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História Traçando Minha Própria História (ShikaTema) - Solteira


Escrita por: PseudoIsabela

Notas do Autor


Gente, sério me perdoa....

Eu tava com visita. Dai eu só ia dormir as 5 horas da manhã porque o meu primo (que tava me visitando) dormia as 2:30 e eu aproveitava pra jogar LoL (PODE FICAR DECEPCIONADA) Dai eu me enrolei toda e perdi a noção do tempo. Mim desgurpa...

Capítulo 28 - Solteira


 

 

 Desço as escadas para a cozinha e vejo Itachi, Izumi e Shikamaru conversando. Eles olham para mim é sorriem e Izumi faz um coração com as mãos

 

 — Bom dia, Tema. 

 

 — Bom dia...  —  digo e logo eles voltam a comer. Eu fui em direção a varanda e me sento na grande varanda de madeira. A manhã estava fresca e aquilo era cercado de um verde que não acabava mais. Não era "mato" como de uma roça ou um sítio. Era um bosque, uma floresta. Ouvia pássaros cantando e eram tantos juntos que não se podia diferenciar o canto de cada. Respirei fundo e logo uma sensação senti uma sensação ruim. Comecei a olhar para o bosque e parecia que estava sendo vigiada. Comecei a me levantar e logo senti uma mão em meu ombro, o que fez eu virar de forma brusca e preparar um soco 

 

 — Calma, Temari. O que foi? — disse segurando a minha mão e abaixando. 

 

 — Só uma sensação estranha... — digo me recuperando, passando as mãos no cabelo. 

 

 — Você está bem? — disse passando a mão no meu rosto, e eu me arrepiei com o toque. 

 

 — Sim, eu tô bem... Deve ser coisa da minha cabeça — disse segurando sua mão, que estava no meu rosto, e apertando-a — O que você ia me mostrar ontem? — digo mudando de assunto. 

 

 — Algo de família que acho importante você conhecer — disse me dando um beijo na testa e me abraçando. Aquele abraço parecia um milhão de palavras e sentimentos em um só ato. Parecia que o tempo tinha parado e os segundos assistiam aquilo — Ah, você tomou a pílula? — disse colocando o queixo sobre minha cabeça. apenas concordei com a cabeça — Desculpa pelo descuido...  

 

 — Tudo bem. Fomos descuidados. Fomos no calor do momento — digo saindo de seus braços e sorrindo — Hoje é nosso dia de lavar a louça, vamos — digo para cortar o assunto e logo entrando para a cozinha. Recolhemos a mesa e lavamos a louça falando sobre coisas aleatórias e discutindo sobre coisas aleatórias, como sempre. Assim que deu nove horas, pegamos o carro e fomos para o shopping. Chegando na porta vejo que Ino já estava lá e eu fiquei espantada de ela aparecer no horário. 

 

 — Qual parte do nem mais e nem menos você não entendeu? 

 

  — Você sempre se atrasa sempre que a gente sai. Nem vem — disse colocando a mão na cintura e olhando para ela. Ela apenas sorri e vem na minha direção me dando um abraço e logo abraça Shikamaru. 

 

 — Tá, tá.  Bom, Temari, você vem comigo e Shikamaru vai comprar as coisas dele — disse indo em direção a ele e dando-lhe um beijo no rosto. Não deu tempo de ele contestar que ela já estava me puxando para dentro do shopping. Apenas olhei para trás e acenei. Ele deu aquele famoso sorriso de lado e foi andando em direção a porta em passos lentos. Olho novamente para frente e tínhamos entrado e estava cheio e agitado. 

 

 — Bom. Você vai fazer seu guarda-roupas praticamente. Então vamos começar com o básico e depois vamos para o sofisticado. 

 

 — Você com autocontrole é estranho. Antes que quero comprar um celular — Digo olhando em volta e vejo uma loja de eletrônicos — Vamos ali — digo apontando. Ela revira os olhos 

 

 — Tá, só não vamos demorar. 

