minha cintura

 

— Pelo quê?

 

— Você quebrou minha rotina pacata, mudou muita coisa no meu dia dia e nem se dá conta disso.

 

— Fale o que mudei, eu não consigo imaginar, já que a única coisa que eu vejo que te trouxe foram problemas e riscos. Ah, eu te trouxe pizza algumas vezes também. – ele sorriu ainda com o rosto enterrado em meu ombro — Shikamaru diga, eu não levo jeito com elogios então devo fazer você parar antes. E não sei quando terei a chance de conversar com você novamente assim, tipo você pode não lembrar de nada amanhã, você deve estar com sono

 

— Provavelmente vou me lembrar amanhã – me arrepiei com sua voz, mas logo me recompôs e fingi que nada tinha acontecido — Bom… — devagar e de forma arrastada — eu durmo menos, muito menos depois que você passou a morar comigo, eu saio mais de casa, eeu perco no shogi so pra ver você rir— falo e o olho de boca aberta — você ainda vai conseguir ganhar de mim em um jogo sério, acredite — falou rindo e eu lhe dou uma leve cotovelada, e ele apenas ri — eu voltei a ser depende de café, eu já assisti todas as séries possíveis da FlixNet e já já terminaremos de ver todas do FerverDrama, e agora tenho alguém que cozinha para mim, mesmo que eu particularmente cozinhe melhor

 

– Agora virou pessoal, não quero mais ouvir — falo ameaçando levantar, mas ele me segura e eu logo me ajeito de novo — filho da puta, você realmente cozinha muito bem —

 

— Obrigado, eu me esforço — fala e começa a passar a mão no meu cabelo – minha casa agora tem decoração, poucas porém antes não tinha nenhuma então, parece muito. Vejo todo dia o sorriso de uma linda mulher, porém assustadora — e fiquei confusa de como fomos parar nesse ponto, meu coração batia forte e esperava que ele não estivesse sentindo — Você acaba com minha água que as vezes desconfio que você merece ser chamada de esponja, e eu amo o fato de você sempre escutar quando necessário, e sua sinceridade é fatal — ele deu uma pausa, e eu o cutuquei de leve — eu odeio te ver triste e espero nunca mais ver seus olhos como eu os vi hoje. Tenho medo de me apegar muito a você e ficar muito mal quando você for embora, que confesso não gostar de pensar nisso. Eu fico bolado quando você come mais que eu, me sinto menos homem, mesmo isso sendo meio machista, é algo do meu ego — eu ri e ele riu de volta — É bom te ouvir cantar músicas pela casa. E você fica muito fofinha cantando coreano. Gosto do fato de você ser mente aberta e ser muito inteligente, eu sempre quis alguém para discutir — novamente uma pausa — Você se encaixa exatamente no perfil de uma mulher perfeita, pelo menos para mim — fala em um sussurro e eu ouvi porque estava com o ouvido próximo de sua boca

 

Ficou um silêncio entre nós e eu ainda estava um pouco surpresa com a última informação, mas não queria sair dali, ou acabar com aquilo, então apenas fiquei ali. Ele levantou a cabeça do meu ombro e colocou sobre minha cabeça.

 

— Juro que não queria falar nada disso, as palavras só saíram, desculpa. Espero que nada mude entre a gente depois disso — Ele deitou novamente a cabeça em meus ombros, ele meio que apoiava os olhos em minha clavícula e eu sentia sua pele quente.

 

— E você Temari?

 

— Eu? Eu o quê?

 

— Morar com um cara que mal conhece. A gente se conheceu a menos de quatro meses e já me sinto me apegado a você

 

— Como assim?

 

— O quê?

 

— Você se sente apegado a mim?

 

— Não deveria? — fala de modo sarcástico — você é muito marcante pra se esquecer tão facilmente, Temari — fala baixo e logo suspira — droga, eu deveria calar a boca, eu bebi um pouco, eu admito.

 

— Senti mesmo um cheiro diferente do seu quando você me abraçou, então era isso.

 

— Seguinifica que você reconhece meu cheiro?

 

— Não — respondo rápido e ele soltou uma gargalhada — Do que você ta rindo, seu idiota?

 

— Já vi que você não vai se soltar, espera um pouco — falo me desencistando de seu corpo e quase soltei um gemido de reprovação e voltou com uma garrafa de soju e dois copos. Ótimo eu iria ficar bêbada e eu não estava com mente forte o suficiente pra não ficar. Ele se apoiou na parede atrás de mim e deslizou as costas, logo abrindo as pernas em volta de mim, eu fiquei receosa, mas logo cheguei para trás encostando em seu peito. Podia ouvir seu coração batendo um pouco mais rápido e fiquei desconcertado quando vi que parecia o meu. Ele encheu o copo até a a borda quase e me deu. Bebi devagar, sentindo tudo queimar por dentro, ele apenas esperava eu terminar de beber pra colocar mais, eu bebia devagar e ele era paciente então quando ele ameaçou colocar o terceiro copo o corto

 

— Calma aí, cara, quer me deixar bêbada para me fazer pagar mico ou é para me fazer ficar solta? — ele riu e colocou o copo do lado

 

— Relaxe, não irei abusar de você. Não faria nada que você não quisesse, mas voltando, vamos lá, reponda minhas perguntas. O que você acha de morar comigo?

