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História Traçando Minha Própria História (ShikaTema) - Retorno


Escrita por: PseudoIsabela

Notas do Autor


Desculpa a

D e m o r a

Sério eu pensei que nas férias eu ia conseguir escrever mais ,mas não garera. Eu sou lerda e dependente de League of Legends. E eu vou viajar semana que vem, meu celular ta estragando o touch e não tenho paciência para mexer ou seja só to escrevendo pelo computador.

GENTE EU VIM AGRADECER A VOCÊS GARERA, SÉRIO SEIS SÃO TUDO GARERA LEGAL

eu cheguei a 109 favoritos e eu não agradeci antes os 100 favoritos porque, imagina uma fnafic instável? É a minha. Eu acordo 100 favoritos. vou dormir 98 favoritos então eu ficava meio ''Pra que tanto ódio n coração'', mas agora venho agradecer . Obrigada <3

Capítulo 30 - Retorno


 

A intenção não era dormir na cabana, mas estávamos cansados e estava frio. Abro os olhos aos poucos e eles ardiam graças ao calor da lareira. Estava mais próxima da lareira do que quando cochilei. Sinto os braços dele em volta de mim e me sinto bem. Não devia ser nem cinco da manhã eu tentei me soltar só braço dele, mas ele me apertou mais forte me prendendo agora com as pernas

 

 

 

— Aonde vai? — disse no meu ouvido com a voz de quem acabou de acordar.

 

 

— Lugar nenhum especificamente — digo me virando para seu peitoral, o que o fez abrir um de seus olhos — Temos que voltar. A princípio era pra termos voltado ontem.

 

 

— Tema, são três e quarenta da manhã — disse sonolento e só agora me toquei que tinha um relógio de madeira gigante em cima da lareira. Ele me abraçou e se acomodou novamente. Eu estava completamente dispersa. Olhei para frente e senti seu peitoral e ele estava usando uma blusa que deixava marcado seu corpo.

 

 

Comecei a passar as pontas dos dedos e comecei a me sentir esquentar. O corpo dele era bonito, era malhado, mas não em excesso era o equilíbrio certo do bom e o médio. Fui levando a mão até chegar em seu abdômen. Ele parecia não se importa e eu não conseguia parar. Parecia que tinha um imã grudando meu dedo e eu só conseguia deslizá-lo sem rumo pelo seu corpo. Senti que estava sendo completamente ousada, mas não conseguia parar, muito menos queria. Eu estar em contato com o corpo dele me fazia esquentar completamente. Eu estava desenhando cada músculo dele e acho que entendi a famosa expressão que a Ino vivia falando ''Eu estava tão fogosa ontem'' pois era o que eu estava sentindo. Eu estava quente, estava sentindo meu corpo esquentar e uma vontade louca de beijá-lo. Sinto ele segurar minha mão carinhosamente

 

