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História Traçando Minha Própria História (ShikaTema) - Semi-morto


Escrita por: PseudoIsabela

Notas do Autor


Eu nem imagino a dimensão desse capitulo,então pode ser que esteja pequeno.

Gente,to me organizando e fazendo de tudo para que eu não desista da fanfic

Não vai ter hiatus se eu parar,eu não vou voltar. Eu sei disso,então nem cogito a ideia. Eu quero acabar a fic,eu amo muito ela,mas estou com ideias para mais fic´s ShikaTemas e então sugiro que passe a seguir meu perfil. Pra se caso sair,aparecer pra vocês. A fic tá na reta final e eu to fazendo de tudo pra ter um final que possa ser tanto bom quanto ruim

Capítulo 35 - Semi-morto


A única coisa que tenho o reflexo de fazer é colocar os braços ao redor da cabeça,  ouço um grito de dentro do carro e logo sinto o chão duro batendo no meu braço e meu corpo rolando. Doía, doía muito e era bem diferente do que eu via em filmes ou coisas do tipo. A dor era quase insuportável, mas a à adrenalina só me fez levantar, tirar os sapatos e correr. Ouço o freios brusco e a linha de quatro carros que estavam todos parados e depois de um grito, várias travas se abrindo e as portas se abrem

 

Eu corro mais rápido que conseguia, mas meu corpo doía, minha cabeça doía eu me sentia tão fraca que parecia que ia pisar em falso a qualquer momento e cair, estava ficando desesperada até eu ver uma loja de conveniências e sentir um pingo de esperança. Eu corri o mais rápido que pude sentia minhas pernas  ficaram bambas e  meu corpo começar a tremer. Assim que pisei no estacionamento sinto um puxão no braço e sem nem olhar puxo meubraço com violência, me solto e volto a correr para a loja, mas algo puxa meu cabelo com força o suficiente para me fazer cair para trás. Sinto meu coro cabeludo queimar de dor, meu pescoço latejar e antes que eu pudesse me levantar e ter qualquer tipo de reação contra, alguma coisa ou alguém me pega no colo e como se fosse um saco de farinha e me coloca nas costas. Eu tento mexer minhas pernas para dar um joelhada no rosto dele, mas elas estavam dormente, uma das minhas mãos estava pra baixo e na posição que eu estava era impossível te força pra bater nele para machucar. Olho para a loja e uma senhora olhava pela janela a cena. Eu sussurrei com a boca "Help me" mas ela apenas fechou a cortina e sua sombra sumiu e então a dor no meu pescoço aumenta e não consigo deixá-lo erguido. Olhando para o chão, vendo partes do meu cabelo já soltos, pelo fato da trança já está se desfazendo. Era tão deplorável o que eu estava sentindo, minha posição, a forma que eu estava. Eu nunca gostei de depender e de esperar algo de alguém, mas queria muito ser achada ou eu acharia uma forma de sair dali. Logo os outros dois carros que estavam afrente pararam e Daimaru desceu de lá. Andando a passos largos chegou na frente do segurança que me segurava,que me colocou no chão,e ele deu um tapa no meu rosto

 

— Você se jogou, não foi? — disse com a voz alterada — Responde, vagabunda — disse com sua voz se elevando.

 

 

 

— Vagabunda? — sussurro com irônia 

 

 

 

— Você beija qualquer cara, que diz que te ama.Você beija qualquer um e dá pra qualquer um, então é uma vagabunda — disse vindo e e pegando no meu rosto e apertando com força

 

 

 

— Sexo? Beijar? Ah, sim eu gosto. Se ser vagabunda é isso, pode falar que aceito como elogio — disse levantando a cabeça e o encarando com um sorriso de escárnio. Ele puxa meu rosto com violência deixando a pouco centimentros do dele e parecia que ia falar algo,mas logo um dos seguranças chega em seu ouvido e sussura. Ele apenas larga meu rosto, arruma o cabelo, arruma a roupa e sorri como se nada tivesse acontecido, saindo andando em direção para o carro em que eu estava. O segurança me arrasta até o carro e me joga dentro, ativando a trava de segurança em ambas as portas e fechando. Só agora sinto que meus braços ardiam. Olho para eles e vejo que estavam a sangrando, sujos e ralados. Nesse carro tinha só o motorista e o médico na frente o homem que me trouxe já não via mais. Logo começamos a andar em silêncio. Sentir desespero era algo que nunca me imaginei sentindo,mas estava assustada e queria chorar

 

 

— Doí muito? — pergunta o médico sem olhar para trás

 

 

— Vai se foder — falo baixo e ele ri

 

 

— Daimaru está estressado com você — concluiu depois de um tempo

 

 

— Mas que pena — falo com cinismo — A última coisa que eu queria que ele sentisse no momento — nesse exato momento entramos em um túnel e logo saímos em uma grande casa que parecia mais um castelo.