 

— É divertido ter alguém para conversar sobre meus pontos de vista e ter alguém para ver séries de todos os gêneros — falo baixo sentindo as palavras saindo com mais facilidade, pego o copo e bebo devagar o que restou

 

— Só isso, sério? Vou pegar whisky — ameaçou se levantar, mas eu o seguro

 

— Me sinto segura estando perto de você e é legal fazer tranças no seu cabelo quando dorme vendo série comigo. Adoro quando você ri verdadeiramente ou larga a preguiça para fazer algo comigo. Confesso que eu amo me lembrar do ano novo, por que foi o que mais beirou a passar uma data importante com alguém que gosto e ser algo marcante. Sinto uma intimidade diferente com você e sinto vontade de te abraçar do nada as vezes. Não sei por que caralhos, eu posso estar em uma multidão, se eu passar os olhos, a primeira pessoa que vejo é você. Me sinto tão apegada a você que me assustada, já que tenho poucas amizades que duram e eu tenha dado liberdade. Me sinto apegada sim, as vezes sinto ciúme, as vezes me sinto sozinha quando você vai dormir e me deixa sozinha na sala. Me sinto meio solitária quando você precisa ir fazer algum trabalho na casa de algum amigo. Adoro o fato de você fumar, mas não ser um vício, porque eu sou assim e ninguém sabe. Você fez uma confusão dentro de mim que eu fico com raiva, você faz coisas comigo que me faz duvidar se eu me conheço — falo tudo tão rápido que quando me toco ele estava com a boca entre aberta e eu estava ofegante de tanto falar, eu tinha me virado e me encontrava de frente pra ele. Ele coloca a mão no meu rosto e eu apenas me permiti chorar, chorar por tudo que estava acontecendo, pela situação, pela minha família, por ter sido tocada, eu estava colocando minhas lágrimas em dia, ele apenas me abraçou forte e me permitiu chorar ali, fazendo carinho em mim e me abraçando mais forte. Eu adormeci daquele jeito.

 

Acordo na manhã seguinte na minha cama, e me senti uma criança de novo, de quando você dorme em um lugar e aparece em outro. Desligo meu despertador e olho para o teto, ao me lembrar das poucas coisas que falei, sinto uma vergonha inexplicável e tampo o rosto com a mão, fiquei mais alguns minutos assim até tomar coragem de levantar e tomar banho, no espelho conseguia ver melhor as marcas o que me deixou um pouco chateada, já tive roxos de luta na minha vida, mas a marca na cintura me incomodava profundamente. Ao sair do banheiro, coloco um moletom e saio do quarto, indo em direção à cozinha me dando de cara com Shikamaru abrindo o armário com uma cara de desgoto

 

— O que aconteceu? — pergunto o vendo suspirar

 

— Acabou o pó de café, acho que vou fazer uma compra grande dessa vez, com tempero e grãos — fala suspirando e se virando pra mim — achei que tinha aula só de tarde

 

— Eu tenho, mas acordei cedo de toda forma — falo enquanto bebia água — quer ajuda pra ir no mercado?

 

— Claro, é bom que te apresento os temperos diferentes que aprendi a usar com minha mãe — falou destraido e apenas concordo, deixando o encarando enquanto devagar deixava o copo na pia, quando ele viu que faria para provocar e tentou me segurar porém sai correndo rindo ouvindo um "Você é impossível".

 

  Coloquei uma roupa prática e quente e apareci na sala com a cara mais lavada do mundo. Ele apenas riu e foi andando na direção da porta, eu o segui. Fomos com o carro do amigo dele ao mercado, aproveitei para comprar remédio de cabeça por sequelas da noite passada. Quando acabamos, eu pedi para passar em uma loja para comprar capinha para meu celular e ele foi no banco ali perto para sacar dinheiro. Ele pediu para eu esperar ele perto do carro se acabasse primeiro, o que realmente aconteceu, eu terminei de comprar a capinha e a película sai da loja e vi um grupinho de garotos, saqueles que você passa longe porque sabe que são irritantes. Eu não estava com cabeça para aturar aquilo e pareciam saber disso pois eles mexeram comigo, mas eu estava muito distraída e o remédio de dor de cabeça me deixou meio desligada. Eu só sai andando e fiquei encostada no carro esperando o Nara voltar, ele se aproximarem de mim e um deles colocou o braço em meus ombros

 

— Eae gatinha, tá esperando seu "príncipe encantado"?  Porque se for, ele já chegou.

 

— Acho mais fácil o príncipe chegar que você achar um cérebro — respondi sem tirar os olhos de um jogo que tinha baixado

 

— Que isso loirinha, é o seguinte, tá esperando seu namorado?  Se não, pode vir comigo. Só mordo se você quiser.

 

— Desculpe não vai rolar, se eu quiser um adolescente sem cérebro que só faz as coisas para aparecer para os amiguinhos, eu te procuro — a situação tava de boa, até ele pegar meu celular e me tocar. Eu não suporto, se me tocam é porque tem intimidade.

