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História Traçando Minha Própria História (ShikaTema) - Assassina


Escrita por: PseudoIsabela

Notas do Autor


Gente eu to tentando postar esse capitulo há exatamente 1 hora!
Esse capítulo tá pronto há dois dias, mas eu não posto por conta do horário. No final da Fic, por favor, respondam que horário é melhor para postar capitulo <3
Eu tô tendo que postar pelo computador porque pelo celular ele está saindo sem parágrafo, minha morte que eu posto sem parágrafo. É problemático de ler. Bom,

Boa leitura <3

Revisado: 17/07/18

Capítulo 23 - Assassina


 

 

 

Eu me agachei assim que raciocinei que era uma faca que tinha me acertado. Senti a faca encravada em mim e senti vontade de gritar, mas se o fizesse acordaria Shikamaru. Ainda agachada fechei a porta do quarto e fiquei de fora. A pessoa logo jogou outras facas que cravaram na porta e me toquei que tinha algum líquido nelas, ou seja, a intenção era me levar desacordada. Se eu tentasse fazer isso sozinha eu acabaria sendo levada. Levantei um pouco o corpo e pude ver que a pessoa que lançava as facas tinha mais quatro em cada mão e uma arma na coxa. Levantei meu olhar ao rosto dela que para o meu espanto estava com um olhar de desespero com acumuladas no canto dos olhos. Assim que me viu jogou duas facas em minha direção e eu abaixei desviando delas. Tive uma ideia mas tinha apenas uma chance

 

(A/ Só uma coisa lógica mas vou avisar para ninguém ficar sem intender. Quando se recebe uma facada, ou corte de um objeto perfurante e for profundo [como é o caso da Temari] é recomendável que não se tire para não acontecer de perder sangue e a faca ali meio que "estanca" o ferimento. Quanto menos movimento também é melhor. Obrigada pela atenção.)

 

…Ela veio andando para perto, o que não era inteligente, e assim que ouvi os passos dela mais próximo ouvi a respiração dela descompassada. Ela parecia desesperada, ou estava sendo obrigada a fazer, ou não tinha consciência. Ela para na minha frente e eu tiro a faca das minhas costas e cravo na clavícula dela e rodei a mesma, ela por sua vez finca uma no meu ombro.

 

— Por favor... Acabe logo com isso... — Diz soltando a faca que finco em mim e colocando a mão dela por cima da minha, puxando a faca que estava em seu corpo e a fincando embaixo do pescoço o perfurando — Você realmente é boni..ta... E... Forte...agora... Eu entendo... Porque eles nunca voltam... — Ela sorriu e pude ver sangue saindo de sua boca. Ela puxou a faca, que rasgou todo a garganta da mesma. Começou a jorrar sangue em mim e antes que ela morrer, sussurrou "Corre". Seu corpo caiu apoiado em cima do meu.

 

Eu travei.

 

Tinha sangue por todo meu rosto.

 

Tinha sangue no chão.

 

Tinha sangue escorrendo entre meus dedos.

 

Tinha o corpo de uma pessoa sobre o meu.

 

Essa pessoa estava morta.

 

Eu tinha matado alguém.

 

Soltei minhas mãos da faca que ainda estava no pescoço da mulher, que já não tinha vida. Ela caiu do meu lado sem mexer um músculo. Eu fiquei estática, não conseguia gritar, não conseguia andar, meu corpo não me obedecia. Comecei a ouvir um "Bip" olhei para o corpo da mulher e vi uma luz vermelha intensa piscando. Nesse momento Shikamaru deve ter acordado ele apareceu na minha frente passando a mão no meu rosto e falando alguma coisa. Eu não ouvia-o, só via ele mexendo a boca. A única coisa que ouvia era o "Bip" se intensificando na minha mente . Apenas apontei para a luz que estava piscando e ele acompanhou meu dedo até a luz vermelha que já tinha acelerado a velocidade em que piscava. Shikamaru rapidamente abaixou e pegou a luz. Haviam números que estavam sendo trocados loucamente. Ele rapidamente jogou para o sofá a luz e me puxou pela mão até a porta da casa abriu a porta e uma pressão gigante me jogou para frente. Ele foi jogado para o corredor e como reflexo se apoiou na parede, e me puxou virando meu rosto e o dele para a parede do corredor. Logo uma onda de calor chegou no meu braço, fazendo ele me apertar mais fortemente.