 

 Estávamos indo bem. Compramos meu celular e peguei meu chip de novo. Já ia dar meio dia e as lojas começaram a fechar. Eu estava cheia de sacola e Ino também. De cinco sacolas três eram minha e duas da Ino, e isso porque eu que vim fazer compras porque literalmente não tenho roupas. Entramos numa loja meio esportiva, meio hipster, eu não sei. 

 

 — Jesus, olha o preço da blusinha — disse Ino passando a mão sobre um cropped estilo moletom. Eu achei muito bonita a preta que tinha atrás. Cheguei mais perto e olhei o preço. 

 

 — Me sinto roubada. Vou levar — disse me afastando. Ino olhou pra mim e sorriu.

 

 — Ahhh, eu que criei, que orgulho — disse me abraçando. 

 

 — Não tenho orgulho disso, Ino — digo pegando a peça e segurando. 

 

 — Temari você e o Shikamaru transaram, não é? — me assustei com a pergunta, mas minhas conversas com ela sempre eram assim diretas e certeiras.

 

 — Não é da sua conta — digo e ela ri de lado — você já sabe então porque pergunta??  

 

 — Você fica bonitinha constrangida e tem marcas no seu corpo que denunciam tais atos. Olha aquilo loira — diz apontando para vestidos que usavam com tênis e eu acho muito elegante particularmente. Peguei alguns e fui em direção a cabine vesti-los. Quando tirei a blusa ficou mais claro alguns vermelhos em meu pescoço logo senti um pouco de vergonha, mas cenas e sensações da noite passada vieram em minha cabeça e um sorriso apareceu em meus lábios. Saio da cabine e Ino faz a famosa cara "analisando"  

 

 — Prefiro o outro. Esse te deixou quadrada — disse colocando a mão no vestido e o colando um pouco no meu corpo — Viu? — me viro no espelho e confirmo — Então vai trocar, kenga

 

 — Idiota — digo entrando e tirando o vestido e colocando a blusa do Shikamaru novamente. Ela ficava como um blusão, mas não era feio, era algo despojado, ficava bonito até. Sai de lá levando apenas um vestido mesmo. Estava seguindo Ino sem saber para onde ela ia. 

 

 — Bom, Temari — disse parando num banco — Você não quer ter filho cedo e eu não quero sobrinho cedo.

 

 — É sério que você vai me dar aula de educação sexual? 

 

  — É, só ouve. Vocês não vão lembrar sempre de usar camisinha e pílula é uma vez, duas no máximo. Não é bom usar sempre — apenas reviro os olhos e ela continua falando — Anticoncepcional. Vai começar a usar. Marque um ginecologista, posso te passar o que eu vou, ele é muito bom.

 

 — Sim, agora é a parte que finjo já não ter isso em mente. Obrigada, mamãe

 

 — Nada minha filha, seu orgasmo é minha felicidade — disse com sarcasmo e sorrindo. 

 

 — Ino, temos de ir. 

 

 — Ahh, sim. Gaara me chamou para almoçar também — paramos na praça de alimentação e vi a Ino começar a olhar para os lados. Parecia procurar algo 

 

 — Eu vou achar o Shikamaru — digo e ela apenas sorri. 

 

 — Vou junto — andamos pelos corredores e paramos em frente à uma joalheria onde Shikamaru se encontrava sentado em um dos bancos bebendo café com umas cinco sacolas de compra. Achei que Ino ia chegar e provocá-lo, mas ela parecia tensa. 

 

 Depois de dois minutos ela não conseguiu e começou a falar com ele. Até que me aproximo da joalheria e vejo alianças, colares, pulseiras, brincos e etc.

 

 — Vocês poderiam comprar uma aliança, não acha? — disse Ino apontando para o anel amostra e depois olhando para Shikamaru que apenas fez um "Tanto faz" 

 

 — Ahmm.. Sei lá — Na minha opinião era muito cedo para isso. 