 

— Não gosto quando mulheres não me dão atenção — fala me encarando e agora eu realmente o encaro, como se fosse o matar. Subo a guarda e o dou um soco no queixo, dei com força o suficiente para que ele cambaleace e sua boca começasse a sangrar. Ele começou a gritar e os coleguinhas logo, viera para cima. Eu estava sem paciência nenhuma, soltei um "Mas que saco" e montei uma guarda alta, separandi minhas pernas e levantando os punhos na altura do rosto. Um veio com o soco direto no meu rosto e eu desviei puxando pelo braço chutando as bolas dele, mas logo pedindo "desculpa" quando senti outro soco chegando, vi uma mão segurando ele. Shikamaru apenas o encarou segurando a mão dele.

 

— Colega, não compra briga com ela. Ela matou um homem — Logo olhou pra mim, empurrando o cara para trás pela mão — Temari, você não pode comprar briga tão facilmente, olha o que fez com o rosto do ser humano deitado agonizando no chão — Diz com sarcasmo apontando para o que me encostou. Do chão ele perguntou

 

— Quem é você? O namoradinho herói?

 

— Talvez seja, mas não o herói. Essa história aqui é outra — ele me diz abrindo o carro com a chave, apenas suspiro e abro a porta e me encosto no banco, fechando os olhos. Eu estava cansada, e com sono.

Não fomos direto para casa nos so tínhamos aula de tarde, então fomos para a casa dos pais dele, que pareciam estar de folga e nós chamaram para almoçar lá. Chegando lá a mãe dele foi nos receber com um abraço forte e um cascudo em Shikamaru, reclamando que ele nunca vai visitar eles. Ela por algum motivo gostava de mim e logo saiu me puxando para dentro da casa deles. Olhei para trás e Shikamaru apenas sorriu com um sinal tipo "não posso impedir" eu ri e voltei a encarar ela, ela me levou pra cozinha e apontou uma baqueta rústica para eu me sentar, nos ficamos conversando enquanto ela cortava e fazia as coisas, ela não aceitou minha ajuda alegando que quatro mãos a deixava confusa na cozinha. Eu adorava o jeito dela, Shikamaru disse que as vezes eu parecia com ela. Tive de insistir para colocar a mesa e ajudar a levar a comida. Shikaku me vendo logo comentou:

 

— É então, filho, quando que vai assumir que ela é minha nora? — disse com uma tranquilidade que acabei por me desequilibrar e quase deixei a louça cair no chão, mas logo a mãe dele apareceu atrás me equilibrando e sorrindo. Eu apenas fiz de egípcia e coloquei que faltava na mesa

 

— Pai, não somos assim, ela não é assim… — notei um pingo de tristeza na voz dele. Um flashback da noite passada e de outras me passou na cabeça o que me fez ficar envergonhada por um momento. Shikaku viu isso é sorriu satisfeito. Fui ao banheiro lavar as mãos e quando cheguei lá Yoshino já estava do lado do marido e eu me sentei ao lado do Shikamaru. Nós estávamos na mesa baixa, ficava perto da área para a floresta, estávamos sentados no chão e isso me dava uma sensação de acolhimento, me sentia aceita

 

— Itadakimasu — falamos juntos em coro, dali começamos e a comer e ficamos conversando. Os pais dele pareciam gostar muito de mim e eu me sentia cada vez mais acolhida. Na hora de tirar a mesa, eu ia ajudar, mas Shikaku se encarregou e recusou a aceitar a ajuda:

 

— Ahh Temari sobre o mercenário, ele fez algo com você? Eu tentei perguntar, mas parece que alguém estava muito estressado no telefone — Disse apontando para Shikamaru. Que estava deitado com o braço sobre os olhos. Ele apenas olhou para da mãe e colocou os braços em cima dos olhos novamente, ela riu

 

— Ahm, ele...  — cenas voltaram na minha cabeça e o sonho veio junto, o que me fez ficar paralisada ao lembrar de Shikamaru morto com sangue em sua volta, ele me estuprando, e meus irmãos mortos. Senti meus ânimos se abaixatem, eu parecia ter voltado no tempo e ter sentido tudo aquilo de novo. Voltei para realidade quando Shikamaru me puxou cutucou, eu olhei para frente e a mãe dele já nem estava lá. — O-O que aconteceu? 

 

— Eu respondi por você. Você ficou meio que em meio em trnasecomo você diz, suor feminino desceu pelos seus olhos — Disse tentando amenizar a situação passando as mãos nas minha bochechas tirando uma solitária lágrima. Ele me abraçou — Tema, aquilo não é real. Você precisa parar de pensar assim, okay? — Apenas concordei e ele me abraçou, logo me vi na posição da noite anterior, ele com as pernas em volta de mim me abraçando.

 


Notas Finais


Dezgurpa, não ficou bom. ELES NAO DORMIRAM JUNTOS PORQUE COMO DISSE, NAO SOU PREVISÍVEL U.U

Continua…


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