— Não faça isso... — disse abrindo os olhos e com um sorriso ladino. Aquele sorriso era inexplicável o efeito dele em mim me dava raiva, pois eu sentia que eu não tinha mais controle sobre minhas ações. Eu um movimento rápido, que eu nem me dei conta de como fiz, agarro o seu rosto e começo a beijá-lo de uma forma desesperada e ele pareceu se assustar com a minha atitude, mas não demorou muito ele correspondeu a altura e puxando meu pescoço contra sua sua boca. Ele se sentou me puxando para o beijo e eu comecei a perder o fôlego, mas não queria parar, então comecei a passar a mão em seu pescoço o trazendo para mais perto de minha boca  e logo paramos para respirar. Eu parecia precisar dele ali e agora e eu sentia que se eu não tivesse-o iria pirar ali mesmo.  Olhei para ele com um olhar repleto de desejo e ele me olhou de forma curiosa. Me levantei de seu colo e saí andando em direção ao banheiro pensando se não estava sendo impulsiva, mas ele me segurou pela mão e me puxou para perto, logo me beijando com vontade, de uma forma dominadora. O beijo foi intenso o bastante para que me imprensar  na parede. No curto intervalo de respiração, eu tiro sua blusa e ele agarra minha coxa, já que o vestido era aberto na lateral do joelho, com força e logo ele havia tirado o meu suposto vestido e eu já estava com as pernas em volta da sua cintura e minhas mãos bagunçavam seu cabelo. Eu não sei como muito menos quando fomos parar no quarto que tinha na casa. Ele cai na cama comigo e eu sorrio. Ele olha pra mim e morde meu lábio levando as mãos aos meus seios e começando a aperto-los por cima do sutiã. Antes que eu pudesse emitir algum tipo de som ele volta a me beijar loucamente. Parecia que meu corpo estava em brasa. Eu sentia que ali estava quente, que o lugar estava pegando fogo que ele estava atiçando esse fogo e nós não conseguíamos apagá-lo. Ele para de me beijar e levou a boca em um dos meus seios massageando outro. É nessa hora que começo a perder a consciência e falar coisas desconexas. Ele começou a distribuir beijos na minha barriga me fazendo arrepiar a cada toque e sentir um frio na barriga. Eu o e senti ele parar, o que me  deixou levemente irritada e constrangida e fazendo abrir os olhos e vejo ele no criado mudo logo vejo um pacote de preservativo em sua mão. Ele volta a me beijar com mais intensidade e ele tirou o resto da minha roupa e sorriu. Mandei um olhar de interrogação e logo ele começou a massagear minha intimidade e fecho os olhos, deixando minha boca livre para qualquer som. Ele passa a dar beijos na minha virilha e a me estimular no clitóris, e a única coisa que consigo fazer é ofegar e gemer. Ele para por um instante e abro os olhos incoformada, vejo ele prendendo o cabelo em um coque e fico duvidosa, quando o vi me encarar e puxar minha calcinha para baixo, abro a boca 

 

— Você não vai-– antes de terminar de falar, sinto sua língua pela minha intimidade e solto um gemido arrastado. Nunca ouvi dizer que alguém morreu de prazer, mas eu sentia que ia morrer ali mesmo. Começo a me contorcer na cama e a segurar os lençóis, tento fechar minhas pernas inconscientemente e ele as segura com força, as abrindo mais, o que me deixa mais afoita, senti uma onda de prazer imensa me invadir. Parecia que meu corpo estava em brasa e não havia como aquela brasa escapar. Eu tentava fechar as pernas, mas ele fazia questão de segura minhas coxas para que eu não fechasse e eu sentia sua língua dentro de mim e  era uma sensação maravilhosa, não aguentando mais, levo minha mão em seu cabelo e passo a esfregar minha cintura contra seu rosto — Shikamaru, porra, Shikamaru eu vou- não aguento mais- — Sinto todos os músculos do meu corpo se contraíram juntos e um longo gemido escapa de meus lábios. Eu estava arfando, deveria estar suada ele se agacha até mim e se aproxima do meu rosto. Eu sinto sua respiração e junto com a minha e passo a beijá-lo novamente dessa vez um beijo calmo, ele tinha me destroçado. Sentia alguns espasmos no corpo ainda

 

 

 — Desculpe — disse ele parando o beijo e assim pude respirar. Eu estava arfando, estava cansada, mas eu sabia que ele não tinha chegado ao seu ponto então volto a beijá-lo e sua reação foi engraçada. Ele arregalou os olhos para mim e eu mordo seu lábio inferior  sorrindo e eu tinha certeza que nossa noite ia ser comprida.