 

Alguns, poucos, segundos após a explosão ele me soltou e olhou para mim, procurou meus olhos. Ele estava ali mas eu não conseguia concentrar nele.

 

— ...Temari, tenta ouvir minha voz... — Me chamava enquanto tirava o sangue do meu rosto. Olhei para ele realmente e ele estava meio machucado ou sujo.

 

— Shikamaru... Eu matei ela... Ela não queria isso.... Eu matei uma pessoa... — Começo a tremer e ele me abraçou e afagou meu cabelo.

 

— Calma, está tudo bem agora. Calma... Logo vejo um cara meio "fofo?" vindo em nossa direção.

 

— SHIKAMARU!

 

— Chouji.... — Disse olhando para o mesmo enquanto meu rosto permanecia deitado em seu peito.

 

— O que aconteceu, cara?

 

— Preciso do seu telefone, rápido.

 

— Toma... — Senti ele se aproximando,e quando chegou mais perto do Shikamaru se espantou dizendo — É a Temari!?!? O que aconteceu com ela?!

 

— Não sei... Que saco! — Eu não sabia o que fazer. Apenas me aconcheguei nele e fechei os olhos.

 

Ponto de Vista Shikamaru:

 

Eu estava completamente perdido, tudo aconteceu tão rápido, a encarava e via seu olhar perdido de novo, aquele mesmo olhar opaco, que pedi que ela nunca mais os mantivesse. Eu estava irritado, completamente irritado, meu pai demorar para atender me deixava mais irritado ainda. Olho para baixo e vejo que ela fechou seus olhos e acolheu-se em mim, a trago para mais perto e a aperto. Meu pai atende com a voz rouca e provavelmente estava dormindo.

 

— Sim?

 

— Pai, é o Shikamaru.

 

— O que aconteceu para você estar me ligando as… QUATRO DA MADRUGADA!

 

— Pai, preciso que venha aqui no meu apartamento antes da polícia. Não quero envolver a polícia nisso, e agora parece que decidiram jogar sério — a linha ficou silenciosa por alguns minuto

 

— Okay, me dê menos de cinco minuto — Logo desligou. Meu pai me conhecia o suficiente para saber quando eu estou irritado, ou quando é uma emergência. Assim que desliguei vi Karui, noiva do Chouji. Assim que ela nos vê, seus olhos vão para Temari. As duas tinham virado amigas e não era difícil pegar as duas conversando.

 

— Vamos pra casa do Chouji. Vou dar uma olhada nela — Apenas concordei com a cabeça e a peguei no colo a levantando. Quando levantei vi o estado do meu apartamento e a primeira coisa que pensei "Meu tabuleiro de Shogi". Bateu uma tristeza, mas no momento, Temari é mais importante. Segui Karui até o apartamento de Chouji.

 

Chegando lá a coloquei no sofá e me senti do lado. Quando a coloquei, vi que seu ombro estava sangrando. Ela abriu um pouco os olhos e olhou pra mim

 

— Shikamaru... Eu matei ela... — Disse olhando para mim e eu apenas passei a mão no cabelo dela, o único lugar onde não estava sujo de sangue.

 

— Temari, a morte dela já estava decretada. A bomba estava na barriga dela. Se ela morreu nas suas mãos foi porque ela queria acabar logo com aquele sofrimento...

 

— Temari, preciso que tire sua blusa, você consegue?

 

Ela apenas concorda com a cabeça, mas eu sei que ela não conseguia e que aquilo era o seu famoso orgulho. Ela sentou meio desequilibrada e tentou levantar os braços, mas a facada no ombro dela deve ter doido que a fez parar

 

— Deixa que eu te ajudo, Temari.

 

— Não precisa.