 

 — Sei lá nada. Vocês começaram a namorar agora, mas desde que se conheceram não saíram com mais ninguém, só ficavam um com o outro. Vocês praticamente estão namorando há sete meses. Anda logo— disse puxando para dentro da loja 

 

 — Tá louca, garota? — disse quase me  desequilibrando, mas mantenho a postura. 

 

 — OLHA OS MODELOS AQUI, SOLTEIRA– Disse com sarcasmo olhando para Shikamaru que apenas revirou os olhos. 

 

 — Não é isso que eu quero dizer — disse olhando em seus olhos. 

 

 — Só olha os modelos que... – Ela parecia ver algo lá fora. E eu ia me virar para ver também, mas a vendedora chega e sorri — Olha isso, Tema — disse apontando alguns anéis. Acho que era cedo demais para um anel. 

 

 — Ino, é cedo demais pra isso — digo me apoiando no balcão. 

 

 — Ah. Então compra como uma lembrança — disse olhando para a vitrine — Que tal um pulseira então? Não é chamativo, mas vai ser significativa. 

 

 — Isso parece legal — digo me debruçando sobre a mesa de vidro com as amostras abaixo. Vi um que era prateado, provavelmente feminino. Ino olha pra mim é sorri 

 

 — Moça, tem essa aqui masculina também?  

 

 — Acho que tem uma do mesmo modelo. Não é igual — disse ela se apoiando no balcão — a masculina é mais grossa, mas esse modelo é bem resistente até. Olha — ela levantou o pulso — Eu e o meu marido fizemos a mesma coisa quando éramos jovens e elas duraram. Eu achava meio forçado usar aliança na época então concordamos na pulseira — disse passando o dedo envolta da pulseira. Ela pensa como eu e isso me deixou confortável tipo "Você não é a única que quer colocar identificação no seu namorado" 

 

 — Pode ser, Shikamaru? — Viro para trás e dou de cara com seu peitoral. Ele estava por cima de mim estava interessado nisso. Okay, foi engraçado 

 

 — Tanto faz, Tema. Eu gostei — disse se afastando e sentando no banco. Ino não me deixou pensar. Quando vi ela já estava pagando e me estendendo o pacotinho com as pulseiras

 

 — Por que pagou? — pergunto irritada. Odeio dever 

 

 — Um presente para vocês — disse me dando um beijo e indo na frente.  Eu ia argumentar, mas o celular do Shikamaru tocou e vi que era Gaara. Ele mandou o olhar "Eu atendo, ou você atende?". Apenas peguei o celular da mão dele. 

 

 — Sim? Diga, Gaara.

 

 — Ah, Temari. Vamos comer num restaurante do sócio do Naruto — ele me passou o endereço é desligou. 

 

 — Vamos?  — disse parando na frente do Shikamaru o fazendo olhar pra mim. Ele sorriu e se levantou. Assim que saímos da loja avistamos a Ino sentada no celular. Ela olhou para nós e sorriu. 

 

 — Bom. Vou buscar Sai e a gente se encontra lá — disse levantando e dando-me um abraço rápido e um em Shikamaru que parecia ter se espantado com algo e logo concordou. Acenamos e vi ela sumindo na multidão. 

 

 — Aconteceu algo? — disse pegando as sacolas e começamos a caminhar

 

 — Ainda não — disse ele sério o que me deixou apreensiva. Fomos de carro até o restaurante sem falar nada. O que me incomodou, já que sempre falávamos sobre algo. Chegando lá ele estacionou o carro e íamos sair quando seguro Shikamaru 

 

 — O que aconteceu?  — digo com um tom de raiva na voz. Ele parou e suspirou. 

 

 — Ino acha que estão te seguindo. Agora que ele está na cidade as coisas ficaram tensas, Temari. 

