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História Traçando Minha Própria História (ShikaTema) - Pergunte ao Inimigo


Escrita por: PseudoIsabela

Notas do Autor


Me perdoem a demora para atualizar e responder. Não é pouco caso, Eu peço as mais sinceras desculpas. A fanfic está no final, mais dois capítulos e foi-se. Por favor, esperem pelo Final

+ Obrigada pelos 280 favoritos 🖤🖤 +

Capítulo 39 - Pergunte ao Inimigo


 

— Temari, acorda mulher. Você tem que descer em vinte minutos, vamos — ouço a voz de Hernando e logo sou jogada para fora da cama, sinto a madeira gelada na minha pele quente recém descoberta por cobertores. Me levanto soltando palavrões que nem sabia se existiam — Meu deus, você está péssima, de verdade. Você precisa dormir

 

— Foi a melhor coisa que você conseguiu pensar em me dizer? Já faz dias que tô do outro lado do mundo onde nem imagino como sair, longe da minha família e amigos. Você quer falar do meu sono?

 

— Não é só você, mas tanto faz — fala suspirando e se virando — seu banho está pronto e hoje você já tem de seguir o cronograma, e eu tenho que te arrumar para tomar o café e logo ir pra consulta — dita enquanto acompanho seus passos pelo quarto, logo indo para o banheiro e ele para o closet.

 

Já sentada no puff para que ele pudesse me arrumar, olhava para o infinito mar que tinha pela janela. O mar estava ali e eu não de uma forma estranha, queria me juntar a ele, mas sinto que não de uma forma boa. O mar continuava agitado, e ventava bastante também

 

— Você realmente está viajando, não? — comentou e solto um suspiro murmurando um ‘’sim’’ — pensei em como sair daqui, só preciso de um mapa pra conferir. Quando tiver comento com ti  — falou baixo, olhando para a televisão e logo suspirando baixo voltando a fazer o coque em meu cabelo. Olho para a propagando que passava e vejo um homem de barba, com um bom corpo.

 

— Ele é... quente — falo em um sussurro

 

— Não imagina o quanto — fala rindo e logo ligo os pontos — meu namorado, prazer — fala rindo soprado— ou ex, eu não sei — fala baixo e com pesar —  Bom, está pronta. Você tem cinco minutos para chegar na varanda.

 

— Você está quer falar sobre isso comigo? Eu posso te ajud—

 

— Vai logo que vou tomar meu banho e comer, bom dia — disse soltando um sorriso fraco, o sorriso que sabia que era apenas pra passar confiança. Concordei e fui em direção a porta, respirei a abri de forma brusca. Os seguranças logo sacaram a arma e apontaram pra mim. Solto um sorriso sarcástico e logo eles entram em formação para me levarem até a varanda. Isso nunca perdia a graça. 

 

Chegando na varanda, tinha uma mesa branca, com um arranjo de flores e frutas, frutas tão frescas que minha boca salivava. Algumas que nunca tinha visto antes o que me atiçou a levar a mão em um.

 

— Não é educado comer antes de o homem da casa se sentar a mesa, querida — ouço a voz de Daimaru e logo todo o tesão que sentir em levar a mão na fruta sumir. Suspiro e olho para ele

 

— Lamento tal ato impensado meu, Senhora Daimau — falo com sarcasmo e vejo ele vir em minha direção.

 

— Você está linda, querida, mais bonita que ontem, menos que amanhã — falou passando os dedos pelo meu rosto, os levando até minha nuca e forçando uma aproximação de nossos lábios. Minha mão, que já se encontrava fechada, de uma forma inconsciente vai de encontro com o queixo dele. Que logo cambaleou para trás. Os seguranças ao redor vieram para cima de mim, derrubando-me em cima da mesa com o braço para trás — Ora, Temari, quando acho que aprendeu a lição, me mostra que não — diz com um tom baixo. Já imaginaria ele me dando um soco ou um tapa — Mas para sua sorte, eu acordei feliz — diz se aproximando de mim, os seguranças iam me soltar, porém ele levanta a mão e os impede de completar o ato — Acordei disposto, e vejo que tenho uma linda mulher, como poderia me sentir mais completo do que me sinto? — fala se aproximando e levando a mão a minha cintura — Eu tenho uma mulher atraente — Fala acariciando minha cintura. Nesse momento, sinto meu corpo congelar. Não... — uma mulher fora dos padrões Japoneses — fala descendo a mão pela minha bunda. Começo a tentar me afastar, a forçar para trás, simplesmente não me soltavam. Começo a entrar em desespero — Uma mulher desejada por tantos, cobiçada por tantos.... — fala apertando minha bunda. Eu simplesmente não pude fazer nada, eu estava desesperada, eu precisava sair dali. Aquilo não, aquele era meu corpo. O meu corpo, ele não deveria tocar nele, é meu. Ele desce a carícia até debaixo do meu vestido e volto a tentar me soltar porém meu braço doía a cada movimento mais violento que fazia, eu não estava em desespero, estava entrando em pânico. Minha respiração começava a ficar cortada e eu via que a situação era algo que estava fora do meu controle, eu não quero.