 

 

 

                                                                              ~Quebra Tempo ~

 

 

Sinto meu rosto esquentar e abro os olhos com certa dificuldade coloco a mão na frente dos meus olhos e vejo que a luz é o reflexo do sol no espelho. Olho para o lado e vejo o rosto dele, que estava dormindo, e sorri me lembrando da noite passada. A cada dia nossa intimidade aumentava de uma forma assustadora e eu ficava cada vez mais vulnerável perto dele. Vejo que suas mãos estavam em volta da minha cintura e da forma mais leve possível tento tirar os braços de volta do meu corpo e geralmente ele tinha sono leve, mas eu consegui sair sem o acordar e noto que ele estava de calça de moletom. Apenas pego a toalha que usei no dia anterior e vou em direção ao banheiro tomar banho. Meu corpo estava meio dolorido e marca de chupão revelavam como havia sido a noite passada e um sorriso involuntário apareceu em meu rosto. Termino de tomar meu banho, coloco a toalha em volta do meu corpo e vou em direção a lavanderia onde nossas roupas estavam. Coloco a roupa ali mesmo e já estendo a toalha no varalzinho que tinha ali. Ouço passos ali perto e pareciam apressados

 

 

 

— Temari? — disse em um tom estranho e logo fui ver o que estava acontecendo.

 

 

 

—Shikamaru... O que foi? — Ele olha pra mim e parecia estar preocupado e assim que me viu parecia que um peso tinha sido tirado dos ombros dele. Me aproximo dele colocando a mão em seu rosto — O que foi? Calma... 

 

 

 

—Nada, me desculpe — disse rindo fraco — Vamos voltar... — disse dando um passo para trás e sorrindo de leve, mas seu rosto parecia tenso ainda. Não iria forçar ele dizer o que aconteceu então apenas concordei e fui atrás dele. Ele estava arrumando a cama, sem blusa para ajudar, e olhou pra mim — Desculpa, foi uma sensação de que algo tinha acontecido e acordei sem você do meu lado eu achei que tivesse acontecido algo — Logo se virou colocando a blusa que tinha vindo e vindo na minha direção. Eu não sabia o que dizer então apenas lhe dei um abraço. Logo nos separamos e fomos em direção a porta da cabana, onde estavam nossos sapatos. Coloquei o meu e esperei ele terminar de calçar o dele. Eram oito da manhã e acho que fomos dormir as cinco da manhã. Era explicável meu corpo estar dolorido e cansado. Ele pega a minha mão e dai fomos embora da cabana passando pelo mesmo percurso da vinda, mas alguma coisa parecia estar estranha ali. Até o ar estava mais pesado e ele parecia ter notado isso. O caminho foi tenso, mas não deixávamos de conversar sobre alguma coisa aleatória e discutir sobre qualquer coisa. Chegamos na casa e entramos pela porta dos fundos . Na cozinha não tinha ninguém, o que era estranho já que a essa hora Itachi estaria tomando chá ou lendo documentos. Apenas continuei sem dizer nada e fui em direção ao quarto até que vi que o quarto de hóspedes estava com a porta entre aberta. Shikamaru apenas olhou pra mim e foi em direção ao quarto e eu fui atrás. Ele bateu na porta e abriu a boca em forma de espanto e logo entrou devagar. Quando vi do que se tratava, era Izumi que estava deitada no canto da cama com um curativo no abdômen e Itachi cuidava dela. Ele parecia estar com um machucado no ombro, mas estava focado em cuidar de Izumi.

 

 

 

 — O quê aconteceu?  — Digo e minha voz sai pouco mais espantada do que eu achei que sairia 

 

 

 

 —  Hoje, lá pelas cinco da manhã estávamos fazendo um duelo e apareceram alguns homens. Dai acabaram acertando a barrigada dela  com uma faca —  Ele explicou sem se virar

 

 

 

— Mesmo sendo só de leve... — ela começou a falar, mas Itachi lhe lança um olhar e ela para de falar e vira o rosto

 

 

 