 

 

— Chegamos — disse o motorista e o médico logo saiu do carro. Daimaru nãodeiva  estar  por ali, já que eu não o vejo. Hernando olha pra o carro,vem na minha direção rapidamente e bate na janela do carro. O médico desce do carro e vai em direção a porta principal. Hernando estava com um vermelho no rosto,o que achei estranho. Quando ele abriu a porta vi que estava muito vermelho,mas antes de eu falar qualquer coisa ele colocou as mãos no meu braço e logo no meu rosto, agachou-se ficando na minha altura

 

 

— Temari por favor, para — disse e seus olhos transbordavam de preocupação — Você vai acabar se matando — disse com uma voz de súplica

 

 

— O que ele fez com você? — disse tirando sua mão de perto do meu rosto. A última coisa que queria era que alguém sentisse pena de mim, era humilhante de mais. Ele coloca no rosto tampando e dando um sorriso amarelo — Ele te bateu?

 

 

— Ele perdeu o controle no carro e não foi nada demais — disse e logo me puxou para fora — Se ele perguntar, você caiu do carro. A trava abriu — disse em um sussurro enquanto me ajudava. O encaro claramente reprovando o que disse e ele apenas responde — Seu corpo não vai aguentar,nem você, colabora, Temari, eu vou tentar te ajudar a sair dessa, mas eu preciso da sua ajuda. Ainda não sabemos do que ele é capaz, ele pode muito bem ameaçar sua família ou seu namorado de Konoha — e pela  primeira vez eu concordei com algo que não queria,que eu sabia que deveria e tinha de lutar e debater.

 

 

 

PONTO DE VISTA KANKURO 

 

 

Depois de irmos para casa e Gaara explicar tudo o que supostamente poderia ter acontecido eu estava simplesmente desesperado para chegar lá e dar uma boa surra em Naruto e em Shikamaru. Chegando no condomínio deixo Gaara na casa principal e ele vai direto para o quarto fazer uma pequena mala para coisas que precisaríamos muito e eu fui comprar as passagens, o próximo voou sairia em três horas e teríamos de ir em um avião de companhia já que não ousaria pedir nada da empresa, que teria de passar pela autorização do meu pai. Entro na minha jogo tudo numa mochila e pego só notebook e o carregador do celular.  Nora, minha esposa, chega assustada perto de mim

 

 

— Kankuro, o que está acontecendo? — disse de forma doce que usava quando esta preocupada 

 

 

— A Temari — falei num sussurro e vi como isso era difícil de dizer,como minha voz se embargou. Ela chega mais perto e pôs as mãos no meu rosto — O Daimaru e ela... — a garganta começou a se fechar. Ela deve ter olhado para o computador 

 

 

— Você vai para Kasa? Para Konoha? Não me diga que... — ouve um silêncio, coisa que nunca acontecia entre nós já que sempre estávamos falando ou brincando. Ela apenas me abraçou e ficou passando a mão no meu cabelo e como eu estava apenas a abracei e comecei a chorar baixo, sem soluços ou sons, as lágrimas apenas desceram. Eu sabia que ela não estava em Konoha e eu sabia que ela estava com ele, eu sei que ela é forte, eu sei que ela não se entregaria, mas doía, doía tanto. Eu não era de chorar na frente dos outros quem me viu chorar na vida foi Nora e a Temari, mas agora parecia diferente, era estranho eu me sentia vazio e culpado — Quer que eu vá com você? — perguntou quebrando o silêncio e eu me senti acolhido ao ouvir a voz dela. 