 

— Não toque meu corpo... — falo em um fio de voz — Por favor... — falo sentindo ele parar de adentrar suas mãos em minha calcinha e me olhar com curiosidade.

 

— Ora, querida, vejo que tem boa educação. Muita mais fácil, não? — disse tirando sua mão de lá, passando por todo meu corpo deixando uma apertada na minha cintura — Depois terminamos, okay? — disse com sorriso repleto de luxúria, o que me fez meu estômago dar um nó — Não seja precipitada, meu doce — disse deixando um selar em meus lábios — Não vai ser na frente ‘’desses’’ telespectadores que iremos nos divertir — fala andando até seu lugar na mesa e fazendo um sinal para que me soltassem. Eu simplesmente não queria ficar de pé, me sentia suja, como se tivesse uma mancha e ela queimasse como ácido. Eu tremia, por Deus, como eu tremia. Um dos seguranças me puxa para cima para que eu me levantasse, porém eu não conseguia me manter de pé — Recomponha-se, se não, faremos aqui mesmo— ouço-o falar de forma raivosa.

Me apoio no segurança e sigo para o meu lugar; na mesa. As frutas já pareciam nada, naquela mesa, eu não sentia vontade de comer nada. Apenas olhei para baixo enquanto ouvia ele comer

— Querida, me ausentarei hoje e não poderei acompanhar sua consulta, espero que não fique triste — fala como se não tivesse feito nada anteriormente. Eu estava chocada, eu não queria falar, não queria comer — Temari? — ouço-o me chamar, apenas murmuro com a garganta, indicando que estava ouvindo. Ouço-o bufar e a cadeira ser arrastada com violência, passos duros virem na minha direção. Levanto a cabeça rapidamente, logo vendo sua mão vindo em minha direção e se chocando com meu rosto. Logo ele agarrando minha cabeça pelo coque me obrigando a encará-lo — QUANDO EU PERGUNTAR ALGO, RESPONDA. NÃO SUPORTAREI MAIS SEUS ULTRAJOS. QUE ESSES SEJA O ÚLTIMO AVISO — fala praticamente urrando enquanto balançava a minha cabeça com violência — RESPONDA-ME!

 

— Sim, senhor — falo de forma neutra e ele solta minha cabeça, jogando-a para trás e virando-se

 

— Vá para seu quarto, não quero você aqui fora — fala dando sinal, os seguranças entram em formação e me forçam a levantar — Saia apenas para a consulta. Fique no quarto até segunda ordens, fora isso. Com sua licença — fala me encarando e saindo por outra porta e logo sumindo de minha visão. Ele se afastando de mim foi a melhor visão que eu tinha tido no meu dia, esperava ser por bastante tempo, porém sabia que estava enganada.

 Fui levada para o quarto, chegando lá não vejo ninguém. Me empurram para dentro e fecham a porta, logo ouço o trinco. Fico parada ali, apenas olhando, sentindo e revivendo. Lembro de seu toque em mim e sinto uma angústia sem imensidão crescer dentro de mim. Vou em direção a sacada e passo a observar o mar. Olho para baixo vendo a distância da sacada até as pedras que tinham embaixo, onde o mar batia com violência. A porta bate e viro rapidamente, com receio de ele ter voltado mais cedo ou algo do tipo, graças a todos os deuses, era só o Hernando

 

— Desculpa a demora, ou consegui descobrir algumas coisas hoje sobre aqui. Vão ser de ajuda — disse sorrindo olhando pra mim, logo em passos lentos veio até mim e me olhou de perto, vejo seu sorriso se desmanchar aos poucos — O que aconteceu? — fala olhando pra mim, eu apenas assenti com a cabeça e suspiro, logo tirando o vestido e virando de costas. Ele sempre passava base nos roxões do meu corpo antigos, minha pele deveria estar irritada ou algo do tipo, pois sentia que tinha algo ali, como se fosse uma mancha — não entendi, o Daimaru fez algo?

 

— Não está vermelho ou algo assim? — falo passando a mão por cima, ele olha mais atentamente e logo toca na minha coxa — ele me assediou, mais do que antes, ele deixou claro o que ele quer — falei em tom baixo. Ele me virou e me abraçou rapidamente.

 

— Nada vai acontecer, querida, vamos dar um jeito. Eu prometo — fala passando a mão no meu cabelo. Apenas descanso minha cabeça em seu ombro e permito respirar direito — Vamos fazer uma dinâmica? Algo para mudar sua cabeça

 

— Acho que não tô no clima pra isso, Nando. Desculpa — falo baixo enquanto levo as mãos em seu ombro

 

— Vai te fazer bem, okay? Vamos precisar apenas de... — sinto ele se virar e olhar ao redor — De papel e caneta, vamos meu Tema. Vai te fazer bem — falou me levando agarrada nele até a varanda. Fomos andando como pinguins, o que me fez querer rir — senta aqui, e espera um minuto, sim? — falou afastando meu rosto do ombro e me mandando um olhar gentil, como se tentasse passar força para mim por ele. Suspiro e me viro para sentar na cadeira, ele sorri de leve, feliz por eu ter comprado a ideia (A// Galera isso vai ser muito aleatório mas sabia que faz quase 5 anos que ideia perdeu o acento? Eu não aceito até hoje e sempre perco 0,3 nas provas de redação por escrever idéia. Eu sou muito revoltada com essa reforma ortográfica. Só isso, desculpa) e foi andando para dentro do quarto.