 —  Seus pais entraram em contato com a Elite, Shikamaru  —  disse sem olhar para nós  — ele apenas disse para dobrar a atenção porque tinha algo errado e  —  ele suspira guardando a caixa  —  realmente tinha  — disse com um sorriso fraco e logo se sentou no chão ao lado da mulher que já tinha virado para o lado e fechado os olhos —  Tivemos uma noite intensa e acho que vou descasar um pouco agora  — Disse e logo entendemos do que se tratava. Apenas saímos e fechamos a porta e olho para ele. Eu tinha medo de que aquilo fosse por minha causa. Eu sabia que 99% de chance de ser isso, mas não queria acreditar. Izumi sempre me tratou muito bem não queria que isso acontecesse. Isso poderia acontecer com Ino, Saky, Karui e as outras pessoas que tenho contato. Se bem que todas elas tinham como se defender. Ino, Karui, Isa e as outras meninas além de saberem se defender os garotos eram da elite, mas mesmo assim minha consciência pesa. Vou em direção a cozinha sem dizer nada ao Shikamaru ou sobre a situação. Sirvo água para mim em um copo e pego alguns BISCOITOS para eu comer. Shikamaru surge do outro lado da bancada e começou a me observar, o que estava me incomodando.

 

 —  Para com isso, não gosto de ser observada e você sabe  

 

 

 —  Para de se culpar Temari. Eu e você sabemos quem foi, mas eles escolheram ajudar  —  disse se aproximando de mim.

 

 

 —  Ah, claro. Eu acho que deveria imprimir um contrato para as pessoas que se relacionarem comigo e colocar no fim dos termo em letras pequenas ''Ah, você corre o risco de talvez morrer por conta de um louco que persegue ela''  —  digo da forma mais irônica possível e com um sorriso sem humor. Pego o copo na mão e ele olha pra mim  —  Que foi?

 

 

 

 —  Nada demais, vou subir. Por culpa sua não dormi  ontem  — disse com um sorriso sarcástico  —  insaciável essa minha namorada  —  disse irônico e eu apenas abaixei a cabeça sem jeito. Eu não sabia como reagir aquilo. Ele soltou uma risada baixa e sumiu do meu campo de visão.

 

 

Lavei  o copo que tinha usado e ia indo em direção as escadas quando, através da janela da sala vejo, algo na porta de entrada me chama atenção. Era um pacote pequeno, mas delicado. O laço era dourado com purpurina e um bilhete em cima. Eu não abriria a caixa se não estivesse escrito com caneta dourada e com letra de convite de casamento ''Querida Temari''. Solto a caixa,que cai no chão, no momento que li isso. Um certo pavor tomou conta de mim e era uma sensação que nunca tinha sentido antes. Olho para o chão e a caixinha ainda estava lá. Pego ela e me sento na poltrona e respiro. Eu tinha medo do que poderia ter dentro daquela caixa. Puxo a fita e o laço se desfaz e evitando qualquer cerimônia abro a caixa que estava coberta até a tampa com pétalas de flores vermelhas. Eu ''mergulho'' a mão no pacote até sentir algo sólido. Senti um frio percorrer na minha espinha e meu estômago embrulhar. Seguro o quê achei dentro do pacote e o puxei com os olhos fechados. Assim que abri vi que era uma caixinha de veludo vermelha e eu senti um desespero. Eu abri a caixa de veludo e tinha um anel brilhante com uma pedra que aparentava ser diamante na ponta,que também brilhava. Dentro da aliança estava escrito ''Two souls become one ''(A// Duas almas se tornam uma) solto ela no chão como se aquela frase tivesse sido um choque, e eu solta-lá um reflexo. Me levanto da poltrona com certa violência fazendo com que a caixa caísse no chão e as pétalas se espalhassem pelas madeira da sala. A carta caiu junto o quê me chamou atenção. Pego a carta e nela estava escrito

 

 

 

"Amor,

 

  Minha busca por você ainda não acabou. Irei lhe tirar das garras desse Nara e lhe apresentar a verdadeira felicidade. Muitas coisas me atrapalharam a buscá-la antes, mas não se preocupe. Você entende, não é, querida? Quando nós nos encontrarmos irei lhe tratar da forma  como você merece. Eu irei lhe dar prazer de verdade e espero que esteja preparada para isso. Lhe aguardo, meu amor, como nunca esperei outra coisa na vida.