 

 

— O Gaara quer ir e só tem dois acentos liberados — digo e ela puxa meu rosto de seu peito e vejo que ela também estava chorosa. Ela e Temari já haviam passado um bom tempo juntas, mesmo não sendo grandes amigas eram chegadas. Ela se levanta e olha para mim

 

 

—Você só precisa de duas roupas no máximo, eu vou encontrar com você no próximo voou descente que for confirmado — disse se virando e se encostando na parede,me olhando — O que vai fazer quando chegar lá?

 

 

 

— Nem pensei nisso ainda, para dizer a verdade — digo limpando meu rosto e me levantando indo em direção ao nosso quarto. Separo roupas aleatórias e coloco em uma bolsa. Ela vinha logo atrás — O que eu deveria fazer?

 

 

 

— Primeiro você tem que entender que não é culpa de nenhum dos de lá — disse enquanto eu colocava as coisas na bolsa — meias — disse e eu não sei se me assustava de ela estar conseguindo acompanhar o que eu faço ou se fico com medo por ser tão monótono ela dizer isso — Tenta manter a calma e não perde a cabeça porque você vai ter que tomar cuidado com Gaara, se ele perder a cabeça ele não vai ver o que tem na frente, você sabe o que o psicólogo sempre repete pra gente — disse e eu continuava apenas arrumando quando eu ia perguntar algo— carregador do celular ta na gaveta do criado — disse e eu fui como se fosse fosse fazer  que o faria — Acho melhor você ir então — disse quando coloquei a mochila nas costas. Ela me manda um olhar triste e me lembro que quase nunca ficávamos um sem o outro. Mesmo quando brigávamos sentávamos no sofá e assistíamos televisão um do lado do outro e na manhã seguinte acabávamos nos resolvendo. Dei um abraço apertado nela e a ouço suspirar. E como eu e ela éramos horríveis em despedidas, apenas lhe dei um beijo e sai do quarto ouvindo ela indo para a cozinha. Fui andando para a casa principal, já que chamaria um taxi pra ir para o aeroporto. 

 

 

 

PONTO DE VISTA GAARA (NO MOMENTO QUE DESCE DO CARRO)

 

 

 

Assim que vejo o carro do Kankuro se afastando de novo sinto um vasto vazio. Sem emoção alguma, boa ou ruim, entro naquela casa, que parecia que as paredes estavam se fechando a minha volta. Vou para o meu quarto e começo a arrumar algumas roupas entre outras coisas.  Ouço passos no corredor, uma coisa que não é difícil já que fomos criados por babás e empregadas presente na nossa casa era o que não faltava nem de longe. Já tinha arrumado quase tudo eu só precisava ligar para a Matsuri e avisar que ia viajar. Não tínhamos nada claro, mas era praticamente um namoro já que só ficávamos um com o outro e não tinham terceiras pessoas, eu acho. Coloquei tudo nas costas e estava caminhando pra porta quando uma figura, minha talvez uns trinta anos mais velho, apareceu na minha frente impedindo minha saída 

 

 

— Liguei pra sua secretária, parece que você não estava se sentindo disposto e foi embora — disse de maneira séria,sem perder a ''pose'' autoritária — O que aconteceu?

 

 

— Nada demais, Rasa. Já estou melhor — disse ajeitando a jaqueta no corpo, aflito para acabar logo esse diálogo e ir pegar o maldito avião.

 

 

— Pelo jeito que ela descreveu você parecia não estar nada bem — disse e veio na minha direção. Eu estava com raiva, nojo dele. A culpa de minha irmã estar nessa situação é minha, mas ele foi o autor mais efetivo e eu realmente não estava querendo ver ele. Quando menos espero ele coloca a mão na minha testa. Ele nunca foi atencioso conosco e por muito tempo nos jogava para empregada. Não era carinhoso com meus irmão e quem diria comigo, afinal eu matei a minha mãe. Empurro a mão dele para longe 

 

 

 

— Não me toque — disse praticamente cuspindo as palavras e saí andando na frete. Isso era uma atitude infantil? Talvez. Atitude de um garoto mimado? Talvez. Mas eu perdi minha infância para um inferno e nunca tenha tive a oportunidade de ser mimado. Sinto um arranco no corpo e vejo que ele tinha me segurado pela jaqueta. Apenas olho pra ele sentindo uma mistura de pânico, raiva, dor, sufoco.