Apoio o cotovelo na mesa de madeira rústica, eu sempre quis uma mesa assim, mas agora parecia a última coisa que queria tocar, queria estar tocando os ombros do moreno, não só tocando, mas como se permitindo ser tocada. Apoio a cabeça na mão e olho para o mar e sinto o vento úmido, e sentia vontade de desistir de tudo. Sempre quis conhecer o mar, sempre quis mergulhar, sempre quis passar horas o observando, mas no momento sentia vontade de se entregar ao mar e sumir por poucos segundos. Se sentia estranha, não era melancolia, não era tristeza. Era algo estranho, era novo, mas sei que não quero sentir isso mais. Ouço passos no quarto e viro minimamente a cabeça para ver o que estava acontecendo. Vejo ele vindo na minha direção com um bloco pequeno e uma lata com caneta e lápis e um sorriso animado, quando me encarou, o sorriso diminuiu mas logo recuperou a pose, passou a mão na barba e se sentou na minha frente.

 

— Bom, é basicamente vamos escrever coisas que queremos fazer, é bem simples, mas as veze anotar nossos desejos podem ser bem interessante, vamos tentar? — falou mostrando seu melhor sorriso, eu não queria, eu queria deitar na cama e ficar lá até sentir bem de novo, eu me sentia abalada e talvez um pouco chocada por ter sido tocada de tal forma — Vamos, Temari — falou estendendo a folha de papel e me entregando um papel e uma caneta — peguei a caneta e o encarei como se perguntasse ‘’tá, e agora?’’. Ele solta um suspiro e fala — okay, eu começo. Eu quero transar — falou abertamente e não pude deixar de rir soprado — sério, eu não transo deve fazer alguns meses, quero transa e de preferência em um balcão — falou e eu abri um sorriso, colocando a mão no rosto e rindo internamente pela forma que ele falava, era engraçado — Eu sei que você também quer, vá — falou de cabeça baixa e escrevendo ‘’Sex’’ na sua folha — Dê liberdade aos seus fetiches, bota pra fora suas vontades mais malucas como, sei lá. Invadir um museu, ir na lua. Vamos, vamos — falou me encarando, e eu apenas  o encarei de volta, com a mão ainda no rosto. Ficamos assim uns três minutos e ele suspirou derrotado, abaixou a cabeça. Parecia pronto para desistir da ideia

— Quero transar em uma hidromassagem — falo baixo e ele levanta a cabeça sorrindo, talvez aliviado — quero transar com meu namorado em uma hidromassagem. Eu falei isso alto? — falo rindo baixo e um pouco envergonhada por falar isso para alguém que mal conheço

 

— Não espere muito disso — falou abaixando a cabeça e escrevendo mais alguma coisa, murmurei um ‘’Por que’’ — A água limpa a lubrificação natural, então pode ser meio desconfortável. Tem que ter clima, sei lá — fala e faço uma nota mentalmente disso — mas vamos prosseguir. Eu quero ir em no restaurante que conheci meu namorado com ele, que melancólico, não? — falou baixo e me lembrei do dia que Shikamaru me ‘’pediu’’ em namoro. Ri baixo e ele me olhou curioso — O que foi?

 

— Me lembrei de quando ele me pediu em namoro — falo baixo e vejo me encarar curioso — foi algo do tipo, ele ficou com ciúme porque um cara chegou em mim e falou que era meu namorado, eu perguntei se era ele falou que era meu namorado, eu falei que não era, ai ele me pediu em namoro e pah — falei rindo da lembrança — Eu quero estar com ele de novo, quero assistir filmes com meu irmão mais velho de novo e jogar com meu irmão mais novo — falei e ele apontou o papel, para eu escrever e eu sorri

 

— Quero fazer uma horta suspensa na minha varanda de materiais recicláveis — falou sorrindo e logo escreveu. Comecei a me sentir melhor de acordo que escrevia coisas que eu queria fazer. Como se estivesse me renovando e mostrando que eu não podia me entregar ainda.

 

— Quero adotar um cachorro e um gato — falo pensativa — um cachorro grande de preferência — falo escrevendo com um sorriso ao me imaginar em tal situação.