                                                                                                                                         Seu amado ''

 

 

 

Senti um nó se formar na minha garganta, e senti vontade de vomitar. Pela primeira vez eu soube o que era medo. Ouço barulho na escada e vejo Shikamaru descendo.

 

 

  — Temari, que tal se fizéssemos lasanha para o almoço?  — disse sem olhar para mim. Quando olhou pra mim, viu a caixa, as pétalas  — O que é isso?  — disse se aproximando, e eu não conseguia dizer nada. Ele deve ter notado minha reação e se aproximou de mim  — Temari, ele deixou isso aqui?  — disse e eu apenas conseguia olhá-lo. Ele pega a carta da minha mão e isso me faz voltar ao planeta terra e me mexer. 

 

 

 — Estava na porta  — disse raciocinando.

 

 

 — Só tinha isso?  — perguntou um pouco mais sério que o normal.

 

 

 — Não, tem um...  — vejo o anel e aponto  — aquilo  — ele pegou o anel e sua expressão mudou. 

 

 

 — Mais alguma coisa?  — disse de uma forma autoritária, mas apreensiva. Apenas digo que não com a cabeça e ele faz um sinal de ''compreendo''  — Tema, tá tudo bem?  — disse colocando as coisas de lado e colocando as mãos no meu rosto e mudando suas feição aos poucos. Lógico que eu não estava bem.

 

— Acho que viu vomitar, eu não quero mais isso, Shikamaru — falo com a voz embargada — Eu estou cansada de ter pessoas em volta de mim se machucando — digo sentindo lágrimas descendo sem permissão. Ele me abraçou forte e eu apenas afundei minha cabeça no seu braço. Não retribui, mas não queria sair dali nunca. Depois de algum tempo me segurando em seus braços ele finalmente diz 

 

— A gente ai resolver isso, eu prometo — disse e eu finalmente retribui o abraço. Nos separamos e ele olha pra mim e soltar um sorriso fraco e eu apenas o encaro e logo me desvinculo dos seus braços, abraçando meu próprio corpo. 

 

 

 

  — Shikamaru, acho melhor eu me afastar de você  —digo sem pensar e só depois me toco do que tinha falado. E vejo ele dar um passo para trás. Levanto meu rosto e sua expressão era de puro espanto.

 

 

 — Você não disse isso... —disse em um sussurro e com um sorriso frio que eu nunca tinha visto naquele rosto e aquilo me deixou um tanto assustada quando apreensiva. O que eu tinha dito, tinha sido impulso  — depois de todo esse tempo, de tudo que passamos juntos você me fala isso  — riu seco  e olhou pra mim  — isso é sério, Temari? — pude sentir uma pontada de tristeza e desapontamento em sua voz, o que me deixou um pouco exasperada. Antes que eu pudesse dizer algo ele abaixou a cabeça e soltou uma risada sem humor e saiu andando em direção a cozinha.

 

 

Eu fiquei parada no meio da sala imóvel por alguns segundos até que me toquei o que tinha feito. Me abaixei e comecei a catar as pétalas de rosas do chão e colocá-las dentro do pacote novamente. E a ultima coisa que peguei foi o anel, que estava em cima da mesinha de centro, e o seguro. Sinto vontade de socar alguma coisa, mas apenas respiro fundo e subo as escadas em direção ao quarto, onde coloco a caixa em cima da mesa do computador, me sento na cama e começo a olhar a paisagem da porta da varanda, que estava aberta, e penso ''Poderia me jogar dessa sacada'' solto uma risada fraca do meu pensamento e me deito na cama. Começo a pensar em tudo o quê ele já fez por mim e penso que é a primeira vez que brigamos realmente e nem foi uma briga. Foi mais uma discussão em que não chegamos a um acordo. Tá, poderia ser uma pequena discussão, mas aquilo estava me deixando com a consciência pesada. Não conseguia me sentir bem lembrando da forma como ele me tratou e não consigo esquecer a forma que ele sorriu pra mim. Me levanto e me olho no espelho. Marcas que ele deixou em mim, riu comigo. Pego a base começo a passar, tampando a tal obra de arte. Fecho os olhos e logo sinto cheiro de café no ar e abro os olhos. Meu corpo praticamente seguiu o instinto e desso as escadas e chego na cozinha e vejo ele em pé, de costas mexendo em algo no balcão. Vou em passos silenciosos e o abraço pelas costas

 

 

— Desculpa... — sussurro e sinto meu orgulho se despedaçar, mas eu não me importava. 