 

 

— Para de agir como um adolescente mimado — disse com sua ''famosa voz autoritária'' — O que está acontecendo ? Por que saiu da empresa daquela forma e porque está de mala pronta?

 

 

 

— Não sei se o senhor se lembra, faz alguns meses creio eu que seja sete ou oito meses que tinha uma mulher nessa casa. Uma mulher que cuidava de tudo e mais um pouco; ela era forte e sonhadora. Mas você vendeu ela e sabe? — disse com uma risada seca e sarcástica — Parece que o comprador foi atrás do produto — disse tudo de forma pontuada e de certa forma, ameaçadora. Me solto com certa violência e continuo andando sem ver a reação dele. Logo ouço ele gritar

 

 

— O QUÊ ACONTECEU COM ELA? —Disse de forma desesperada e por aquilo eu não esperava, ri comigo mesmo e sem ver o respondi

 

 

— Se importa agora? Não era isso que transparecia quando vendeu ela e de acordo na sua imaginação, está tudo da forma que o senhor imaginou, não está? — disse e quando cheguei na sala e vejo Kankurou me olhando de  forma séria.Apenas o sigo e quando saímos da casa, o taxi já estava a nossa espera. Entramos em silêncio e logo sentamos um do lado do outro quietos de uma forma,não desconfortável,mas estranha

 

 

— O que aconteceu lá? — perguntou por fim quebrando o clima

 

 

— Ele perguntou onde eu ia — disse e ele continuou a me olhar — eu falei o que supostamente aconteceu e o resto acho que você  ouviu — disse e ele concordou com a cabeça e outro silêncio se encaixou no ambiente — Eu fiz mal?

 

 

— Talvez,mas ele precisava se tocar — disse e suspirou — ele não fala sobre ela, e nem sobre o assunto. Ele encara como se tudo estivesse certo, talvez ele precisasse dessa discussão. Eu estava vendo alguns hotéis enquanto você não vinha, já que não devemos ficar na casa dele.

 

 

— Ética — completo 

 

 

— Preservação da vida do Shikamaru e do resto — debate, mas não ouve sorriso nenhum. Apenas concordei e continuei. Liguei para Matsuri e expliquei a situação,superficialmente pra ela que apenas concordou e disse que assim que pudesse estaria indo para Konoha me encontrar, o que não achei necessário, mas ela pediu-me obrigou a aceitar- e acabei cedendo. Chegando no aeroporto mando uma mensagem para Naruto avisando que estávamos embarcando e respirando fundo,entrei no avião. Pensando o mais positivo que conseguia 

 

 

 

PONTO DE VISTA NARUTO (KONOHA) UM POUCO ANTES  DE RECEBER A MENSAGEM DO GAARA.

 

 

 Só nós e os irmãos da Temari estávamos sabendo do acontecido e sabíamos que uma hora, teríamos de contar aos outros. Shikamaru tinha passado o tempo todo quieto e na maioria do tempo e não que não fosse de costume, mas eu sentia que ele não queria estar ali ou ao menos estava ali. A cada cinco minutos olhava para o celular com fosse mudar ou alguma coisa. Desde que ligamos para Gaara ele tinha falado quase nada, se não nada, e de certa forma já estava me incomodando. 

 

 

 

— Não dá, cara —  falo tirando o celular da mão dele — primeiro esse celular tá um caco, vai acabar se cortando e outra, isso tá errado — disse colocando o celular em cima da mesa e olhando pra ele — ela supostamente sumiu, mas temos de fazer algo, não ficar assim — disse e ele nem ao menos esboçou reação — você tem que fazer algo... — completei e ele apenas tombou a cabeça para trás, fechou os olhos, suspirou fundo.

 

 

— Eu não sei o que fazer, não sei por onde começar. Eu me sinto perdido. Como se todas as peças do jogo tivessem se invertido e eu não sei como retomar a estratégia — disse com a voz baixa e abafada

 

 

— Temos que avisar a Ino, ela pode ajudar — ele ficou em silêncio,eu fiquei em silêncio e por fim ele voltou com a cabeça, abaixando ela e disse

 

 

— Ela vai me matar — disse com uma risada soprada e seca — mas eu já estou quase morto mesmo

 

 


Notas Finais


C O N T I N U A


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