 

Ficamos assim por mais um tempo, e pelo incrível que pareça, distraiu minha cabeça e talvez tenha relaxado meu corpo, mas tudo foi por água baixo quando bateram na porta e falaram ‘’Senhora, a consulta é daqui a uma hora’’. Senti todo meu corpo tencionar novamente, olhei Hernando como se ele conseguisse entender o que passava na minha cabeça. Ele suspirou e apenas arrumou as canetas no pote, e juntou minha folha e a dele. Dobrou-as e colocou no bolso da blusa

 

— Está na hora de lutar para conseguir fazer todas as coisas que estão nessa lista, okay? Não desiste, eu vou te ajudar — falou sorrindo e estendendo a  mão para que eu pegasse e o seguisse

 

— Eu descobri coisas que podem ajudar a gente — se afastou e me mostrou um sorriso um pouco maior — preciso que se mantenha forte, Temari. Forte como você é, como é sua personalidade, não desiste, okay? Você quer tomar banho antes? — apenas aceno com a cabeça, ainda estava tensa e talvez desesperada — Você precisa relaxar, quando você fica tensa nasce uma ruga na sua testa, e ela fica me encarando, dá medo — falo e não pude deixar de dar um tapa em seu ombro e me permitir esboçar um sorriso, logo ouvindo ele rir baixo e me mandar entrar no chuveiro. Não sei o que estava para me esperar, mas me esforçaria para me manter forte

 

Ponto de Vista Shikamaru (tá de noite, quase madrugada)

 

Eu já tinha sido ‘’liberado’’ da enfermaria. Estava com as costas enfaixada pela queimadura e pelo incrível que parece, simplesmente não me sentia impossibilitado de fazer nada, não doía, eu não sentia, eu parecia extasiado e bem alheio as coisas. Me mandaram dormir até sair o resultado para confirmar o que tinham em mente, mas minha cabeça parecia não querer desligar e eu começava a sentir algo que não sentia a um tempo que era ansiedade e uma vontade absurda de fumar. Eu fumava pelo momento, as vezes apenas por estar com a Temari, muitas vezes acendia um cigarro e não fumava mais que a metade, porém o que eu sentia agora, eu poderia ser facilmente comparado com uma pessoa que está em abstinência e aquilo me deixava agitado, eu não parava. Saio do leito onde estava, que era no QG da Elite, e vou até a sala de reunião. Começo a revirar com pouca delicadeza onde meu pai guardava cigarros naquela sala e quando eu finalmente achei, parecia que tinha ganhado na loteria, uma criança ganhando Playstation. Volto para o leito fazendo de tudo para chamar pouca atenção, logo entrando e indo direto para a sacada dali, me debruçando e acendendo o cigarro com o isqueiro furtado da enfermaria. Traguei pela primeira vez e senti um pouco do peso sumir de mim, respirei bem fundo logo soltando a fumaça.

 

Me sentia mais apto para pensar, talvez me culpa. Me culpa porque dois segundos do meu passado porem ter estragado todos as horas mais preciosas que eu já tive no presente. Eu sentia falta dela, muita falta dela. E depois que ‘’beijei’’ Tayuya, vi que ela não faz meu corpo reagir como brasa na hora que me toca, ou que me faz arrepiar. Foi nada, foi seco, foi como ficar com uma pessoa estranha em uma festa. Não tinha sentimento, não tinha sensações estranho e me arrisco a dizer que nem tesão existia no momento. Dou mais uma tragada, segurando-a por muito tempo e depois soltando de volta. Eu precisava reagir a situação. E foi o que fiz, depois de alguns minutos e começo a montar na minha cabeça possíveis pontes. Se ela foi sequestrada pelo Daimaru, é óbvio que foi contra a vontade dela e ele não a sequestraria e ficaria no Japão. Ele poderia ter ido para a Coréia, ou para o ocidente, o que é mais possível graças ao cartão que ele tem. Se conseguíssemos pegar o Hatake ele entregaria o Daimaru, visto que a lealdade dele foi claramente comprada e trabalhadas em conjunto por interesses semelhantes. Ele poderia entregar o outro, mas isso provavelmente levaria muito tempo algo que não temos o luxo de ter. Me apoio na sacada de costas e volto a pensar. Ele fez alianças com máfias na Rússia, isso é  lógico a partir do momento que ele fez aliança com o Hatake. ‘’E se-‘’. Sinto uma pontada na minha nuca, logo um barulho de algo caindo no chão. Encaro o objeto e vejo, uma pedra. Me jogaram uma pedra. UMA PEDRA. Olho para baixo procurando o responsável e não acho ninguém menos que Isa, que fazia sinal com a mão para que eu descesse. A encaro de volta sem reação, ainda chocado pelo fato de ela ter me jogado uma pedra, só me toquei que estava assim a um tempo, quando ela ameaçou jogar outra pedra em minha direção. Suspiro derrotado e quando levei o cigarro a boca e vi que ele já estava chegando no filtro. Solto um resmungo baixo logo apagando o que tragava no cinzeiro e observando. Olho a altura do chão da varanda, analiso meticulosamente. Não, daria muito trabalho. Dou as costas e vou andando em direção o elevador, me arrasto até fora do QG e olho ao redor para ver onde ela estava. Vejo uma claridade de celular e vou andando até lá

 

— Juro que por um momento eu senti que você ia descer pela sacada — a primeira coisa que ouço, sorrio preguiçosamente — mas ai lembrei que era você — fala e a empurro um pouco arrancando uma risada fraca — Ino já esta chegando.