 

 

— Eu não ouvi direito,será que poderia repetir? — disse com certo cinismo e eu apenas reviro os olhos 

 

 

— Não apela... — digo ainda o abraçando e sinto ele sorrir 

 

 

— Acho que você só me pediu desculpas cinco vezes na vida, e se chegar a isso — disse voltando a mexer os braços fazendo algo no balcão e eu continuei ali agarrada nas costas dele apenas sentindo ele se movimentar com os braços. Fechei os olhos e fiquei apenas ali sentindo ele perto de mim — Temari, eu preciso andar — disse depois de um tempo e eu apenas resmunguei, me soltando do seu corpo avistando a garrafa de café e vou em direção a ela e pego uma caneca e me sirvo em uma quantidade menor do que geralmente me serviria. Me sento no balcão e fico vendo ele cortando e lavando tomate. 

 

 

 — O que você tá fazendo? 

 

 

— O molho pra lasanha — disse sem olhar para trás.

 

 

 

— Mas pra quê tá fazendo tanto? Não somos só quatro? — digo descendo e indo em direção a pia lavar as louças que tinham ali.

 

 

 

— Meus pais vão estar para o almoço — disse e logo me entregou a faca para que eu lavasse — e sempre vem alguém da Elite com eles quando eles voltam na hora do almoço — disse indo em direção a geladeira pegar mais coisas. 

 

 

 

— Vou ver como a Izumi está, já volto — disse secando as mãos no pano que tinha ali e indo em direção ao quarto de hóspedes. Bato na porta e espero. Ouço barulho de passos e chego para trás. Assim que a porta se abre vejo Izumi com um curativo no rosto, mas mesmo assim ela sorriu. 

 

 

 

— Hay, Tema,desculpa por antes eu estava... — levanto a mão da altura do rosto de

 

 

 

— Tudo bem, só vim saber se você está melhor 

 

 

 

—  Ah, claro que está. Foi só um arranhado. Já me aconteceram coisas piores — Ela disse e eu forcei um sorriso — Não precisa de preocupar, Temari! — disse me dando um tapa de leve — Eu sinto que algo errado aconteceu hoje — ela disse se apoiando na porta e olhando para o corredor.

 

 

 

— Como assim? — falei quase de imediato

 

 

 

— Não sei... Nós só nos machucamos porque estávamos distraídos. Nós não matamos ninguém, só desacordamos ou machucamos outros. Parecia mais um aviso do que algo que era pra realmente acontecer. No início eles vieram com força total, mas foram parando aos poucos e recuaram. Eu senti que tinha algo errado... — disse pensativa — Vamos mudar de assunto — disse sorrindo 

 

 

— Não tudo bem . Eu só vim ver se você estava melhor — digo e ela apenas concorda — Acho que é melhor vocês descansarem mais um pouco. Quando o almoço estiver pronto eu chamo — disse e faço um breve comprimento com o corpo e ela apenas um aceno com a mão. Volto e vou em direção a cozinha. Chegando lá me ofereço para ajudar e começo a fazer poucas coisas para adiantar, já que ele entendia de cozinha bem mais do que eu. Ele sempre me ensinava sem eu pedir e eu agradecia porque odiava o fato de não ser tão boa na cozinha como ele.