 

 — Estou colocando a Ino em perigo, mas que merda! — digo soltando seu casaco e batendo as mãos na coxa. Já não bastava o Shikamaru estar correndo o risco de morrer a cada dia por causa de mim, agora Ino? As vezes sinto que sou incomodo e que seria melhor eu me entregar. Talvez esse seja meu destino. Talvez me casar por obrigação de um pai machista seja meu propósito aqui. Talvez eu devess...

 

 — TEMARI! — disse, e volto dos meus pensamentos com ele me virando bruscamente me fazendo olhar pra ele. Ele parecia irritado — Eu sei no que está pensando. PARA CARALHO, MAS QUE PORRA — tá, ele tava muito irritado — EU JÁ DISSE QUE TÔ NISSO PORQUE QUERO. ELA ESTA NISSO PORQUE QUER. PARA DE PENSAR ISSO, QUE MERDA — ele tira as mãos dos meus braços e se recompõe e ficamos alguns minutos em silêncio — desculpe gritar com você, e-— antes que continuasse eu o puxei para um beijo que no início não foi correspondido, mas quando ia me afastar ele me segurou pela nuca. Eu separo nosso beijo e o olho nos olhos 

 

 — Tudo bem... Eu não devia ficar pensando isso...

 

 — Seria mais fácil dizer "Me desculpe Shikamaru", Temari. 

 

 — Me desculpe, Shikamaru — falo baixo e ele me encara com os olhos arregalados

 

— Acho que não ouvi, pode repetir? — falou de forma mais casual me deixando aliviada

 

 — Melhor irmos — ele disse se afastando um pouco e olhando para mim. Eu já não sinto tanta vergonha de fazer as coisas com ele como tinha antes, mas mesmo assim quando ele fala algo fofo ou me elogia eu fico com vergonha ou desconcerta. Nunca fui de receber elogios e quando recebia era do Kankuro que sempre terminava com um cascudo. Apenas assenti e saímos do carro indo em direção ao restaurante. Eu apoiei minha cabeça em eu ombro e continuei a andar. Estava tensa por estar colocando as pessoas que estão em volta de mim em perigo. Chegamos lá e não foi difícil de reconhecer a cabeleira ruiva do Gaara. Me separei dele e comecei a andar em sua frente. Chegamos na mesa, que era grande com uma vista bonita, devia ter cadeira para umas dez pessoas lá. 

 

 

  — Temari — diz Gaara se levantando e indo me dar um beijo ele parou e forçou os olhos para vez algo em meu pescoço. Logo me toquei o que era e puxei o cabelo .

 

 

  — Já chegou todo mundo? — digo mudando de assunto. Dessa vez Kankuro me olha com um sorriso atravessado e malicioso .

 

 

  — Só falta a Ino, Temarizinha —Disse com sarcasmo e eu entendia onde ele queria chegar com aquilo. Apenas revirei os olhos. Shikamaru cumprimentou os que ali estavam. 

 

 

  — Oie, Temari — diz Hinata com uma voz meiga que 'MEU SANTO KAMI! Dá vontade de colocar ela num potinho. Hinata merece o mundo, mas o mundo não merece a Hinata. 

 

 

  — Como vai, Hina? 

 

 

  —Bem até. Já viu a namorada do Kiba? — ela pergunta  com um sorriso no rosto.

 

 

  — Caraca, me esqueci completamente, onde ele tá? 

 

 

  — Ele tinha ido com o Naruto no escritório do dono e a namorada dele foi no banheiro. Olha ela ali — Giro o corpo e vejo que quem vem andando na minha direção era a Isabela da faculdade. 

 

      (A// VAI SER EU SIM. SE NINGUÉM NO ANIME QUER EU QUERO, CARALHO!)

 

 

  — MEU DEUS! TEMARI — disse ela e parou colocando a mão na cintura.