 

— O que querem comigo? Alguma notícia? — comento logo sentando no chão e encostando na árvore

 

— Fiquei com medo de você dormir, antes de conseguirmos te chamar — fala baixo enquanto arrancava um pouco da grama que tinha ali — Por favor, não me matem depois, okay? — a encaro e ia logo murmurando um ‘’como assim?’’ quando ouço passos rápidos na grama e vejo Ino

 

— Vamos ser diretas — fala sentando de  forma  formal em cima dos pés — O que você vai fazer? — A encaro surpresa — Eu sei que uma hora ou outra você vai bolar algo sozinho e fazer, você sempre faz isso. Só quero saber o que você vai fazer e como podemos ajudar — disse colocando o computador no chão e o ligando — É só dizer, não vamos te impedir, fale o que passa na sua cabeça.

 

— Rússia, ele fez aliança com máfia da Rússia, ele fez aliança com o Hatake. Mesmo que indiretamente ele fez algo com a Rússia — falo e ouço Isa suspirar, a encaro e ela sorri

 

— Eu sei como ajudar — fala sorrindo fraco — espero que não tentem mesmo me matar — Isa falou suspirando e se levantando — Já volto — falou saindo de perto. Encaro Ino com uma interrogação estampada na cara e ela me devolve e mesma

 

— Você sabe alguma coisa sobre isso? — falo baixo para que somente ela ouvisse

 

— Agora que me perguntou, não sei muito bem o passado dela, sei que ela veio da América do Norte, mas não de que país, ela não fala muito sobre isso e eu relevo — murmurou se sentando e abrindo a mochila pra pegar uma faca e colocar no tornozelo, e eu a encarei assustado. Ela mataria Isa? Elas não eram amigas? Ela provavelmente notou meu olhar — Melhor estar preparada que ser pega de surpresa.