 

Sempre conversando sobre coisas aleatórias o tempo passava mais rápido. Quando finalmente colocamos ela no forno e começamos a lavar o que sujamos, Itachi e Izumi apareceram na copa da cozinha e ficaram sentado conversando conosco. Nos sentamos por um tempo e ficamos conversando. Eu levanto e tiro a panela de arroz da tomada e cada um de nós quatro nos dividimos para montar a mesa. Nessa conversa eu descobri que Itachi e Izumi cresceram juntos na mesma vizinhança e ele sempre teve interesse em lutar do lado da nação, mas nunca levou jeito para Exército e então os pais dele conheciam os pais do Shikamaru dai entraram ambos na Elite. 

 

 Estávamos já sentados na mesa conversando sobre série quando ouvi um ruido vindo do corredor. Apenas cutuco de leve a coxa de Shikamaru que olha para o portal. Lá estavam seus pais e como dito e feito quase toda akatsuki. Eles chegaram sorrindo e os membros atrás já se sentiam em casa.

 

 

 

— Estamos em casa — disse Yoshino com um sorriso.

 

 

 

— Bem vindos ao lar — dissemos em coro e ela sorriu mais abertamente. Cada um dos que vieram foram para mesa e começaram a conversar e agora eu entendi porque aquela mesa de jantar era tão grande. Os pais dele sentaram longe o que não nos deu a oportunidade de conversar sobre a viagem. Ouço o barulho do forno e me levanto para ir buscar. Ouço um ''Vou te ajudar'' e lá estava a Sra.Nara vindo atrás de mim com um sorriso. Apenas assenti e fomos pegar o quê faltava na mesa. 

 

 

 — Senhora Yoshino — digo me abaixando para pegar os tabuleiros. 

 

 

— Temari, já disse que pode me chamar apenas de Yoshino.

 

 

— Ah, claro. Vou me acostumar. Ahm.. Eu sei que pode soar meio evasivo, mas essas viagem tem alguma relação com-

 

 

 

— O problema do Daimaru. Sim,e isso praticamente passou a ser um problema político porque ele tá fazendo coisas ilegais no pais. Digamos ele tá mexendo com gangsters do pais. Ele tá entrando em sistemas ilegais e isso já não é um problema pessoal como estávamos dando a entender antes, e sim um problema político, mas não se preocupe. Estamos perto de pegá-lo. Se nós não pegarmos ele vai morrer lá fora sozinho.

 

 

 

— Como assim? — digo e soa mais interessada do que queria

 

 

 

— Para você ter o acordo com uma gangue, você, muita das vezes, precisa ser fiel só a ela ou outras  duas ou quatro que são aliadas a ela e ele não está respeitando isso ao meu ver. Ele está fazendo aliança com várias ao mesmo tempo e não é uma aliança, é mais para uma compra entende? Nós, da elite, somos aliados a duas ganguês que ajuda a gente e se nós por acaso quisermos fazer aliança com outras ganguês temos que fazer um reunião geral. É algo bem organizado. E antes que pense, não são gangster's ilegais como a maioria. Um é dono de cassino na América e o outro mexe com arte na Europa. Não são pessoas completamente boas, mas não fazem coisas desnecessárias e sempre mandam a nós relatos de coisas que eles fazem e a maioria delas, se não todas, estão relacionada a governo. A Elite não é uma coisa totalmente estatal. Não posso mentir que existe várias coisas particulares nela — disse por fim pegando tudo — bom, vamos levar o arroz e depois levamos os tabuleiros. E assim fizemos.

 

Quando chegamos lá e colocamos a comida na mesa todos ficaram em silêncio e nos olharam. Yoshino mandou um olhar de ''quem ousar pegar antes da hora, morre'' e eu soltei uma risada e fomos buscar o resto das coisas.