 

 

  — Mentira que você tá namorando o Kiba? — digo me levantando. Eu estava completamente pasma. Eu não conseguia acreditar

 

 

  — Não digo namorada. A gente tá se conhec... — Antes que ela terminasse Naruto e Kiba surgem atrás. 

 

 

  — Yoh, Temari — disse Naruto com um sorriso e acenando com a mão, devolvo o aceno e ele passa por mim e senta do lado da Hinata. 

 

 

  — Temari, Temari — disse Kiba sorrindo — Essa é minha ''namorada'' — disse dando um certo ênfase a namorada

 

 

  — Ou namorada também, tanto faz — disse ela completando a frase e dando um sorriso. Kiba coloca os braços em volta do seu pescoço e sorri

 

  — Já se conhecem? — diz de forma inocente

 

  — Coloca se conhecem nisso — completou Shikamaru e Isabela apenas revirou os olhos. Ela vivia provocando ele e eu ria muito disso.

 

 

  — A gente já se conhece — Digo o cortando e ele sorriu mais ainda. Agora faz sentido ele tinha começado a mandar mensagens pra mim fazendo perguntas sobre presentes para uma garota diferentona. Tá eu e ela batemos em algumas partes do perfil, mas não é para tanto.

 

 

  — KIBAA! — Ouço um escândalo e já sei que se trata da...

 

 

  — INO! — Isabela fala e olha pra loira que estava pasma. 

 

 

 — CARALHO, O MUNDO TÁ INSANO — Disse Ino a abraçando. Eu e Isa batemos de frente em algumas coisas, não tudo. Ela costuma ser mais amigável que eu e uma vez deu uma confusão que acabou eu, ela e Ino saindo juntas e elas viraram amigas no fim de tudo — Pera, pera. Você tá namorando ele? — disse apontando pra Kiba que já tinha se sentado do lado do Gaara. Ino se senta do meu lado e puxa Isabela pra perto — Oie, Hina — disse acenando e dando um sorriso. Hinata responde e volta a conversar com o Kankuro. Okay, ela suporta ele. Troféu de amiga verdade vai para Hinata.

 

 

  — Pode pedir qualquer coisa, ou  vocês tem preferencias? — Pergunta Gaara com um sorriso — Ino!

 

  — Como anda, moço?

 

  — Com os pés! 

 

  — Ah, ele não fez essa piadinha... — disse Ino rindo secamente e jogando um colher que acerta na testa dele.

 

  —Ai, desculpa — disse passando a mão na testa.

 

  — Não desculpo. Voltando, Isabela. Como isso aconteceu? — disse ignorando meu irmão o que me fez rir.

 

  — Bem... Foi na igreja 

 

  — Tá, não sou sua mãe. Fala a verdade. —  Ino fala rindo 

 

  — Era tipo uma social e eu tinha comprado pulseira de patrão, e ele também. Esbarramos na pista de dança ele me puxou para o jardim onde ficamos conversando por cinco segundos até começarmos a se beijar. Dai eu lembro de ter acordado em um dos quartos da casa onde foi a festa com ele do meu lado pelado. Daí eu pensei ''Puta que pariu, nem conheço o cara e transei com ele. Puta abstinência''. Eu levantei da cama rápido e vi que estava com a blusa dele. Dai eu fiquei '' Confusa''. E fui embora sem nem deixar o cara se explicar. Passou uma semana e eu estava em um café fazendo trabalho da Kurenai — diz olhando pra mim e eu apenas assenti — E ele brotou lá, se sentou na minha mesa e pediu desculpa pelo acontecido e eu já tinha me lembrado de partes daquela noite e te falar que não me arrependo. Conversa vai conversa vem começamos a sair, e tamo aí — disse apontando para o moreno que estava virado conversando com Shikamaru. Pude notar um roxo no pescoço dele

 

 

  — Aquilo é um...  — Disse Ino, mas foi interrompida

 

 

  — Como eu disse: TAMO AÍ — Disse ela e não pude conter uma risada. O almoço chegou e continuamos conversando por um tempo. Acabou que descobri que isso aconteceu na verdade a cinco meses atrás e ela admitiu estar praticamente num relacionamento já que não saía com mais ninguém e ele também não. 