 

~~~~Quebra tempo ~~~~~~~~~~~~

 

Eu não entendi como aconteceu, nem o que aconteceu. Só sei que estava que tinha assaltado o nosso arsenal de arma e antes do amanhecer tínhamos saído para o aeroporto. Sem avisos prévios, sem ninguém além de nós sabermos, e agora estava em um avião indo para Rússia. Trocamos poucas palavras com Isa e ela tentou não aprofundar muito. Ficou com o rosto apoiado na mão a viagem toda. Assim que chegamos, ela suspirou e desembarcamos, em um aeroporto consideravelmente grande. Ela ia pedir informação quando o celular tocou, ela olhou o visor, mordeu a bochecha e atendeu e a conversa foi literalmente isso ‘’ Oi, Kiba ........  Tá tudo bem ........ Eu sei ....... Eu tô na Rússia ... Não, não tô brincando. Já mando uma foto pra você com o balconista ........ Então vem, até daqui a pouco’’ e desligou. Ela parecia bem diferente da forma que era, quando ela apoiou no balcão e falou russo, percebi que não sabia nada dela.

 

Ino me olhou assustada, pois creio que ambos acreditávamos que ela iria pedir informações em Inglês ou Japonês mesmo. Eu não entendia nada de russo, mas quando ela se inclinou e tirou uma foto com o balconista não evitei rir. Ela deve ter o agradecido, logo nos olha e sorrindo fraco, falando para seguirmos ela. Eu estava com uma mochila com uma blusa e o resto era documento e arma, facas, balas e um notebook para comunicação. Ino estava com uma mochila um pouco maior, que era como se fosse um violão para disfarçarmos. De alguma forma passamos pela segurança com uma cartilha especial da Elite, claramente feita por Ino, sem real conhecimento dos meu pais ou qualquer outro responsável de maior cargo, o que daria dor de cabeça. Chegamos na porta do aeroporto e vimos que já devia ser quase meio dia pelo fuso horário.

 

— Bem-vindos a Moscou, a minha quase cidade — falou sorrindo de leve — temos um lugar para ficar, é apenas até Kiba chegar — Falou se virando e chamando um taxi, que logo parou.

 Ela nos chamou e, sabe aquela expressão ‘’Segura na mão de Deus e vai’’? Foi o que fiz. Ela começou a falar russo com o taxista que logo passou a dirigir, durante o trajeto ela falava coisas que faziam ele rir e decidi que eu iria aprender a falar russo, a próxima coisa que eu iria aprender era russo. Após algum tempo andando pela cidade, chegamos em um bairro em um prédio comum, com a fachada antiga, mas comum. No lugar que deveria ser o centro da cidade. Ela agradeceu em russo, entregou algum dinheiro a ele, que não sei onde conseguiu, já que não tivemos tempo para trocar por rubles, ela deve ter falado algo engraçado, pois o cara gargalhou e logo ela virou para trás e falou que era aqui. Olhei para Ino que apenas falou ‘’Thanks’’ para o cara e saiu do carro, logo sai também. Entramos no prédio e ela falou com o porteiro como se fossem velhos amigos, logo pegamos uma escada e começamos a subir

 

— Seguinte: Se gostarem dela, que bom, se não gostarem, paciência — falou sorrindo e logo batendo em uma porta de madeira que parecia ser a única no corredor — Ela é bem sem parafuso, mas é boa pessoa. Ela entende um pouco de japonês e fala fluentemente o Inglês. Então sintam-se a vontade — falou e logo tocou a porta de novo, dessa vez de forma mais rude. Olhei para a Ino com a esperança de no olhar dela estar escrito ‘’Se você correr, eu corro’’, mas ela estava curiosa. Isa espancou a porta e logo ouvi um grito e algo que só podia ser um xingamento. A porta foi aberta rápida e uma espingarda foi apontada para a cara de Isa. Era uma mulher idosa, porém parecia conservada. Ela encarou Isa como se tentasse se recordar ou acreditar em algo. Logo pegou o cabo da arma e bateu na cabeça dela e começou a falar alto um russo que dei um passo para trás com medo de estar possuída. A mulher espumava enquanto falava, o que me deixou parcialmente levemente muito assustado. Assim que Isa se pronunciou, a idosa pareceu nos notar. Me encarou de cima a baixo, perguntou algo pra ela e ela assentiu

 

— Vou treinar meu japonês alguém agora — falou nos encarando e suspirei aliviado de ver que ela não estava possuída — Meu japonês não é muito bom, não uso tem muito tempo, podem me chamar de Lana — fala e logo sorriu. Seu sorriso era aberto, ela não era gorda nem magra, não parecia velha mas não parecia jovem. Tinha olhos claros e pele bem cuidada, parecia estar em forma, o que é raro atualmente. Isa murmura algo em Russo rindo com deboche, o que a fez bater de novo nela, que voltou a esfregar sua cabeça — Seu namorado? — perguntou a Isa apontando a arma para mim, que apenas levantou as mãos em sinal de rendição, não iria atacar uma idosa e não demorou muito pra Isa negar — Sua namorada? — falou apontando Ino com a arma, ela  apenas negou de novo. Ergui as sobrancelhas e vi a idosa suspirar — você não tá com a palhaçada de sair com as pessoas e depoi-

 

— NÃO, NÃO ESTOU — falou desesperada se levantando e confesso ter ficado curioso com o que a mulher iria falar

 

— ótimo — falou e logo sorriu para nós — querem entrar? Tem whisky

 

 

A mulher era engraçada sem perceber. Descobrimos que Isa morou com ela durante alguns anos. Até completar a escola. Elas se conheceram em um mercado, quando a velhinha olhou para a garota e simplesmente a fez carregar as sacolas até a casa, alegando estar velha demais. Ela não tinha onde ficar e por ai foi. Ino acabou gostando da velhinha e embarcaram em uma conversa sem fim na sala. Ajudei Isa na cozinha, já que a mulher alegou estar com as mãos desgastadas de tanto lavar louça

 