 

— Temari larga seu orgulho de lado por um minuto? Quero te ajudar. — Falei tirando sua blusa branca, agora suja de vermelho e vendo uma marca de faca no ombro dela na parte da frente e quando terminei de tirar a blusa vi que tinha uma nas costas também. Karui não perdeu tempo e começou a olhar os cortes. A levou para o banheiro onde ela tomou banho, e quando voltou começou a tratar dos cortes. Nas das costas ela deu alguns pontos e na parte da frente enfaixou, tampou e fez um curativo. Karui era uma espadachim da Elite. A mais reconhecida e a que treinava com Sasuke. Por passar muito tempo com Sasuke se aproximou da Sakura e aprendeu junto com ela sobre primeiros socorros e coisas até além disso. Era raro ver ela em missão. Ela era assassina corpo a corpo. Era chamada para quando o trabalho tinha de obter informações entre outras coisas.

 

  Meu pai chegou em meio disso é logo falou com a sindica do prédio que foi um vazamento de gás e não precisa preocupar que foi descuido nosso. Ele complementou dizendo que a empresa de um amigo investigaria e mandaria um relatório a ela. Acredito que ele deve ter dado uma volta para ela acreditar, sindicos parecem ter um sexto sentido que desconfiam e tudo.

 

— Shikamaru, quero falar com você. Vem — Disse fazendo sinal com a cabeça para eu o seguir. Olhei para Temari que já aparentava melhor. Ela apenas levantou a cabeça, que estava no meu colo, sorrindo fraco dizendo estar bem. Eu fui ao encontro dele. Fomos para o corredor — Shikamaru, ele está apelando. Você sabe disso.

 

— Sei... E isso é problemático. É um saco pra ser sincero, mas não vou abandonar ela.

 

Ele sorri e se encosta na parede que era aberta para a visão grande pátio.

 

— Vocês vão ficar lá em casa?

 

— Não sei. Ia perguntar isso. Não podemos ficar em um lugar que deixe outras pessoas em risco. Se essa explosão fosse pior poderia ter causado muito estrago. Nós demos sorte que essa semana tem feriado, então tem poucas pessoas nos dormitórios. Mortes são desnecessárias

 

— Fala isso mais matou dois dos mercenários que vieram de madrugada— Suspirou e logo olhou pra mim— Se eu não falar para vocês ficarem lá em casa, sua mãe vai ficar nervosa e me "disciplinar". E eu odeio esses castigos.

 

— Castigos?

 

— Duas semanas sem sexo. É foda. — Diz olhando para a janela passando a mão na barba

 

— Que nojo... — Sussurei e ele riu. Eu não consigo imaginar meus pais no ato. Não sei se fico espantado, ou aliviado com isso.

 

— Bom, então vocês vão para minha casa. Assim que ela tiver melhor vocês vão. Da uma passada no seu apartamento e vê se sobrou algo. Caso não tenha compraremos  amanhã. Tenta pegar as armas que tem escondido lá. A sindica não pareceu ir 100% na minha conversa. Agora já vou— Disse olhando para o céu que já ficava claro —já vai amanhecer. Eu vou na sua moto e vou deixar o carro aí. Até mais tarde, filho — despediu-se com aceno e sumiu pelo corredor. Eu realmente queria ver como tinha ficado, o estado do meu apartamento.

 

Subi as escadas e entrei no que era meu apartamento. Quando entrei na sala vi o corpo da mulher todo ao avesso e praticamente totalmente carbonizado. Ignorei aquela horrorenda imagem e passei direto para o quarto que estava com uma parede detonada pela bomba e minha cama completamente queimada. Meu tabuleiro de Shogi com as peças jogadas e algumas delas até mesmo queimadas. Passei para o closete e eu já tinha pouca roupa e as poucas que tinha metade foi queimada. Peguei as que sobraram e coloquei em uma bolsa e fui para o quarto da Temari. Chegando lá, estava tudo revirado. A intenção era me matar e levar ela. Parece que cansaram desse jogo, e eu também. O quarto dela estava quase como o meu, mas estava revirado. Maioria da roupas queimadas. Peguei as que sobrou e coloquei na mochila. Vi o criado-mudo revirado e então me aproximei vendo nossa foto de Natal rasgada. Então ela guardava até hoje. A foto estava rasgada me separando dela o que quer dizer que quem foi ali era o Daimaru. Peguei a foto e ia pegar o celular dela, mas ele parecia aquele bolinho de arroz que fica no canto da panela e a gente esquece de tirar. Ele estava torrado. Peguei mais algumas coisas que eram necessárias e fui para a casa do Chouji. Assim que entrei Karui estava conversando com Temari que já parecia melhor, o que me deixou tranquilo. Ela estava com uma boa do Chouji o que não me deixou feliz. Tenho um grande problema com ciúme e não tenho orgulho disso, pelo contrário acho isso problemático. Assim que Temari me viu soltouum sorriso fraco de lado. E me olhou de uma forma que eu já entendia aquele olhar de longe. Um olhar que resume uma frase "Quero café, por favor." apenas ri balançando a cabeça.