 

 

  — Ele não pediu em namoro não? 

 

 

  — Que namoro garota. Nosso lance é carnal — disse bebendo um pouco de refrigerante — Mas se ele sair com outra eu fico estressada e eu sou insuportável com raiva. 

 

 

  — Devia rolar pedido, SOLTEIRA — Disse Ino em alta voz, atraindo o olhar de todos na mesa e fez com que Kiba revirasse os olhos. 

 

 

  — Kankuro, nosso voou sai em uma hora. Temos de ir — disse se levantando e entregando para o o cartão.

 

 

  — Que isso cara, a gente divide — falou Naruto e Kiba apenas concordou 

 

 

  — Tá de boa. Vocês estão cuidando da minha irmã, já conta...

 

 

 

  — Coloca cuidar nisso — falou Kankuro olhando para Shikamaru que apenas esboçou um sorriso e olhou de volta para ele. Os dois se dando bem não sei se fico preocupada ou se isso é bom. 

 

 

  — Vo-Voltando — Diz Gaara — Temos de ir. Obrigado, gente, foi divertido estar aqui — Disse fazendo uma pequena reverência e se levantando, todo mundo se levantou também e foi para se despedir. No fim sobrou apenas eu, Gaara, Shikamaru e Kankuro. Shikamaru e Kankuro pareciam estar conversando sobre algo e então Gaara me chama 

 

 

  — Ele te trata bem, Temari? — pergunta começando a ir em direção ao carro

 

 

  — Como assim? 

 

 

  — Tipo, você se sente... confortável com ele? — disse desviando o olhar e logo entendi. Ele realmente tinha ciumes de mim. Apenas concordo com a cabeça — Ótimo, fico feliz por você — Disse sorrindo e parando em frente ao carro que ele tinha alugado — Irmã, não deixa esse cara ganhar não, okay? — disse arrumando meu cabelo — Unhas grandes — disse pegando minha mão forçando seu dedão contra minha unha

 

 

  — Sim, coisa da Isabela e da Ino...

 

 

  — Você está bem melhor — disse sorrindo

 

 

  — Como assim? 

 

 

  — Lá em Suna... Você não se cuidava. Você só se preocupava em agradar o pai, e eu sempre soube que você não era assim — Ele coloca o dedo próximo a uma cicatriz que tinha perto da orelha e seu sorriso se desfez e um semblante triste tomou conta de seu rosto.

 

 

  — Ei, para... Eu sempre soube o que quis. Eu só deixei de lado por um instante.

 

 

  — Temari, você é tão forte... — disse tirando a mão do meu rosto — Me desculpe pela época eu não ter feito nada... — Ele começou a passar a mão na cabeça com certa força e fiquei receosa d e ele poder atacar — Eu meio qu..

 

 

  — PARA, GAARA — Digo segurando suas mãos e as tirando de sua cabeça. Meu grito chamaou a atenção dos dois que estavam conversando encostados no carro e Kankuro veio em nossa direção

 

 

  — Me desculpa — disse baixo, puxo a mão dele e a coloco no meu rosto

 

— Eu te amo, irmão, mais que code pode imaginar — falo e vejo seus olhos embargarem

 

— Eu também, eu também te amo muito. Por favor, seja forte — falou me dando um abraço apertado — Eu já vou então. Não se esqueça de mim,Temari — disse com um sorriso e se despediu de Shikamaru com um aperto de mão. Kankuro vem e me abraça e começa a sussurrar no meu ouvido 

 

 

  — Aprende a esconder melhor esses roxos no seu pescoço, anticoncepcional e vem visitar a gente. Não liga para o que o pai acha, é sempre bem vinda — disse e logo se afastou.