— Quer entender qual é, não é? — falou enquanto lavava as xícaras. Murmurei um ‘’por favor’’ — Eu faço parte de, hmmmm, uma facção, talvez uma máfia, eu não sei — falou como se não fosse a palavra certa. Repeti a palavra ‘’facção?’’ ou ‘’máfia?’’Arregalei os olhos e quase que a louça que secava escapa da minha mão. Ela ri e continua — Fui pra lá com 16 anos e fiquei até os 22. Hoje tenho 25, creio que ela tem motivo para sentir raiva de mim. Fui embora e avisei por um cartão postam sem remetente — falou rindo — Ela me acolheu, e ela é ligada a facção, então indiretamente acabei fazendo parte. Meus pais morreram no meus país, não sei como vim parar aqui, sabendo falar só inglês tive que me virar com um dinheiro e a tentativa de linguagem. Então ela me acolheu. O que isso tem haver? Bom, minha facção tem vários inimigos, eu estar no Japão não é totalmente por nada — falou e eu senti meu sangue gelar. Espionar? A Elite? O governo Japonês? — Queremos acabar com um dos donos do Hatake, então fui para lá ver o que conseguia fazer e talvez tenha perdido o foco — fala rindo — Por que estou aqui? Bom, porque amo a Temari e eu a quero no nosso meio, isso atrapalhando minha vida ou não — fala e suspira, secando as mãos — De noite, vamos em um lugar, a única coisa que peço é que considere, okay? Por favor, não me julgue precocemente como traidora da Elite. Eu sei como tratam traidores  — Ela ia abrir a boca para falar mais quando o celular tocou — Kiba chegou, espera um pouco que já volto — falou saindo da cozinha.

 Ino entra com um meio sorriso e me olhar. Decido não falar nada sobre o que Isa me falou por achar ser melhor

 

— Eu adorei essa mulher, ela tem um arsenal de armas no quarto e as katanas em cima do sofá são de verdade — falou e logo ouvimos Isa entrar na cozinha. Ela explicou que esperaria o namorado na porta do prédio, já que ele tinha chegado, o que me assusta ele ter vindo tão rápido — Continuo um pouco assustada com toda a situação, mas devem ter motivos de ela esperar para falar — ‘’ela realmente tem, tipo possivelmente ser uma criminosa’’ falo pra mim mesmo. Fomos para a sala e nos sentamos no sofá. A casa era simples, porém confortável. Chão de madeira, sofás coloridos com travesseiros coloridos. A casa parecia ser de hippie, mas era aconchegante. A mulher alega precisar do sono reparador, já que de noite iria aprontar. Chocado com a disposição apenas concordei e a desejei bom descanso. Logo a porta abriu revelando Kiba com uma mochila nas costas e Isa atrás

— Bom, agora vocês vão saber um dos meu maiores segredos — falou dando um sorriso melancólico, logo vimos Kiba a abraçando e apoiando sua mão nas costas dela, como um sinal de conforto. E ela recontou o que tinha me falado na cozinha, com alguns detalhes a mais como escola onde estudou, o que sofreu e etc. Ino ficou calada durante toda a explicação, quando terminou, a olhou, olhou para Kiba

 

— Você sabia disso? — falou apontando para Kiba com os dedos e me preocupei com sua resposta, já que dependendo, ela poderia o condenar de traição também

 

— Tecnicamente, sim — falou baixo e ela apenas assentiu. Um clima pesado pairou na sala, Ino encarava-os e eu a encarava. Não sei quando isso acabaria, mas ouvi uma porta sendo batida e logo a idosa aparecer

 

— Puta merda, essa áurea tá tão pesada que me incomodou no meu quarto — falou indo em direção a um armário, o abrindo e pegando um incenso, o acendendo e logo se virando para nos encarar. Olhou Kiba, que a encarou de volta — Esse é seu namorado? — falou o apontando e ela afirmou levemente, puxando Kiba um pouco para mais perto do seu corpo e agarrando sua mão. Ele a olhou um pouco assustado como se buscasse uma explicação.

 

— Meu nome é Kiba Inuzaka — ele se apresentou e vi a mulher dar um sorriso macabro. Me senti mal por ele.

 

— Prazer, Lana, mas me chama de problema — falou rindo, indo até o outro armário, pegando uma bebida que não identifiquei o que era, colocou em um shot e entregou para Kiba — única forma de eu te aceitar é eu ver isso vazio — falou estendendo e sorrindo. Isa a olhou de queixo caído, como se ela tivesse acabado de dar um tapa nele. Kiba me encarou que apenas dei de ombros, levou o copo a boca e ia virar

 

— OKAY, JÁ DEU — Isa falou pegando o copo da boca de Kiba quando quase tinha bebido — Pra que isso, mulher? Quer matar a única pessoa que eu tive um relacionamento concreto até hoje? — falou enquanto ameaçava jogar o copo nas plantas que tinha na mesa de centro. A mulher entendeu a mão e pegou uma pistola, logo apontando para Isa

 

— Se você jogar na planta, eu atiro na perna dele — falou e a encarei surpreso. Ino ia se levantar para intervir, mas a mulher carregou a arma. Kiba pegou o shot da mão da Isa, virou e bateu na mesa

 

— Tá vazio — falou enquanto encarava a mulher de volta, quase em uma conversa com os olhos. A mulher travou a arma e guardo no armário. Indo em direção do Kiba, que se levantou. Ela olhou para cima e o encarou, logo sorrindo e ficando na ponta dos pés para passar a mão pelos cabelos dele

 

— Bem vindo a família — falou e logo saiu da sala.

 

— Kiba, vomita isso ou você vai passar muito mal — falou e ele logo se tocou e correu para o banheiro.

— O que acabou de acontecer? — falei e ela apenas deu de ombros, como se fosse uma cena casual do dia dia

 

— Se arrumem, vamos em um lugar hoje.

 