 

 

 

—Perfeito, agora nós podemos comer. Obrigada pela refeição — Yoshino puxou e logo todos fizeram o mesmo. Era divertido estar ali. Todo tipo de assunto que você puder imaginar acontecia ali. Rolada de assunto sexuais até sobre porque o céu era azul e eu simplesmente ria de tudo o que acontecia. Quando todos acabamos Nagato e Kisame ficaram de arrumar a cozinha e eu estava com sono então apenas olhei para o Shikamaru. Eu sabia que era falta de educação ir dormi depois de almoçar e eu sabia que ia ter de segurar a vontade louca de me jogar na cama e ele apenas soltou uma risada abafada. O pessoal começou a ir para a sala e se amontoaram em um bolinho nos sofás e começaram a assistir um filme. E eu me encostei na parede atrás do sofá e fiquei apenas observando. Eles se tratavam como uma grande família e era confortável estar ali. Depois de algum tempo Shikamaru surgiu do meu lado e eu apoiei a cabeça nele enquanto o pessoal estava completamente concentrado no filme.

 

 

— Vamos subir, preciso falar com você — ele disse no meu ouvido e senti um certo receio, mas apenas concordei. Subimos e acho que só o Shikaku percebeu. Entramos no quarto e me joguei na cama. 

 

 

— Estou morta — digo com a cabeça afundada no colchão e ouço uma risada abafada dele— O que queria dizer? — digo me virando para ele e o vejo se sentar na cama e olhar para mim.

 

 

— Sobre o que vem acontecendo há algum tempo e pediram para eu não comentar com você — disse e logo senti um frio na barriga, mas apenas me sento para prestar atenção.

 

 

— Então diga — digo um pouco receosa e meio fria. Eu odiava ser a última a saber .

 

 

— Bom. Na verdade tem algo meio velho e algo que soube hoje — mando um olhar de espanto para ele e ele apenas respira fundo — O velho é que na verdade, não vieram apenas quatro mercenários desde que você esteve lá em casa e sim vários. Os que conseguiam chegar mais perto da gente eram na verdade assassinos de aluguel. Como mercenários, mas contratados para trabalharem sozinhos e agirem corpo a corpo, geralmente usam espadas, facas e alguns, poucos, usam armas. Karui, Izumi por exemplo são assassina admiráveis. O negócio é que na verdade a akatsuki começou a dar cobertura e a vigiar a movimentação evitando que eles chegassem até você — ele disse de uma forma calma e eu estava me sentindo culpada — Eu não falei antes para que você não ficasse ''meu Kamisama, eu estou recebendo ajuda'' e porque eu não sabia até pouco tempo.

 

 

— Puta merda... — ele manda um olhar interrogativo — Eu odeio depender das pessoas, Shikamaru.

 

 

— Eu sei, deixa eu terminar. A nova é que nessa viagem eles descobriram coisas sobre o...

 

 

 

— Sua mãe me contou — digo me deitando em seu colo, algo que eu acho que nunca tinha feito. Eu ainda estava digerindo que estava dependendo de outras pessoas para poder ter uma vida ''normal'.  Me levanto e vou cambaleando até o armário e vejo que ele me observa. Pego minha caixa de mangás e abro o pacote de mangá e levo para cama. Ele solta uma risada abafada e se encosta na cabeceira da cama. Me sento do lado dele e começo a ler os mangás. Logo ele se aproxima e abraça minha cintura, colocando sua cabeça na minha barriga e fechando os olhos.

 

 

 

— Tô pensando de me mudar — falou com os olhos fechados — Não quero voltar para aquele apartamento e eu tenho dinheiro dos trabalhos que fiz na elite e eu nunca fui de gastar. Minha faculdade, como você sabe, é bolsa então não gasto com nada já que o governo paga minha moradia.

 

 

 

— Uma boa ideia. Quanto tempo pra acabar a faculdade?

 

 

 

— Acho que oito meses ou um ano. Não sei... — disse sonolento e afundando a cabeça e minha barriga o que me fez rir. Apenas começo a passar a mão no cabelo dele e a ler o mangá até que sinto ele soltar de leve os braços em volta da minha cintura e presumo que tivesse dormido. Termino de ler o terceiro mangá e me sinto cansada. Apenas escorrego meu corpo para que desse para deitar e ele me abraça. Dormi mais rápida que a Sakura bêbada.

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


C O N T I N U A


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