 

— Trouxe algumas das roupas que suas que sobraram. Coloca uma calça... — disse apontando para as coxas dela que praticamente pediam para serem tocadas. Ela apenas riu meio envergonhada e pegou a mochila e foi para o quarto, eu segui para a cozinha.

 

Uma das poucas coisas que sobrou na cozinha foi o café. É pra mostrar como esse pó é sagrado. Chouji não era chegado a café e Karui não quis então fiz meia garrafa. Quando tinha terminado um ser loiro apareceu na porta da cozinha e eu espero nunca esquecer essa cena.

 

Ela com minha blusa de moletom que iam até depois dos dedos da mão, uma calça de moletom e o cabelo bagunçado. Ela me entregou uma blusa de frio para que eu vestisse.

 

— Você está preocupada com meu bem estar então?

 

— Talvez... — Disse entregando o agasalho e pegando uma caneca colocando café. Coloquei o agasalho e comecei a olhar para ela.

 

Que mulher problemática que o senhor me arrumou, Kami-Sama?

 

Ela estava diferente de algum jeito. Senti vontade de abraçar ela, mas ao mesmo tempo de perguntar tudo o que aconteceu. Não sei se seria bom ela se lembrar, mas um dia ela vai ter de superar isso.

 

— Shikamaru... Desculpa... — Diz colocando o café na pia e se virando para mim — Por te colocar nisso, por minha causa explodiram sua casa — Eu não queria ouvir aquilo, caaaara que problemática. Ela não entende que tô nisso porque quero ela comigo, porque eu gosto muito dela, porque talvez eu até a ame. Abracei ela e ela retribuiu.

 

— Nunca mais fala isso.

 

— Por quê? — Disse me olhando nos olhos, e pelo Amor de Kami que olhar distante

 

— Por quê? Porque eu não quero.

 

Ela riu fraco e afundou a cabeça no casaco que eu vestia. Eu adorava provocar ela.

 

— Você tá com sorte de eu não estar bem... Caso contrário estaríamos discutindo e você estaria morto.

 

— Quer falar sobre isso?

 

— Não sei... A cena não sai da minha cabeça... Eu confesso que estou surpresa de estar conseguindo falar com você.

 

— Eu também. Achei que você ia ficar traumatizada. Confesso que ainda temo que isso aconteça... Temari, promete pra mim que vai largar seu orgulho e se precisar vai vir falar comigo.

 

— Não posso prometer isso...

 

— Por quê? 

 

— Meu orgulho não deixa... — disse divertida

 

— Vamos ficar na casa dos meus pais por ora, tudo bem pra você? 

 

 

 

 

 

Ela apenas balançou a cabeça afirmando. Assim que saímos da cozinha, agradecemos a Karui e o Chouji peça ajuda. Alguns vizinhos apareceram perguntando o que tinha acontecido entre outras coisas e eu apena falei que foi incidente com o gás. Peguei o carro, que meu pai tinha deixado na porta do prédio, e fui em direção a casa da Ino buscar os mangas da Temari. Seria bom algo para ela distrair a cabeça. Quando cheguei lá, Sai que nos atendeu e deu a caixa, disse que Ino ainda estava dormindo. Fomos para a casa dos meus pais chegando lá meu pai me chama para conversar.


Notas Finais


CONTINUA...


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