~~~~~~~~~Quebra tempo

 

Estávamos em um galpão de luta clandestina, mas não era sujo e desorganizado, pelo contrário, quem apostava usava terno e grava e as mulheres estavam vestidas como se fosse para uma festa de empresa. Ino e Isa usavam roupas extravagantes, o que irritou um pouco Kiba pelo fato de a roupa de Isa deixa até a metade da coxa de fora, mesmo sendo um vestido longo, era aberto do lado e deixava grande parte do corpo de fora, ela se arrumou coo se tivesse indo para uma festa. Emprestou um vestido para Ino e eu Kiba estávamos com o que conseguimos comprar na loja perto da casa.

 

— Você vão ficar naquela mesa, e quando formos lá para trás, esprem dez minutos e vão atrás. A porta que tiver com uma estrela, vocês entram. Ino, vem comigo — falou encarando-nos. Chegou na frente de Kiba e murmurou ‘’Não fique chateado com o que pode acontecer aqui,okay? Será apenas uma encenação — e antes que ele entendesse o que aquilo significava, ela estava longe

 

— Não acredito que eu vou assistir minha namorada possivelmente dando em cima de outra pessoa — falou baixo, com tom de indignação

 

 

Ino ponto de vista:

 

Eu estava confusa, eu apenas me armei, coloquei o vestido provocante e fui. Avisei Sai que vinha por trabalho e estava receosa com o que poderia acontecer ali. Isa parou de andar e logo observou o lugar, procurando algo. Eu parei de tentar questiona-la. Esperaria vê-la agir para tentar entender. Ela logo deu um sorriso torto e estranho.

 

— Tá vendo aquele cara ali? — fala apontando sutilmente para um homem sentado, com algumas mulheres e homens ao seu redor. Era loiro e branco, muito branco. Ele estava observando o ring e logo voltando a abraçar o garoto que estava semi-nu em seu colo — Precisamos da cabeça dele — falou e eu me assustei — Não vamos arrancar — falou e eu suspirei aliviada — se ele colaborar, não vamos precisar. Vamos — falou e me puxou até perto do homem. Eu travei, não iria fazer nada, ela me encarou com dúvida, mas logo se lembrou que sou praticamente casada e mesmo assim sabendo que era encenação, não faria nada — Faça o seguinte então, pega esse copo, senta ali e apenas tombe a cabeça para o lado quando ele te olhar, okay? — falou rápido e saiu andando. Apenas a observei.

 

Ela começou conversando com o homem e a princípio não entendi como ela chegaria onde queria, quando ela se aproximou do ouvido dele e sussurrou algo, vi um sorriso cheio de luxuria em seu rosto. Ela se afastou e o homem apenas levantou a mão e dispensou o garoto que estava ao seu lado. Ela se sentou no braço da cadeira e voltou a sussurrar no ouvido do homem. Ela estava seduzindo ele, claro, tipo, vou seduzir aquele cara. Procurei Kiba com os olhos e quando o achei, vi que ele encarava de cara fechada a situação. Quando o homem colocou a mão na perna que estava de fora do vestido, vi ele estalando o pescoço. Algo comum, que ele fazia quando ia praticar ou quando estava estressado. Vi Shikamaru passar o braço em volta dele, suspirei e voltei a encarar Isa. Ela me olhou e fez o que falou. O homem me olhou, apenas joguei a cabeça para o lado e sorri de forma maliciosa. Ele sorriu de volta e se levantou, passou o braço ao redor do pescoço da Isa e veio na minha direção

— Eu gosto de estrangeiras — falou em inglês com um sotaque estranho, agora eu entendi, agora eu saquei — Você vai brincar com a gente, Japonesa? — falou abrindo o outro braço. Apenas sorri e fui. Ele deu uma gargalhada estranha e falou — Essa noite será memorável — Isa riu e eu apenas imite-a.. 

 Quando chegamos em uma cabine em um quarto que tinha apenas uma cama, vi Isa sussurrar algo pra ele que apenas concordou com um sorriso maior ainda. Fomos andando para outra direção, chegamos em um corredor que tinha uma hidromassagem, uma cama e um cano de stripper. Ela sorriu para ele e logo foi em direção ao cano, começando a subir e me encarou, eu entendi o que era para fazer. O peguei pelo colarinho e o puxei de forma sensual até a base do cano, ele levantou as mãos e dispensou os seguranças, sorri com isso, Isa também. O empurrei contra o cano e Isa passou as pernas em seu pescoço. Acho que a princípio ele achou que fosse intencional, mas logo ela as apertou e o homem começou a ficar sem ar, começou a se debater contra as pernas dela e minhas mãos. 

Ouvi a porta abrir e vi Kiba e Shikamaru entrar, o homem parou de se debater e caiu desfalecido no chão. Isa desceu do cano e o encarou, logo encarou Kiba, que estava surpreso, porém continuava com a cara amarrada. 

 

— Vamos, não temos muito tempo — falou pegando a carteira do homem de dentro do paletó, junto a identidade e sorriu ao encontrar um molho de chaves. Logo suspirando e apontando a janela — Vamos, vamos visitar alguém que sabe com quem estamos mexendo. O ditado é: Quer saber o defeito de alguém? Pergunte ao Inimigo — falou abrindo a janela, tirando os saltos e logo pulando pela janela. Encaro os garotos de volta e logo tiro meus sapatos e aproximo  da janela e vejo que ela pulou em um parapeito e desceu os outros, como uma escada 

– Okay, faz muito tempo que não faço isso — respiro fundo e pulei. Quando parei em cima da placa de metal, ela balança me fazendo tremer dos pés a Cabeça, Isa sorri e pula mais alguns e eu fui atrás, apenas sentindo adrenalina


Notas Finais


Irei continuar, irei me esforçar. Esperem por isso <3


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