 

 

   Não tive chances de falar que ele já entrou no carro. Shikamaru veio e parou do meu lado. Kankuro buzinou e acenei com a mão. Me apoiei em Shikamaru vendo o carro dos meus irmão desaparecerem na estrada.

 

 

  — Vamos? Já vão dar três horas — Disse ele eu apenas concordei e fomos para casa. Conversamos, diferente do que fizemos na ida, e ouvimos música. Quando chegamos eu olhei e procurei os pais dele e como esperado, não os encontrei. Ele olhou pra mim e sorriu fraco logo olhando para frente e subindo com as roupas para o quarto. Ele coloca tudo no chão e se joga na cama.

 

 

  — Shikamaru, troca de roupa para deitar na cama, sua roupa está suja— Digo o puxando, mas o homem me fez o favor de ser mais pesado que eu e me puxou — Shikamaru a gente dorme nessa cama. 

 

 

  — Não só dormimos — Ele sussurrou em meu ouvido e eu arrepiei e parei de me debater. Ouço ele sorrir — Vamos arrumar o que tem de ser arrumado e vamos dar uma volta. Eu apenas assenti e começamos a arruma. Mesmo com tantas sacolas de compra nós compramos pouco. A roupa de nós dois coube toda dentro do antigo guarda-roupas dele. Estava mexendo no guarda roupa e vi uma caixa. A minha caixa de mangás 

 

 

  — Meu Rikkudou! Você trouxe?? Por que não me falou??

 

 

  — Eu trouxe faz um tempo. Esqueci de falar — disse olhando — Podemos fazer o teatro, quer? — fala rindo e eu o encaro curioso —Vamos, fecha a porta do guarda-roupas — Levantei a sobrancelha e ele apenas fez o sinal para que eu fechasse a porta e assim eu fiz. Ele olhou pra mim e falou — Temari, eu trouxe uma coisa para você....— ele disse com uma voz igual ator de dorama e fez um teatro — Espero que goste, gracinha — disse abrindo a porta e puxando a caixa — agora é a parte que você faz de namorada mimada, feliz e irritante — ele sussurra e me arrancou um sorriso. 

 

 

  — AH, Shikamaru!! — Digo de maneira dramática. E ele sorri. Pego a ultima sacola que tinha que guardar e dentro estava a pulseira que Ino nos deu. Tirei do pacote e realmente era bonita. 

 

 

  — Nessa hora o casal faz juras de amor e dizem que vão ser um do outro pra sempre — ele disse com sarcasmo.

 

 

  — Mas você não ousaria me trair porque tem medo da morte então vamos apenas colocar e ir onde você quer ir — disse tirando do pacote uma caixa retangular de veludo azul. Abri e estavam as duas pulseiras — Que coisa mais gay e bonita, eu adorei — falo baixinho sorrindo e levo os olhos aos dele. Tirei da caixa o meu e o dele e o entreguei. Me sentei na cama e comecei a colocar a minha. Eu usava pulseira e a unha grande facilitou. Ele olha pra mim depois de tentar colocar sozinho pela primeira vez, pela segunda e por fim me encara estendendo o braço e eu sorrio comigo mesmo — Você é bem preguiçoso, não acha?

 

 

  — E você bem problemáticazinha, não acha? — fala de volta rindo torto me encarando terminar de colocar e cruzando nossas mãos, ambas com as correntes combinando — lover — sussurra baixinho — isso realmente é algo bem romântico, não achar? Talvez meloso 

 

— Acho sim — concluo encarando nossas mãos, mas logo sorrindo — eu gostei.

 

— Eu também — diz sussurrando, se levantando e me puxando junto com ele — Vamos — fala baixinho calçando as sapatilhas para andar na floresta. Repito seu gesto e o sigo bosque adentro.

 

 

 


Notas Finais


Só uma coisa. Se não querem o Kiba, eu quero <3

Beijos e até a próxima <3

C O N T I N U A .....


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